Aviso aos navegantes

Algumas pessoas têm perguntado o que tem havido, por que não tenho postado... Outras se mostram até preocupadas com alguma possível censura ou ataque ao blog...

Mas não é nada disso. É que às vezes remar contra a maré cansa, desgasta, pira. Estou em recuperação. E o mundo não melhorou ou piorou por causa disso.

Agradeço a preocupação dos leitores, amigos, e aviso que já, já, estarei de volta. Com o mesmo espírito, e a disposição renovada.

Até já.

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O Globo reconhece erro em chamada mentirosa contra Lula

Conforme denunciamos aqui no blog a chamada fraudulenta da primeira página de O Globo de terça foi desmentida nesta quarta pelo próprio jornalão.

Publicado na primeira página, mas na parte baixa e sem destaque, o reconhecimento do erro foi feito ao melhor estilo PIG, como pode ser comprovado na reprodução ao lado.

Não há um pedido de desculpa aos leitores. Não há o reconhecimento de um erro crasso, uma manipulação abjeta, pois a manifestação não tinha nada a ver com o presidente, mas visava o governador do DF, Arruda (do DEM). Portanto, o presidente não "ganhou" o grupo, como afirma o texto, pois este não se manifestava contra Lula.

Agora, a pergunta que fica é: quem cometeu a chamada da primeira página, com direito a foto e tudo, numa manipulação em que parece que o presidente está batendo boca com um manifestante? Apenas o reconhecimento envergonhado do erro repara a ignomínia?

O governo deve tomar atitudes mais corajosas contra essas manipulações sem vergonha. O PT deveria processar O Globo pela matéria ultrajante. E deveria fazer o mesmo com a Folha pela matéria asquerosa contra Dilma, utilizando-se de um spam.

Até quando vamos assistir a essas reporcagens sem uma reação?

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Manifestantes gritam palavras de ordem contra Lula: 'Lula,eu te amo'

Parece piada, mas é pura verdade. Esta é mais uma para ser esfregada na cara daqueles que não acreditam na existência do PIG (Partido da Imprensa Golpista). Repare a primeira página de O Globo de hoje (reproduzida na primeira imagem) e a respectiva reporcagem (segunda imagem). Esta desmente aquela. Mais um exemplo que deveria ser estudado nas escolas de comunicação, ou fábrica de porcalismos e porcalistas.




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Governadora do Pará e forças em favor de Dantas
Íntegra da entrevista à Carta Capital

Carta Capital desta semana traz uma entrevista reveladora com a governadora do Pará, a petista Ana Júlia Carepa, feita pelo (censurado por Gilmar Mendes) Leandro Fortes, várias vezes citado aqui no blog.

(Parêntesis: Leandro retomou seu blog, que passa a ser mais uma de nossas leituras obrigatórias. Anote aí: http://brasiliaeuvi.zip.net/)

O resultado mostra gente, à esquerda e à direita, trabalhando descarada ou discretamente para o banqueiro condenado Daniel Dantas.

Eis a íntegra da entrevista, que peguei um pouco daqui, outro daqui, e completei com a revista que comprei.

Em janeiro de 2008, a governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, foi surpreendida por um telefonema de um antigo companheiro do PT, o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh. De São Paulo, Greenhalgh manteve uma conversa evasiva e pediu uma audiência com a governadora. De pronto, Ana Júlia convidou o correligionário para um almoço na residência oficial, em Belém. O que deveria ter sido uma conversa entre velhos amigos tornou-se um encontro constrangedor. Greenhalgh levou a tiracolo o empresário Carlos Rodenburg, então vice-presidente do Banco Opportunity e ex-cunhado do banqueiro Daniel Dantas. Enquanto saboreava um peixe da região, a governadora haveria de descobrir um segredo que só seria revelado ao País dali a seis meses, após a Operação Satiagraha: Greenhalgh, antigo defensor de trabalhadores rurais e presos políticos da ditadura militar, havia se tornado advogado e lobista de Dantas. O petista intercedeu a favor do banqueiro e de suas atividades pecuárias no Pará.

