A Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) deve votar hoje um projeto de lei que exige a identificação de cães e gatos por meio de microchip implantado sob a pele, além de carteira de identidade dos bichos com informações como nome, idade, raça, dono e endereço. O texto prevê também multa de 50 Ufirs (aproximadamente R$ 80) para quem descumprir a lei.
O projeto é do deputado estadual Antonio Pedregal (PSC). A justificativa: a instalação do microchip inibiria a ação de possíveis seqüestradores interessados nos animais.
Procurado pela imprensa para mais informações, o deputado não foi encontrado. Sua assessoria informou que ele não poderia dar declarações pois encontra-se em licença médica.
Nosso blog oferece um osso para quem acertar a especialidade médica que trata do problema de saúde do deputado.
O traseiro na reta
O presidente Lula, mais uma vez, demonstra sua forma peculiar de governar.
Quando tem que tomar alguma atitude – a reforma ministerial, por exemplo – protela o quanto pode e ao final decide não decidir.
Mas para dizer como os outros devem agir ou não, ele é campeão.
Outro dia, disse que o brasileiro devia parar de reclamar e agir como o mendigo feliz. (Para quem não se lembra, leia nota abaixo).
Semana passada, discursando no ABC, Lula aconselhou os sindicalistas a mudarem de atitude dizendo que o papel deles não é reivindicar aumentos salariais ou melhores condições de trabalho.
Agora o presidente saiu-se com a última: declarou que o brasileiro não deve aceitar passivamente as taxas de juros praticadas pelos bancos.
- “Tem que levantar o traseiro da cadeira e ir no banco mudar. Se as pessoas tivessem consciência não pagavam 8% de juros por mês.”
Presidente:
. o Brasil que o senhor governa paga aos bancos a maior taxa de juros reais do mundo
. os bancos devem quase 3 bilhões de reais em CPMF
. os bancos estão entre os maiores devedores da Previdência
. desde o início do Plano Real os bancos estão entre os que mais demitiram e os que menos cumprem determinações, como, por exemplo, o tempo de espera por atendimento
. os bancos estão sempre com lucros estratosféricos, ano após ano. Os que quebram, são logo “socorridos”.
Presidente, em seu governo ainda vale a máxima que diz que o melhor negócio que existe é um banco bem administrado. O segundo melhor é um banco mal administrado. O terceiro, é um banco falido.
Presidente, usando suas palavras:
- “Tem que levantar o traseiro da cadeira e ir no banco mudar.”
Peite os bancos, presidente.
Porque valentia com o traseiro dos outros é mole.
Quando tem que tomar alguma atitude – a reforma ministerial, por exemplo – protela o quanto pode e ao final decide não decidir.
Mas para dizer como os outros devem agir ou não, ele é campeão.
Outro dia, disse que o brasileiro devia parar de reclamar e agir como o mendigo feliz. (Para quem não se lembra, leia nota abaixo).
Semana passada, discursando no ABC, Lula aconselhou os sindicalistas a mudarem de atitude dizendo que o papel deles não é reivindicar aumentos salariais ou melhores condições de trabalho.
Agora o presidente saiu-se com a última: declarou que o brasileiro não deve aceitar passivamente as taxas de juros praticadas pelos bancos.
- “Tem que levantar o traseiro da cadeira e ir no banco mudar. Se as pessoas tivessem consciência não pagavam 8% de juros por mês.”
Presidente:
. o Brasil que o senhor governa paga aos bancos a maior taxa de juros reais do mundo
. os bancos devem quase 3 bilhões de reais em CPMF
. os bancos estão entre os maiores devedores da Previdência
. desde o início do Plano Real os bancos estão entre os que mais demitiram e os que menos cumprem determinações, como, por exemplo, o tempo de espera por atendimento
. os bancos estão sempre com lucros estratosféricos, ano após ano. Os que quebram, são logo “socorridos”.
Presidente, em seu governo ainda vale a máxima que diz que o melhor negócio que existe é um banco bem administrado. O segundo melhor é um banco mal administrado. O terceiro, é um banco falido.
Presidente, usando suas palavras:
- “Tem que levantar o traseiro da cadeira e ir no banco mudar.”
Peite os bancos, presidente.
Porque valentia com o traseiro dos outros é mole.
A última
O governo vai ajudar planos de saúde que vão mal das pernas com dinheiro do BNDES a juros baixiiiinhos.
Segundo a Constituição “A saúde é direito do cidadão e dever do Estado”.
Mas o governo parece ter uma leitura diferente:
- “A Saúde é direito dos planos de saúde e dever do Estado”.
Segundo a Constituição “A saúde é direito do cidadão e dever do Estado”.
Mas o governo parece ter uma leitura diferente:
- “A Saúde é direito dos planos de saúde e dever do Estado”.
O Blog do Mello também é cultura
Os mais jovens talvez não saibam, mas antes desse PMDB que está aí e é um verdadeiro saco de gatos (em todos os sentidos), houve um MDB que realmente representou os chamados “anseios populares”.
Quando esse antigo MDB começou a se aproximar do governo e a ser cooptado por este, houve um grupo que não concordou com isso. Este grupo foi chamado “autêntico”.
O mesmo parece estar acontecendo com o PT agora.
Dizem até que esses “autênticos” do PT andaram rondando a Baixada Fluminense atrás de um famoso centro espírita. Sem sucesso.
Muito embora tenham feito inúmeras reuniões sobre o assunto até chegarem a essa decisão, ninguém tomou a medida preventiva de anotar o endereço do tal centro.
E por que um centro espírita?
A resposta é incrível, fantástica, extraordinária: só assim eles acreditam que vão conseguir reincorporar o espírito crítico.
É aguardar para ver, porque pelo menos em bater cabeça o PT é especialista.
Quando esse antigo MDB começou a se aproximar do governo e a ser cooptado por este, houve um grupo que não concordou com isso. Este grupo foi chamado “autêntico”.
O mesmo parece estar acontecendo com o PT agora.
Dizem até que esses “autênticos” do PT andaram rondando a Baixada Fluminense atrás de um famoso centro espírita. Sem sucesso.
Muito embora tenham feito inúmeras reuniões sobre o assunto até chegarem a essa decisão, ninguém tomou a medida preventiva de anotar o endereço do tal centro.
E por que um centro espírita?
A resposta é incrível, fantástica, extraordinária: só assim eles acreditam que vão conseguir reincorporar o espírito crítico.
É aguardar para ver, porque pelo menos em bater cabeça o PT é especialista.
Da branca
Com a escolha do novo papa mudou a pauta do encontro de militantes e simpatizantes do PV, realizado em local secretíssimo (como se pode ler na nota abaixo).
O tema agora é: como produzir fumaça branca?
Vai durar.
Ainda bem que tem um feriado pela frente.
O tema agora é: como produzir fumaça branca?
Vai durar.
Ainda bem que tem um feriado pela frente.
Conclave Verde
Incentivados pelo conclave em Roma, militantes e simpatizantes do Partido Verde no Rio resolveram fazer uma cachimbada pela paz para que o PV marche unido nas eleições do ano que vem.
