Quinho e o resumo da candidatura presidencial de Flávio Bolsonaro



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Flávio Bolsonaro deixa escapar real motivo do lançamento de sua candidatura pelo pai

O lançamento do nome do senador Flávio Bolsonaro como candidato ungido pelo pai à presidência da República em 2026 surpreendeu a todos. A Bolsa caiu, o dólar subiu, numa reação do mercado financeiro que dava a candidatura do atual governador de São Paulo Tarcísio de Freitas ao cargo como precificada, quer dizer, pacificada.

Se já era difícil bater Lula no ano que vem, com os bons números da economia, inflação controlada, menor taxa de desemprego — além dos programas sociais, da isenção do Imposto de Renda e da promessa do fim da escala 6 por 1 e até do estudo do transporte público gratuito —, com um nome para dividir direita e extrema direita fica quase impossível a vitória do candidato do coração do mercado.

Diante disso, Flávio Bolsonaro veio correndo à Rede X apagar o incêndio e em socorro ao mercado e ao mundo político mostrando que está aberto a negociações. Ou, mais claramente, sua candidatura poderá subir no telhado e ele voltar a concorrer a uma reeleição ao Senado do Rio, caso o Congresso vote ainda este ano uma anistia ampla geral e irrestrita ao golpistas de 8 de janeiro. Mas, cá entre nós, se anistiarem apenas o pai o acordo sai. 

Nas palavras de Flávio na Rede X a chantagem é clara:

 

"Tomada a decisão ontem, hoje começo as negociações! O primeiro gesto que eu peço a todas as lideranças políticas que se dizem anti-lula é aprovar a anistia ainda este ano! Espero não estar sendo radical por querer anistia para inocentes. Temos só duas semanas, vamos unir a direita!" — publicou no X.

 

 

Após a prisão de Bolsonaro na superintendência da Polícia Federal, em Brasília, Flávio já havia afirmado que a prioridade era avançar com o projeto de lei de Câmara. O senador disse ainda que o PL não aceitaria discutir dosimetria de penas e que se articularia para destravar a proposta na Casa. 

 

"Sempre deixamos bem claro que esse tipo de acordo [dosimetria] nós não faríamos. O que pedimos é que a democracia prevaleça: o relator pauta a redação como ele bem entender e nós vamos usar os nossos artifícios regimentais para aprovar a anistia. O que vai ser aprovado, o texto final, vai para o voto. Não temos compromisso nenhum com dosimetria, nosso compromisso é com anistia e que vença quem tenha mais votos", disse.[Valor]

 

O objetivo do lançamento de sua pseudo candidatura é apenas este: anistia ao pai, condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, formação de quadrilha e outros crimes. Especialista em provocar o caos para obter vantagens, Jair Bolsonaro lançou a candidatura do filho Flávio como última tentativa de se livrar da cadeia.

Se querem Tarcísio de Freitas como candidato, me tirem da cadeia que eu mando Flávio de volta ao Rio e apoio Tarcísio — é o recado implícito de Bolsonaro nas palavras do filho Flávio.




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Edward Snowden faz alerta arrepiante sobre o que está nos acontecendo agora

Edward Snowden era um nerd como tantos outros, que trabalhava como analista de sistemas da CIA contratado da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos, quando percebeu o jogo sujo de vigilância que o governo estadunidense utilizava, inclusive contra aliados, e resolveu jogar os dados nas redes. 

Em 2013, Snowden vazou documentos confidenciais que revelaram programas de vigilância global do governo dos Estado Unidos, inclusive sobre a presidenta do Brasil à época Dilma Rousseff.

Foi um escândalo global. O governo do democrata Barack Obama mandou caçar Snowden pelo mundo. Ele só conseguiu abrigo na Rússia, onde vive até hoje.

Especialista em análise de sistemas complexos Snowden faz agora um alerta sobre o que está acontecendo com nossos dados, como o poder nos vigia e manobra para controlar e moldar nosso comportamento. 

 

"Eles chamam isso de sistema de crédito social. Se alguma dessas fotos de família, se alguma de suas atividades online, se suas compras, se suas associações, se seus amigos forem de alguma forma diferentes do que o governo ou os poderes constituídos no momento gostariam que fossem, você não poderá mais comprar passagens de trem. Você não poderá mais embarcar em um avião.

