Folha mente sobre Lula, corrige na matéria, mas mantém título mentiroso

Em mais uma etapa de sua perseguição política ao presidente Lula, a Folha publicou na rede X, antigo Twitter, o anúncio de uma notícia falsa que remetia a um link do jornal protegido por paywall. Ou seja, somente assinantes podem ler a matéria.

O título diz: "Lula não menciona morte de brasileiro refém do Hamas e mantém críticas a Israel".

 


Repare no horário e na data da publicação: 2:35 PM (14h35), 25 de maio.

Só que, no dia anterior, 24 de maio, às 7:55 AM (7h55), portanto, quase 31 horas antes da postagem da Folha, Lula postou em seu perfil na mesma rede X:

"Soube, com imensa tristeza, da morte de Michel Nisembaum, brasileiro mantido refém pelo Hamas. Conheci sua irmã e filha, e sei do amor imenso que sua família tinha por ele. Minha solidariedade aos familiares e amigos de Michel. O Brasil continuará lutando, e seguiremos engajados nos esforços para que todos os reféns sejam libertados, para que tenhamos um cessar-fogo e a paz para os povos de Israel e da Palestina."



A Folha corrigiu a informação no jornal (onde só assinantes podem ler) mas manteve a mentira na rede X. Ela continua lá, desinformando.

No jornal, a matéria continua a mesma, com um acréscimo sem vergonha na linha fina e no corpo, que desmentem o título.

Na linha fina:

"Presidente pediu em Guarulhos solidariedade a palestinos; na véspera, petista se manifestou sobre Michel Nisenbaum nas redes

No corpo da matéria:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar neste sábado (25) Israel por sua atuação na Faixa de Gaza, afirmando que não pode se calar "diante de aberrações". Ele também pediu solidariedade às mulheres e crianças palestinas.

Embora tenha abordado o conflito no Oriente Médio, Lula não mencionou a confirmação da morte do brasileiro Michel Nisenbaum, 59, que era um dos reféns do grupo terrorista, durante discurso feito em Guarulhos (Grande SP).

O mandatário se manifestou sobre o tema logo após a confirmação da morte, ocorrida nesta sexta-feira (24), mas pelas redes sociais.

Em vez de fazer o óbvio, reconhecer o erro, a Folha prefere manter a mentira do título e apenas citar que o presidente não se manifestou sobre o brasileiro morto em Guarulhos, mas pelas redes sociais, quase 31 horas antes da Folha vir com sua mentira.

É a inversão da realidade. É caso do rabo balançar o cachorro. Quer dizer que a notícia só vale se for na presença de repórter da Folha? Se a Folha não viu não aconteceu?

Fato é que a notícia mentirosa continua na rede X, desinformando e alimentando os adversários do governo do presidente Lula.



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