Greenhalgh se apresentou, em Belém, para pedir à governadora a revisão de uma notificação de crime ambiental apresentada pela secretaria estadual de Meio Ambiente contra a fazenda Espírito Santo, da Agropecuária Santa Bárbara, de propriedade de Dantas. “Se eu soubesse que o assunto era esse, jamais o teria recebido”, afirma Ana Júlia Carepa. Ainda assim, em respeito ao passado de Greenhalgh. Ela não espalhou a notícia.

Rodenburg acaba de ser indiciado pela Polícia Federal (Dantas também) por crimes de gestão fraudulenta, formação de quadrilha, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e empréstimo vedado,.

Hoje a governadora faz uma interpretação mais profunda dos fatos. Para ela, a visita de Greenhalgh e Rodenburg a Belém, em 2008, era apenas o primeiro movimento de uma seqüência de movimentos que culminaria, em 18 de abril passado, no conflito em que seis trabalhadores sem-terra foram feridos a bala por seguranças da fazenda de Dantas.

O segundo movimento foi um telefonema do ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), em 4 de março deste ano. Fato inédito na vida republicana brasileira, o chefe do Poder Judiciário telefonou à governadora para tomar conhecimento da maneira como o Executivo paraense conduzia a reintegrações de posse de terras no estado, além de perguntar a quantas andava o efetivo da Polícia Militar.

Uma semana antes, o ministro havia criticado a invasão de terra pelo Movimento Nacional dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e acusado o governo de ser o principal financiador de ilegalidades no campo.

O telefonema de Mendes deixou Ana Júlia em alerta. Não foi por menos. Seis dias depois, a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), entrou no Tribunal de Justiça do Pará com uma ação judicial contra a governadora, em 11 de março. Alegou, justamente, descumprimento de mandados de reintegração de posse de terras invadidas por trabalhadores sem-terra. Foi o terceiro movimento. O quarto viria a seguir, e só foi descoberto mais recentemente: em uma audiência na Câmara, em 16 de março, o deputado Abelardo Lupion (DEM-PR), expoente da chamada “bancada ruralista”, anunciou, clarividente, que em breve haveria um sério conflito de terras no Pará. Bingo. Dois dias depois, jornalistas levados de avião pelo Opportunity à região de Xinguara presenciaram a guerra campal na fazenda do banqueiro.

Passados quatro dias do conflito, em 22 de abril, Kátia Abreu voltou à carga, desta vez na Procuradoria-Geral da República, onde foi pedir intervenção federal no estado. Foi, até agora, o último movimento. Por trás de todos eles está, segundo a governadora do Pará, Daniel Dantas.

Na quarta-feira 29, Ana Júlia Carepa recebeu CartaCapital no escritório da representação do estado do Pará, no Setor Comercial Sul de Brasília. A governadora não consegue esconder a decepção de ver o companheiro Greenhalgh do outro lado da trincheira e denuncia uma conspiração, segundo ela, montada pela turma de Dantas para tentar passar a imagem de que o Pará é uma terra sem lei.

CartaCapital: De que maneira o ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh se aproximou da senhora para interceder pelo Opportunity?
Ana Júlia Carepa: O Greenhalgh é um companheiro por quem sempre tive muito respeito. Ele telefonou para mim, de São Paulo, e disse que precisava falar comigo, que viria a Belém, em janeiro de 2008. Eu falei “pois não, meu companheiro”. Quando ele chegou, percebi que tinha vindo com Rodenburg (Carlos Rodenburg, do Opportunity). Fiquei surpresa.

CC: Qual foi a sua reação?
AJC: Eu me virei e disse a ele (Rodenburg): “Já o conheço de situações bem menos confortáveis do que esta aqui”. Eu o conhecia da CPI dos Correios, ele estava lá acompanhando o Daniel Dantas, a quem desafiei muitas vezes e acusei de subjugar os fundos de pensão, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, para manter o controle acionário da Brasil Telecom. Mesmo assim, seguimos para a residência oficial e fomos almoçar.

CC: Havia mais alguém nesse almoço, além de vocês três?
AJC: Sim, o meu então chefe de gabinete, João Cláudio Arroio.