Assim como em Roma, o encontro está fechado para jornalistas e pessoas de fora do grupo. Só divulgaram o local do encontro para vendedores de passoca, docinhos e guloseimas em geral.
Um desses fornecedores, quando se encontrava em pleno processo de reabastecimento de mercadorias na rua da Alfândega, falou à nossa equipe que, como em Roma, na reunião da noite passada só rolou fumaça preta.
Assim como em Roma, o encontro está fechado para jornalistas e pessoas de fora do grupo. Só divulgaram o local do encontro para vendedores de passoca, docinhos e guloseimas em geral.
Um desses fornecedores, quando se encontrava em pleno processo de reabastecimento de mercadorias na rua da Alfândega, falou à nossa equipe que, como em Roma, na reunião da noite passada só rolou fumaça preta.
No jucá dos outros
Não passa uma semana sem que surja uma nova denúncia contra o ministro Jucá. Fazendas fantasmas dadas como garantia de empréstimos, funcionários e verbas do governo usados em campanha do ministro. Mas nada disso parece afetá-lo.
O presidente Lula já declarou que manchete de jornal não demite ninguém. Mesmo discurso do ministro Dirceu.
No entanto, o ministro Jucá, no governo FHC, quando ainda era apenas senador pelo PFL, fez a seguinte declaração, no momento em que explodiam na imprensa denúncias contra o à época ministro Mendonça de Barros:
- “Se eu fosse o presidente, não deixaria o governo nesta situação de desconfiança. Esta questão não é pessoal, é institucional. E o clima de desconfiança, aliado à permanência do ministro, coloca em xeque o processo de privatização”.
Ou seja, para o ministro Jucá “denúncia no jucá dos outros é refresco”.
O presidente Lula já declarou que manchete de jornal não demite ninguém. Mesmo discurso do ministro Dirceu.
No entanto, o ministro Jucá, no governo FHC, quando ainda era apenas senador pelo PFL, fez a seguinte declaração, no momento em que explodiam na imprensa denúncias contra o à época ministro Mendonça de Barros:
- “Se eu fosse o presidente, não deixaria o governo nesta situação de desconfiança. Esta questão não é pessoal, é institucional. E o clima de desconfiança, aliado à permanência do ministro, coloca em xeque o processo de privatização”.
Ou seja, para o ministro Jucá “denúncia no jucá dos outros é refresco”.
Blog do mendigo feliz
Embora a propaganda institucional do governo, bancada por empresas estatais, apregoe que “O melhor do Brasil é o brasileiro”, nosso presidente parece não pensar assim. Para Lula o brasileiro vive reclamando, de olho apenas nos defeitos do governo, do povo e do país.
Pelo menos é o que deduzimos quando, em mais um de seus improvisos, ele sugere que leiamos o livro “Semente da Vitória”, de Nuno Cobra, e adotemos a máxima de um mendigo que, mesmo na rua, sem casa, sem emprego, sem família, segurava um cartaz, onde se lia:
- "Veja como sou feliz, sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente e bem-humorado".
Segundo Lula, o mendigo tornou-se sócio majoritário de uma grande empresa.
Este blog, seguindo o conselho presidencial, segura este cartaz:
- "Este é um blog feliz, seu responsável é um homem próspero, bonito, importante, temos um belo template, vivemos confortavelmente e somos bem-humorados. Estatais, por favor, fiquem em fila para a compra de banners".
Pelo menos é o que deduzimos quando, em mais um de seus improvisos, ele sugere que leiamos o livro “Semente da Vitória”, de Nuno Cobra, e adotemos a máxima de um mendigo que, mesmo na rua, sem casa, sem emprego, sem família, segurava um cartaz, onde se lia:
- "Veja como sou feliz, sou um homem próspero, sei que sou bonito, sou importante, tenho uma bela residência, vivo confortavelmente e bem-humorado".
Segundo Lula, o mendigo tornou-se sócio majoritário de uma grande empresa.
Este blog, seguindo o conselho presidencial, segura este cartaz:
- "Este é um blog feliz, seu responsável é um homem próspero, bonito, importante, temos um belo template, vivemos confortavelmente e somos bem-humorados. Estatais, por favor, fiquem em fila para a compra de banners".
Darwin e os criacionistas
Mesmo com todas as provas contra o deputado Calazans, a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) rejeitou o pedido de cassação de seu mandato por 37 a 25. Segundo o noticiário, a bancada evangélica, com 12 votos, foi fundamental para isso.
Outra bancada evangélica, esta na Câmara Federal, está fazendo de tudo para livrar a cara do deputado André Luiz, que também está ameaçado de perda do mandato. André Luiz é o deputado que até assassinato confessou em gravações.
Esses evangélicos são aqueles que criticam Darwin e sua "teoria da evolução das espécies” e acham que o ser humano nasceu da costela de Adão.
Pensando bem, eles não acreditarem na evolução das espécies e defenderem que o homem veio do barro tem tudo a ver. São uma prova viva disso.
Outra bancada evangélica, esta na Câmara Federal, está fazendo de tudo para livrar a cara do deputado André Luiz, que também está ameaçado de perda do mandato. André Luiz é o deputado que até assassinato confessou em gravações.
Esses evangélicos são aqueles que criticam Darwin e sua "teoria da evolução das espécies” e acham que o ser humano nasceu da costela de Adão.
Pensando bem, eles não acreditarem na evolução das espécies e defenderem que o homem veio do barro tem tudo a ver. São uma prova viva disso.
A nova classe média
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o banqueiro Olavo Setúbal, presidente do Conselho de Administração do banco Itaú e ex-prefeito de São Paulo, declarou que “principalmente a classe média não quer pagar para que os pobres atinjam um nível maior de desenvolvimento”.
Como os bancos devem 2,5 bilhões de reais de CPMF e outros tantos à Previdência só podemos concluir que para Setúbal o Itaú e os demais bancos são classe média.
Como os bancos devem 2,5 bilhões de reais de CPMF e outros tantos à Previdência só podemos concluir que para Setúbal o Itaú e os demais bancos são classe média.
Ah, Garotinho!
A coluna do Ancelmo de hoje, em O Globo, faz uma revelação surpreendente: a governadora Rosinha está escrevendo um livro (calma, a revelação surpreendente não é esta) sobre o acidente que sofreu com Garotinho durante a campanha de 2002, quando o palanque em que estavam desabou.
Ainda segundo a nota, a governadora disse que o marido levou uma pancada tão forte que teve uma regressão mental e, por alguns dias, agiu como se tivesse 15 anos.
Nosso blog investigou e descobriu mais: Garotinho é tão brincalhão que a governadora só foi descobrir que havia regredido quando ele apareceu vestido com o uniforme de um dos filhos do casal, procurando pela lancheira com Ki-Suco, pão com mariola e um potinho de chuvisco
Ainda segundo a nota, a governadora disse que o marido levou uma pancada tão forte que teve uma regressão mental e, por alguns dias, agiu como se tivesse 15 anos.
