Jornal Nacional e Bonner enfim reconhecem que objetivo da Lava Jato era tirar Lula das eleições de 2018


Nem com a decisão do STF, a Globo, o JN e seu editor-chefe, Bonner, haviam assumido que o objetivo da Lava Jato sempre foi tirar a possibilidade de Lula se candidatar e vencer as eleições presidenciais de 2018, que ele liderava com folga nas pesquisas, como hoje. 

Na verdade, a culpa toda está caindo nas costas do agente —o ex-juiz Sergio Moro—, enquanto seus cúmplices, como o JN e a mídia comercial em geral, além do TRF-4 e o STF, estão fazendo a egípcia. Todos ingênuos e inocentes enganados pelo discurso de Moro —alguém acredita nisso? O Moro não sabe nem falar...

A postagem a seguir, do Twitter, mostra a cândida confissão de Bonner e também trecho do grandioso discurso de Lula ao sair da prisão injusta de quase 600 dias.



Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Jota Camelo e o carimbo da ONU


Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


McPicanha do McDonald's e Bolsonaro, duas farsas na praça. A primeira já foi cancelada

Não é fácil vida do brasileiro, especialmente o mais desavisado. Muitos, não todos, caíram no conto do vigário do Mito Bolsonaro. Outros, na recém lançada novidade no cardápio do McDonald's, o McPicanha —segundo a rede, uma "nova experiência para o consumidor".

Nova experiência nada. A rede quis fazer o consumidor de trouxa, como Bolsonaro fez seu eleitor. E isso não tem nada de nova experiência.

O tal McPicanha não tinha um fragmento de picanha em sua composição, apenas "aroma natural de picanha". Tipo, sente o cheirinho, que, aliás, é como boa parte dos brasileiros está se alimentando —quando o fazem— atualmente: um cheirinho de frango de padaria, ou de churrasco na frente de uma churrascaria. Comida mesmo é osso. Ou nem isso.

A mutreta foi denunciado e o McDonald's emitiu nota afirmando que a partir de hoje, 29, está retirando o McPicanha do mercado.

Falta acontecer o mesmo com o Mito Bolsonaro, outra grande farsa oferecida ao brasileiro. Prometeram aos incautos que acreditaram um Mito que iria modernizar o Brasil, acabar com a corrupção, e o que se vê é exatamente o oposto:

  • A COVID gerou no Brasil 11% das mortes no mundo, embora o país tenha apenas 3% da população mundial
  • A inflação é a maior em 27 anos
  • O Brasil voltou ao mapa da fome
  • O orçamento para a habitação popular caiu 98%
  • Registro de armas de fogo cresceu 300%
  • Número de mortes violentas que vinha caindo na pandemia voltou a subir
  • Recursos destinados ao combate ao trabalho infantil tiveram redução de 95%
  • Desmatamento em terras indígenas cresceu 138%
  • Tem mais dinheiro para financiar robôs com fake news do que para a construção de creches
  • Filho do presidente, que tem salário de R$25 mil, comprou uma casa de R$6 milhões
  • O PGR engavetou 330 processos contra o Mito
  • [fonte: Maria Cristina Fernandes, Valor]

McPicanha já foi retirado do mercado. Agora é a vez da outra farsa, Bolsonaro, o Mito.

Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Laerte e a distribuição de kits no regimento bolsonaro


Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Globo e Moro, um só choro


Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Comitê da ONU conclui o que todos já sabíamos: julgamento e prisão de Lula foram ilegais. Mas Moro não é o único juiz ladrão. Tem mais


Após seis anos de análise, o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas decidiu que foram ilegais o julgamento de Lula pelo juiz Serio Moro (como já o fizera há pouco tempo o STF), sua prisão e a proibição de que concorresse ao cargo de presidente em 2018. 

O prejuízo ao país já foi causado, com milhões de empregos fechados, milhares de obras paralisadas. E, no meio, a eleição ilegal de Jair Bolsonaro, já que o líder de todas as pesquisas na época (como hoje), Lula, não pôde concorrer, também em decisão ilegal.

Há notícia hoje de que o PT vai entrar na Justiça contra o ex-juiz Sergio Moro, que deve perder todo o dinheiro que ganhou com a Lava Jato (assim como o procurador de deus Dallagnol) e muito mais.

Moro foi peça fundamental no golpe que nos trouxe à tragédia de Bolsonaro. Mas ele não está sozinho nisso.