CC: O que Greenhalgh e Rodenburg queriam?
AJC: Eles queriam “vender” a imagem da empresa (Agropecuária Santa Bárbara) e reclamar que tinham recebido uma notificação de crime ambiental da Secretaria de Meio Ambiente do Pará. Perguntaram se era uma coisa específica para eles. Eu disse que não, pois a certificação ambiental é obrigação de todo mundo. Somos cobrados por isso. Greenhalgh queria saber especificamente sobre esse documento, do qual o governo do Pará não abre mão. Disse que se eles precisassem de mais algum prazo para levantar a documentação não seria problema. Mas o documento seria mantido. Disse que a única exigência que o estado faz para qualquer empreendedor do Pará é que trabalhe dentro da legalidade, dentro das leis ambientais, e por isso mesmo houve a notificação.

CC: Por qual razão o ministro Gilmar Mendes ligou para a senhora?
AJC: Queria saber como é que estava a situação no campo, como estavam sendo feitas as reintegrações de posse. Ele foi educado, e eu respondi que as reintegrações estão sendo feitas de forma tranquila, depois de eu ter encontrado o estado com 173 mandados de reintegração, herdados do governo anterior (do PSDB), que não cumpriu a lei. Hoje, temos apenas 63 mandados a serem cumpridos. Então, expliquei para ele que, ao assumir o governo, logo no primeiro ano, cumprimos vários mandados de reintegração, sobretudo na região sudeste e sul do Pará. Fizemos também uma ação de paz no campo, justamente nessa região de Xinguara (onde fica a fazenda de Dantas), elogiada pelos produtores rurais da região.

CC: O que mais ele quis saber?
AJC: Sobre o efetivo policial do estado. Falei que encontramos o Pará com a força policial completamente defasada. Nos governos do PSDB (que duraram 12 anos), foram dez anos sem concurso para a Polícia Militar. Dez anos sem ampliar o efetivo policial. Fiz o concurso e 9 mil novos policiais entraram agora, entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, na PM. Estou reconstruindo o estado. Não posso abandonar a segurança nas cidades para cumprir mandados de reintegração de posse de forma aleatória.

CC: Ele disse por que queria saber dessas coisas?
AJC: Não, e nem eu perguntei. O governador do Amapá (Waldez Góes, do PDT) estava, por coincidência, do meu lado, numa audiência. Ouviu tudo que eu falei.

CC: O ministro Gilmar Mendes já havia ligado antes para a senhora?
AJC: Nunca havia ligado antes. Nem ligou depois.

CC: Algum ministro do STF já havia ligado para a senhora para colher informações do estado? Isso é uma praxe?
AJC: Não, nunca tinha ouvido falar nisso. Para mim, foi a primeira vez que isso aconteceu.

CC: A senhora se sentiu cobrada pelo ministro Gilmar Mendes?
AJC: Ele me "cobrou", entre aspas. Eu senti que ele foi acionado por alguém para me pedir informações. Tive essa sensação, de que alguém o acionou e disse que as coisas (as reintegrações de posse) não estavam acontecendo, e ele resolveu ligar para mim para saber.

CC: E quem teria acionado o presidente do STF?
AJC: Aí não posso dizer, não posso afirmar.

CC: Foi antes da ação judicial impetrada pela senadora Kátia Abreu, não?
AJC: Ela entrou com uma ação no Tribunal de Justiça do Pará, em março, logo depois do telefonema (de Mendes), não demorou muito tempo, não. Depois, entrou com outro pedido, de intervenção federal, na Procuradoria-Geral da República.

CC: O que mudou, exatamente?
AJC: No momento em que entra um grande grupo econômico, a gente sente a diferença. Na hora que o MST ocupou as terras desse grupo (Opportunity), a senadora passou para o ataque frontal. Depois, soubemos da declaração do deputado Abelardo Lupion, anunciando que conflitos iriam acontecer no estado do Pará. Ele foi acompanhado do deputado Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA) ao ministro da Justiça, Tarso Genro, solicitar a presença da Força Nacional no estado. Dali a três dias, no dia 18 de abril, a advogada do Opportunity levou jornalistas de avião à fazenda de Dantas e aconteceu aquele conflito. Está no depoimento do jornalista da TV Liberal (Vitor Haor, que confirmou ter sido levado de avião à faz da Espírito Santo, e também nega ter havido cárcere privado e ter sido usado de "escudo humano" pelos sem-terra).

