Ministro Barroso, faltou dizer o nome de quem fez ameaças à democracia e que ele as fez impunemente


Em seu último dia como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luis Barroso listou uma série de ameaças à democracia feitas por Bolsonaro, sem citá-lo. Por quê? 

Faltou também dizer por que Bolsonaro fez (e continua fazendo) essas ameaças, impunemente. 

Os ataques praticados pelo homem que Barroso não ousa dizer o nome estão neste trecho retirado da íntegra do discurso de hoje do ministro.

Nos últimos tempos, a democracia e as instituições brasileiras passaram por  ameaças  das  quais  acreditávamos  já  haver  nos  livrado.  Não  foram  apenas  exaltações verbais à  ditadura  e  à  tortura,  mas  ações  concretas  e  preocupantes,  que  incluíram:  a) comparecimento a manifestação na porta do comando do Exército, na qual se pedia a volta da ditadura militar e o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal; b) desfile   de   tanques   de   guerra   na   Praça   dos   Três   Poderes,   com   claros   propósitos intimidatórios;  c)  ordem  para  que  caças  sobrevoassem  a  Praça  dos  Três  Poderes,  com a finalidade de   quebrar   as   vidraças   do   Supremo   Tribunal   Federal,   em   ameaça   a   seus integrantes;  d) comparecimento  à  manifestação  de  7  de  setembro,  com  ofensas  a  Ministros do  STF  e  ameaças  de  não  mais  cumprir  decisões  judiciais;  e)  pedido  de impeachment de Ministro  do  STF  em  razão  de  decisões  judiciais  que o desagradavam.
Bolsonaro está em seu quarto ano de governo cometendo toda série de crimes, repito, impunemente. Impunidade que vem desde que como militar ameaçou explodir quartéis e, em vez de preso, foi promovido e aposentado.

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