Nando Motta e os que tiram o sono de Bolsonaro



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Família Bolsonaro apela a antiga lei da Química para livrar ex-presidente da Papuda

 

Mesmo que os bolsonaristas sejam inimigos do conhecimento e da Ciência, assim como nós estão sujeitos aos efeitos de ambos e às leis da física e da química além da mais temida por eles, as leis do país, a Constituição, a Justiça.

Uma das mais famosas leis da Ciência é a Lei de Lavoisier, formulada há 251 anos, conhecida como Lei da Conservação da Massa, popularizada na frase frase "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma".

É o que está acontecendo no momento com Jair Bolsonaro. Enquanto presidente da República e com poder nas mãos, o Mito dos bolsonaristas (que na realidade é chamado Mito por corruptela de seu apelido no Exército, Palmito), se dizia "imbrochável, imorrível e incomível". Agora, que começa o julgamento que deve enviá-lo à Papuda em pena de prisão que pode passar dos 40 anos, a Lei de Lavoisier se manifesta e ele se transforma num "idoso, coitado, todo remendado, que não para de soluçar e vomitar".

Pelo menos é o que dizem seus filhos.

Carlos Bolsonaro, por exemplo, postou na Rede X:

- O Velho está magro, não tem vontade de se alimentar e segue enfrentando intermináveis crises de soluço e vômitos. Dói demais ver tudo isso, mas sinto como obrigação compartilhar um pouco da realidade do momento com todos que estão sofrendo junto conosco.



Para não ficar de fora, até o irrelevante Jair Renan, que Bolsonaro proibiu de abrir a boca na campanha e ainda assim se elegeu vereador, também fez sua postagem na mesma rede sobre o "novo perfil" do (Pal)Mito:


Que absurdo! Um senhor de 70 anos, cheio de problemas de saúde, todo remendado, sendo tratado como se fosse um criminoso de alta periculosidade.
Nem os chefes do tráfico recebem um monitoramento 24 horas como esse. Isso não é justiça, é perseguição política, e está acontecendo diante dos nossos olhos com Jair Bolsonaro.



Mas o truque já foi usado tantas vezes que as pessoas (bolsonaristas fanáticos não entram na categoria) não caem mais. Eis alguns prints de comentários nos perfis dos irmãos, desmascarando a família mentirosa:

 


 

 








Golpe do atestado

A verdade é que Bolsonaro e sua família vêm nos últimos dias montando uma narrativa de que ele sofre de grave problema de saúde e tentarão um "golpe do atestado" para que o criminoso cumpra a pena em casa, como já está agora.


Além de saber se refluxo seria impeditivo de mandá-lo para a Papuda, há outro problema: a prisão domiciliar colocaria todo o condomínio onde mora o ex-presidente como semi-prisioneiros, como estão agora, sob intensa vigilância para impedir uma fuga de Bolsonaro em direção à embaixada dos Estados Unidos.

 

Fator ex-presidente Collor


Um fator pode vir em ajuda a Bolsonaro: o ex-presidente Fernando Collor de Mello conseguiu ir para a prisão domiciliar por motivos médicos que não impediriam que cumprisse pena numa penitenciária, como acontece a inúmeros presos com doenças mais graves.

 

 

No pedido de cumprimento domiciliar da pena, os advogados argumentaram que o ex-presidente tem idade avançada (75 anos) e comorbidades graves, que incluem doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar. A pedido do relator, eles apresentaram documentos comprovando as alegações. A Procuradoria Geral da República deu parecer favorável à prisão domiciliar humanitária.

Na decisão, o ministro [Alexandre de Moraes] afirmou que “a compatibilização entre a dignidade da pessoa humana, o direito à saúde e a efetividade da Justiça Penal indica a possibilidade de concessão da prisão domiciliar humanitária”. Em acréscimo, o ex-presidente deverá usar tornozeleira eletrônica, a ser imediatamente instalada. [STF]

 

 

Transtorno afetivo bipolar não impediu Collor de ser presidente da República. As outras doenças têm tratamentos que poderiam ser realizados no presídio, como a máscara com um sistema de pressão positiva (CPAP), que fornece ar e é o tratamento mais eficaz para a apneia obstrutiva do sono, ajudando a manter as vias aéreas abertas e a "resolver" os sintomas.

