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Qual a atividade econômica de George Washington, o terrorista?Vi apenas que ele seria "empresário do ramo de gás" no Pará e decidi fuçar um pouquinho mais. Já que os repórteres da imprensa comercial andam tão distraídos.A empresa G W de O Sousa & CIA Ltda, ou GW Petróleo, foi aberta em 2005, em Belém. Mas não está mais no nome dele. E sim (com o mesmo CNPJ) no de Paulo Sergio Da Silva Lopes e Sebastião José de Souza. Chama-se agora Petróleos Miramar.Posto de combustível. Como veremos, George Washington de Oliveira Sousa faz parte de uma extensa rede de postos de combustível pelo estado do Pará e outros estados da Amazônia.A Polícia Federal estará atenta a esses tentáculos?***O filho do terrorista achou que ia "dar merda" o pai ir para Brasília, onde ele foi preso com um arsenal de armas. George Washington, o pai, gastou R$ 170 mil com os brinquedinhos. (De onde veio esse dinheiro?)Sigo na teia empresarial e constato que George Washington de Oliveira Sousa Filho abriu em Xinguara (PA) a empresa Cavalo de Aço Empório Gourmet. Ou G W De O Sousa Filho Restaurante.O restaurante fica em um posto de gasolina. Seu nome, Cavalo de Aço. Essa segunda empresa se chama Posto Cavalo de Aço Ltda. Está em nome das irmãs Francisca Alice de Sousa Reis e Michelle Tatianne Ribeiro de Sousa.*****Entendo que é preciso ficar atento aos nomes. E não é que Francisca Alice é sócia de Paulo Sérgio em uma transportadora? (Paulo Sérgio, aquele que tem hoje o posto que se chamava George Washington. Junto com o pai dela e de Tatianne, Sebastião.)Paulo e Alice são sócios na Transportadora Patriarca Ltda, a Transpal. Com unidades em Belém, Marabá (PA), Marituba (PA), Açailândia (MA) e Santana (AP). Estamos falando do escoamento do agronegócio e da madeira na Amazônia.E de uma empresa autorizada a transportar cargas perigosas.Francisca Alice também é sócia dos postos de combustível Goiabeira, em Aurora do Pará, Super Posto Pioneiro e Auto Posto Tourão, em Tucumã (PA), Posto Vitória, em Ananindeua (PA), Auto Posto Goianésia, em Goianésia do Pará, Posto São Miguel, em São Miguel do Guamá (PA), Posto Gol, em Marabá e Ourilândia do Norte (PA), Auto Posto Pará Sul, em São Félix do Xingu (PA), Super Posto Dois Mil, em Marituba (PA), Auto Posto Parasão, em Redenção (PA), Posto Santa Clara do Rio Araguaia, em Palestina do Pará (PA), Auto Posto Vila Nova e Posto Bernardo Sayão, em Imperatriz (MA), Super Posto Dimalice, em Alto Alegre (RR), e Auto Posto Serra do Norte, em Axixá do Tocantins.Cavalo de Aço? Tourão?Roraima, Amapá, Maranhão, Pará, Tocantins? Só aí já estamos em cinco dos nove estados da Amazônia Legal. E no Arco do Desmatamento.*******Paulo Sérgio tem outros tantos postos e consultoria agropecuária. Sua sócia Sinelvanda de Sousa Silva, outros tantos.Michelle Tatianne, a sócia de Francisca no Cavalo de Aço, tem sociedade com Francisca e Sinelvanda em outros tantos postos.É uma rede de triangulações. Em torno das quais se observa a construção de um império — que passa pela logística e pela agropecuária.George Washington, pai terrorista, e George Washington Filho não colocam mais os nomes nos postos. Washingtonzinho só mantém o restaurante Cavalo de Aço em frente do posto Cavalo de Aço.Pergunta para a Polícia Federal: quantos são esses Cavalos de Aço e Tourões pela Amazônia?Qual o faturamento deles?Quais as outras atividades do grupo?********Pergunto também porque postos de gasolina costumam estar associados a outras atividades.Alguns têm lava-rápido também, pois não?Como George Washington ganha a vida?A ponto de poder ir para Brasília, durante meses, armar uma ação terrorista?(A mando de quem? Por que as empresas não estão hoje no nome dele?)*****A história que a gente vê na grande imprensa é incompleta.Eu estou de folga e passei menos de duas horas detectando essas conexões iniciais. Suficientes para concluir que o terrorista George Washington não é um terrorista aleatório. E sim um empresário enraizado na Amazônia, por sinal muito amigo das dívidas, observem as dívidas dele, em conexão direta com outros tantos interessados na derrubada do governo Lula.(Que promete combater a ilegalidade na Amazônia.)***Admito que esse tipo de pesquisa possa demorar um pouco mais que duas horinhas. Eu costumo fazer isso no meu trabalho e tenho uma teimosia um tanto além do normal.Mas desconfio que uns cinco ou seis policiais igualmente teimosos possam descobrir muito mais coisas sobre George Washington e sua turma.