Nosso blog investigou e descobriu mais: Garotinho é tão brincalhão que a governadora só foi descobrir que havia regredido quando ele apareceu vestido com o uniforme de um dos filhos do casal, procurando pela lancheira com Ki-Suco, pão com mariola e um potinho de chuvisco
É grave a crise
O vice-presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Flávio Bierrembach, declarou que é contra o plebiscito que vai decidir sobre a proibição do comércio de armas e munição no país.
O ministro militar foi além e disse que, se pudesse, organizaria uma campanha chamada “Uma garrucha para cada mendigo”. Segundo o ministro, até os chacinados da Baixada estariam vivos se possuíssem uma garrucha para se defender.
É grave a crise quando um ministro militar defende a garrucha com o opção de segurança. Por que não um mosquetão? Ou então aquela arma do Guilherme Tell, a besta?
Taí, besta casava bem com a idéia.
O ministro militar foi além e disse que, se pudesse, organizaria uma campanha chamada “Uma garrucha para cada mendigo”. Segundo o ministro, até os chacinados da Baixada estariam vivos se possuíssem uma garrucha para se defender.
É grave a crise quando um ministro militar defende a garrucha com o opção de segurança. Por que não um mosquetão? Ou então aquela arma do Guilherme Tell, a besta?
Taí, besta casava bem com a idéia.
É parente?
Para defender o nepotismo os deputados saem com cada uma!
O deputado Jair Bolsonaro (PFL-RJ), por exemplo, declarou:
- Se é para moralizar, não pode empregar em lugar nenhum. Mas como se vai provar que dona Maria é minha amante?
Em primeiro lugar, deputado, não se precisa provar nada quando a pessoa confessa. Em segundo lugar, desde quando amante é parente? Quer dizer, sei lá, a dona Maria pode ser.
Então fica estabelecido: amante pode, desde que ela não seja parente.
Cunhada, por exemplo, não pode. Mas, peraí, cunhada é parente?
O deputado Jair Bolsonaro (PFL-RJ), por exemplo, declarou:
- Se é para moralizar, não pode empregar em lugar nenhum. Mas como se vai provar que dona Maria é minha amante?
Em primeiro lugar, deputado, não se precisa provar nada quando a pessoa confessa. Em segundo lugar, desde quando amante é parente? Quer dizer, sei lá, a dona Maria pode ser.
Então fica estabelecido: amante pode, desde que ela não seja parente.
Cunhada, por exemplo, não pode. Mas, peraí, cunhada é parente?
Napoleão de arquivo
Em entrevista recente, o prefeito César Maia disse por que acha que os caricaturistas de vez em quando o pintam como Napoleão:
- Quando eles estão sem idéia, sem imaginação vão aos arquivos e voltam com essa caricatura – disse.
Nosso blog investigou:
Napoleão Bonaparte aos 25 anos já era general. Com 30, governava efetivamente a França. Foi Imperador de 18 de Maio de 1804 (35 anos incompletos) a 6 de Abril de 1814, adotando o nome de Napoleão I. Além disso, conquistou e governou grande parte da Europa central e ocidental. Sua derrota, em Waterloo, foi para o duque de Wellington, considerado, juntamente com Napoleão, um dos maiores estrategistas militares da História, e que foi primeiro-ministro britânico, no auge do império.
Já o prefeito também teve sua Waterloo: foi a eleição para o governo do Rio em 1998 quando perdeu para Garotinho.
Comparadas as biografias, prefeito, vemos que, ao caricaturá-lo como Napoleão, os caricaturistas não sofrem de falta mas de excesso de imaginação.
- Quando eles estão sem idéia, sem imaginação vão aos arquivos e voltam com essa caricatura – disse.
Nosso blog investigou:
Napoleão Bonaparte aos 25 anos já era general. Com 30, governava efetivamente a França. Foi Imperador de 18 de Maio de 1804 (35 anos incompletos) a 6 de Abril de 1814, adotando o nome de Napoleão I. Além disso, conquistou e governou grande parte da Europa central e ocidental. Sua derrota, em Waterloo, foi para o duque de Wellington, considerado, juntamente com Napoleão, um dos maiores estrategistas militares da História, e que foi primeiro-ministro britânico, no auge do império.
Já o prefeito também teve sua Waterloo: foi a eleição para o governo do Rio em 1998 quando perdeu para Garotinho.
Comparadas as biografias, prefeito, vemos que, ao caricaturá-lo como Napoleão, os caricaturistas não sofrem de falta mas de excesso de imaginação.
Pegando no pé do Garotinho
O ex-governador e atual secretário de governo do Rio, Anthony Garotinho, disse que “em tese” é a favor do projeto que visa a proibir a contratação de parentes nos três Poderes da União.
Só que este projeto proíbe, por exemplo, que marido de governadora seja secretário. Mas Garotinho se defende:
- "Eu sou ex-governador. Minha esposa é governadora. Ela me convida para ser secretário de governo. Será que isso é nepotismo?".
Segundo o projeto, é.
E completou: - "Eu não precisaria ser secretário. Eu acho que estou prestando um favor muito maior ao estado do que o contrário".
Que estado, o civil?
Só que este projeto proíbe, por exemplo, que marido de governadora seja secretário. Mas Garotinho se defende:
- "Eu sou ex-governador. Minha esposa é governadora. Ela me convida para ser secretário de governo. Será que isso é nepotismo?".
Segundo o projeto, é.
E completou: - "Eu não precisaria ser secretário. Eu acho que estou prestando um favor muito maior ao estado do que o contrário".
Que estado, o civil?
Severino: Desculpe nosso filho, quer dizer, nossa falha
O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti, cometeu um tremendo ato falho quando participou da posse de seu filho na Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Segundo todos os jornais do dia, o deputado declarou:
- “Essa história de nepotismo é coisa para fracassados e derrotados que não souberam criar seus filhos.”
É isso aí, deputado, concordamos plenamente.
Segundo todos os jornais do dia, o deputado declarou:
- “Essa história de nepotismo é coisa para fracassados e derrotados que não souberam criar seus filhos.”
É isso aí, deputado, concordamos plenamente.
Patuscada do Garotinho?
Muito divertido o artigo assinado em O Globo pelo ex-governador, ex-secretário de segurança, atual secretário de governo e esposo da governadora, Anthony Garotinho.
A começar pelo título “Patuscada Ufanista”.
“Patuscada” não faz parte do vocabulário usual do Garotinho e tenho certeza de que ele vai se divertir tanto quanto nós ao conhecer o artigo.
A começar pelo título “Patuscada Ufanista”.
“Patuscada” não faz parte do vocabulário usual do Garotinho e tenho certeza de que ele vai se divertir tanto quanto nós ao conhecer o artigo.
O presidente Lula está certo
Ouvi no rádio que o presidente Lula na excursão à África teria dito que “a fome é um problema de renda”.
A equipe deste blog, formada por intrépidos repórteres, foi ouvir as rendeiras. Elas disseram que renda há e muita, o preço é que não está compensando. Quem ganha, segundo elas, são os que compram no norte e nordeste e vendem no sul e até para o exterior.
