Datafolha e Ibope são a prova de que fraude das fake news no WhatsApp foi o que elegeu Bolsonaro




Não há discussão, quando se acompanham os números das pesquisas dos dois mais importantes institutos de pesquisa do Brasil, Datafolha e Ibope. Eles mostram a linha do tempo da disputa em segundo turno entre Haddad e Bolsonaro.

No Datafolha, Haddad foi de 29, para 39 (quando virou o candidato no lugar de Lula), 39, 40, 41 e, finalmente, 45, no dia 28 de setembro, quando abriu seis pontos de vantagem sobre Bolsonaro; ou seja, além da margem de erro, que era de 2 pontos percentuais. Bolsonaro na mesma pesquisa tinha 38, de novo 38, 41, de novo 41, e caiu para 39.

O Ibope confirma os números do Datafolha, dentro da margem de erro, no mesmo período, mostrando subida de Haddad e queda e estagnação de Bolsonaro até o dia 26 de setembro, quando Haddad abre quatro pontos de vantagem: 42 a 38. O próximo número, em 1 de outubro, mostra uma subida de quatro pontos de Bolsonaro e Haddad estacionado.

O que aconteceu nesse intervalo entre 26 de setembro e 1 de outubro para Bolsonaro subir quatro pontos na pesquisa Ibope e mais adiante no Datafolha e continuar subindo?

Dois fatos aconteceram. O primeiro, uma mega manifestação das mulheres no que ficou conhecido como a manifestação do #EleNão, quando centenas de milhares de mulheres foram às ruas pelo Brasil em campanha contra o voto em Bolsonaro.

O segundo fato explica por que a manifestação, que deveria tirar votos de Bolsonaro, fez com que ele crescesse: os disparos de milhões de mensagens falsas via WhatsApp (o kit gay, as mamadeiras de piroca, acusação de que Haddad defendia pedofilia. de que mulheres de esquerda eram sujas), escândalo denunciado pela repórter Patrícia Campos Mello em reportagem na Folha.

Tudo aconteceu logo após a ida para a campanha de Bolsonaro de Xico Graziano, o homem das redes tucanas, como mostrei aqui [leia FHC, via Xico Graziano, deu o tema da campanha de Bolsonaro] . Ele foi o ideólogo (inspirado em FHC), que usou o esquema montado por Bannon, a partir da Cambridge Analytica.

Os disparos começaram exatamente no dia da manifestação e seguiram até o dia da votação em primeiro turno levando a uma vitória não apenas de Bolsonaro mas de obscuros candidatos em todo o país. Alguns, como Witzel, absolutamente desconhecido no Rio de Janeiro, que saltou 32 pontos entre a quinta-feira e o dia da eleição.

Sobre isso, publiquei aqui no Blog:

E aí, TSE, a fraude vai ser empossada, com Supremo com tudo?


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Documento que aponta grampo ilegal de conversa entre advogado e cliente pode anular toda a Lava Jato

Reprodução de documento da PF


A Lava Jato é uma operação cheia de ilegalidades, e não apenas dos que desviaram dinheiro de empresas. Do lado dos investigadores, procuradores e do juiz Moro também há suspeitas e acusações de terem sido ultrapassados os limites da lei.

Algumas com prova, como esta reproduzida na imagem acima, que mostra trecho de relatório de um delegado da PF que aponta grampo de uma conversa entre cliente e advogado, o que é ilegal (e foi repetido em outras oportunidades pela Lava Jato).

"Se as premissas estiverem corretas, realmente parece que se tratava de conversa protegida pelo sigilo advogado-cliente. Nesse caso, a interceptação telefônica constitui prova ilícita", explica Gustavo Badaró, advogado e professor de processo penal na graduação e pós-graduação da Universidade de São Paulo. "Essa prova contaminará todas as provas subsequentes. É a chamada 'teoria dos frutos da árvore envenenada'. Todavia, a prova posterior poderá ser mantida como válida, desde que haja uma fonte independente", conclui o professor. [Fonte: UOL]
Não é à toa que Moro se cerca no Ministério da Justiça de seu time do Paraná, transformando o ministério, que deveria ser do Brasil, numa extensão de sua república de Curitiba.

Como vão ficar as investigações de irregularidades cometidas por policiais e delegados da PF e Curitiba, procuradores da Lava Jato, do padrinho de Moro, Zucolotto, e do próprio Moro, se tudo está nas mãos de Moro e sua turma?