No entanto, Collor agora cumpre pena de sua cobertura com piscina em frente ao mar em Alagoas.

A família Bolsonaro deve tentar o mesmo e com isso livrar o ex-presidente da Papuda por "sofrer de refluxo"...

 


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Luis Fernando Verissimo e uma receita para longevidade



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Ex-presidente deve ser usado para livrar Bolsonaro da Papuda

Amanhã começa o julgamento da quadrilha de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado com o intuito de se manter no poder e a seu grupo, que incluía generais quatro estrelas e um almirante e comandante da Marinha, todos no banco dos réus.

A análise de juristas que acompanham o caso prevê que todos sejam condenados a penas que podem ultrapassar 40 anos de prisão.

A informação corrente é de que Bolsonaro, se condenado, irá para um alojamento militar, junto aos demais golpistas.  Mas o ministro Alexandre de Moraes é contra. Segundo o ministro relator, o objetivo é evitar aglomerações na porta do quartel.

A preferência de Moraes é que Jair Bolsonaro cumpra pena numa ala especial na Papuda.

No entanto, Bolsonaro e sua família vêm nos últimos dias montando uma narrativa de que ele sofre de grave problema de saúde e tentarão um "golpe do atestado" para que o criminoso cumpra a pena em casa, como já está agora.

Recentemente, Carlos Bolsonaro fez uma publicação na rede X, onde cita o problema de refluxo do pai:


"O Velho está magro, não tem vontade de se alimentar e segue enfrentando intermináveis crises de soluço e vômitos. Dói demais ver tudo isso, mas sinto como obrigação compartilhar um pouco da realidade do momento com todos que estão sofrendo junto conosco."




Além de saber se refluxo seria impeditivo de mandá-lo para a Papuda, há outro problema: a prisão domiciliar colocaria todo o condomínio onde mora o ex-presidente como semi-prisioneiros, como estão agora, sob intensa vigilância para impedir uma fuga de Bolsonaro em direção à embaixada dos Estados Unidos.


Fator ex-presidente Collor


Um fator pode vir em ajuda a Bolsonaro: o ex-presidente Fernando Collor de Mello conseguiu ir para a prisão domiciliar por motivos médicos que não impediriam que cumprisse pena numa penitenciária, como acontece a inúmeros presos com doenças mais graves.


No pedido de cumprimento domiciliar da pena, os advogados argumentaram que o ex-presidente tem idade avançada (75 anos) e comorbidades graves, que incluem doença de Parkinson, apneia do sono grave e transtorno afetivo bipolar. A pedido do relator, eles apresentaram documentos comprovando as alegações. A Procuradoria Geral da República deu parecer favorável à prisão domiciliar humanitária.

Na decisão, o ministro [Alexandre de Moraes] afirmou que “a compatibilização entre a dignidade da pessoa humana, o direito à saúde e a efetividade da Justiça Penal indica a possibilidade de concessão da prisão domiciliar humanitária”. Em acréscimo, o ex-presidente deverá usar tornozeleira eletrônica, a ser imediatamente instalada. [STF]


Transtorno afetivo bipolar não impediu Collor de ser presidente da República. As outras doenças têm tratamentos que poderiam ser realizados no presídio, como a máscara com um sistema de pressão positiva (CPAP), que fornece ar e é o tratamento mais eficaz para a apneia obstrutiva do sono, ajudando a manter as vias aéreas abertas e a "resolver" os sintomas.

No entanto, Collor agora cumpre pena de sua cobertura com piscina em frente ao mar em Alagoas.

A família Bolsonaro deve tentar o mesmo e com isso livrar o ex-presidente da Papuda por "sofrer de refluxo"...



