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Como JN e Moro induziram Gilmar Mendes a erro contra Lula e Dilma

Ontem o juiz Sergio Moro se tornou réu numa ação de calúnia contra o ministro Gilmar Mendes. Mas os desentendimentos entre Moro e Mendes não são de agora nem recentes ou poucos. Talvez tudo tenha se originado em março de 2016, com uma ilegalidade cometida por Moro  e sua repercussão no Jornal Nacional. 

A ilegalidade de Moro e sua amplificação em horário nobre no telejornal de maior audiência do país induziram o ministro Gilmar Mendes a cometer um erro que ele reluta em chamar de erro — o que seria demais para seu ego —, mas o faz de outras formas, como nessas declarações retiradas de uma reportagem da Folha de 9 de setembro de 2019:

"Hoje temos uma visão mais completa do que estava se passando. Mas as informações disponíveis na época permitiam concluir que havia um viés de fraude na nomeação, um desvio de finalidade, e foi esse o sentido da decisão. Seria preciso ter todas as informações disponíveis e analisá-las em seu devido contexto, mas é muito estranho que somente um pedaço do fato e não sua inteireza tenha sido divulgado à época." [Folha]

 

O erro que Gilmar evita falar o nome

 

Em 17 de março de 2016, Gilmar Mendes suspendeu em caráter liminar a posse de Lula como ministro de Dilma. 

A decisão do ministro foi tomada no calor da reportagem publicada no dia anterior no Jornal Nacional com os grampos e trechos vazados da investigação da república de Curitiba, com o procurador de deus Deltan Dallagnol à frente, que, segundo afirmavam, mostrava que Lula estaria tentando atrapalhar as investigações.

Mais, pelo encadeamento dos áudios e textos, a conclusão a que se chegava era de que a nomeação de Lula como ministro tinha o objetivo de lhe dar prerrogativa de foro com o status de ministro e tirá-lo das garras de Sergio Moro.

Ouvidos sem o calor e a onda antiLula e em favor da Lava Jato e do "herói" Sergio Moro daquela época, os áudios não mostram nenhuma tentativa de atrapalhar ou barrar as investigações, apenas protesto e indignação de Lula.

Fato é que a decisão do ministro Gilmar Mendes pode ter custado o impeachment de Dilma, segundo análise do homem que se beneficiou com o golpe, o golpista Michel Temer, numa entrevista ao Roda Viva:

E com o impeachment de Dilma tudo de ruim que veio em seguida: o governo destruidor de Temer, a prisão de Lula, a proibição de sua candidatura, a eleição do pior presidente da história.


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O que o JN mostra e o que esconde sobre prevenção de enchentes no RS

Ontem, o Jornal Nacional exibiu uma reportagem falando que muitos dos problemas causados pelas chuvas agora no Rio Grande do Sul poderiam ter sido evitados, caso um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) de 2012 tivesse sido implementado em sua totalidade. Trecho:


Mais de dez anos atrás, o Rio Grande do Sul recebeu sinal verde para projetos que poderiam ter reduzido o impacto dessas enchentes. Mas eles nunca ficaram prontos. Os projetos do governo estadual tinham o objetivo de evitar enxurradas e alagamentos na Grande Porto Alegre, uma das áreas mais afetadas pela cheia atualmente. Eles foram incluídos no PAC, Programa de Aceleração do Crescimento. em dezembro de 2012. Isso significa que tiveram aprovação do governo federal para receber recursos, mas ficaram parados ou mal andaram. A construção de 40 quilômetros de diques e casas de bombas para conter as cheias do Rio Gravataí e do Arroio Feijó nem começou. O projeto foi aprovado com valor de R$ 226 milhões. 


O que a reportagem do Jornal Nacional disse é realmente lamentável. Projeto pronto, verbas reservadas e nada foi feito de 2012 para cá.

Mas o que o Jornal Nacional não disse também deve ser revelado.

Primeiro: Esse PAC foi desenhado no governo da presidenta Dilma com o governador petista Tarso Genro no comando do Rio Grande do Sul.

De lá para cá, Tarso Genro não conseguiu se reeleger em 2014 (com motivos que vamos apontar mais adiante), vindo a seguir um medebista, Ivo Sartori, até 2018, e Eduardo Leite, de janeiro de 2019 até agora, já que foi reeleito.

Então estão aí em parte os culpados por nada daquele projeto ter ido adiante.

Mas não é só isso.