Leia também:

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Filho de Bolsonaro diz no Twitter que alguém 'muito perto' quer a morte de seu pai, mas só 'após a posse'. Será Mourão?

Print do tuíte de Carlos Bolsonaro

Em seu perfil no Twitter [imagem], o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente eleito e responsável até outro dia pela sua comunicação nas redes sociais, afirmou que gente próxima a Bolsonaro está interessada em sua morte.
A morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto. Principalmente após de [sic] sua posse! É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz minha parte exaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário!
Como frisou que o interesse na morte de seu pai seria apenas após a posse, a acusação é quase direta ao vice de Jair Bolsonaro, o general Mourão, que assumiria a presidência com a morte do titular.

É mais uma crise para um governo que ainda nem assumiu.


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Médicos brasileiros querem para cubanos o que não querem fazer no Brasil: exame de qualificação


O Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) faz um exame anual de avaliação dos formados em Medicina. O exame não é obrigatório, mas é usado como base por grandes hospitais para a contratação de médicos para sua equipes, por isso muitos se inscrevem.

No entanto, mesmo que tirem zero, nada lhes acontece e podem continuar a exercer "sua medicina" impunemente. Só não serão aceitos no Sírio ou no Einstein, por exemplo.

Agora, o Cremesp quer tornar o exame, que é facultativo, obrigatório e em todo o Brasil. E os médicos estão reclamando.

O presidente eleito Jair Bolsonaro saiu em defesa deles e criticou seu futuro ministro, que apoia o exame.

Bem, mas Bolsonaro é atendido pelo Einstein, que só utiliza o trabalho de médicos que tenham sido aprovados com boas notas no exame do Cremesp. Portanto, por ele, é só mais uma demagogiazinha que não o atinge.

Porque o nível dos médicos avaliados no mais recente exame do Cremesp é um horror:
O levantamento mostrou que 88% dos recém-formados não souberam interpretar o resultado de uma mamografia, 78% erraram o diagnóstico de diabete, 60% demonstraram pouco conhecimento sobre doenças parasitárias e 40% não souberam fazer a suspeita de um caso de apendicite aguda. [Fonte: Exame]
Por essas e outras é que o Cremesp quer tornar o exame obrigatório, em nível nacional. Já há projeto no Congresso nesse sentido, mas sob ataque dos médicos e associações médicas. Aquelas mesmas que exigem que cubanos e demais médicos estrangeiros façam um exame obrigatório no Brasil.

E talvez aí esteja uma explicação para a falta de médicos no interior. Não é a distância, mas a ignorância abissal. Sem os exames que pedem para tudo, só sabem dizer que é virose, "se não passar em dois dias volta aqui"... Quando, muito provavelmente o médico será outro.

Não são todos. Tive um irmão médico, que adorava seu trabalho. E conheço outros tantos dedicados e que amam a profissão. Mas basta olhar os estacionamentos dos hospitais para ver qual é o objeto de interesse de boa parte de nossos médicos.


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Julgamento de habeas corpus que pode soltar Lula só na Quaresma, decide Toffoli. Pra que pressa, né?

Lula abatido

O presidente do STF, ministro Toffoli, em jantar com jornalistas nesta segunda, adiantou que o julgamento do habeas corpus que acaba com a prisão automática em segunda instância vai ficar para a Quaresma, período entre o Carnaval e a Semana Santa. Portanto, até lá, Lula segue preso.

O STF tem pressa e às vezes não tem, de acordo com a importância que o presidente do Supremo dá aos fatos. Por exemplo, o aumento das excelências era prioridade absoluta e assim foi tratado. Temer foi pressionado a assiná-lo e os ministros podem comemorar mais de 5 mil reais por mês em seus salários, que vão a quase R$ 40 mil.

Agora, o julgamento do maior presidente da História do Brasil, um homem amado por dezenas de milhões de brasileiros, um senhor com mais de 70 anos, que perdeu há pouco a companheira de uma vida, e vive numa solitária em Curitiba, longe dos filhos e netos, esse não tem pressa, embora os processos tenham sido liberados para julgamento pelo ministro Marco Aurélio de Mello em dezembro de 2017, há um ano, portanto.

Pior: embora Lula seja o prisioneiro de maior visibilidade, a possibilidade da soltura atinge todo aquele que ainda tem recursos pendentes na Justiça e não represente perigo para a sociedade. Não é somente Lula o prejudicado.

Como a Páscoa do ano que vem é apenas no dia 21 de abril, Lula pode passar mais de um ano preso (ele se entregou em 7 de abril e está preso desde então) por um crime que não cometeu, de que não se apresentou prova alguma, tampouco se especificou o crime cometido.