Fomos a esses pequenos e médios empresários, e eles também se queixaram. O problema são as tarifas controladas pelo governo, caríssimas, e impostos e taxas - municipais, estaduais e federais - que inviabilizam o negócio. Não têm como pagar mais às rendeiras nem como reduzir preços aos consumidores, pois precisam de capital de giro e o dinheiro está muito caro nos bancos e financeiras.
Fomos conversar com os banqueiros e donos de financeiras. Eles argumentam que o dinheiro está caro porque a taxa do governo é alta, a inadimplência é grande e o culpado disso tudo é o “custo Brasil”.
No Banco Central, eles explicam que o “custo Brasil” está sendo reduzido.
- As tarifas não são altas, elas são a razão exponencial da hipotenusa semântica, assim como os impostos, que sofrem apenas um viés de refluxo, diante das quadraturas angulares das commodities, e a taxa de juros, que vem subindo religiosamente a cada reunião do Copom, é para conter a demanda e segurar a inflação. Esta é a verdadeira culpada.
Fomos falar com a inflação. Dona Inflação disse que sempre paga o pato. Quando está alta, quando está baixa, ou mesmo quando vira deflação. “Eu sou a desculpa de sempre”, declarou. Segundo ela, “a fome é problema da falta de trabalho”.
Voltamos às rendeiras. Elas dizem que falta de trabalho não é, porque trabalham de sol a sol. No entanto, vivem passando fome.
É isso aí: CQD (Como Queríamos Demonstrar) o presidente Lula está certo quando diz que “a fome é problema de renda”.
A equipe deste blog, formada por intrépidos repórteres, foi ouvir as rendeiras. Elas disseram que renda há e muita, o preço é que não está compensando. Quem ganha, segundo elas, são os que compram no norte e nordeste e vendem no sul e até para o exterior.
Fomos a esses pequenos e médios empresários, e eles também se queixaram. O problema são as tarifas controladas pelo governo, caríssimas, e impostos e taxas - municipais, estaduais e federais - que inviabilizam o negócio. Não têm como pagar mais às rendeiras nem como reduzir preços aos consumidores, pois precisam de capital de giro e o dinheiro está muito caro nos bancos e financeiras.
Fomos conversar com os banqueiros e donos de financeiras. Eles argumentam que o dinheiro está caro porque a taxa do governo é alta, a inadimplência é grande e o culpado disso tudo é o “custo Brasil”.
No Banco Central, eles explicam que o “custo Brasil” está sendo reduzido.
- As tarifas não são altas, elas são a razão exponencial da hipotenusa semântica, assim como os impostos, que sofrem apenas um viés de refluxo, diante das quadraturas angulares das commodities, e a taxa de juros, que vem subindo religiosamente a cada reunião do Copom, é para conter a demanda e segurar a inflação. Esta é a verdadeira culpada.
Fomos falar com a inflação. Dona Inflação disse que sempre paga o pato. Quando está alta, quando está baixa, ou mesmo quando vira deflação. “Eu sou a desculpa de sempre”, declarou. Segundo ela, “a fome é problema da falta de trabalho”.
Voltamos às rendeiras. Elas dizem que falta de trabalho não é, porque trabalham de sol a sol. No entanto, vivem passando fome.
É isso aí: CQD (Como Queríamos Demonstrar) o presidente Lula está certo quando diz que “a fome é problema de renda”.
Colaborando com a justiça
Segundo notícia, a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) pretende abolir a linguagem empolada dos processos judiciais. Para isso, "designou um comitê para promover a reeducação lingüística dos advogados, juízes e membros do Ministério Público. A intenção é banir das decisões e dos julgamentos do Judiciário o costume de se escrever na ordem indireta, com palavras em desuso".
Pelo visto, para a AMB o problema da justiça no Brasil está na forma como as sentenças são escritas e não nas sentenças em si. Atacam o formalismo excessivo pelo viés do formalismo.
Mutatis mutanti, ipso facto, data vênia, modus in rebus (no vosso, não no meu), vão aqui umas sugestões de minha caput (ou melhor, cabeça) para que as sentenças sejam feitas na linguagem adequada ao acusado:
Para o Elias Maluco: - Aí, perdeu, mermão. Você passou o cerol no Tim e agora vou te esculachar. Vai pegar três pernas de cadeia.
Para Paulo Maluf: - Vossa Excelência foi eleito para cumprir um mandato popular de oito anos em cadeia nacional, com direito a prorrogação de mandato se não devolver os jetons que depositou no exterior.
Para o Eurico Miranda – Meeeennnnnnnngoooooo!
Pelo visto, para a AMB o problema da justiça no Brasil está na forma como as sentenças são escritas e não nas sentenças em si. Atacam o formalismo excessivo pelo viés do formalismo.
Mutatis mutanti, ipso facto, data vênia, modus in rebus (no vosso, não no meu), vão aqui umas sugestões de minha caput (ou melhor, cabeça) para que as sentenças sejam feitas na linguagem adequada ao acusado:
Para o Elias Maluco: - Aí, perdeu, mermão. Você passou o cerol no Tim e agora vou te esculachar. Vai pegar três pernas de cadeia.
Para Paulo Maluf: - Vossa Excelência foi eleito para cumprir um mandato popular de oito anos em cadeia nacional, com direito a prorrogação de mandato se não devolver os jetons que depositou no exterior.
Para o Eurico Miranda – Meeeennnnnnnngoooooo!
Sargento Gracinha de novo
Segundo nota na coluna do Ancelmo, em O Globo, o sargento Isidório, aquele deputado que discursou na Bahia contra o exame de toque retal, ataca novamente. Elaborou projeto que prevê atendimento médico e psiquiátrico a “homossexuais arrependidos”.
A nota afirma que o deputado teria declarado que “não gostaria de ver meu filho no colo de outro homem e ainda ouvir o cara me chamar de ‘meu sogro’” .
Vem cá, já que o deputado anda tão preocupado com o filho, não seria mais fácil procurar logo um psiquiatra para ele em vez de querer levar a proposta ridícula ao plenário da câmara?
Ouça o conselho do Chico Buarque, nobre deputado: “deixe a morena sambar em paz”.
A nota afirma que o deputado teria declarado que “não gostaria de ver meu filho no colo de outro homem e ainda ouvir o cara me chamar de ‘meu sogro’” .
Vem cá, já que o deputado anda tão preocupado com o filho, não seria mais fácil procurar logo um psiquiatra para ele em vez de querer levar a proposta ridícula ao plenário da câmara?
Ouça o conselho do Chico Buarque, nobre deputado: “deixe a morena sambar em paz”.
A Dúvida
Enquanto, no mundo todo, mais de um bilhão de pessoas acompanhavam a despedida do papa João Paulo II, em Brasília um grupo de abnegados realizou mais uma convenção nacional do PP.
O porquê de eles não terem adiado a convenção é motivo de controvérsia: uns dizem que a eleição de Severino para a presidência da Câmara subiu à cabeça do partido; outros dizem que o objetivo era esse mesmo, fazer um encontro quase que clandestino.
Na convenção, foi lançado o nome do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2006.
O ex-prefeito de São Paulo e ex-presidente do PP Paulo Maluf, que até a eleição de Severino era o nome com maior visibilidade do partido, também defendeu candidatura própria à presidência da República no ano que vem.