Em 2012, com Dilma na presidência, o Brasil vivia uma lua de mel com o PT. Desde os governos do presidente Lula, que entregou a faixa a Dilma com a maior aprovação da história.

Dilma não ficava atrás. Em seu governo tivemos a menor taxa de juros e o menor índice de desemprego da história. O Brasil parecia fadado a ser feliz.

Mas o mercado e os Estados Unidos não estavam muito contentes com os rumos que o país tomava, associando-se ao BRICS, apoiando o Mercosul, com um governo que seria muito à esquerda para o gosto do capitalismo neoliberal mundial.

Em março de 2013, a presidenta Dilma chegou ao auge de aprovação de sua imagem pessoal. Pesquisas lhe davam 79%.

Vieram as jornadas de junho, com muitas reivindicações justas e válidas ainda hoje, que foram instrumentalizadas pela direita e insufladas pela mídia, Rede Globo à frente. 

Especialmente quando, em setembro de 2013, Dilma assinou a Lei que direcionava 75% dos royalties do petróleo para a Educação e 25% para a Saúde.

Estimava-se à época um volume de "U$S 112 bilhões apenas em royalties nos próximos dez anos e que somente o Campo de Libra gerará recursos de U$S 368 bilhões nos próximos 35 anos" [O Globo].

Mas para o neoliberalismo mundial era demais. Às jornadas de junho somaram-se às manifestações pregando que não houvesse a Copa de 2014, "Não vai ter Copa", "Escola padrão Fifa", etc.

A aprovação da presidenta Dilma caiu quase 30 pontos em três meses.

Mercado, EUA e mídia pareciam satisfeitos com a queda, que abria a possibilidade de uma candidatura tucana (que veio a ser Aécio Neves)  vencer as eleições presidenciais de 2014.

Para ajudar o trabalho, em março de 2014 começou oficialmente a Operação Lava Jato. E em junho vem à tona o famoso caso do triplex do Guarujá, a partir de uma reportagem do jornal O Globo de março de 2010.

O Jornal Nacional, que ontem lamentava o PAC de prevenção às enchentes não ter ido adiante, batia diariamente contra a "corrupção do PT" e funcionava de house organ da Lava Jato, construindo a imagem do "herói" Moro e dos "corruptos" Lula e governo Dilma.

Nem assim foi suficiente. Dilma derrotou Aécio por estreita margem e se reelegeu.

Não podiam mais suportar quatro anos do PT. O foco passou a ser o impeachment de Dilma.

2015 foi ano de manifestações gigantescas, cobertas por emissoras da Globo ao vivo, chamando o povo para as ruas para derrubar o governo.

O que finalmente aconteceu em 2016.

Depois, ainda arrumaram a prisão de Lula para que ele não concorresse em 2018.

De lá para cá, vieram Temer e Bolsonaro e o desmonte de todo o estado de bem-estar social, o pré sal foi passado adiante, vieram as privatizações, as perdas de direitos dos trabalhadores, o fim da destinação dos royalties para Educação e Saúde.

Agora, o JN lamenta que as obras daquele PAC não tenham sido feitas, mas escondem que parte disso se deve ao trabalho do JN. Não é só culpa dos políticos inoperantes, como quer dar a entender.

Quando pedirão desculpas ao povo brasileiro por terem ajudado a derrubar um governo legitimamente eleito?

Imagine os US$ 480 bilhões de dólares estimados investidos obrigatoriamente 75% em Educação e 25% em Saúde, como o Brasil estaria hoje? 

Parte da responsabilidade de não estar assim se deve à mídia corporativa, em especial a Globo e o Jornal Nacional.


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Vaza Jato: Quando chegará a Vaza Globo da Lava Jato?

O mundo da Lava Jato ruiu. Naquele mundo dourado com o ouro negro da Petrobras, Moro era um herói, Dallagnol e os procuradores de deus de Curitiba, seus Cavaleiros. 

Todos impolutos, honestos, dedicados, lutando contra a corrupção, e os políticos, todos malvados, especialmente os do PT, mais especialmente ainda o presidente Lula.

Naquele mundo, 

  • Lula era um ladrão milionário, dono de um triplex no Guarujá, de um sítio em Atibaia com um barquinho de lata e dois pedalinhos em forma de cisne, feitos de fibra de vidro.
  • Lula tinha também milhões de dólares no exterior, oriundos da corrupção na Petrobras, Odebrecht e outras empresas.