Como prometi ontem na postagem Gravações inéditas de Janis Joplin e Jorma Kaukonen em The Legendary Typewriter Tape, de 1964, hoje é dia de Victor Biglione e Cássia Eller, um lançamento com muitas semelhanças: cantoras em início de carreira, acompanhadas por guitarristas poderosos, gravados há muitos anos (o de Janis há quase 60 anos; o de Cássia, a metade), que vêm a público quase que ao mesmo tempo.
Ouça uma das faixas, When Sunny Gets Blue, e procure pelas demais nos canais de streaming, porque vinil, CD etc estão programados apenas para o meio do ano que vem.O projeto, lembra Biglione, nasceu após uma viagem do músico aos Estados Unidos no início de 1991. “Eu me ressentia que não tínhamos no Brasil um trabalho de releituras que expressasse a riqueza que a linguagem blues traz consigo”, conta o instrumentista e arranjador, que selecionou o repertório e buscava uma voz feminina que encarnasse o projeto. “Uma produtora amiga, Lígia Alcantarino, me indicou uma cantora iniciante chamada Cássia Eller. Ouvi Cássia cantando a faixa ‘Por Enquanto’, de Renato Russo, em que citava na introdução ‘I’ve Got a Feeling’, de Lennon e McCartney. Logo vi que ela tinha essa pegada”, rebobina o guitarrista consagrado nacional e internacionalmente e que a essa altura já tinha três álbuns solo, um Grammy Internacional com o grupo Manhattan Transfer, em 1988, e já era um dos mais requisitados músicos de estúdio, o que o levou mais tarde a ser guitarrista com o maior número de gravações e shows na história da MPB.
Cássia, por sua vez, havia lançado seu primeiro álbum, “Cássia Eller” (Polygram, 1990), com um repertório dominado pelo rock’n’roll, e vinha arrancando elogios da crítica, pavimentando os primeiros passos de uma carreira apoteótica que lhe renderia inúmeras premiações como o Grammy Latino, em 2002, os prêmios Sharp (1991, 1993, 1995, 1997, 1998 e 2002) e Multishow (2002), entre outros.
“Lembro que a Cássia foi à minha casa bem tímida. Passei a ela o repertório e, três dias depois, no primeiro ensaio com a banda, ela já havia dominado todas as canções com interpretações estonteantes e cheias de personalidade. Todos ficaram de queixo caído, pois ela não conhecia aquelas obras até então”, revela Biglione.
Composto por 10 faixas, sendo duas instrumentais, “Cássia Eller & Victor Biglione in Blues” reuniu no estúdio músicos de alta qualidade, recrutados por Biglione, que assinou os notáveis arranjos e dividiu a produção musical com o saxofonista Zé Nogueira. Participam da banda-base André Gomes (baixo elétrico), André Tandeta (bateria), Marcos Nimrichter (órgão), Ricardo Leão (teclados) e Nico Assumpção (baixo acústico), falecido precocemente em 2001, que toca em duas faixas. Guitarrista de excelência, Biglione esbanja sua técnica por todo o trabalho travando diálogos inventivos com Cássia Eller. Há que se registrar ainda o arrepiante naipe de metais que reunia Zé Nogueira (sax alto e soprano), Zé Carlos Ramos, o Bigorna (sax alto), Chico Sá (sax tenor), Bidinho (trompete) e Serginho Trombone (trombone), morto em 2020. A captação, mixagem e masterização foram feitas por Sérgio Murilo. [leia mais aqui, onde há até uma apresentação feita por Victor Biglione faixa por faixa. Vale a pena].
Em 1964, Janis Joplin (com 21 anos) e Jorma Kaukonen eram amigos e faziam uns shows em casas noturnas [a imagem aí de cima é de um desses, provavelmente], antes da fama dos dois. Janis todo mundo sabe quem é (mesmo?), mas Jorma veio a ser guitarrista da grande banda Jefferson Airplaine.
