Ronald Reagan, ídolo dos Republicanos, acha que tarifaço de Trump é tiro no pé

Ele foi ídolo nos EUA como ator de Hollywood. Depois se tornou presidente por dois mandatos, de 1981 a 1989, onde implantou o que ficou conhecido como Reaganomics, medidas que incluíram diminuição do tamanho do estado na economia, redução de gastos governamentais e cortes de impostos.

Reagan não chega a ser um ídolo para Trump, que não admira ninguém acima de si mesmo, com sua personalidade narcisista maligna, sem nenhuma empatia com os demais seres humanos.

Não é à toa que Trump é acusado de abusador sexual por mais de 27 mulheres, tendo sido condenado em alguns processos, o mais recente pouco antes de se reeleger presidente.

Numa fala de 1987, ainda presidente dos EUA, Ronald Reagan condenou a imposição de tarifas protecionistas, como as que Donald Trump impõe agora ao mundo e ao Brasil, e disse que elas levariam inexoravelmente a uma grave crise, como a Grande Depressão de 1930 nos Estados Unidos.

Quando alguém diz "vamos impor tarifas sobre importações estrangeiras" parece estar fazendo algo patriótico, protegendo os produtos e empregos americanos; e às vezes por um curto período isso funciona, mas apenas por um tempo. O que eventualmente acontece é que primeiro as indústrias nacionais começam a depender da proteção do governo na forma de tarifas altas. Elas param de competir e deixam de fazer as mudanças inovadoras na gestão e na tecnologia que precisam para ter sucesso nos mercados globais.

    Então, enquanto tudo isso está acontecendo, algo ainda pior ocorre: tarifas altas inevitavelmente levam à retaliação por parte de países estrangeiros e é o desencadeamento de intensas guerras comerciais. O resultado são mais e mais tarifas Barreiras comerciais cada vez mais altas e menos concorrência.

    Então, em pouco tempo, devido aos preços artificialmente elevados pelas tarefas que subsidiam a ineficiência e a má gestão as pessoas param de comprar e acontece o pior: os mercados encolhem e colapsam,. empresas e indústrias fecham e milhões de pessoas perdem seus empregos.

    A memória de tudo isso acontecendo nos anos 30 me fez determinado quando cheguei a Washington a poupar o povo americano da legislação protecionista que destrói a prosperidade. Agora nem sempre tem sido fácil. Há aqueles no Congresso, assim como havia nos anos 30, que querem buscar a vantagem política rápida arriscando a prosperidade da América em prol de um apoio de curto prazo de algum grupo de interesse especial.


Reagan

 

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