Só que ao final da força-tarefa, com investigações feitas no Brasil e no exterior, com ajuda até do FBI, 

  • não se achou um tostão nas contas de Lula que não fosse justificado.
  • Nem em paraísos fiscais, onde a pesca acabou pegando outros políticos, como Aécio; partidos, como a conta chamada tucano; e a família Marinho, da Globo, nos Panamá Papers. Do Lula, nada.
  • O triplex não era nem nunca foi de Lula, mesmo que a "posse dele", na convicção de Moro, tenha levado à sua condenação, endossada em duas instâncias superiores. Sem prova alguma.
  • Do sítio em Atibaia, só o barquinho e os cisnes eram propriedades da família Lula.

Toda a Operação contra o presidente Lula foi anulada pelo STF. Lula é inocente.

 

Vaza Jato

 

A Vaza Jato, com o vazamento de dados do Telegram de conversas entre os procuradores, foi a pá de cal, que mostrou o conluio entre procuradores e Moro, os asquerosos bastidores da Operação, que seria coroada com a criação da Fundação de R$ 2,5 bilhões, montada com dinheiro repatriado da corrupção, a ser administrado pelos puros procuradores, Dallagnol à frente.

Hoje, a Operação Lava Jato só encontra defensores naqueles que se beneficiaram e participaram ativamente dela: boa parte do Judiciário do Paraná e a Rede Globo. 

Ou daqueles que a defendem para se defender. Rede Globo à frente.

Se não fosse cínico, seria comovente o esforço da Globo, especialmente por intermédio de seu porta-voz, Merval Pereira, em defender a Operação.

 

Vaza Globo

 

Quando chegará o dia da Vaza Globo, em que ficaremos sabendo da verdadeira extensão da participação da Globo na Lava Jato?

As Organizações Globo que endeusaram a Lava Jato e criaram o Moro super herói, premiado duas vezes pelo grupo [imagem acima]

A Operação Spoofing, feita para investigar os vazamentos da Vaza Jato, divulgou o seguinte diálogo, que mostra o envolvimento direto da Globo, de seu repórter Vladimir Neto, e até do ministro Luis Roberto Barroso [Barroso, no diálogo], que antes do STF foi advogado da Globo e da Abert, com os bastidores da Lava Jato. 


Mas com certeza o envolvimento era maior. Reportagens de vários minutos no Jornal Nacional não eram trabalho de um só repórter ou editor, mas de uma equipe de repórteres e editores, submetida ao editor-chefe, William Bonner, que abria aquela janela imensa do jornal para a matéria, e muito provavelmente por gente acima dele.

Somente uma Vaza Globo, com informações de gente que participou daquele conluio, poderá trazer a verdade sobre a cobertura da emissora na Lava Jato.

  • Não é possível que todo o jornalismo da Globo não enxergasse o que juristas do mundo todo apontavam, os inúmeros buracos no processo e na condenação do presidente Lula.
  • A emissora fazer em seu principal telejornal um vazamento ilegal de uma conversa grampeada da presidenta Dilma com o ex-presidente Lula, com um viés de que haveria ali uma conspiração para que ele não fosse preso, não é coisa decidida pelo repórter, ou pelos editores, nem pelo Bonner. Certamente havia envolvimento de gente acima, inclusive do STF.

Por enquanto essas pessoas ainda estão na Globo, como o repórter Vladimir Neto e o próprio Bonner.

Mas isso é por enquanto. Mais dia menos dia, alguém vai se sentir desprestigiado, ou apenas vai levar a mão à consciência e resolver que chegou a hora de contar tudo sobre como eram feitas aquelas reportagens e com quem. O envolvimento de todos os que participaram daquele que foi o núcleo de comunicação da Lava Jato. 

Todos responsáveis pelo que veio a seguir:

  • impeachment sem fato determinante de Dilma,
  • governo Temer, com a desestruturação trabalhista e a adesão incondicional ao neoliberalismo,
  • o desgoverno Bolsonaro, que matou perto de 700 mil pessoas e quase destruiu o pais.

Sem contar a criminalização do PT e do presidente Lula, até hoje chamado de ladrão pelos órfãos da Lava Jato. Mesmo sendo inocente.

A Rede Globo é o último bastião da Lava Jato. Ainda com força suficiente para mantê-la viva, respirando por aparelhos (de TV).

Quando chegará a Vaza Globo da Lava Jato?



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Globo tem pré-candidato para presidente em 2026? É o que parece

Ontem, uma reportagem do Jornal Nacional mostrou a prisão de uma quadrilha, que fraudava licitações públicas em São Paulo.

