Em conferência de imprensa, médico relata dramática situação da saúde em Gaza: — Bombardeada

O Dr. Ben Thonsom reuniu a imprensa que ainda resiste em Gaza para falar sobre a dramática situação da saúde local.

São números terríveis, que mostram o avanço do genocídio em sua lógica implacável. Israel bombardeia hospitais, ambulâncias e comboios médicos, sob alegação de que ali estão terroristas do Hamas.

Mas o objetivo não declarado por Israel é também, além de assassinar os que conseguir através do bombardeio, dificultar — em muitos casos impossibilitar — o atendimento médico aos feridos, assassinando médicos, destruindo instalações hospitalares, ambulâncias. 

Já são quase 300 médicos assassinados por Israel. Quase todos os hospitais destruídos. Há médicos presos por Israel há mais de quinze dias, sem acusação formal e sem que se saiba o que foi feito com eles nem onde se encontram.

Em alguns lugares de Gaza, as pessoas estão sendo deixadas para morrer nos hospitais, porque ou não há ambulâncias para transportá-las ou falta combustível para movimentá-las.

Começam a surgir epidemias que se alastram por uma população espremida na estreita faixa para onde foram empurradas por Israel. São milhões de pessoas amontoadas em escolas, igrejas, hospitais que restaram, um ambiente perfeito para uma epidemia de piolhos, doenças como hepatite, como afirma o Dr. Thonsom.

A verdade é que Israel reproduz em Gaza os campos de concentração aonde foram levados os judeus na Segunda Guerra Mundial. Com a diferença de que os alemães procuraram fazer tudo às escondidas, enquanto Israel comete seus crimes aos olhos do mundo em transmissão online pelas redes.

 




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