Toda a recente onda golpista de Bolsonaro, endossada pelo ministro da Defesa, tem o objetivo de manter os privilégios que os militares conquistaram no poder.
Mas é engano achar que querem o poder. Para isso teriam que trabalhar, administrar nosso gigantesco país totalmente arrasado pela criminosa condução de Bolsonaro, de que eles são alegres beneficiários.
O objetivo á manter o espantalho Bolsonaro como único culpado de tudo, enquanto eles desfrutam das benesses. Vários ganham mais de R$ 100 mil por mês, beirando ou ultrapassando os R$200 mil, fora as mordomias, sem entregar nada em troca. E ainda nos ameaçam com golpe.
Se não puder ser com Bolsonaro, querem implantar o medo do golpe na cabeça dos brasileiros para que o futuro governo Lula troque só a merda presidencial com a famiglia mas mantenha os militares com as mordomias adquiridas.
Como acontece nos pesadelos, o medo é o combustível. Quanto mais medo sentimos num pesadelo, pior ele se torna.
Temos que enfrentá-los e exigir que se comportem dentro do marco constitucional e que respeitem o resultado das urnas e as decisões que vierem a ser tomadas pelo presidente eleito.
Não há mais lugar para golpes militares por aqui. Na Bolívia tentaram. Estão todos presos. O comando a que verdadeiramente estão submetidos (o dos EUA) já mandou recado: não são a favor de golpe.
O ministro Facchin deu uma resposta precisa ontem ao afirmar que as eleições serão regidas e comandadas pelo TSE e não pelos militares.
As eleições estão chegando e o Brasil tem um encontro marcado com o seu futuro e não pode permitir ser refém de quem quer mantê-lo no presente desespero ou levá-lo ao passado ditatorial.

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