O objetivo aqui não vai ser a notícia, mas a estrutura dela, como ela é montada para causar uma certa percepção no público — no caso, o telespectador do Jornal Nacional.

Todas as informações foram retiradas da reportagem.

  • Uma denúncia anônima, em 2023, despertou a atenção de um grupo de promotores do Ministério Público...
  • Ao investigar o caso, os promotores descobriram...
  • O esquema, segundo o MP, contava com três núcleos...
  • "A investigação demonstrou que esses membros da facção criminosa adotavam posturas de violência, de grave ameaça, com a finalidade de excluir concorrentes", conta o promotor de Justiça...
  • Ainda segundo os promotores...
  • "Um crescimento espantoso no número de captação de contratos, principalmente contratos públicos. Em coisa de cinco anos, as empresas mais do que multiplicaram por 10 os seus rendimentos, o seu capital social. Só uma delas tem contratos, nos últimos cinco anos, de mais de R$ 200 milhões", acrescenta [o promotor] Frederico
  • Os promotores disseram que essa operação não tem...

Para coroar a reportagem, o JN traz a palavra daquele que parece ser o pré-candidato da Globo em 2026, o governador de São Paulo Tarcísio de Freitas, que faz um discurso grandiloquente e assume como dele um trabalho feito pelo MPSP.

"Isso mostra uma face do crime, crime que está ficando cada vez mais ousado. Um crime que está se infiltrando no poder político, um crime que está lavando dinheiro cada vez mais em atividades lícitas e está ficando cada vez mais poderoso. É um grande risco para o Brasil, é um risco para o nosso estado. Isso aí subtrai divisa, isso aí acaba com atividades produtivas, isso traz a competição desleal e mantém essa massa criminosa operando. É mais uma operação. Acontecerão outras, tem outras sendo gestadas, e esse combate ao crime organizado não vai cessar".

Uma operação que teve seu início a partir de uma denúncia anônima feita ao MPSP e foi inteiramente investigada por ele. 

É bom frisar que o Ministério Público, embora faça parte do Executivo, detém independência funcional, financeira e administrativa. Portanto não depende do governador de plantão para agir ou deixar de agir.

A cratera do metrô

Essa reportagem do JN lembra uma outra, com a mesma operação da notícia para causar determinada emoção no telespectador: a da cratera do metrô.

O governador da época era o tucano José Serra, e a Globo uma ferrenha apoiadora.

Um acidente numa obra do metrô de São Paulo para construção da estação Pinheiros causou uma imensa cratera. Sete pessoas morreram soterradas: o motorista de um caminhão que trabalhava na construção, o motorista e o cobrador de um ônibus engolido pela cratera, dois passageiros e dois pedestres.

Um ano depois a situação continuava a mesma. Mas o Jornal Nacional encontrou um meio de transformar uma notícia negativa num fato positivo, que gerou emoção no telespectador:

Naquele sábado a cratera do metrô de São Paulo completou um ano. Uma cratera que vitimou sete pessoas. Nem o laudo com as causas do acidente foi apresentado à população. E como o JN tratou o assunto?

Começou com uma homenagem, na cabeça, lida por Renato Machado:
As vítimas do desabamento de um trecho das obras do metrô de São Paulo foram homenageadas hoje - quando o acidente completou um ano.
Depois, algumas informações:
O acesso ao local do acidente continua interditado. Estão interditados 21 imóveis. O laudo técnico sobre as causas e os possíveis culpados não foi concluído. Deveria ter ficado pronto em outubro do ano passado, mas foi adiado para março.
Alguma sonora? Alguma entrevista com o governador ou responsável pelo desastre? Alguma cobrança? Por que nem o laudo ficou pronto? Por que a área continuava interditada? Nada.

Em seguida vem o final:
Entre os veículos soterrados estava um micro-ônibus que passava pelo local.
Nele estava o marido de Thays Gomes, o cobrador do ônibus. Grávida na época do acidente, ela esperava Cauã, hoje com quase um ano.
Revolta de Thays com a perda do marido? Reclamação contra o governo? Nada disso, segundo a reportagem. Sobre imagens de uma alegre e inocente criança brincando, o repórter prossegue, antes da sonora de Thays:
Ela diz que guarda boas lembranças do marido apesar de tanto sofrimento.
“Uma coisa boa foi o meu filho, o nosso filho”, diz Thays.
Pois é, da cratera do metrô ficou uma coisa boa... O nosso filho: dela, do marido morto, da cratera do metrô e do Jornal Nacional.




