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Discurso de Robert De Niro contra Trump alerta sobre perigos no Brasil

O super premiado ator Robert De Niro resolveu fazer um  pronunciamento público diante da ameaça que representa uma possível reeleição de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos. Ameaça não apenas aos Estados Unidos, mas ao mundo e à vida no planeta.

Trump é um negacionista e um narcisista que é capaz de qualquer coisa para chamar atenção e fazer valer seus desejos. Não admite ser contrariado e tem uma visão particular do que seja realidade: é sempre aquilo que atende a seus interesses. O que não for assim, deve ser destruído.

Foi assim quando se recusou a aceitar a derrota para Biden em 2020 e insuflou seus apoiadores à invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021 para que não permitissem a posse do presidente eleito. Semelhante ao nosso 8 de janeiro aqui.

Robert De Niro, milionário graças a seu trabalho como um ator genial de filmes inesquecíveis, decidiu que aos 80 anos de idade deveria sair do conforto a que poderia estar recolhido para expor ao público o perigo que representa gente como Donald Trump e a extrema direita que o apoia.

Para nós brasileiros, as palavras de De Niro sobre Trump soam estranhamente familiares. Se trocarmos o nome de Trump pelo de Bolsonaro, o discurso segue válido palavra a palavra, exceto pelo poder de destruição do planeta — recurso só disponível a quem possua armamentos nucleares, como os Estados Unidos.

Aqui no Brasil a mídia corporativa mandou às favas a moderação e partiu para guerra aberta ao governo do presidente Lula, para uma tentativa de passada de pano na História apoiando agora até em editoriais a candidatura de um Bolsonaro de sapatênis — o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas.

Mas não tenham dúvidas: não hesitarão em lançar mão de nova candidatura do próprio Inelegível, caso a opção com sapatênis não decole.

Nossa mídia vocaliza o mercado financeiro, de que é não apenas porta-voz mas ativa participante, sendo que o dono da Folha hoje é mais conhecido por ser banqueiro do que jornalista — o que se reflete diretamente na linha editorial do jornal.

Pesquisas mostram a desaprovação do governo Lula pelo mercado financeiro, mesmo diante de todas as concessões do ministro Haddad à banca. Isso acontece graças aos "gastos" (como eles chamam) com programas sociais, com a melhoria do salário mínimo, ou qualquer coisa que não seja garantir ganhos financeiros sempre e cada vez maiores.

Como eles não precisam de governo e, em última instância, do país, preferem um presidente que ceda tudo ao mercado financeiro, como o de Bolsonaro, mesmo que mate de fome a população, destrua Pantanal, Cerrado e Amazônia, queimem matas, sequem rios.

Temos que fazer como De Niro: denunciar e dizer que não permitiremos, que desejamos a punição de todos os criminosos. Sem anistia. 

Ou, como alerta o ator:

"Nós não queremos acordar depois da eleição dizendo: o quê, de novo?! Meu Deus, o que diabos fizemos?! Nós não podemos permitir que isso aconteça novamente."

Definitivamente: Nós não podemos permitir que isso aconteça novamente.




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Pastor Alerta: querem transformar brasileiros em 200 milhões de Malafaias

O pastor e deputado federal Henrique Vieira (PSOL/RJ) faz um alerta na Câmara Federal: a extrema direita evangélica do tipo Malafaia tem o objetivo de transformar o Brasil em 200 milhões de pessoas iguais a eles. Não admitem a diversidade de pensamentos, religiões. 

Para isso, segundo o deputado, que também é pastor evangélico, não hesitarão em atacar pessoas que não pensem e ajam exatamente como eles, ainda que sejam evangélicas. 

Adeus, liberdade de pensamento, liberdade religiosa, liberdade de criação, liberdade de relacionamento. Adeus, diversidade. Adeus, liberdade.
 
O que disse o pastor Henrique Vieira:


O que se pensa? Que todo cristão no Brasil é tipo Malafaia? O que se pensa sobre a sociedade brasileira? Que o Brasil é composto por 200 milhões de Malafaias? 
Eu reconheço que a extrema direita de conteúdo fascista tem força política no Brasil, mas tem uma estratégia de se fazer maioria absoluta e apagar a diversidade que existe em nossa sociedade. 
Então, um alerta para a sociedade brasileira que eu deixo aqui:
 
  • Vocês que são cristãos e evangélicos, que não concordam com eles, eles vão atacar vocês. 
  • Vocês que são católicos, da diversidade que há no campo católico, eles vão atacar vocês. 
  • Vocês que são judeus, muçulmanos, de outras religiões, eles vão atacar vocês. 
  • Vocês que são das religiões de matriz africana e das espiritualidades indígenas, eles atacaram, atacam e vão atacar vocês. 
  • Vocês que não têm religião, eles vão atacar vocês. 
  • Aliás, vocês que gostam do Parintins no Amazonas, 
  • vocês que gostam dos festejos de São João no Nordeste, 
  • vocês que gostam do samba e do carnaval, Rio, Recife e Bahia, vocês que gostam das rodas de rima do Hip-Hop, 
 
eles vão atacar vocês por um motivo simples: Eles vão atacar tudo e todos que não sejam iguais a eles. E vão fazer isso "em nome de Deus". 
 
Funciona basicamente assim. "Bolsonaro é ungido, messias, escolhido por Deus, para governar o Brasil. O Brasil, então, é do Senhor Jesus. Quem não concorda com Bolsonaro não concorda com Jesus"...
É absolutamente perverso! 
E eles são capazes de tentar dar golpe em nome disso. São capazes de depredar, vandalizar a sede dos Três Poderes em nome disso. 
E não vai ser surpreendente, se daqui a pouquinho aparecer um atirador ou um homem bomba, "cheio de testosterona", disposto a matar em nome disso. Porque eles querem exatamente isso.