Um dia (25 de junho de 1964, dois meses após o golpe daqui) resolveram fazer uma gravação de algumas canções que apresentavam. Fizeram isso na casa de Jorma.
O som ficou guardado desde aquela época e só agora chega ao público em todas as plataformas de streaming e também em vinil e cd, como The Legendary Typewriter Tape.
O nome é por que se ouve ao fundo o som da companheira de Jorma, Margareta, teclando em sua máquina de escrever (typewriter).
Em 2015, entrevistado sobre a gravação, Jorma contou detalhes:
Janis e eu estávamos ensaiando para uma apresentação em San Francisco, na Coffee Gallery no Grant Street.Estamos falando Beatniks aqui....a coisa Hippie não tinha acontecido ainda.
Janis estava no seu melhor. Quanto a mim, sem ser demasiado egoísta, quando ouço fitas daqueles dias, eu digo: "Eu era muito bom, para um guitarrista jovem de Washington, DC".
Sei que muita gente que me lê não sabe quem é ou foi Jorma, Jefferson Airplane, talvez até Janis e mesmo uma máquina de escrever (uma tecnologia antiga em que a gente digitava e ela imprimia automaticamente o texto...).
Se for seu caso, ouça uma das músicas e depois procure pelas outras nas plataformas de streaming.
PS: Coincidentemente (ou não), saiu agora uma preciosidade do blues, que ficou engavetada por 30 anos, "Cássia Eller e Victor Biglione in Blues".
Mas sobre isso eu escrevo amanhã, porque hoje meu amigo Victor Biglione, o mais carioca dos argentinos, está, como nosotros, no planeta Messi, com a classificação da Argentina para a final da Copa.
O senador Randolfe Rodrigues dá nome aos bois, destino ao gado e quer os chefes fora do Palácio da Alvorada, transformado num refúgio de criminosos de todos os tipos.
Segundo o 247, Randolfe quer que os Bolsonaro desocupem o Alvorada ou parem de utilizá-lo para acobertar criminosos. E o indiciamento de Michele Bolsonaro.
Ontem, inconformados com a diplomação do presidente Lula e com a prisão de um xavante bolsonarista que pregava golpe de Estado, bolsonaristas tocaram o terror em Brasília, depredando delegacia da PF, incendiando e destruindo carros e ônibus.
A polícia do DF, quando agiu, conseguiu conter os terroristas. No entanto, misteriosamente, segundo o secretário de Segurança do DF, ninguém foi preso. Provavelmente porque se refugiaram no Alvorada. E porque tiveram as vistas grossas da polícia e do governador bolsonarista.
Faz bem o senador Randolfe em enquadrar os criminosos e quem os acoberta.
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), integrante da equipe de transição do presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmou que vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) o indiciamento da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos, além de solicitar a desocupação do Palácio da Alvorada por parte dos bolsonaristas.
"O Palácio da Alvorada não é uma residência particular, é uma dependência pública, que daqui alguns dias necessitará ter um novo morador. O atual inquilino não pode ocupar o Palácio da Alvorada para que ele seja vandalizado e não pode dar guarida, acobertar criminosos lá dentro. Estou pedindo o indiciamento da senhora Michelle Bolsonaro no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos. Além disso, se essa ocupação no âmbito do Palácio da Alvorada persistir, que ele seja desocupado de imediato”, disse Randolfe em entrevista à CNN Brasil.
Ainda segundo ele, “os fatos de ontem começam a se desenrolar ao fim da tarde, quando manifestantes - manifestantes, desculpem, é o termo inadequado. Quando terroristas, vândalos se dirigem ao Palácio da Alvorada e são recebidos, inclusive com suprimentos, com alimentação, no dizer dos ocupantes do Palácio da Alvorada, dispostos pela própria primeira-dama. No final do dia de ontem, nós recebemos a informação de que alguns desses terroristas que estão acampados há alguns dias aqui em Brasília, que inclusive já tiveram ordem de prisão - ou pelo menos de investigação - por parte do inquérito dos atos antidemocráticos estavam acolhidos no âmbito do Palácio da Alvorada. Tudo isso é gravíssimo”. [Fonte: 247]
O problema é que o PGR ainda é Augusto Aras, que deve ver a atitude de Michele de acobertar e acolher criminosos como prova da ação social da primeira-dama.
Mas isso tudo vai passar. Lula já foi diplomado e daqui a pouco mais de duas semanas toma posse. E o Brasil vai mudar.