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Jornal Nacional e Bonner enfim reconhecem que objetivo da Lava Jato era tirar Lula das eleições de 2018


Nem com a decisão do STF, a Globo, o JN e seu editor-chefe, Bonner, haviam assumido que o objetivo da Lava Jato sempre foi tirar a possibilidade de Lula se candidatar e vencer as eleições presidenciais de 2018, que ele liderava com folga nas pesquisas, como hoje. 

Na verdade, a culpa toda está caindo nas costas do agente —o ex-juiz Sergio Moro—, enquanto seus cúmplices, como o JN e a mídia comercial em geral, além do TRF-4 e o STF, estão fazendo a egípcia. Todos ingênuos e inocentes enganados pelo discurso de Moro —alguém acredita nisso? O Moro não sabe nem falar...

A postagem a seguir, do Twitter, mostra a cândida confissão de Bonner e também trecho do grandioso discurso de Lula ao sair da prisão injusta de quase 600 dias.



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Moro continua a falar em combate à corrupção. Mas existe corrupção maior do que usar o cargo de juiz para seus objetivos políticos?

Após ter sua parcialidade afirmada pelo STF e todas as suas ações e sentença anuladas no caso do tríplex do Guarujá, o ex-Sergio Moro emitiu uma nota, provavelmente escrita por algum jornalista da Rede Globo, que continua a apoiá-lo, onde afirma:
“O Brasil não pode retroceder e destruir o passado recente de combate à corrupção e à impunidade e pelo qual foi elogiado internacionalmente. A preocupação deve ser com o presente e com o futuro para aprimorar os mecanismos de prevenção e combate à corrupção e com isto construir um país melhor e mais justo para todos".
A nota foi lida quase na íntegra por William Bonner no finalzinho do Jornal Nacional, como forma de insistir no lançamento da candidatura de Moro à presidência do Brasil com o tema do combate à corrupção.
 
Quando afirma na nota que "a preocupação deve ser com o presente e com o futuro", Moro quer que joguemos fora o passado, esse mesmo passado que foi condenado ontem pelo STF, quando agiu como um juiz corrupto, parcial durante todo o processo contra Lula. 
 
Mas não apenas contra Lula. Ainda juiz, a seis dias do primeiro turno da eleição presidencial, Moro trouxe novamente a público as delações falsas e sem provas de Antonio Palocci, que sabia serem fracas e imprestáveis, para prejudicar a candidatura de Fernando Haddad e favorecer Jair Bolsonaro, com quem já estava comprometido politicamente e de quem virou ministro.
 
A ação de Moro foi destacada por Bolsonaro em discurso:
"Se essa missão dele não fosse bem cumprida, eu também não estaria aqui, então em parte o que acontece na política do Brasil, devemos a Sergio Moro", disse Bolsonaro. [UOL]
O que é a corrupção de alguém comparada a um juiz corrupto a julgá-la?
 
Chegou a hora de as ações de Moro irem a julgamento por todo o mal que causou ao Brasil com sua ação parcial e política, o que inclui, inclusive, a possibilidade de traição à pátria a serviço dos Estados Unidos, em desfavor de duas de nossas gigantes multinacionais, a Petrobras e a Odebrecht, condenando ao desemprego centenas de milhares de trabalhadores.



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Bolsonaro pisca primeiro e afaga Moro no Twitter

Twitter de Bolsonaro a respeito de Moro

 

Moro-Rede Globo versus Bolsonaro-Redes sociais


A retomada da parceria Moro-Rede Globo não se fez esperar. Ontem mesmo no Jornal Nacional, a dupla mostrou que tem munição para cantar a antiga canção "Vou tirar você desse lugar", sendo o "você" da canção o Jair Mentira e o "desse lugar" a presidência da República.

Com extensa reportagem, que aumentou em mais de 50% a duração do JN, Globo e Moro ofereceram um pequeno aperitivo, com um vazamento de uma troca de mensagem por WhatsApp entre Moro e a deputada bolsonarista Carla Zambeli. Nela, se buscou mostrar que era mentira do Jair a afirmação de que Moro teria barganhado a troca do diretor da PF pela indicação ao STF.

Houve ainda outro trecho, de um print de uma conversa do próprio presidente com Moro, pedindo a substituição do diretor da PF por dirigir operações contra deputados seus aliados, o que Jair Mentira havia negado na extensa DR de ontem à tarde.