Tem Gilmar Mendes, que proibiu Lula de ser ministro de Dilma, em insólita decisão, porque é prerrogativa do presidente eleito nomear o ministro que quiser, e Lula foi proibido (ilegalmente, repito) de ser ministro, porque supostamente usaria o cargo para se blindar das ações de Moro contra ele. Anos depois, o próprio Gilmar reconheceu que errou, ao saber que a Lava Jato era um jogo de cartas marcadas, mas nunca assumiu que sua decisão foi ilegal.

Também errou o STF quando permitiu a prisão de Lula sem que todas as instâncias tivessem se esgotado, conforme determina a Constituição, ainda vigente.

Facchin sentou em cima do processo em que a defesa de Lula questionava a jurisdição do caso, em 2016, e só deu sua decisão no ano passado, como todas as outras, tarde demais.

Barroso e Fux proibiram Lula de dar entrevistas e o proibiram de pedir votos para Haddad em 2018, violando direitos constitucionais de Lula.

Lula também foi proibido de concorrer à presidência, quando não havia lei que o impedisse, mas apenas a vontade de uma maioria do STF.

Agora, com o caos formado, o país na lata de lixo e fedendo, ameaçados pela famiglia, milicianos e militares com milhares de cargos no governo, as Excelências veem o jogo virar contra o Supremo e a ameaça de um novo golpe dentro do golpe de 2016 ser anunciada diariamente pelo presidente e seus acólitos.

Sem falar na mídia corporativa, Rede Globo e seu Jornal Nacional à frente, responsáveis diretos pelo caos de hoje no país.

Como ironia, ontem, após nova condenação de Moro na Justiça, Bonner disse no Jornal Nacional que tentaram falar com o ex-juiz, mas não conseguiram. Logo ele, que vazava documentos e até o grampo ilegal de Dilma para o JN...

Com Rede Globo, Sergio Moro, o Supremo, com tudo, chegamos até aqui. Só a eleição de Lula no primeiro turno e uma grande bancada de esquerda e democrática, que permita a Lula uma maioria para governar, podem nos tirar da situação de anomia em que nos encontramos, com o presidente refém do Centrão, com medo da prisão —que certamente virá por todos os seus crimes e dos filhos— e refém dos militares, que agora não querem largar o osso.

ONU, STF, todos agora atestam o que sempre se soube: a inocência de Lula e o golpe. Pena que com muito atraso. 

"A justiça atrasada não é justiça; senão injustiça qualificada e manifesta.", Rui Barbosa.

Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Nando Motta esticando corda


Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Vaccari e a cara do Twitter de Elon Musk


Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Amarildo e a sala de diversões dos militares bolsonaristas


Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Jota Camelo e os fechados com Bolsonaro


Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Se STF aceitar graça de Bolsonaro desmoraliza Justiça como militares bolsonaristas desmoralizam Forças Armadas


Caso o STF não suspenda a graça de Bolsonaro em favor de Daniel Silveira, acabou de vez a Justiça no Brasil, assim como os militares bolsonaristas estão desmoralizando as Forças Armadas, que viraram motivo de piadas e memes nas redes.

Porque se for aceita a graça de Bolsonaro, haverá duas Justiças no Brasil: uma para os amigos de Bolsonaro e outra para o resto.

Flávio condenado por rachadinha? Graça nele.

Fake news e desrespeito à lei eleitoral em favor de Bolsonaro? Graça nele.

Pastor amigo roubou milhões dos fieis e foi condenado? Graça nele.

Matou alguém e foi condenado? Se não for amigo de Bolsonaro, cadeia. Se for amigo, graça. 

Não há tergiversação: ou a Lei é para todos ou não é Lei.

Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Bolsonaro não está em campanha eleitoral, mas por um novo golpe de Estado

Esse título não é nenhuma descoberta. É apenas a constatação do óbvio a que todos assistimos diariamente, desde o primeiro dia do pior e mais catastrófico governo da história.

Incompetente, despreparado, covarde e com desaprovação de 2/3 dos brasileiros, Bolsonaro não quer uma disputa eleitoral. Quer o golpe.

Alguém imagina um debate entre Lula e Bolsonaro? Pois é, ele, que nas últimas eleições fugiu dos debates com atestado médico, também não pode nem imaginar o massacre. Ou pior: poderia acontecer ao Jair o mesmo que a seu filho Flávio Rachadinha, que desmaiou em meio a um debate.

E as consequências da derrota eleitoral? Todos sabemos da fieira de crimes do presidente e sua famiglia, que só estão em suspenso enquanto ele está no cargo máximo do país. Apeado de lá, com adversários em todo o Judiciário, o destino da famiglia será pagar por todos os seus crimes na Papuda.

Além deles, os milhares de militares pendurados no governo também estão indóceis com a ameaça da perda dos cargos, já anunciada por Lula, que disse que, caso eleito, os colocará a todos em marcha unida de volta aos quartéis.

