Banco Central mantém política monetária derrotada nas urnas

O Banco Central decidiu manter a taxa de juros em 13,75%, numa afronta à política desenvolvimentista do governo Lula e uma continuação do modelo monetarista da dupla Guedes-Bolsonaro, que foi derrotada nas urnas. Essa medida foi duramente criticada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, que a chamou de "desserviço à nação". O presidente Lula já havia criticado o BC antes por essa que é a maior taxa de juros do mundo.

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O professor de Economia da Universidade de Brasília José Luis Oreiro, em artigo no 247, afirmou que a política de apaziguamento de Haddad falhou e que é hora de lutar contra o governo anterior, que tenta gerir a economia atual. Ele defende a união de forças progressistas para forçar a demissão do presidente e da diretoria do Banco Central do Brasil. Para isso, é preciso que os economistas Keynesianos e Desenvolvimentistas refutem ponto a ponto os argumentos dos economistas ortodoxos que defendem a manutenção desse sistema de saque da sociedade pelos mais ricos.

Reação da sociedade ao BC

A sociedade civil também precisa se mobilizar nas redes sociais e nas ruas pela mudança imediata da condução do Banco Central. Oreiro ainda sugere que o governo abandone a política de apaziguamento em relação ao Banco Central e convoque uma reunião de emergência do Conselho Monetário Nacional para rever a meta de inflação de 2023 para, no mínimo, 4% ao ano.


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