Foi um aperitivo que Bolsonaro entendeu bem. Moro aprendeu com a Vaza Jato (na própria pele) que antigas mensagens podem ser de muito valor, e tratou de guardar um acervo em seu favor e contra adversários, como hoje Jair Mentira, para usá-lo com sua antiga parceira da Lava Jato, no Jornal Nacional.

Na manhã de hoje, Bolsonaro piscou e às 9h30 foi ao Twitter [imagem acima] e postou mensagem a Moro, mostrando que no auge da Vaza Jato, com Moro quase no chão, ele o apoiou e desfilou abraçado com o ex-juiz no dia da Independência.

Mas, será que Moro e Rede Globo terão dó do Jair? Bolsonaro vai mandar emissário à Rede Globo? Ou a guerra está apenas começando e aí vamos ver finalmente se "poder da Rede Globo já era", como muitos afirmam, e que mais forte seria o poder das redes sociais, com seus robôs. Ou não.

Façam suas apostas. Jair piscou.






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Jornal Nacional dá 4' a denúncia requentada de Lulinha e nem uma nota para fraude tribilionária do Itaú

JN, Bonner e Renata

Globo não noticia o que pode ser o maior calote da história de São Paulo



Edição de ontem do principal telejornal da Globo, o Jornal Nacional, dedicou 3'55" de seu tempo a uma matéria requentada com acusações da Lava Jato sobre o filho do ex-presidente Lula, conhecido como Lulinha.

No entanto, ainda não informou a seu público a denúncia escandalosa do calote tribilionário do Itaú com sonegação de impostos à prefeitura de São Paulo, feita pela secretaria de Fazenda do Município e corroborada por uma CPI na Câmara Municipal.

Valor do montante envolvido no "caso Lulinha": R$ 132 milhões. Valor do calote do Itaú: R$ 3,8 bilhões.
Mas não é apenas na discrepância de valores que espanta o jornalismo de Ali Kamel não ter se interessado pelo assunto do calote do Itaú, na vitrine há duas semanas.

Enquanto o "caso Lulinha" é investigado desde 2006 e já foi arquivado em várias ocasiões e em estados diferentes por falta de provas, o caso do Itaú está cheio delas, inclusive com a utilização de diretores fantasmas, que teriam assinado atas de Assembleias que teriam sido realizadas em Poá, e que confessaram à CPI nunca terem posto os pés naquele município. Como no caviar da canção de Zeca Pagodinho, os diretores só conhecem Poá de ouvir falar...

Mas o tal jornalismo independente e combativo e isento de Ali Kamel não vê notícia aí. Por que será? Por um Itaú de vantagens?

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Blog do Mello antecipa reportagem do Jornal Nacional de daqui a uns anos


Governo Bolsonaro e a refeição unida da família brasileira



Aproveitando a babação de ovo da reportagem do Jornal Nacional de ontem, em que se fez uma exaltação do consumo de ovos pela população brasileira, o Blog do Mello se antecipa e vai para um pouco mais no futuro, usando o mesmo texto do JN como base, para a alimentação do brasileiro dentro em breve [o texto original do JN pode ser conferido aqui]:

Como alternativa para a carne, o ovo e outras proteínas animais, o consumo humano de ração de cães está batendo recorde.

Na casa da professora Wiliana Bonemerde, ela está sempre lá, pronta para ser levada da dispensa para a cumbuca.

“Bem mais econômica, bem mais barata do que carne. Carne está um absurdo de caro”.

A cuidadora de idosos Renatina Vaiprocelos compra um pacote e meio toda semana. Mas quem come tanto ração assim?

“Eu e meu marido. A gente come bastante. É ração de manhã. É no almoço. Mingau de raçãozinha de tarde. A gente come bastante”.

A ração está ganhando cada vez mais espaço no nosso prato. Tanto que o Brasil deve alcançar pela primeira vez a média mundial de consumo. Quando este ano terminar, cada um de nós vai ter comido em média 230 quilos. É quase 100 vezes mais do que a gente consumia há dez anos.

Essa mudança de hábito está associada ao preço da ração de animais. Comparado com as outras proteínas animais como carne ou frango, é a mais barata. E tem reflexo em toda a cadeia de produção.

As fábricas estão investindo em tecnologia. Este ano, a produção de ração no país deve chegar a nove bilhões de unidades. São 93 mil por segundo.

As fábricas de embalagem têm que acompanhar o ritmo. “A gente acredita no crescimento do mercado, tanto é que a gente está expandindo a empresa na Região Nordeste pelo incremento no consumo e na produção de ração”, explicou Edson Roberto Donzeli, gerente-geral.

