Contrariando avaliações negativas do mercado financeiro, que errou 95% de suas previsões nos últimos anos, o PIB do Brasil cresceu 1,4% no trimestre, mesmo puxando a corrente dos aumentos sucessivos da taxa Selic do Banco Central independente (da realidade).
Em um ranking com 49 países, o Brasil aparece em quinto lugar, à frente da China e dos Estados Unidos.
O JN de ontem deu a notícia e o milagre — o MilAGRO —, mas sem citar o nome do santo.
O Produto Interno Bruto, o conjunto de todos os bens e serviços produzidos pelo Brasil, cresceu 1,4% no primeiro trimestre de 2025. E, mais uma vez, o agronegócio teve um papel muito importante para a economia brasileira.
É soja, mas pode chamar de PIB, o apelido que ela ganha quando entra nas contas que medem a riqueza do Brasil. Comparando os primeiros três meses deste ano com o trimestre anterior, a economia brasileira cresceu 1,4%, puxada principalmente pelo que brota da terra. Um desempenho melhor que o do mesmo período de 2024.
Seja soja ou seja PIB, ela faz parte de uma família rica, junto com o milho, o arroz e muitos outros mais. Todo mundo junto fez o PIB do agro crescer 12,2% de janeiro a março, o auge da colheita da soja.
Por que não informou que em julho de 2024, o governo do presidente Lula lançou o Plano Safra 24/25 com R$ 400,59 bilhões em investimentos para agricultura empresarial?
Não apenas isso. Os produtores rurais contaram com mais R$ 108 bilhões em recursos de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), para emissões de Cédulas do Produto Rural (CPR), que são complementares aos incentivos do novo Plano Safra.
No total, foram R$ 508,59 bilhões para o desenvolvimento do agro nacional, em incentivos e políticas agrícolas para médios e grandes produtores..
Além desses incentivos, o Agro tem o lucro de todas as suas exportações livres de impostos. Como não investir com tantas facilidades e incentivos?
No entanto, para o JN, o crescimento da produção do setor é fruto da meritocracia do que eles chamam de "homem do campo", em geral gente que trabalha hoje em dia no mercado financeiro manejando o comportamento das commodities.
Elogiar o milAGRO sem dar o nome do santo é a cara da mídia nacional.