- "Só perde uma eleição, quem não disputa. Quem disputa sempre ganha", disse Maluf, um especialista em perder eleições e ganhar com isso. Prova disso são os mais de 500 milhões de dólares descobertos em nome dele e da família no exterior.
O que falta saber agora é se até o ano que vem o apoio do Maluf a Severino será um apoio de peso ou um “apoio de preso”.
Aliás, será que não é exatamente esse o verdadeiro objetivo do lançamento da candidatura?
O porquê de eles não terem adiado a convenção é motivo de controvérsia: uns dizem que a eleição de Severino para a presidência da Câmara subiu à cabeça do partido; outros dizem que o objetivo era esse mesmo, fazer um encontro quase que clandestino.
Na convenção, foi lançado o nome do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), à sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2006.
O ex-prefeito de São Paulo e ex-presidente do PP Paulo Maluf, que até a eleição de Severino era o nome com maior visibilidade do partido, também defendeu candidatura própria à presidência da República no ano que vem.
- "Só perde uma eleição, quem não disputa. Quem disputa sempre ganha", disse Maluf, um especialista em perder eleições e ganhar com isso. Prova disso são os mais de 500 milhões de dólares descobertos em nome dele e da família no exterior.
O que falta saber agora é se até o ano que vem o apoio do Maluf a Severino será um apoio de peso ou um “apoio de preso”.
Aliás, será que não é exatamente esse o verdadeiro objetivo do lançamento da candidatura?
Que trem ruim de sofrimento, sô!
Apesar do rápido encontro que tiveram, o ex-presidente e atual embaixador do Brasil na Itália Itamar Franco não se conforma do também ex-presidente FHC ter voltado ao Brasil logo após o enterro do papa.
Segundo dizem, Itamar teria ficado irritado, batido o pé e deixado intocados os pãezinhos de queijo e broas de milho que havia preparado para a ocasião:
- Eu contava com esse encontro marcado, mas ele não teve topete de me encarar de frente – teria dito.
Realmente, em matéria de topete é difícil disputar com Itamar.
Principalmente porque ninguém mais usa isso.
Segundo dizem, Itamar teria ficado irritado, batido o pé e deixado intocados os pãezinhos de queijo e broas de milho que havia preparado para a ocasião:
- Eu contava com esse encontro marcado, mas ele não teve topete de me encarar de frente – teria dito.
Realmente, em matéria de topete é difícil disputar com Itamar.
Principalmente porque ninguém mais usa isso.
O “Atormentador de Lula”
A edição desta semana da revista britânica The Economist chama o deputado Severino Cavalcanti de “atormentador-chefe” do presidente Lula.
Na reportagem, a revista descreve o deputado como um “estranho adversário”, que “odeia o homossexualismo e guarda seu dinheiro em espécie”.
Como que para corroborar a matéria, nossa fonte exclusiva no Aero-Lula disse que Severino, logo que todos estavam devidamente acomodados em seus assentos, fez questão de se levantar e em voz alta, chamando a atenção dos demais, entregou um embrulho para o presidente, dizendo que era um presente especial.
Lula rasgou a embalagem e verificou, sem graça, que se tratava de uma garrafa da cachaça “Amansa Corno”.
Sorriu amarelo e pensou: “esse cara tá me atormentando, me chamando de cachaceiro e de corno”...
Na reportagem, a revista descreve o deputado como um “estranho adversário”, que “odeia o homossexualismo e guarda seu dinheiro em espécie”.
Como que para corroborar a matéria, nossa fonte exclusiva no Aero-Lula disse que Severino, logo que todos estavam devidamente acomodados em seus assentos, fez questão de se levantar e em voz alta, chamando a atenção dos demais, entregou um embrulho para o presidente, dizendo que era um presente especial.
Lula rasgou a embalagem e verificou, sem graça, que se tratava de uma garrafa da cachaça “Amansa Corno”.
Sorriu amarelo e pensou: “esse cara tá me atormentando, me chamando de cachaceiro e de corno”...
Aero-Lula News
Passada a primeira saia-justa o ambiente ficou descontraído no Aero-Lula. A ponto de o ex-presidente FHC deixar as divergências de lado e elogiar a atitude presidencial:
- Lula, acho que você teve uma atitude de estadista: chamou ex-presidentes, representantes de todas as religiões, políticos, jornalistas...acho que não deixou ninguém de fora...
- E só não chamei um português porque senão a gente ia contar piada de quem? – disse o presidente, satisfeito.
E todos começaram a rir.
Foi disputada uma animada porrinha, e o rabino Sobel, então, foi escalado para contar a primeira piada.
Sobel:
O Manoel estava morrendo.
O médico saiu do quarto e comunicou à família que não havia mais nada a ser feito.
Maria, a esposa, e Joaquim, o único filho, aflitos, correram para o quarto, ajoelharam-se e começaram a rezar.
Manoel, na cama, abriu um olho.
- Maria – ele disse.
Abriu o outro olho, viu o filho e falou:
- Joaquim.
Esposa e filho se animaram.
Manoel sentou-se na cama e gritou:
- Maria, Joaquim, se os dois estão aqui, quem está a cuidar do butequim, porra?!...
O rabino puxou a gargalhada geral.
- Lula, acho que você teve uma atitude de estadista: chamou ex-presidentes, representantes de todas as religiões, políticos, jornalistas...acho que não deixou ninguém de fora...
- E só não chamei um português porque senão a gente ia contar piada de quem? – disse o presidente, satisfeito.
E todos começaram a rir.
Foi disputada uma animada porrinha, e o rabino Sobel, então, foi escalado para contar a primeira piada.
Sobel:
O Manoel estava morrendo.
O médico saiu do quarto e comunicou à família que não havia mais nada a ser feito.
Maria, a esposa, e Joaquim, o único filho, aflitos, correram para o quarto, ajoelharam-se e começaram a rezar.
Manoel, na cama, abriu um olho.
- Maria – ele disse.
Abriu o outro olho, viu o filho e falou:
- Joaquim.
Esposa e filho se animaram.
Manoel sentou-se na cama e gritou:
- Maria, Joaquim, se os dois estão aqui, quem está a cuidar do butequim, porra?!...
O rabino puxou a gargalhada geral.
Aero-Lula News 2
Mais adiante, já com fome, Lula perguntou para o garçom pelas sugestões do almoço:
- Guisado de bode ensopado, camarão e fritada de lula.
Todos riram – menos Lula.
O ex-presidente FHC, segundo O Globo, disse:
- Ah, fritada de lula eu não como, senão o Lula me mata.
Todos riram mais ainda.
Lula, amarelo, foi até o chefe de cozinha e fuzilou-o baixinho:
- Que porra é essa de fritada de lula? Quem mandou fazer?
- Pedido do deputado Severino, presidente.
“Esse cara tá me aporrinhando”, pensou Lula.
- Guisado de bode ensopado, camarão e fritada de lula.
Todos riram – menos Lula.
O ex-presidente FHC, segundo O Globo, disse:
- Ah, fritada de lula eu não como, senão o Lula me mata.
Todos riram mais ainda.
Lula, amarelo, foi até o chefe de cozinha e fuzilou-o baixinho:
- Que porra é essa de fritada de lula? Quem mandou fazer?
- Pedido do deputado Severino, presidente.
“Esse cara tá me aporrinhando”, pensou Lula.
Aero-Lula News 3
Chegou a hora da piada do Severino. Empolgado e espaçoso, ele começou:
Na igrejinha, estava uma fila de meninos pra se confessar. O primeiro se ajoelhou e o confessor perguntou se ele tinha cometido algum pecado. O menino disse:
- Eu pequei, padre. Eu comi lula.
Todos riem. Menos o presidente, que pensa: “esse cara...”...
O confessor falou:
- Mas comer lula não é pecado, meu filho.
Veio um outro menino e falou a mesma coisa:
- Eu pequei, padre. Eu comi lula.
- Mas, meu filho, comer lula não é pecado...
E cada vez que falava isso, Severino olhava para o presidente e ria mais ainda do sorriso amarelo dele.
E foi assim – prosseguiu o deputado – um a um dizendo a mesma coisa, que tinha comido lula e o padre dizendo que não era pecado. Até que se ajoelhou o último e o padre falou:
- Já sei, meu filho, você também comeu lula.
E o menininho, meio sem jeito:
- Não, padre, eu sou Lula.
E Severino deu aquela gargalhada.
“Esse cara tá me aporrinhando”, pensou o presidente.
Na igrejinha, estava uma fila de meninos pra se confessar. O primeiro se ajoelhou e o confessor perguntou se ele tinha cometido algum pecado. O menino disse:
- Eu pequei, padre. Eu comi lula.
Todos riem. Menos o presidente, que pensa: “esse cara...”...
O confessor falou:
- Mas comer lula não é pecado, meu filho.
Veio um outro menino e falou a mesma coisa:
- Eu pequei, padre. Eu comi lula.
- Mas, meu filho, comer lula não é pecado...
E cada vez que falava isso, Severino olhava para o presidente e ria mais ainda do sorriso amarelo dele.
E foi assim – prosseguiu o deputado – um a um dizendo a mesma coisa, que tinha comido lula e o padre dizendo que não era pecado. Até que se ajoelhou o último e o padre falou:
- Já sei, meu filho, você também comeu lula.
E o menininho, meio sem jeito:
- Não, padre, eu sou Lula.
E Severino deu aquela gargalhada.
“Esse cara tá me aporrinhando”, pensou o presidente.
Aero-Lula News 4
Todos já haviam almoçado, mas o presidente não se sentia bem. Havia comido demais daquele menu frugal: bode demais, camarão demais e principalmente muita fritada de lula, que foi uma imposição do Severino.
Além disso, teve de brindar algumas vezes com a “Amansa Corno”...
Indisposto, Lula saiu em direção ao banheiro privativo, não só para fazer o n° 1 e o n° 2, mas também o n° 3 (vomitar). Aflito, girou a maçaneta, sentiu resistência na porta e ouviu, lá de dentro:
- Tem gente. Mas já tô saindo.
Era o deputado Severino.
“Esse cara tá me aporrinhando”...
Além disso, teve de brindar algumas vezes com a “Amansa Corno”...
Indisposto, Lula saiu em direção ao banheiro privativo, não só para fazer o n° 1 e o n° 2, mas também o n° 3 (vomitar). Aflito, girou a maçaneta, sentiu resistência na porta e ouviu, lá de dentro:
- Tem gente. Mas já tô saindo.
Era o deputado Severino.
“Esse cara tá me aporrinhando”...
Escolha do novo papa
Do jeito que anda badalada a escolha do novo papa, transformada num grande espetáculo pela mídia, não vai ser surpresa para este blog se a Globo enviar para lá o Galvão Bueno:
- Bom dia, amigos da Rede Globo, estamos aqui ao vivo diretamente do Vaticano...
- Vai que é tuuuua, Cláudio Humes!!
- Bom dia, amigos da Rede Globo, estamos aqui ao vivo diretamente do Vaticano...
- Vai que é tuuuua, Cláudio Humes!!
Escolha do novo papa 2
Como a escolha do novo papa é feita por um colégio eleitoral e não pelo voto direto de todos os católicos, seria bom ouvir o ex-presidente Sarney:
- Católicos e católicas, mesmo eleito pelo colégio eleitoral o cardeal só pode ser considerado papa após a posse. Vamos supor que o escolhido morra antes de assumir ou pouco após a posse, e há precedentes. Por isso, acho que eles deveriam instituir a categoria do vice-papa.
- Católicos e católicas, mesmo eleito pelo colégio eleitoral o cardeal só pode ser considerado papa após a posse. Vamos supor que o escolhido morra antes de assumir ou pouco após a posse, e há precedentes. Por isso, acho que eles deveriam instituir a categoria do vice-papa.
Escolha do novo papa 3
O fato é que no mundo inteiro as opiniões estão divididas sobre quem pode vir a ser o novo papa. E o Aero-Lula com seus convidados pode ser um fator complicador.
Imagine a cena: eleição disputadíssima, dias de suspense, finalmente a fumaça branca e Galvão Bueno anuncia o vitorioso:
- Se-se-se-Severiiino Cavalcanti do Brasil-il-il-il!
Tcha-nã-nã vrrruummm
Tchan-nã-nãã
Tcha-nã-nã vrrruummm
Tchan-nã-nã
Supresa? Quem sabe o baixo clero não leva mais uma?
Segue o “Tema da vitória”:
Tchan
Tchan-nã-nã na-nã-nãã...
Imagine a cena: eleição disputadíssima, dias de suspense, finalmente a fumaça branca e Galvão Bueno anuncia o vitorioso:
- Se-se-se-Severiiino Cavalcanti do Brasil-il-il-il!
Tcha-nã-nã vrrruummm
Tchan-nã-nãã
Tcha-nã-nã vrrruummm
Tchan-nã-nã
Supresa? Quem sabe o baixo clero não leva mais uma?
Segue o “Tema da vitória”:
Tchan
Tchan-nã-nã na-nã-nãã...
Sobre artigo do professor DaMatta
Em artigo publicado no jornal O Globo, o antropólogo Roberto DaMatta comentou o projeto de se acabar com o nepotismo no serviço público. Segundo o antropólogo, é melhor um nepotismo com limites, um nepotismo, digamos assim, mitigado, com uma certa quota de parentes por deputado. E explica o porquê: “Aposto que esse remédio seria bem mais eficaz do que as tais leis que chegam e não pegam porque passam por cima dos costumes ou estão contra eles”.
A partir do brilhante artigo do antropólogo, me vieram essas outras opções:
Casamento gay mitigado – aceitam-se os casamentos mas não pode haver penetração.
Liberação mitigada da maconha – passa a ser permitido fumar, mas à moda FH e Clinton, sem tragar.
Porrada mitigada na mulher em caso de traição – um tapa, se o cara for rico; dois, se for apenas bonito; três, se for um cara normal; porrada liberada se for feio e pobre.
Afinal, são os costumes...
A partir do brilhante artigo do antropólogo, me vieram essas outras opções:
Casamento gay mitigado – aceitam-se os casamentos mas não pode haver penetração.