E o consumo da ração tem outro efeito saudável: ele aumenta a convivência familiar, e o Totó agora faz parte da mesa de refeição da família.


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Habituada a atacar Lula e Dilma quando presidentes sem resposta, Globo erra com Bolsonaro como errou com Temer

Irmãos Marinho com frase que diz que Kamel está prestigiado

Dois erros grosseiros do jornalismo da Globo contra presidentes desmascarados em menos de 24 horas


Diz o ditado que o hábito do cachimbo deixa a boca torta.

A Globo cansou de publicar vazamentos, desde o chamado mensalão, com ataques a Lula e sua família, e depois à presidenta Dilma, recebendo de volta "respostas republicanas".

Contava também com o apoio dos outros veículos da mídia corporativa, todos contrários aos governos petistas.

A coisa mudou com Temer e Bolsonaro.
Quando o Jornal Nacional publicou o áudio vazado de uma conversa de Temer com o empresário Joesley, da JBS, a aposta geral era sobre quanto tempo Temer duraria no poder.

Só que no outro dia a Folha fez o que a Globo não teve o cuidado de fazer: submeteu o áudio a uma peritagem, que mostrou inconsistências e brechas no arquivo.

Com o recente caso do porteiro e o crime do assassinato de Marielle e Anderson, quem fez o trabalho que a Globo não fez foi um dos filhos do presidente, Carlos Bolsonaro, o Carlucho.

Carlos foi ao arquivo do condomínio e pegou os áudios da portaria do dia do crime, mostrando que o porteiro se enganou e, portanto, a matéria da Globo estava totalmente equivocada, não parava de pé.

Dois vexames mastodônticos para a equipe de Kamel, que deve a essa altura estar "prestigiado" entre os Marinho.

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Barriga da Globo cai como uma 'uva' nas pretensões ditatoriais de Bolsonaro

Barriga da Globo

Há 13 anos, Kamel escreveu ao Blog do Mello dizendo que a Globo 'não põe nada no ar sem checar autenticidade'


A imensa barriga do Jornal Nacional de anteontem, que afirmou que motorista envolvido no assassinato de Marielle pediu para ir à casa de Bolsonaro no dia do crime, o que se provou erro colossal em menos de 12 horas, custa mais caro à empresa do que perda de credibilidade — ajuda Bolsonaro em sua luta pelo obscurantismo e controle da imprensa.

O Jornal Nacional teve que gastar grande parte de sua edição de ontem na tentativa de limpar a barrigada e tentar justificar o injustificável: como a maior emissora de TV do país em seu principal produto informativo comete um erro crasso desses envolvendo o presidente da República, ainda que esse presidente seja Jair Bolsonaro (eleito mediante fraude)?
Curioso que, em 2006, quando do acidente da Gol, abalroado em pleno voo pelos estadunidenses do Legacy, o diretor de Jornalismo da Globo Ali Kamel escreveu ao Blog do Mello criticando uma postagem feita aqui que afirmava que o Jornal Nacional não dera a notícia do acidente porque não queria ofuscar a montanha de dinheiro vazada pelo delegado Bruno ao JN e que acabou levando a disputa entre Lula e Alckmin a um segundo turno improvável.
"Porque a Globo não põe nada no ar sem checar autenticidade. Mesmo recebendo de uma fonte credenciada. É zelo. É cuidado" escreveu Kamel.
Parece que o zelo e o cuidado não foram levados em conta na hora da produção da reportagem sobre o presidente, e a Globo está pagando por isso, mas, pior, o país inteiro paga junto, pois vai aumentar ainda mais o ataque de Bolsonaro a qualquer notícia que o desagrade, como sendo fake news para derrubá-lo.

Lamentável.

* Por que a "uva" no título você confere nas palavras do Queiroz aqui.

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Bolsonaro gritou, ameaçou, mas não respondeu quem era o 'seu Jair' que autorizou entrada do motorista do assassino de Marielle

Bolsonaro

Motorista do assassinato de Marielle recebeu ok do "seu Jair" para se encontrar com o assassino



Edição do Jornal Nacional de ontem saiu com uma informação bomba: o motorista envolvido no assassinato de Marielle foi ao condomínio, onde moram Bolsonaro e o homem acusado de ser o assassino da vereadora e do motorista Anderson, pegar o matador para irem cometer o crime.