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Elon Musk, mídia e extrema direita mundial. Governo Lula sob ataque

Em todos os cantos, tendo como ponta de lança a mídia corporativa, a extrema direita partiu para a guerra

 

Engana-se quem acha que não têm ligação entre si 

  • a desobediência do governo Netanyahu à determinação da ONU por um cessar-fogo imediato em Gaza
  • a eleição do tresloucado Milei na Argentina; 
  • a invasão da embaixada do México pelo governo do Equador para sequestrar um asilado político; 
  • o ataque de Elon Musk em seu X, antigo Twitter, contra o ministro Alexandre de Moraes, exatamente o relator dos processos contra Jair Bolsonaro. 

A extrema direita está alvoroçada e tem pressa.

Quando o presidente Lula denunciou na África o massacre dos palestinos pelo governo Netanyahu, o Ocidente caiu de pau em cima do nosso presidente.

Com a comparação da ação do governo de Israel às de Hitler, Lula denunciou que o rei estava nu, coisa que o Ocidente fingia não ver. Hoje, o cessar-fogo é uma exigência quase absoluta no mundo. Mas o governo de Israel teima em desrespeitar a decisão da ONU.

Quando Musk defende no X o direito de publicar o que quiser, defende o mesmo direito que bilionários como ele e conglomerados do capital financeiro julgam ter de dar um golpe contra o governo que quiserem, como Musk defendeu quando do golpe na Bolívia.

A extrema direita está em campo e o governo do presidente Lula está sob ataque não apenas pela denúncia do genocídio dos palestinos por Israel, mas pela cobrança que Lula faz em todos os eventos de que participa por uma melhor distribuição de renda, mais justiça social e pelo imediato combate à fome no mundo. 

Em todos os seus discursos no exterior Lula cobra dos chamados países desenvolvidos suas responsabilidades pela desigualdade social, que cria bilionários como Musk enquanto a fome aumenta no mundo.

Lula cobra responsabilidade dos países ricos pela devastação do planeta, da mesma forma que fez recentemente o presidente da Guiana, num vídeo que viralizou.


O recado que a desobediência de Israel à determinação da ONU, o ataque de Musk a Alexandre de Moraes e a violação da embaixada do México pela Equador enviam ao mundo é o mesmo: a extrema direita não respeita regras, leis, estados, fronteiras nem organizações como a ONU.

Querem a destruição dos estados, dos direitos dos trabalhadores, com a uberização de pessoas e nações, e defendem apenas o "livre" mercado e o direito de propriedade.

Por isso o governo Lula está sob ataque. O Brasil volta a ser alvo como antes 

  • com o chamado Mensalão, 
  • depois com a Lava Jato, que destruiu algumas das principais empresas do Brasil,
  • com o golpe do impeachment de Dilma sem fato determinado, para tirar a reserva carimbada do pré-sal para educação e saúde dos brasileiros,
  • a prisão de Lula sem crime, num processo fraudulento, para eleger Bolsonaro e destruir o estado brasileiro, como ele quase conseguiu.

Lula pegou um Brasil devastado, sem verbas, com problemas imensos, e ainda governa acorrentado pelo Centrão, pelo teto de gastos e pelos juros abusivos do Banco Central que tornaram independente.

E eles estão aí de novo, em cima de Lula, apoiados numa nova guerra midiática para que Lula chegue enfraquecido e derrotado em 2026 e não consiga se reeleger.

Precisamos estar, como na canção, atentos e fortes, porque se a extrema direita voltar ao poder não teremos mais Brasil.


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Racista, misógino, paranoico, louco por armas, com graves problemas sexuais, mas não votou em Bolsonaro. Conheça


Racista assassinou ao menos nove pessoas na Alemanha


Tobias Rathjen é o nome do assassino que atirou em frequentadores de dois bares na cidade de Hanau, Alemanha. Ao menos nove pessoas morreram no ataque. Em seguida, Tobias matou a mãe e se suicidou.

O perfil de Tobias é semelhante ao dos eleitores-raiz de Bolsonaro: extrema direita, racista, xenófobo, com graves problemas sexuais, adepto de teorias conspiratórias. Só não votou no "Mito", como provoquei no título, porque não mora no país. Mas o mesmo caldo que alimentou Tobias na Alemanha está fervendo por aqui.


O indivíduo que espalhou pânico na noite de quinta-feira em dois bares na cidade de Hanau, no centro da Alemanha, foi identificado pela imprensa local como Tobias Rathjen, apontado como autor dos tiroteios que deixaram 9 mortos.
Ele foi encontrado sem vida em uma casa junto ao cadáver de sua mãe, de 72 anos, segundo informou a polícia.
Por volta das 22h do horário local (18h no horário de Brasília), Rathjen abriu fogo contra uma multidão de pessoas que se encontravam no Midnight, um bar para fumar narguile no centro de Hanau. Esse ataque deixou pelo menos 3 mortos.
O suposto assassino teria fugido da cena no crime em um automóvel preto e feito sua seguinte parada no Arena Bar & Café, onde um segundo tiroteio matou pelo menos cinco pessoas, deixando ainda várias feridas.
(...) Ele se descreve como um suposto incel (homens que não conseguem ter relações sexuais e amorosas e culpam as mulheres e os homens sexualmente ativos por isso) e afirma nunca ter tido relação com uma mulher — durante os últimos 18 anos, segundo ele, por escolha própria. [BBC Brasil]


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