O jornalista Janio de Freitas, em sua coluna de hoje na Folha, denuncia o golpe, a partir do mais insólito título de uma coluna no jornal: 17 interrogações.

Uma coluna histórica, que reproduzo a seguir.

?????????????????

A situação dos adeptos de regime democrático volta à extravagância aguda. Não se tem segurança de que as forças mantidas a alto custo para assegurá-la o farão. Muito ao contrário. Fazem parte do que ameaça.

O considerado exorbitante pelas Forças Armadas, na expectativa do regime democrático a seu respeito, é que não extrapolem de sua finalidade. Respeitem a Constituição e cumpram a lei. Só. Em duas palavras definitivas: sejam profissionais.

Há 132 anos e meio, ou desde trazida a República na ponta da espada e não da pena legislativa, expectativa e frustração confundem-se. A expressão "fora da lei" é levada a alcance além de sua utilidade policial.

Foi literalmente à vista. Bolsonaro interrompe a leitura do ato de graça (é o termo técnico para a diferença de indulto) e enfatiza: "...que vai ser cumprido". Logo, estava advertido da provável invalidade do seu ato, por avaliação do Supremo Tribunal Federal. E informa considerar sua vontade acima da Constituição, das leis e do Supremo. Comunica o fim da ordenação legal do nosso rascunho de democracia: a ditadura, pois.

Um passo simplório, em mangas de camisa, ao lado da mulher dispersiva, debruçado na mesa. Apesar de falsa, é semana de Carnaval, o que facilita o entendimento do ato.

A partir do final de 2014, com a mentira de fraude eleitoral propagada pelo derrotado Aécio Neves (ainda não flagrado em alta corrupção), não há crise institucional e política: a instabilidade e a degeneração do regime são crônicas. Estão em seu oitavo ano sem encontrar resistência. O regime nem precisa mais de fato relevante para seus saltos degradantes. Invertida a segurança da integridade constitucional, o mínimo é suficiente.

A atual agressão golpista pode ser item de um roteiro, mas vem de uma insignificância política. O ex-PM Daniel Silveira não tem importância alguma para Bolsonaro. É só um gorila a mais. Com uma condenação à sua espera, provocou no Supremo um julgamento, esse sim, de interesse para o golpismo. Seria coisa banal, um incitador de insubordinações criminosas levado a julgamento. Agendada a respectiva sessão judicial, porém, Bolsonaro retomou os ataques ao Supremo e ao Superior Eleitoral. Preparação, na certa.

Advertidos da provável recusa jurídica ao ato de graça, é claro que Bolsonaro e os autores da ideia programaram o segundo tempo: sua resposta à resposta pública e judicial ao decreto abusivo. Não sendo esse passo vindouro a aceitação do que o Judiciário ou o Congresso formalize sobre o ato, seria difícil Bolsonaro sustentar, só com o movimento bolsonarista, o avanço que cometeu, rumo à ditadura. Mesmo que as PMs o sigam.

Nessa circunstância, a nenhum lado cabe dúvida do dever constitucional das Forças Armadas. A dúvida é se mais uma vez não o cumpririam. Repete-se um suspense já muito vivido. Por uma vez vencido pela legalidade, que se impôs com um levante heroico, dos gaúchos, ao golpismo ressurgido da renúncia de Jânio Quadros. O golpismo de Bolsonaro avança, no entanto, em momento de complexidade nova.

Os militares, em particular os do Exército, estão indignados e perplexos com a massa de críticas que expõem um conceito público demolidor da sua autoimagem de vestais onipotentes e admiradas. Ao longo de muitas décadas, têm negado a história com ficções que enaltecem suas ações abusivas de poder, inclusive quando criminais, e inexiste negação honesta das críticas.

A esse estado insalubre sobrevém a revelação do reconhecimento por generais, no Superior Tribunal Militar durante a ditadura, de torturas e massacres por militares, em dependências das Forças Armadas. Para não se mostrar, a ira de generais de hoje recorre ao deboche primário. Mas, com certeza, não se atenua, nem civiliza.

Muitos desses militares, a maioria dos que sinalizaram posição política, são mais identificados com Bolsonaro que com a Constituição e o regime democrático. Também é reconhecível uma observação já exposta aqui: para Bolsonaro, o golpe antes da eleição previne a situação incerta de impô-lo para obter o negado pelas urnas. O que, aplicado ao avanço de Bolsonaro contra a Constituição e o que restava de prática de democracia, leva a este resumo da situação: ???

Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes:


Angeli e a loja de armas do governo miliciano


Assine o Blog do Mello



Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Recentes: