Enquanto isso... No STF, só com traição a Constituição é respeitada


Houve traição no STF. Pelo menos é o que informam os repórteres Julia Chaib, Matheus Teixeira e Gustavo Uribe, na Folha. Segundo a reportagem do trio, os demais ministros do Supremo estão pê da vida com os ministros Fux e Barroso, que os teriam traído.
 
A reportagem informa que a possibilidade de reeleição do Botafogo Maia na presidência da Câmara e de Alcolumbre na do Senado só foi para a reunião do Plenário porque os dois ministros garantiram que votariam a favor da reeleição e contra a Constituição.
 
Porque a Constituição é claríssima, cristalina, não dá margem a dúvida. O parágrafo 4º do Artigo 57 diz:
§ 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primeiro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato de dois anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subsequente. 
Logo, nem Maia nem Alcolumbre poderiam ser reeleitos - o que foi afinal decidido com a traição de Fux e Barroso, que teriam voltado atrás no compromisso com a reeleição ao sentir o bafo quente das ruas de parte da sociedade.
 
No Brasil sob golpe e Bolsonaro é inacreditável que tenha que haver uma traição entre ministros do Supremo para que a Constituição seja respeitada.




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