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General, a última vez em que se derramou 'sangue verde e amarelo' não foi na Intentona de 35, mas no golpe de 64

Tuíte de general Villas Boas

Assim como as memórias do torturador Brilhante Ustra são a leitura de cabeceira do presidente eleito (sub-judice, por fraudes no WhatsApp) Jair Bolsonaro, parece que as fake news de Bolsonaro são leituras de quartel do comandante do Exército, general Villas Boas.

Em seu perfil no Twitter [imagem reproduzida aqui], o general escreveu que determinou ao Exército que estude a chamada Intentona Comunista de 1935, "para que não tenhamos nunca mais irmãos contra irmãos vertendo sangue verde e amarelo em nome de uma ideologia diversionista".

Pra que ir tão longe, general? Em 1964, quase 30 anos após a Insurreição Comunista, tivemos o golpe de 1964 que derramou "sangue verde e amarelo em nome de uma ideologia diversionista". Aquela velha historia do combate ao "perigo vermelho" ressuscitada agora na campanha de fake news de Bolsonaro.


Um dia após o golpe, o pernambucano Gregório Bezerra (1900-1983), com 64 anos, foi arrastado preso a cordas pelas ruas do Recife e em seguida barbaramente torturado, como relatou anos depois.

Assista ao depoimento, general, retirado do filme Gregório Bezerra, de Luiz Alberto Sanz e Lars Säfström. E que nunca mais se derrame sangue verde e amarelo por "ideologia diversionista":



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Filho de dono da casa onde eram gravados programas de Bolsonaro mostra em vídeo como eram criadas as fake news da campanha




O TSE está cheio de pressa para dar posse a Jair Bolsonaro, mesmo antes do julgamento dos milhões de mensagens falsas enviadas por WhatsApp e pagas por empresários durante sua campanha - o que são duas ilegalidades.

Surge agora um novo complicador para as excelências. André Marinho, filho de Paulo Marinho, empresário amigo, na casa de quem eram gravados os programas eleitorais de Bolsonaro (e que se elegeu suplente de senador do filho Flávio Bolsonaro), confessa numa conversa com amigos como eram montadas fake news durante a campanha. Confira no vídeo.

Muita gente que pensou receber mensagem de Bolsonaro foi apenas enganado por André, que imita muito bem a voz do presidente (sub-judice, repito sempre) eleito.

Além da mentirada, outra pergunta deve ser feita: André Marinho está na prestação de contas de Bolsonaro?

Com a palavra o TSE.

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Com saída do PT do governo, todos os números da desigualdade no país pioraram ou estagnaram, diz Oxfam

Pessoas dormindo na rua

A ONG Oxfam Brasil, que tem Oded Grajew como presidente, produziu um relatório com os últimos números sobre a desigualdade no Brasil. Nele, fica evidente que o que não estagnou piorou, desde que o PT saiu do governo com o golpe de Estado que destituiu a presidenta Dilma.

A Folha publicou reportagem sobre o relatório, onde se destacam:
  • De acordo com a ONG, a desigualdade de renda domiciliar per capita, medida pelo Índice de Gini, permaneceu inalterada entre 2016 e o ano passado, interrompendo um processo de queda iniciado em 2002.
  • Brasil passou de 10º para o 9º mais desigual do mundo em uma lista de 189 países, segundo o relatório do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), que também usa o Índice de Gini.
  • Nesse período, houve o aumento da pobreza. Em 2017, o Brasil contava 15 milhões (7,2% da população) de pessoas consideradas pobres pelo Banco Mundial —renda de até US$ 1,9 (R$ 7,3) por dia. Trata-se de um crescimento de 11% em relação a 2016.
  • A Oxfam também detectou aumento da proporção da renda média de homens e a população branca em relação a mulheres e à população negra.
  • A renda das mulheres em relação aos homens registrou o primeiro recuo em 23 anos. No ano passado, elas ganharam 70% do rendimento masculino, contra 72% em 2016.
  • Com relação à disparidade racial, em 2016, os negros ganhavam 57% dos rendimentos médios de brancos; no ano passado, esse percentual caiu para 53%.  
Como sempre escrevo aqui, desde o golpe de hora em hora o Brasil piora, e a desigualdade só tende a crescer como governo de Bolsonaro, que promete terra arrasada para direitos sociais, trabalhistas e humanos.

Mas, era só tirar a Dilma e o PT...