Você pode não conseguir obter um passaporte. Você pode não ser elegível para um emprego. Você pode não conseguir trabalhar para o governo.

Todas essas coisas estão sendo cada vez mais criadas, programadas e decididas por algoritmos. E esses algoritmos são alimentados precisamente pelos dados inocentes que nossos dispositivos estão criando o tempo todo, constantemente, invisivelmente, silenciosamente, neste exato momento. Nossos dispositivos estão lançando todos esses registros que não vemos sendo criados e que, em conjunto, parecem muito inocentes.

Você estava no Starbucks nesse horário. Depois, você foi ao hospital. Você passou muito tempo no hospital. Depois de sair do hospital, você fez uma ligação. Você ligou para sua mãe. Você conversou com ela até o meio da noite. O hospital era uma clínica de oncologia.

Mesmo que você não possa ver o conteúdo dessas comunicações, os registros de atividades, o que o governo chama de metadados, que eles argumentam não precisar de mandado para coletar, contam toda a história. E esses registros de atividades estão sendo criados, compartilhados, coletados e interceptados constantemente por empresas e governos.

E, em última análise, isso significa que, ao venderem esses registros, ao comercializá-los, ao fazerem negócios com base neles, o que estão vendendo não é informação. O que estão vendendo somos nós. Estão vendendo nosso futuro. 

Estão vendendo nosso passado. Estão vendendo nossa história, nossa identidade. E, em última análise, estão roubando nosso poder e fazendo com que nossas histórias trabalhem para eles."

 

 

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Flávio Bolsonaro divulga 3 leis aprovadas por Carluxo em 24 anos como vereador. A 3ª é bizarra

A intenção pode ter sido das melhores. Mas dizem que o inferno está cheio de boas intenções... O senador Flávio publicou em seu perfil no X, antigo Twitter, que seria uma defesa do trabalho de seu irmão Carlos Bolsonaro em 24 anos como vereador da cidade do Rio de Janeiro. 

Especialmente após ter seu nome lançado pelo pai para disputar as eleições ao Senado em Santa Catarina Carlos Bolsonaro tem sido questionado sobre sua capacidade de trabalho e competência como legislador. Surgiram boatos de que ele teria aprovado apenas duas leis nos seus 24 anos como Vereador. 
 
O irmão Flávio veio em sua defesa e disse que Carluxo é autor ou coautor não de duas, mas de 83 leis APROVADAS, assim escrito em caixa alta para valorizar. Só que ser coautor de uma lei não significa que a lei tenha sido proposta por ele, significa mais ter emprestado o sobrenome Bolsonaro para auxiliar na aprovação. 
 
Mas Flávio não ficou satisfeito em dar apenas esse esclarecimento e resolveu destacar três leis a seu ver relevantes (ou não as destacaria) que Carlos teria aprovado em seus 24 anos na Câmara do Rio de Janeiro, seis mandatos. Uma, equivocada; a segunda, irrelevante; a terceira, definitivamente bizarra.

  1. "lei que pôs fim às votações secretas na câmara [foi Flávio quem pôs em minúsculas a Câmara dos Vereadores do Rio] do Rio;
  2. "lei que impedia a mudança do nome de ruas sem o apoio de mais de 50% dos moradores do local;
  3. "lei que proibiu a distribuição do Kit Gay." 
 
1. O voto secreto é uma proteção do parlamentar e seu fim é uma decisão equivocada. Imagine a pressão sobre os deputados, diante de presidentes da Câmara autoritários e poderosos como Eduardo Cunha e Arthur Lira, por exemplo. Não votar com eles seria ter suas demandas ignoradas, suas emendas engavetadas. O mesmo acontece nas Câmaras Municipais. O segredo do voto que nos protege como eleitores também protege os que elegemos 

2. Irrelevante. Esse é um dos destaques para quem está há 24 anos na Câmara?

3. A proibição do Kit Gay é bizarra simplesmente porque Kit Gay talvez tenha sido uma criação da cabeça do próprio Carlos Bolsonaro na campanha presidencial do pai em 2018. Foi uma fake news disparada nas centenas de milhões de mensagens falsas enviadas pela campanha de Bolsonaro, que, ilegalmente, ajudaram em sua eleição. Nunca houve Kit Gay, é bizarro proibi-lo, assim como não houve as infames "mamadeiras de piroca". Aliás, por que Carlos Bolsonaro não proibiu essas também?...


