Merck tira da reta e General Pazuello pode vir a responder criminalmente por incentivo ao uso de cloroquina e ivermectina

A imagem acima é print do Twitter do médico pneumologista Fred Fernandes. Por esses dois tweets, Fernandes recebeu ataque do gabinete de ódio bolsonarista e teve que restringir o acesso a suas postagens.
 
Os tweetes mostram o efeito devastador que pode provocar o uso de uma substância (no caso a Ivermectina), quando mal utilizada.
 
O laboratório Merck, responsável pelo produto, já tirou da reta e emitiu nota (que publiquei aqui) negando que a Ivermectina tenha qualquer efeito na prevenção ou tratamento da COVID-19.
 
Estranhei o fato de uma empresa capitalista vir a público pedindo para que não utilizem seu produto, mas os tweets do doutor Fernandes me mostraram a realidade que motivou a nota: o medo de processos gigantescos.
 
Com o laboratório negando sua responsabilidade sobre o uso da Ivermectina, o peso dos processos futuros sobre o uso da substância vai cair nas costas do general Pazuello, o general Cloroquina e também Ivermectina.
 
O ministério da Saúde, que Pazuello comanda, incentiva o uso de um "tratamento precoce" (que, no caso da COVID-19 já está provado que ainda não existe) e nele são indicadas doses cavalares de Ivermectina e cloroquina.
 
Cânceres, problemas cardíacos que podem levar a óbitos, tudo isso vai cair nas costas do general, porque, como todos "sabemos", o genocida Bolsonaro "nunca" indicou cloroquina nem Ivermectina, "nunca" defendeu que as pessoas não deveriam se vacinar, "nunca" criticou o uso de máscaras nem a vacina chinesa...
 
Portanto, general, prepare seus advogados, porque Bolsonaro já, já vai lhe deixar ao relento, tirando-o do ministério para livrar a própria cara e deixar na sua conta e do Exército (já que é um general da ativa) o "tratamento precoce" e todas as mortes e processos que vierem por aí.



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