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Quem é o bode na sala, Bolsonaro ou Mourão?

Bode numa sala de ioga

Todo mundo conhece a história do bode na sala. A discussão política que acontece no momento no Brasil pode ser resumida nessa questão: quem é o bode na sala, Mourão ou Bolsonaro? Quem está colocado na sala para atrair atenção, mas quem manda é o outro.

Para uns, é óbvio que quem manda é o presidente eleito, Jair Bolsonaro. Teve os votos (sub-judice, falta esclarecer a fraude do WhatsApp) da maioria dos eleitores. Mourão seria o bode dele, a garantia militar de seu governo e também o homem responsável por traduzir para a imprensa os disparates de Bolsonaro trazendo-os para o mundo real.

Para outros, o bode é Bolsonaro, que está aí para entreter a plateia, como um Chacrinha do mal, enquanto Mourão e os militares governam na prática.

Mais ou menos como acontece nos Estados Unidos com Trump. Ou alguém acha que os militares dos EUA deixariam Trump iniciar uma guerra nuclear pelo Twitter?


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Dúvida pertinente. Trump foi chamado para a posse ou para tomar posse?

Trump com faixa presidencial do Brasil e ilustração do título da postagem

Pelo que está sendo anunciado por Bolsonaro e ministros, inclusive o futuro embaixador nos EUA, o Brasil vai virar as costas para a China e se alinhar aos Estados Unidos como parceiro preferencial. Como Trump já disse aos quatro ventos que bom negócio para os Estados Unidos é negócio bom para os Estados Unidos, a questão fica no ar: Trump foi convidado para a posse ou para tomar posse?


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Em palestra a especuladores, Ciro 12% volta a atacar PT porque percebeu que só lhe resta ser o candidato da direita

Ciro 12%

Segundo O Globo, Ciro 12% Gomes defendeu Bolsonaro em uma palestra a especuladores da XP Investimentos, dizendo que ele não representa risco para a democracia. E voltou a atacar o PT, que praticaria uma "oposição raivosa".

É dura a realidade enfrentada pelo ex-governador do Ceará. A começar por isso, ser até hoje chamado de ex-governador do Ceará, cargo que ocupou há 24 anos. De lá pra cá, já tentou ser presidente três vezes, nunca conseguindo sair do patamar dos 12%.

Este ano aconteceu novamente e Ciro, lá em Paris, enquanto aguardava o desfecho das eleições em segundo turno aqui para ver para onde soprariam os ventos, chegou à conclusão de que o PT ainda tem pelo menos 30% dos votos dos brasileiros. Logo, ele só tem chance de chegar ao segundo turno se for o candidato em oposição ao PT, pela direita.

Por isso os ataques, que vão prosseguir e aumentar com o passar do tempo. "É a política, estúpido".

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Bolsonaro imita Trump nos defeitos. Mas Trump é nacionalista e Bolsonaro um entreguista

Trump

O presidente eleito (sub-judice, com a pendência da fraude do WhatsApp) Jair Bolsonaro imita o presidente dos EUA Donald Trump em quase tudo. Ambos ofendem jornalistas, comunicam-se preferencialmente pelo Twitter e falam a merda que lhes der na cabeça. Mas as semelhanças param por aí.

Antes de ser eleito presidente, Trump foi um empresário multimilionário de sucesso. Bolsonaro foi um oficial medíocre, criticado pelos superiores, e um parlamentar idem, que votava sempre a favor do governo em vigor, pertencia ao chamado baixo clero da Câmara e só se destacou pelas ofensas aos direitos humanos e por conseguir eleger todos os filhos para a mesma boquinha.

Uma outra diferença importante entre os dois é que Bolsonaro é um entreguista, colocou para comandar a economia do país um sujeito que já avisou que vai privatizar tudo o que conseguir. Trump, ao contrário, é nacionalista e coloca os interesses comerciais dos Estados Unidos acima de tudo, como ficou claro na decisão tomada agora de não retaliar a Arábia Saudita, após o assassinato de um jornalista dos EUA.

"Não vamos desistir de centenas de milhares de milhões de dólares em equipamento militar e deixar que a Rússia, a China e todos os outros fiquem com tudo. Para mim é muito simples, é a América em primeiro lugar." [Fonte: Euronews]

Uma terceira diferença fundamental entre os dois é que Trump é presidente da maior potência mundial, enquanto o Brasil desce ladeira abaixo e vai se colocar de quatro sob Bolsonaro.


