Bolsonaro e seus generais ameaçam transformar o Brasil num Afeganistão, com a cumplicidade de Lira e Aras

Todos os dias o Brasil é bombardeado por ameaças de golpe vindas de Bolsonaro ou de um de seus generais. Ora Braga Neto, até o reaparecido Heleno, que parece ter novo ânimo após o terremoto no Haiti, que deve lembrá-lo de sua passagem devastadora por lá, de funesta lembrança para o povo haitiano. 
 
Quando não são os generais, são apoiadores, como o cantor Sergio Reis, pseudo líder de uma mobilização que acabaria com o STF na semana do 7 de setembro.

O que pretendem não é nada diferente do Afeganistão dos talibãs: uma ditadura religiosa, miliciana, misógina e violenta. 
 
Tudo isso com o beneplácito do PGR Aras e do presidente da Câmara Arthur Lira. O primeiro por não ver crime algum nas palavras e atitudes de Bolsonaro e de seus generais. O segundo por não admitir e colocar em votação um dos mais de 130 pedidos de impeachment de Bolsonaro.
 
Ah, mas Mello, não tem voto na Câmara pro impeachment. Pois quero ver o Lira aceitar um pedido que seja. Vamos ver se o Brasil não vai em peso para as ruas, porque o país não aguenta mais as quase 600 mil mortes, o desemprego, a miséria, e isso seria uma saída. 
 
Quero ver os deputados não atenderem à "pressão das bases"... Ano que vem tem eleição.

Parafraseando o Haiti de Caetano. "O Afeganistão é aqui / O Afeganistão não é aqui". Ou não?






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