Mesmo entre companheiros e companheiras de esquerda, há gente que é mais viúvo de dona Marisa que o próprio Lula. Gente que torce o nariz para o protagonismo de Janja e defende o trabalho nos bastidores de dona Marisa, sem perceber que as duas foram e são igualmente importantes para Lula, cada uma no momento histórico que dividiu/divide com nosso presidente.
Dona Marisa foi a companheira de luta e de vida, na construção do maior líder político de nossa História. Sempre ao lado de Lula, foi uma retaguarda, que garantia que o barco da vida do casal seguisse o rumo, na criação dos filhos e do PT. Lula não seria o que é hoje, se não fosse o companheirismo e a luta de dona Marisa.
Janja chegou agora, companheira que trouxe Lula de volta do inferno da masmorra de Curitiba, e é a injeção de adrenalina e ânimo que dá a Lula o tesão (palavra que ele tem usado tanto, desde que saiu da prisão) para fazer um terceiro governo ainda melhor que os dois primeiros, mesmo que a situação do país seja catastrófica.
Janja é um dínamo e tem sido fundamental para o rejuvenescimento de Lula, agora mais ciente da necessidade de comunicar suas ações, no que Janja tem se mostrado craque — basta ver a cerimônia de posse incrível, coordenada por ela.
Dona Marisa é a prova viva do antigo ditado que diz que por trás de um grande homem existe uma grande mulher. Janja está mais para os novos tempos, com o ditado atualizado para "ao lado de um grande homem existe uma grande mulher".
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