Toffoli apaga fogo com gasolina e queima Gilmar em ligações para militares


Segundo Renato Souza, no Correio Braziliense, o presidente do STF, ministro Dias "Tutelado" Toffoli, ligou para generais com o intuito de colocar panos quentes na onda provocada por falta de interpretação de texto das lideranças das Forças Armadas com uma declaração do ministro Gilmar Mendes.

Gilmar afirmou que o Exército deveria ter cuidado, pois estaria associando sua imagem ao genocídio praticado pelo governo Bolsonaro no tratamento da pandemia e das populações indígenas.

Mas, em vez de panos quentes, o melífluo Toffoli levou gasolina para apagar o fogo, segundo se lê no Correio [grifo meu]:
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, ligou, nesta segunda-feira (13/7), para o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e para o ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, com a finalidade de apagar o incêndio que teve início com declarações do ministro Gilmar Mendes a respeito do Exército Brasileiro.
(...) No telefonema a Fernando Azevedo, Toffoli ressaltou que a visão do ministro Gilmar Mendes não representa o pensamento do STF, que atua, com os demais poderes, para amenizar os impactos da pandemia de covid-19. 
Jogou Gilmar Mendes às feras, comprando a versão de que ele teria afirmado que o Exército brasileiro seria genocida. Pior: dizendo que a opinião de Mendes não representa a de seus colegas, isolando-o.

O resultado não se fez esperar. Foi lançada dura nota pelo Ministério da Defesa, endossada pelos comandantes das três Forças, e o vice-presidente, general Mourão, quer desculpas de Mendes, "se tiver grandeza moral".

 Coisa que Toffoli não poderia fazer, pois lhe falta.




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