Liberação mitigada da maconha – passa a ser permitido fumar, mas à moda FH e Clinton, sem tragar.
Porrada mitigada na mulher em caso de traição – um tapa, se o cara for rico; dois, se for apenas bonito; três, se for um cara normal; porrada liberada se for feio e pobre.
Afinal, são os costumes...
Extra! Extra!
Na primeira página do jornal Extra, sob o título “Jóias reconhecidas”, tomamos conhecimento de que “os irmãos da comerciante Mara Valéria (que se encontra desaparecida até hoje) reconheceram as jóias que pertenciam a ela e que estavam na casa de Carvalho”.
Na época da ditadura, quando se dizia “casa de Carvalho” era para aludir ao palavrão e iludir a censura. Hoje não. Casa de Carvalho, no caso, é a casa do soldado Carvalho, onde as tais jóias foram reconhecidas e onde também foram encontradas manchas de sangue numa camisa. Além de suspeito do desaparecimento da comerciante, o soldado parece ter participado da chacina na Baixada Fluminense que matou 30 pessoas no dia 31 de março (aniversário do golpe).
Pensando bem, casa de Carvalho é realmente a casa de C*!
Na época da ditadura, quando se dizia “casa de Carvalho” era para aludir ao palavrão e iludir a censura. Hoje não. Casa de Carvalho, no caso, é a casa do soldado Carvalho, onde as tais jóias foram reconhecidas e onde também foram encontradas manchas de sangue numa camisa. Além de suspeito do desaparecimento da comerciante, o soldado parece ter participado da chacina na Baixada Fluminense que matou 30 pessoas no dia 31 de março (aniversário do golpe).
Pensando bem, casa de Carvalho é realmente a casa de C*!
Tchã-nã-nã-nã! O blog do Noblat!
Sob título “A última viagem: O blog em conclave”, o jornalista Ricardo Noblat perpetrou o seguinte:
“Em respeito ao Papa recém-falecido e ainda insepulto, este blog se abstém por ora de declarar seu apoio a qualquer dos aspirantes ao trono vago de São Pedro. Mas não se furtará à obrigação de fazê-lo no início da próxima semana.
“Este blog terá, sim, candidato à sucessão de João Paulo II. Para isso já examina a biografia dos cardeais de maior relevo e realiza consultas informais aqui e no exterior. Pesará pouco na escolha do nome suas reais chances de eleição.
“A idéia do blog é a de apontar quem, a seu juízo, pareça capaz de dar as melhoras respostas aos principais desafios enfrentados pela Igreja no início deste novo milênio.
“Desde já, por ser católico e claramente se assumir como tal, o responsável por este blog declara que acatará a decisão final do Colégio dos Cardeais - por mais que essa possa desagradá-lo.”
Comentário do blog do Mello, que não pode se furtar à obrigação de fazê-lo: Hahaha.
“Em respeito ao Papa recém-falecido e ainda insepulto, este blog se abstém por ora de declarar seu apoio a qualquer dos aspirantes ao trono vago de São Pedro. Mas não se furtará à obrigação de fazê-lo no início da próxima semana.
“Este blog terá, sim, candidato à sucessão de João Paulo II. Para isso já examina a biografia dos cardeais de maior relevo e realiza consultas informais aqui e no exterior. Pesará pouco na escolha do nome suas reais chances de eleição.
“A idéia do blog é a de apontar quem, a seu juízo, pareça capaz de dar as melhoras respostas aos principais desafios enfrentados pela Igreja no início deste novo milênio.
“Desde já, por ser católico e claramente se assumir como tal, o responsável por este blog declara que acatará a decisão final do Colégio dos Cardeais - por mais que essa possa desagradá-lo.”
Comentário do blog do Mello, que não pode se furtar à obrigação de fazê-lo: Hahaha.
Cara azarado
Esse Picciani, presidente da Assembléia do Rio, é um azarado mesmo!
Escolheu um cara para gerenciar uma das fazendas dele e o desgraçado botou os empregados para trabalhar como escravos. Entrou em sociedade com um compadre em alguns negócios e o cara é acusado de desviar milhões dos cofres públicos. O deputado André Luiz, acusado de criar dificuldades para vender facilidades, disse em gravação que Picciani estava envolvido no esquema.
Agora ainda vem a última...
Segundo nota da coluna do Ancelmo Gois, o reitor da Universidade de Marília (SP), Márcio Serva, que foi condenado a seis meses por sonegação, é sócio de Jorge Picciani.
É muita uruca!
A pergunta que faço é: como é que tendo tanto azar assim o Picciani conseguiu se eleger deputado e ser presidente da Assembléia?!...
Desconfio que tem gente aí mais azarada do que ele:
Nós.
Escolheu um cara para gerenciar uma das fazendas dele e o desgraçado botou os empregados para trabalhar como escravos. Entrou em sociedade com um compadre em alguns negócios e o cara é acusado de desviar milhões dos cofres públicos. O deputado André Luiz, acusado de criar dificuldades para vender facilidades, disse em gravação que Picciani estava envolvido no esquema.
Agora ainda vem a última...
Segundo nota da coluna do Ancelmo Gois, o reitor da Universidade de Marília (SP), Márcio Serva, que foi condenado a seis meses por sonegação, é sócio de Jorge Picciani.
É muita uruca!
A pergunta que faço é: como é que tendo tanto azar assim o Picciani conseguiu se eleger deputado e ser presidente da Assembléia?!...
Desconfio que tem gente aí mais azarada do que ele:
Nós.
Jesus morreu, Marx morreu, Freud morreu, o Papa também, e Frei Betto virou à direita
No início do ano, no Fórum Social em Porto Alegre, frei Betto, para delírio da platéia, declarou que: "Falar mal do governo é fazer o jogo da direita".
No entanto, hoje, em artigo no Globo, o frei desceu a ripa no Copom (Comitê da Política Monetária), criticou os formuladores da política econômica que "estrangulam o crédito, punem os pequenos e médios empresários, enxugam bilhões de reais do mercado e engordam o superávit primário".
O problema, segundo ele, é que nenhum dos membros do Copom teve "experiência de sobreviver do salário-mínimo ou participar do movimento popular". E especula, ao final do artigo, que talvez as coisas melhorassem "se a equipe econômica trabalhasse do lado de uma favela. Pelo menos seus diretores veriam a paisagem real da maioria da galera brasileira".
Mas, frei, e o Lula? Será que ele não sabe o que é sobreviver com salário-mínimo ou participar de movimento popular? Ou será que a imagem do Lula é a que o frei coloca no mesmo artigo, quando adiante diz que "o Brasil é um veículo cujo motorista acelera nas reformas sociais, enquanto a equipe econômica mantém o freio de mão puxado"?
Se o Brasil é um veículo, Lula é o motorista e a equipe econômica puxa o freio de mão, quem é o dono do carro? Quem manda no veículo, frei Betto?...
Não sei não, mas acho que para o frei Betto do Fórum o frei Betto do artigo está fazendo o jogo da direita.