CC: A senhora achaque o conflito foi premeditado?
AJC: Eles anunciaram antes que haveria o conflito e levaram os jornalistas de avião. Infelizmente, os sem-terra acabaram sendo funcionais para esse grupo. Foram provocados e acabaram aceitando a provocação, porque Dantas tenta posar de vítima nessa situação. O que se está tentando fazer é passar a imagem de que o estado do Pará não toma providências, que somos lenientes. Ora, antes de acontecer o conflito, tínhamos prendido vários sem-terra armados.

CC: A senhora está sendo pressionada a usar de violência?
AJC: Eles (a oposição) têm saudade desse expediente. O grupo que governou o estado do Pará por 12 anos provocou o massacre de Eldorado dos Carajás (ocorrido em 1996, quando19 sem-terra foram mortos pela PM paraense). Agora, estão doidos para que aconteça de novo, que eu patrocine um outro massacre, mas meu governo se caracteriza exatamente pelo contrário. Em 2006, foram 24 mortes por conflito no campo.

CC: Há como erradicar os conflitos de terra no Pará?
AJC: Os conflitos agrários no Pará são históricos, mas eles têm decrescido de uma forma evidente. O estado foi o campeão de diminuição de mortes no campo, em 2007. Até então, éramos os campeões de morte. Isso ocorre porque fazemos as reintegrações de posse de uma forma responsável, dentro de uma política de respeito aos direitos humanos.

CC: Como é o diálogo com o MST?
AJC: A gente dialoga com o MST, mas não é um diálogo fácil. Eles fazem essas coisas, acabam sendo funcionais para o grupo de Dantas. Recentemente, tivemos de abrir um processo contra um dos líderes do MST no estado, pois ele disse na televisão que iria comandar uma invasão de terra e que não iria sobrar nada, nem uma árvore, nem para fazer remédio. Não posso ficar inerte diante de alguém fazendo uma incitação como esta.

CC: A terra do Grupo Opportunity é grilada?
AJC: Parte dela com certeza é. Eles adquiriram áreas já griladas. Minha obrigação como governadora é combater as ilegalidades todas. Não posso combater só ilegalidades do MST. E é isso que incomoda, sobretudo a esse grupo, que tem muita força em alguns setores da imprensa. Dantas já tinha as terras, ele não comprou as terras no meu governo. O meu governo é que questionou a legalidade de parte dessas terras. Queremos retomar essas áreas.

CC: Havia a possibilidade de cumprir o mandado de reintegração de posse da fazenda de Dantas?
AJC: Aí é que está. Não existe mandado de reintegração de posse para a fazenda Espírito Santo, em Xinguara. O mandado que eles mostraram na televisão era para uma fazenda em Marabá, a 100 quilômetros de lá. A Vara Agrária de Redenção, que poderia ter expedido o mandado de reintegração, jamais se pronunciou a respeito. Aliás, o juiz dessa vara, Líbio Araújo de Moura, foi o mesmo que bloqueou os títulos de terra de toda aquela área, para estancar a grilagem na região, em janeiro passado. Mas o Opportunity criou esse factoide. A procuradoria do Estado é que descobriu isso. Os procuradores viram o número do processo e conferiram. Além do mais, nem poderia ter mandado, porque o título da terra está bloqueado.

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Folha à Lampedusa: muda para continuar a mesma

A Folha informou ao distinto público uma mudança editorial. Como eu suspeitava, a mudança foi só de moscas. A linha editorial antigovernista continua a mesma. Como prova a descarada manchete da primeira página de hoje, muito bem destrinchada pelo Gadelha em seu blog:


Manipulação da Folha

Com tantas notícias positivas no Brasil e no mundo sobre sinais de recuperação econômica, a Folha de hoje prefere manchete terrorista no alto da primeira página. E o pior é que a notícia principal da reportagem é bastante positiva:

"A balança comercial brasileira fechou o primeiro quadrimestre de 2009 com saldo de US$ 6,7 bilhões, alta de 49,4% ante o mesmo período de 2008. Em abril, ela ficou positiva em US$ 3,7 bilhões - o melhor desempenho nos últimos 11 meses. Os dados do mês passado, porém, também mostram que o Brasil exportou mais produtos básicos (como metal e soja) que manufaturados."