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Joice Hasselmann abre o jogo e conta o que Bolsonaro lhe disse antes da facada

A ex-deputada Joice Hasselmann, que foi uma das maiores bolsonaristas do Congresso, tem usado os últimos dias para desfazer fake news, ou criar novas, relacionadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

A mais recente é uma revelação que fez de uma ocorrência no dia da facada que Bolsonaro teria recebido de Adélio Bispo, 6 de setembro de 2018.

Joice afirma que poucas pessoas sabem de seu relato, e uma delas está morta: o faz tudo que foi responsável pela candidatura Bolsonaro, Gustavo Bebiano.

A transcrição da conversa de Joice Hasselmann:



— Veja, eu não tô acusando ninguém de nada,  eu vou contar apenas um fato que aconteceu.  Então aqui não tem acusação, mas é importante que as pessoas saibam de algumas coisas em relação a essa facada do Bolsonaro.  Primeira dessas coisas que ninguém sabe,  que eu sei,  Bolsonaro sabe,  Bebiano que morreu sabia e... dois policiais que estavam conosco dentro do carro em Araçatuba ouviram e sabem.
— A imprensa sabe disso?
— Não.  Não. Não tem, não tem ninguém que sabe disso. Tem pessoas próximas a mim, da minha família, que sabem disso.  Mas eu nunca contei isso pra imprensa. E tava muito quente. Além do calor da cidade, tava uma multidão, assim,  dali querendo agarrar e tirar foto, aquela coisa toda. E a gente ficava numa célula. Como é que era uma célula? Ficava o Bolsonaro. Ficava eu com o tripé na mão fazendo live o tempo todo no meu canal e com o Bolsonaro ali fazendo live o tempo todo e ficava um grupo de policiais fazendo um cerco, um cercadinho em torno da gente, uma célula ali, e o pessoal volta naquela loucura.  E de repente o Bolsonaro deu uma uma tonteada.  Aí eu falei vamos caminhar até ali que tinha uma banca de sorvete, você toma um sorvete. Ele estava com calor demais e deu uma tonteada.  Tomou o sorvete e a gente saiu rápido dali porque ele estava sem condições de continuar por conta dessa... não sei se foi queda de pressão, o que foi...  Entramos no carro. Aí eu falei, nossa, você tem que tomar muito cuidado,  Bolsonaro. Eu chamava ele de 01. Você tem que tomar muito cuidado, 01. Muito cuidado, porque olha, é um tanto de gente, você passou mal, é perigoso, você precisa sempre... "Ah, essa porra desse colete, porque esse colete não sei o quê". Eu falei, você tem que andar com colete. Imagina aí se você toma um tiro, toma uma facada. Ele olhou pra mim. Eu vou olhar pra câmera, nos meus olhos e disse: "Se eu tomasse uma facada,  eu ganhava a eleição". Assim,  por Deus que tá no céu.  Ele falou pra mim, abro aspas para Bolsonaro, se eu tomasse uma facada eu ganhava eleição.  Fecho o aspas para Bolsonaro. Bebiano estava com Bolsonaro em todos os momentos, em todas as viagens, tava acompanhando, organizando a segurança,  o tempo todo.  Quando ele fez essa viagem pra Minas Gerais, onde ele recebeu a facada, onde ele foi estocado...
— Foi Uberaba, não foi?
— Não. acho que foi Juiz de Fora,  que foi Juiz de Fora, né? Mas quando ele recebeu a facada, quando ele foi estocado pela facada, ele tava sem colete,  com a metade da segurança só,  a metade da segurança.  Bebiano não estava lá, porque foi proibido de estar lá,  não estava lá.  E, acreditem, ele estava em cima do ombro de um dos seguranças, que é um protocolo completamente fora do padrão.


 

Joice Hasselmann também disse que foi espancada por kids pretos a mando da família Bolsonaro.

É uma acusação gravíssima, que veio desmentir uma anterior feita pela ex-deputada, quando apareceu toda machucada e disse que havia caído e que não se lembrava direito do que teria acontecido.