No entanto, hoje, em artigo no Globo, o frei desceu a ripa no Copom (Comitê da Política Monetária), criticou os formuladores da política econômica que "estrangulam o crédito, punem os pequenos e médios empresários, enxugam bilhões de reais do mercado e engordam o superávit primário".
O problema, segundo ele, é que nenhum dos membros do Copom teve "experiência de sobreviver do salário-mínimo ou participar do movimento popular". E especula, ao final do artigo, que talvez as coisas melhorassem "se a equipe econômica trabalhasse do lado de uma favela. Pelo menos seus diretores veriam a paisagem real da maioria da galera brasileira".
Mas, frei, e o Lula? Será que ele não sabe o que é sobreviver com salário-mínimo ou participar de movimento popular? Ou será que a imagem do Lula é a que o frei coloca no mesmo artigo, quando adiante diz que "o Brasil é um veículo cujo motorista acelera nas reformas sociais, enquanto a equipe econômica mantém o freio de mão puxado"?
Se o Brasil é um veículo, Lula é o motorista e a equipe econômica puxa o freio de mão, quem é o dono do carro? Quem manda no veículo, frei Betto?...
Não sei não, mas acho que para o frei Betto do Fórum o frei Betto do artigo está fazendo o jogo da direita.
Frei Betto 2
No mesmo artigo em O Globo, frei Betto faz uma analogia, compara a equipe econômica com o presidente Bush.
Segundo o frei, "Bush, diante da epidemia de Aids, prefere pregar a castidade do que distribuir preservativos".
Mas, frei, nessa questão da Aids a posição da Igreja Católica é a mesma do Bush. Por que citar o presidente americano e não o Papa?
É questão de fé, ou de má-fé?
Segundo o frei, "Bush, diante da epidemia de Aids, prefere pregar a castidade do que distribuir preservativos".
Mas, frei, nessa questão da Aids a posição da Igreja Católica é a mesma do Bush. Por que citar o presidente americano e não o Papa?
É questão de fé, ou de má-fé?
Quem leva a garrafa?
Comentando sobre o enterro do Papa, nosso presidente teria dito que certamente comparecerá, e que será o "cumprimento de um operário a outro operário".
Agora estou com um problema: a Wiborowa aqui de casa também quer ir ao enterro. Afinal, mal comparando por mal comparando, a vodka é polonesa, como o Papa.
É dose.
Agora estou com um problema: a Wiborowa aqui de casa também quer ir ao enterro. Afinal, mal comparando por mal comparando, a vodka é polonesa, como o Papa.
É dose.
Rosinha desconhece
A Assessoria de Comunicação Social da governadora Rosinha Garotinho informou que ela desconhece o envio da Força Nacional ao Rio nos próximos dias. Ou seja: por enquanto, ela não sabe nada.
A dúvida é: por que "por enquanto"?
A dúvida é: por que "por enquanto"?
Sargento Gracinha
O PT realmente é demais! E está mudando a história deste país! Vejam só:
Um deputado do PT baiano (sic) fez um longo discurso na Assembléia Legislativa local reclamando da famosa "dedada" do exame de próstata. O deputado, conhecido como Sargento Isidório, contou em detalhes os procedimentos adotados pelo médico, e reclamou:
- "Ele foi logo colocando o dedo. É um exame angustiante, desmoralizante para um pai de família..."
E completou dizendo que até aquele instante ainda "via estrelas".
Mais adiante, o deputado baiano (sic,sic) declarou que "A maneira como foi introduzido aquele dedo foi horrível! Quase desmaio!".
O plenário, às gargalhadas, ainda o ouviu dizer que se sentiu deflorado.
O pior é que, no outro dia, na mesma Assembléia, o mesmíssimo deputado saiu-se com esta:
- "Homem que é homem faz toque retal".
É por isso que defendo que as notícias têm que vir com os famosos quem, quando, onde e por que, mas também com a hora determinada.
Ao menos na Bahia, onde os maliciosos dizem que depois do meio-dia toque retal é afeto.
Um deputado do PT baiano (sic) fez um longo discurso na Assembléia Legislativa local reclamando da famosa "dedada" do exame de próstata. O deputado, conhecido como Sargento Isidório, contou em detalhes os procedimentos adotados pelo médico, e reclamou:
- "Ele foi logo colocando o dedo. É um exame angustiante, desmoralizante para um pai de família..."
E completou dizendo que até aquele instante ainda "via estrelas".
Mais adiante, o deputado baiano (sic,sic) declarou que "A maneira como foi introduzido aquele dedo foi horrível! Quase desmaio!".
O plenário, às gargalhadas, ainda o ouviu dizer que se sentiu deflorado.
O pior é que, no outro dia, na mesma Assembléia, o mesmíssimo deputado saiu-se com esta:
- "Homem que é homem faz toque retal".
É por isso que defendo que as notícias têm que vir com os famosos quem, quando, onde e por que, mas também com a hora determinada.
Ao menos na Bahia, onde os maliciosos dizem que depois do meio-dia toque retal é afeto.
A César o que é dos outros
Em entrevista no programa Roda Viva, o prefeito César Maia reconheceu que devia a muitos fornecedores da prefeitura. Reconheceu também que tem dinheiro em caixa para pagá-los, e explicou por que não o faz:
- Na minha administração sempre foi assim. As pessoas sabem disso. Eu só pago quando entra a primeira parcela do IPTU. A partir do final de março os pagamentos vão começar a ser efetuados.
O prefeito só não explicou:
1. Esta "norma"(?!?!?!) constou dos contratos com os prestadores de serviço?
2. Esses prestadores (alguns não recebem há seis meses) vão receber os juros pelo dinheiro que não receberam e a prefeitura aplicou? Vão receber de volta o que tiveram de pagar aos bancos para honrar seus compromissos porque não receberam da prefeitura?
3. Os secretários municipais e a irmã funcionária também estão aguardando a primeira parcela do IPTU? Ou receberam em dia?
4. A mais importante: o prefeito César Maia está sem receber para obedecer à "norma"? Há quanto tempo?
Ou será que na administração de César a lei que vale não é a que diz que "a César o que é de César", mas uma outra que diz: "a César (e aos seus) o que é dos outros"?
- Na minha administração sempre foi assim. As pessoas sabem disso. Eu só pago quando entra a primeira parcela do IPTU. A partir do final de março os pagamentos vão começar a ser efetuados.
O prefeito só não explicou:
1. Esta "norma"(?!?!?!) constou dos contratos com os prestadores de serviço?
2. Esses prestadores (alguns não recebem há seis meses) vão receber os juros pelo dinheiro que não receberam e a prefeitura aplicou? Vão receber de volta o que tiveram de pagar aos bancos para honrar seus compromissos porque não receberam da prefeitura?
3. Os secretários municipais e a irmã funcionária também estão aguardando a primeira parcela do IPTU? Ou receberam em dia?
4. A mais importante: o prefeito César Maia está sem receber para obedecer à "norma"? Há quanto tempo?
Ou será que na administração de César a lei que vale não é a que diz que "a César o que é de César", mas uma outra que diz: "a César (e aos seus) o que é dos outros"?
Assinar:
Postagens (Atom)