 
 


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Aroeira e a cena da unção de Flávio por Jair Bolsonaro



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Céllus e a crítica do deputado ao crime organizado



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Pesquisa testa Carlos Bolsonaro ao Senado em Santa Catarina e resultado é surpreendente

O Real Time Big Data divulgou pesquisa para o Senado em Santa Catarina, onde pela primeira vez o nome de Carlos Bolsonaro (PL) é testado diante de figuras conhecidas do estado, como o ex-governador Esperidião Amin (PP), a deputada Carol de Toni (PL) e o deputado petista Décio Lima.

Carlos Bolsonaro não mora em Santa Catarina e já confessou que sua única relação com o estado foi uma antiga namorada.  Carluxo, como é conhecido, é vereador pela cidade do Rio de Janeiro, cargo que cumpre até hoje como missão determinada pelo pai para barrar a reeleição da mãe, Rogéria, com sucesso.

O levantamento ouviu 1.200 eleitores entre os dias 1º e 2 de dezembro. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Foram propostos quatro cenários aos entrevistados. Eis os resultados:

Cenário 1:

  • Carlos Bolsonaro (PL): 27%
  • Esperidião Amin (PP): 21%
  • Décio Lima (PT): 14%
  • Tânia Ramos (PSOL): 5%
  • Carlos Chiodini (MDB): 4%
  • Clésio Salvaro (PSD): 3%
  • Gilson Marques (Novo): 2%
  • Vinícius Lummertz (MDB): 1%
  • Brancos/Nulos: 11%
  • Não sabem/Não responderam: 12%

Cenário 2:

  • Carlos Bolsonaro (PL): 25%
  • Carol de Toni (PL): 22%
  • Décio Lima (PT): 15%
  • Tânia Ramos (PSOL): 5%
  • Carlos Chiodini (MDB): 5%
  • Clésio Salvaro (PSD): 3%
  • Gilson Marques (Novo): 2%
  • Vinícius Lummertz (MDB): 1%
  • Brancos/Nulos: 10%
  • Não sabem/Não responderam: 12%

Cenário 3:

  • Carol de Toni (PL): 24%
  • Esperidião Amin (PP): 21%
  • Décio Lima (PT): 14%
  • Tânia Ramos (PSOL): 5%
  • Carlos Chiodini (MDB): 4%
  • Clésio Salvaro (PSD): 3%
  • Gilson Marques (Novo): 3%
  • Vinícius Lummertz (MDB): 2%
  • Brancos/Nulos: 12%
  • Não sabem/Não responderam: 12%

Cenário 4:

  • Carlos Bolsonaro (PL): 21%
  • Carol de Toni (PL): 18%
  • Esperidião Amin (PP): 14%
  • Décio Lima (PT): 14%
  • Tânia Ramos (PSOL): 5%
  • Carlos Chiodini (MDB): 4%
  • Clésio Salvaro (PSD): 2%
  • Gilson Marques (Novo): 2%
  • Vinícius Lummertz (MDB): 1%
  • Brancos/Nulos: 10%
  • Não sabem/Não responderam: 9%

Embora esteja na liderança nos três cenários em que seu nome é oderecido, a disputa ainda está muito no começo e a margem de erro de três pontos dá margem a muita mudança.

É preciso ver também como estará o cenário político brasileiro na época da eleição, quando Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de três meses de prisão, estará preso por quase um ano. O chororô e o mimimi de Carlos Bolsonaro ainda funcionarão até lá? E se Bolsonaro vier a ser condenado por mais processos que tem à frente, como o do roubo das joias e dos crimes da Covid, o bolsonarismo ainda manterá sua força em Santa Catarina?



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Aroeira e a batata assando no restaurante Brasil



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Desenho Ladino e Tarcísio explicando a privatização da Sabesp



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