Na falta de uma liderança internacional, Lula vira presidente de fato e negocia com Rússia, China e EUA vacinas para o Brasil


Na política não há espaço vazio. Enquanto Bolsonaro só se preocupa em livrar a própria cara e a dos filhos dos inquéritos e investigações do esquema de corrupção conhecido como rachadinha e em conseguir na Justiça comemorar o golpe militar de 1964, Lula negocia com líderes mundiais o envio de vacinas ao Brasil.
 Há três meses o ex-presidente Lula teve um encontro com Kirill Dmitriev, diretor do Fundo de Investimento Direto Russo (RDIF) que financiou o desenvolvimento da Sputnik V, segundo a colunista Bela Megale, do jornal O Globo.
 Além disso, o encontro de Lula com Dmitriev contou com a interlocução do presidente da Rússia, Vladimir Putin, que incentivou a reunião.
 Além das tratativas com o fundo russo, Lula e a ex-presidenta Dilma fizeram contato com o governo da China. Em carta enviada ao presidente chinês, Xi Jinping, elogiaram a condução da pandemia no país e criticaram o negacionismo e “incivilidade” de Jair Bolsonaro.“Consideramos oportuna essa mensagem, como forma de manifestar a nossa certeza de que a antiga e sólida amizade entre os nossos povos não será abalada pelo presidente Jair Bolsonaro, seus filhos e seu governo”, escreveram Lula e Dilma ao governo da China. [Fonte]
Mais recentemente, Lula deu uma entrevista a uma das mais famosas jornalistas do mundo, Christiane Amanpour, que adiantou em seu Twitter uma informação do presidente. 
 
Segundo Amanpour, Lula disse que está pedindo ao presidente Biden que convoque uma reunião do G20 para garantir a distribuição adequada da vacina em todo o mundo: “Vacina, vacina, vacina!” Ele [Lula] acrescenta: “Eu não poderia pedir isso [de] Trump, mas Biden é um sopro de democracia no mundo”.
 
A entrevista vai ao ar hoje.
 
Enquanto isso, Bolsonaro faz do Brasil o pior local do mundo disparado na pandemia, com 3 mil mortes diárias e subindo, caos econômico, miséria, enquanto ele vai poder bater tambor e brincar de marcha soldado no dia 31 de março (o certo é dia da mentira, 1 de abril) para comemorar o golpe que além de matar e torturar, entregou ao país a maior inflação da época e a maior dívida externa do mundo, segundo o jornalista Elio Gaspari, em seu Livro a Ditadura Acabada [imagem abaixo], que teve como fontes o ditador Geisel e o bruxo da ditadura, general Golbery.
 
Mas é bom Bolsonaro saber que Biden não tem boa avaliação da ditadura. Quando de sua visita ao Brasil em 2014 ele entregou documentos à presidenta Dilma confirmando tortura e desaparecimentos políticos:
Em 17 de junho de 2014, Biden, o então vice-presidente na gestão Barack Obama, desembarcou em Brasília com um objeto especial na bagagem: um HD com 43 documentos produzidos por autoridades americanas entre os anos de 1967 e 1977. A partir de informações passadas não só por vítimas, mas por informantes dentro das Forças Armadas e dos serviços de repressão, os relatórios americanos detalhavam informações sobre censura, tortura e assassinatos cometidos pelo regime militar do Brasil. 
"Estou feliz de anunciar que os Estados Unidos iniciaram um projeto especial para desclassificar e compartilhar com a Comissão Nacional da Verdade documentos que podem lançar luz sobre essa ditadura de 21 anos, o que é, obviamente, de grande interesse da presidente", afirmou Biden, sorridente, ao lado de Dilma. [BBC]

#ForaBolsonaro. Deixe quem pode, quer e sabe trabalhar para o Brasil cuidar do país.



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