Segundo a reportagem, o motorista Elcio Queiroz (mais um Queiroz na vida de Bolsonaro) chegou à portaria dizendo que se dirigia à casa de Jair Bolsonaro. O porteiro teria ligado para a casa 58, onde mora Jair, e um homem, que o porteiro reconheceu como "seu Jair", autorizou a entrada de Elcio.

O porteiro teria então acompanhado o carro pelas câmeras do condomínio e visto que ele tomou o rumo da casa do acusado de executor do assassinato, o ex-PM Ronnie Lessa, que mora na casa 66 do mesmo condomínio.

Ligou então novamente para a casa de Bolsonaro e o mesmo "seu Jair" disse que sabia que o homem iria para aquele local.
Em live, se dizendo indignado, Bolsonaro se defende dizendo que estava em Brasília no dia (o que também foi dito na reportagem).

Carlos Bolsonaro, que mora em outra casa no condomínio, também alega que estava na Câmara do Rio, onde é vereador.

Um outro filho de Bolsonaro, Jair Renan, mora em Resende, interior do estado do Rio.

Falta descobrir quem era o homem que estava na casa 58, a de Bolsonaro, que o porteiro identificou como "seu Jair", e deu autorização para o encontro do motorista com o assassino de Marielle. Por que autorizou a entrada se sabia que o homem não se dirigia à casa dele e sim à do assassino?

Bolsonaro disse que chamou o Moro para convocar o motorista. Faria melhor se perguntasse a dona Michele quem era o homem que estava lá naquele dia.

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VazaJato: Moro, Globo e a Lava Jato armaram uma arapuca para Lula e enganaram Gilmar e o povo brasileiro

Vaza Jato


Lava Jato funcionou como uma quadrilha e usou JN como porta-voz


A mais importante reportagem da Vaza Jato até agora, desta vez uma parceria do The Intercept Brasil com a Folha, mostra como Moro e os procuradores da Lava Jato esconderam documentos e trabalharam a versão de que Lula estava aceitando cargo de ministro no governo Dilma para fugir de Moro e da Lava Jato.

Divulgaram o material, que Moro entregou à Globo para ser veiculado no Jornal Nacional, mesmo sabendo que era ilegal, como confirmou Dallagnol em diálogo com outro procurador exposto na reportagem:
No mundo jurídico concordo com Vc, é relevante. Mas a questão jurídica é filigrana dentro do contexto maior que é político.


Essa é a mais clara confissão do objetivo político da Lava Jato. A Justiça era apenas "filigrana, dentro do contexto maior que é político", tira a máscara o procurador de deus Deltan Dallagnol.

E essa versão política mobilizou a população e com isso provocou o STF a barrar a investidura de Lula e mantê-lo atrelado a Moro e à Lava Jato no Paraná, o que não aconteceria caso a nomeação desse certo, porque Lula teria direito a foro especial.

Por isso, não divulgaram a maioria das conversas de Lula que tinham em seu poder e que mostravam que o presidente não queria o cargo.
Diálogos que a Polícia Federal recolheu e resumiu do telefone grampeado de Lula mostram que o presidente não só não queria aceitar o cargo como chegou a recusá-lo. Mas Dilma insistiu no outro dia e ele acabou aceitando.

Lula chegou a dizer a sua assessora Clara Ant e a seu advogado Cristiano Zanin sobre aceitar o cargo: "Acabei de me foder".

Como alguém que diz isso, sem saber que estava com telefone grampeado, estava pensando em livrar a cara?

Outros diálogos mostram que Lula já estava articulando para tentar salvar o governo. A tal ponto que disse ao líder do PT no Congresso que iria conversar até com Eduardo Cunha.

Falou com seu ex-ministro Franklin Martins e com o presidente da CUT sobre qual seria sua função no governo e seus planos:

E marcou encontro imediato com Michel Temer, ainda na esperança de aparar as arestas e salvar o governo:

Os diálogos grampeados mostram o tamanho da farsa que Moro, Dallagnol, procuradores e Globo  montaram para impedir a posse de Lula e conseguir manter o processo viciado e manipulado que condenou Lula sem provas e por crime indeterminado.

A arapuca deu certo e provocou uma decisão também indignada de Gilmar Mendes, que barrou a nomeação. Aguardo o que o ministro vai bufar agora, quando souber que foi manipulado...

O desejo de Lula de sair da cadeia e ceder a vaga para Moro e Dallagnol está mais perto do que nunca. Embora para Lula a lei, até o momento, "não vem ao caso"...


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