Em época de crise, é dever, mesmo para a mídia de oposição, procurar levantar o astral da população. Ajuda a superar os problemas - e ajuda os negócios até da própria mídia...

É o porcalismo a serviço do “jornalismo de resultados”: não importa se por omissão, manipulação, falsificação, o resultado tem que ser desacreditar o governo do presidente Lula.

É como naquela história da visita do papa ao Brasil:

O Papa vem ao Brasil para visitar os fiéis e resolve ir a Manaus conhecer o Rio Amazonas. Lula vai com ele, junto com toda a comitiva, mais aquele monte de porcalistas.

Chegando lá, resolvem passear de barco pelo rio, mas, num solavanco das águas, o Papa cai e começa a se afogar.

Pânico. Ninguém sabe o que fazer, pois as águas estão agitadas demais. O papa se distancia cada vez mais do barco.

Lula, então, pula no rio, mas em vez de afundar começa a... andar sobre as águas!!! Ele caminha sobre o rio até chegar junto ao Papa, estende-lhe a mão e o leva com segurança para o barco.

Manchete do "jornalismo de resultados":

"Lula não sabe nadar!"

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Marinkovic e ex-ministro da ditadura implicados nos planos para assassinar Evo

O promotor Marcelo Soza, responsável pelas investigações sobre o grupo terrorista desbaratado na Bolívia, que pretendia assassinar o presidente Evo Morales, denunciou ontem o líder do Comitê Pro Santa Cruz, Branco Marinkovic, o governador Rubén Costas e um ex-ministro ultraconservador, Guido Náyar (do governo ditatorial de Hugo Banzer, 1971-76), de financiarem o grupo de mercenários.

As informações do promotor se baseiam em depoimentos de Ignacio Villa Vargas, conhecido como “Viejo”, e do paraguaio Mendoza Malavi, que fornecia armas ao grupo de mercenários comandado por Rózsa Flores, que morreu em confronto com a polícia, e de. [leia mais aqui]

Não é surpresa o envolvimento de Marinkovic no atentado. De origem sérvia, Marinkovic é o principal líder da oposição na Bolívia.

Desde a vitória de Evo Morales no referendo revocatório de agosto, a direita racista boliviana tenta manobras para derrubá-lo. Greves, boicotes, ataques rebeldes a instalações militares. Em setembro, chegaram a ameaçar uma divisão inteira (a VI Divisão do exército boliviano).

Eles caminham na contramão do povo boliviano, que confirma nas urnas, eleição a eleição, seu apoio ao presidente. Parece até o comportamento da imprensa de um certo país vizinho...

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'Gripe Serra', o novo nome da gripe suína

Associações de criadores de suínos em todas as granjas do planeta estão Ps da vida com o nome de gripe suína que deram à tal gripe que já matou milhões milhares centenas dezenas 18 pessoas no mundo.

O que é que vocês acham de "gripe Serra"? Afinal, ele é o candidato do PIG, torce pelo Palmeiras (que tem o porco como símbolo) e seu governo em São Paulo é uma porcaria.



(Vídeo que peguei no Nassif.)

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Sugestão de spam para a primeira página da Folha de domingo

Já que a Folha gosta de reproduzir spam em sua primeira página aos domingos, eis aqui minha sugestão.



Recebi esta mensagem, que tenta se aproveitar da curiosidade mórbida de algumas pessoas e dessa verdadeira pandemia de informação suína da mídia porcorativa mundial que tenta nos paralisar com alguns espirros, mexicanos mascarados, declaração de Serra de que é só não chegar perto dos porquinhos para não se emporcalhar, e menos de 20 mortes confirmadas pela tal gripe que nos vai matar a todos, se não agora, pelo menos um dia.

Repare que o criador do spam simula enviar matéria do G1 (portal de notícias das Organizações Globo), via Globo.com.

Então, Folha? É de PIG para PIG, sobre pigs. Para quem já publicou uma ficha falsa da ministra Dilma, recebida via e-mail espalhado pela rede por grupos que assumidamente defendem a ditadura de 1964, conforme mostrei aqui em Folha assume que fez reporcagem sobre Dilma com material de um spam.

