Auxílio de R$400 de Bolsonaro fulmina Terceira Via e bota esquerda numa sinuca de bico


Por que o auxílio emergencial de R$400 do governo fulmina a Terceira Via eu já comentei aqui ontem. Se ele já está disparado na frente dos terceiraviistas, com o aumento de sua aprovação popular com o auxílio a Terceira Via é enterrada de vez, morre sem desabrochar.
 
Mas não é só o pessoal da Terceira Via que é atingido pelo auxílio. A esquerda também fica numa sinuca de bico.
 
Embora tenha sido a esquerda quem defendeu o auxílio ao longo do tempo, e, frise-se, contra o desejo de Bolsonaro e Guedes (que odeiam pobre e agora só se curvam porque a reeleição está indo para o beleléu), o auxílio agora coloca dois cenários à sua frente.
 
Não pode ser contra o auxílio, porque sempre o defendeu. Só resta reclamar que é pouco e voltar a clamar pelos R$600.
 
De uma forma ou de outra, quem fatura é Bolsonaro. Se muito com R$400, imagine com R$600. Imagine ainda se o auxílio for estendido a mais gente, como no ano passado.
 
Tudo isso vai ser ótimo para Bolsonaro. Ainda mais se o auxílio for pra mais gente e com valor maior. Isso aumenta seu poder de voto. Com dois gols a mais: Se perder a eleição (o que deve acontecer mesmo com o auxílio, mas a eleição de Lula fica mais difícil), o problema do rombo do teto vai explodir no colo de Lula, presidente a partir de 2023.
 
Se o pior acontecer e Bolsonaro, apesar de todos os seus crimes, for reeleito, ele vai à TV e diz que o país está ingovernável com o rombo causado pela "esquerda irresponsável" (que defendeu o auxílio) e que a única saída para o Brasil é privatizar tudo, a começar pela Caixa, Banco do Brasil e Petrobras. 
 
Essa a sinuca de bico.





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