Para deter o número de mortes e vacinar a população tem que fazer como os EUA - trocar de presidente


Enquanto Bolsonaro for presidente do Brasil não há chance de o Brasil controlar a pandemia, simplesmente porque Bolsonaro trabalha diariamente a favor dela. E, querendo ou não, gostando ou não, ele é o presidente e grande parte do povão ouve e acredita no que o presidente diz, afinal, ele é o chefe da nação. 
 
Com Trump, os Estados Unidos bateram o recorde de 4470 mortes em um dia, 12 de janeiro de 2021. Biden assumiu em 21 de janeiro e a realidade mudou. Hoje, dois meses depois, a média é de 1200, mas esta semana teve dia de pouco mais de 800. E caindo.
 
Enquanto o negacionista Trump (guru de Bolsonaro) desprezava a COVID, relutou em comprar vacinas, defendia cloroquina e se vacinou longe dos olhos do público, Biden fez questão de mostrar ao povo dos EUA que estava se vacinando.
 
Hoje, os Estados Unidos são o país que mais vacina no planeta.
Para aumentar o número de doses aplicadas por dia, de 435 mil para 1 milhão, o plano de Biden era aumentar os locais de vacinação, contratar 100 mil profissionais de saúde, investir em pessoal e fortalecer os departamentos estaduais e municipais de saúde.

O país tem quase o dobro de doses administradas em relação ao segundo lugar, a China (65 milhões), e é o 10º no ranking proporcional de vacinação em relação à população (mais de 34 doses a cada 100 habitantes).

Segundo a Bloomberg, que tem um serviço para rastrear a aplicação de vacinas contra a Covid-19 em todo o mundo, os EUA já imunizaram mais de 17% da população e, no ritmo atual, devem atingir 75% da população vacinada em 5 meses.[G1]


Se conseguir, antes do 4 de julho, dia nacional dos EUA, o país terá conseguido a chamada imunidade de rebanho, que ocorre quando mais de 70% da população está vacinada.

Para ver o tamanho de nosso atraso, nós aqui ainda nem trocamos o presidente.




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