Pelo menos não difama ninguém, como aconteceu no caso da Dilma (aliás, ministra, que tal processar a Folha para testarmos como está o país sem a Lei de Imprensa?), e o único vírus transmitido é o da desinformação – matéria-prima da Folha da ditabranda.

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Faculdade de Gilmar Mendes, reprovada pela OAB, conseguiu registro no pistolão

A Faculdade de Ciências Sociais e Aplicadas de Diamantino, que tem como um dos sócios fundadores Gilmar Mendes e é gerida pela União de Ensino Superior de Diamantino (Uned), levou pau da OAB, em agosto de 2000, quando foi criada. Não atendia a vários critérios da Ordem, inclusive o do número de habitantes na cidade. Diamantino tinha na época 15159 habitantes e a OAB estabelecia um mínimo de 100 mil.

Só que em 2000, o Brasil era governado por FHC e o advogado-geral da União era o próprio Gilmar Mendes. Então, o ministro da Educação da época, o tucano Paulo Renato (recém-empossado secretário do presidente eleito pela mídia e governador de SP, José Serra, secretário de Educação do estado) nem ligou para as recomendações e, “em agosto de 2001, o MEC expediu portaria autorizando o curso”.

Detalhe: “A decisão da OAB tinha peso nas decisões do Ministério da Educação até o governo de Fernando Henrique”.

Leia reportagem completa de Maurício Dias, na cada vez mais indispensável Carta Capital.

Ministro Gilmar, isso é jeitinho.



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STF acaba com Lei de Imprensa. Liberou geral. - 'Meu, nosfu'

Não há mais regra alguma. É como queriam os Civita, os Marinho, os Frias. Eles publicam o que querem e quem se sentir prejudicado que entre na justiça. Foi o que decidiu o STF ontem, de goleada, ao extinguir a Lei de Imprensa.

Agora, temos que esperar que nossos congressistas se movam e façam alguma lei, com algum dispositivo que nos proteja do poder da mídia, garantindo, por exemplo, direito de resposta publicado com igual destaque.

Mas eles vão se mexer? Vão querer contrariar a Globo, a Veja, a Folha, que vivem, a partir da decisão do Supremo, no melhor dos mundos, se no ano que vem teremos eleições para o Congresso?

Nós tamosfu (não confundir com o antiviral do Rumsfeld, de nome parecido, que é indicado para a gripe suína, porque, no nosso caso, tamosfu por causa de nossa mídia porcorativa suína).

Vamos tomar o caso da ministra Dilma e da reporcagem que a Folha produziu sobre ela, inclusive com documento fajuto vindo de um spam lançado por milicos saudosos da ditadura.

A reporcagem foi publicada com destaque na primeira página de um domingo – dia de maior tiragem (com duplo sentido, por ser em relação à Folha) do jornal. O erramos veio envergonhado, lá dentro, num sábado.

Isso aconteceu com a Dilma, ministra de Estado e candidata a presidente da República. Agora, imagine se fosse com um de nós. Nem o erramos saía.

Já se imaginou entrando com uma ação contra a Abril ou contra as Organizações Globo, com seus exércitos de advogados e seus data venia, seus modus in rebus (ai!)?

Parodiando o presidente Lula:

- Meu, sifu, nosfu, tamosfu.

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Azenha e Conceição Lemes estão de parabéns pelos bebês

Reportagem escrita pela Conceição Lemes no site do Azenha fez toda a diferença para mulheres que tomaram a vacina da rubéola na campanha do ano passado e se descobriram grávidas em seguida. Inseguras, algumas aconselhadas por seus médicos a abortar, essas mulheres têm agora seus bebês, graças à reportagem do Viomundo.

A informação sadia muitas vezes faz a diferença entre a vida e a morte. As reporcagens contaminadas pelo vírus suíno da mídia porcorativa, que manipula, distorce, mente, com objetivos políticos determinados, podem levar à morte de inocentes, como ocorreu no episódio da febre amarela da mídia. O PIG, além de desinformar, faz mal à saúde.

Agora, vá ao Viomundo, leia Nascem os primeiros “bebês Viomundo” e veja o que a informação correta pode produzir.

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