O caso ocorreu em julho de 2021. Na ocasião, Joice acordou em seu apartamento funcional em Brasília com fraturas nas costelas e no rosto, dentes quebrados e marcas de sangue no chão. Na ocasião, disse que não se lembrava do que havia ocorrido e, dias depois, acionou a Polícia Civil de Brasília, que abriu inquérito mas, dias depois, arquivou a investigação, concluindo que não houve invasão ao apartamento de Joice e que a então deputada teria sofrido uma queda. 

Confira a nova versão de Joice Hasselmann:




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Mais nova aloprada de Carluxo, às vésperas da condenação do pai

Às vésperas da condenação do pai a mais de 40 anos de cadeia, o vereador Carlos Bolsonaro lança nova fake news, assim como os irmãos Eduardo e Flávio, mostrando apenas o desespero da família diante do dia D, em que terão de se afastar de vez do convívio com o pai — a não ser que sejam condenados à Papuda (motivos não faltam: as "rachadinhas", por exemplo) como ele deve ser.

Carluxo, como é conhecido, postou na Rede X, de Elon Musk, um novo "presságio" de sua mente delirante, em que afirma que está havendo uma conspiração para assassinar Jair Bolsonaro e a ilustra com imagem de Adélio Bispo, autor da facada em Juiz de Fora:

- O sistema tenta assassinar @jairbolsonaro NOVAMENTE!




São pelo menos dois os problemas na acusação difusa do filho 02:

  1. A primeira, e mais evidente, é a falta de menção a uma prova ou evidência qualquer de que esta tentativa de assassinato estaria em ação;
  2. A segunda, e mais importante: quem estava tentando assassinar alguém, segundo todas as provas, era o ex-presidente Jair Bolsonaro, na Operação Punhal Verde Amarelo, parte da trama golpista, que pretendia assassinar o presidente Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e o presidente do TSE à época, ministro Alexandre de Moraes.


Foi Jair Bolsonaro quem disse que iria "metralhar os petralhas", que a ditadura "matou pouco gente; deveria ter matado uns 30 mil". Foi Jair Bolsonaro quem zombou dos mortos por falta de oxigênio em seu governo, quem fez pouco caso das mortes por Covid ("eu não sou coveiro"). Foi Jair Bolsonaro que, no dia da votação do golpe do impeachment votou em nome do torturador Brilhante Ustra.


A pergunta que os Bolsonaros não respondem


Carlos Bolsonaro poderia ter usado seu espaço para dar resposta a uma pergunta sobre a qual não se pode calar:

Por que Jair Bolsonaro não recorreu da sentença que declarou Adélio Bispo inimputável, como disse que iria fazer? Jair era presidente na ocasião e não usou de seu poder (o mesmo que determinou vendas de joias do Estado e busca do colar de R$ 20 milhões, que era um estranho presente para a "madame" de um príncipe árabe) para isso, pelo contrário:

Embora tenha dito que recorreria da decisão que considerou inimputável o seu agressor, Adélio Bispo de Oliveira, o presidente Jair Bolsonaro não pediu recurso, assim como o Ministério Público Federal (MPF), e o caso foi encerrado nesta terça-feira (16 e julho de 2019).

O escritório Moraes Pitombo, que atua na defesa do presidente Jair Bolsonaro, afirma ter mudado de posição quanto à decisão de recorrer da sentença do juiz Bruno Savino. “Os advogados do sr. presidente preferiram adotar nova estratégia jurídica, em razão da persecução penal evidenciar que o condenado se apresentou como instrumento, ou parte de uma engrenagem, para a prática do grave crime”, disse o texto. [Jovem PAN]


Por que, quando teria poder e ocasião legal para tentar provar que Adélio agiu a mando da esquerda, como sempre acusa, Jair Bolsonaro não o fez?

É a história de sempre da família Bolsonaro, valente nas redes, mas covarde quando confrontada com a realidade.


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Aroeira e o cuco fujão



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Lafa e a solução pro soluço



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