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Moro chama para sua equipe delegada responsável pela prisão do reitor da UFSC, que o levou ao suicídio

Delegada Erika Marena

O ex-juiz Sergio Moro, futuro ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, chamou para sua equipe a delegada da PF Erika Marena.

Erika é da turma de Curitiba do juiz Moro, aquela mesma turma que até hoje não investigou as estranhas relações do amigo e padrinho de Moro, Zucolloto, nas transações milionárias das delações premiadas, conforme denunciado com provas pelo advogado Tacla Durán.

Um dos primeiros nomes anunciados por Moro, Erika Marena foi responsável pela prisão com condução coercitiva do reitor da Universidade Federal de Santa Catarina Luiz Carlos Cancellier, que não resistiu à humilhação e se suicidou, como deixou claro em bilhete.

Ao final das investigações, o reitor foi inocentado.

A delegada também não foi punida e agora é chamada por Moro para sua equipe.

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Esta mulher tem o poder de anular toda a Lava Jato, como aconteceu com Castelo de Areia e Satiagraha


Ela é Meire Poza, contadora do doleiro Alberto Youssef. Poza apresentou à Justiça documentos que comprovam sua participação extraoficial (portanto, ilegal) nos primórdios da Operação Lava Jato, o que pode anular toda a Operação, como aconteceu anteriormente com a Castelo de Areia e a Satiagraha.

Mensagens do celular de Meire Poza

A defesa de Meire juntou aos autos as conversas que ela mantinha no celular com os delegados Márcio Anselmo e Eduardo Mauat, os agentes federais Rodrigo Prado Pereira e outro identificado apenas como "Gabriel PF" e o procurador da República Andrey Borges, todos com atuação na Lava Jato.
Nas mensagens, Anselmo surge como um dos principais interlocutores. Ele solicitava informações sobre empresas e personagens ligados a Youssef. Pelo WhatsApp ela fornecia dados como registros de transferências entre empresas e até o modelo do carro de uma amante do doleiro.
Meire também recebia no celular informações dos bastidores da operação.
Em 1º de julho de 2014, dia em que foi deflagrada a 5ª fase da Lava Jato, a contadora recebeu uma foto de João Procópio Almeida Prado, ex-funcionário de Youssef, cabisbaixo, num gabinete vazio. O lugar é semelhante às salas da Superintendência da PF do Paraná. Procópio foi preso naquela data.
No dia seguinte, ela recebeu uma fotografia tirada de dentro de um carro da PF em que Procópio está no banco traseiro.[Fonte: Folha]
É a famosa tese da maçã podre que contamina todo o processo. Isso aconteceu anteriormente com as Operações Satiagraha e Castelo de Areia, com provas abundantes e robustas de corrupção milionária, mas que foram anuladas, uma pela participação informal de agentes da ABIN, outra porque o início da Operação foi baseado em denúncia anônima. Todas as provas foram anuladas e destruídas.

A Lava Jato pode ir pelo mesmo caminho, como eu denunciei aqui lá atrás, há quase quatro anos. Confira:


Leia também:

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Aumenta número de blogueiros assassinados no país. Não assassine o blogueiro. Assine-o

Cartaz: Não assassine o blogueiro. Assine-o

Reportagem da Folha feita a partir de um relatório da ONG Artigo 19 aponta que aumentou o número de blogueiros assassinados no Brasil.
O estudo apresenta o monitoramento dos 22 assassinatos de comunicadores no país no período de 2012 a 2016. Doze deles constavam na análise anterior, apresentada há dois anos, sobre mortes no período de 2012 a 2014 --foram 3 blogueiros, 3 radialistas, 4 jornalistas, 1 proprietário e 1 fotógrafo.
Dos dez novos casos, 5 eram blogueiros, 3 radialistas, 1 jornalista e um proprietário de veículo de comunicação, crimes praticados em cidades que tinham em média 50 mil habitantes. Ou seja, cresceu a proporção de blogueiros entre as vítimas.
Antes que a moda pegue e se espalhe também pelas grandes cidades, este blogueiro faz um apelo: Não assassine o blogueiro. Assine-o. Ajude a manter o Blog do Mello sem popups e propagandas de tudo quanto é tipo.

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Com saída de cubanos, mais de 1500 municípios ficarão sem médicos até fevereiro. Quem morrer até lá, já se sabe de quem é a culpa

Bolsonaro 'atirando'

O Programa Mais Médicos tinha uma necessidade de mais de 2 mil médicos. Agora, com a saída dos cubanos do Programa, serão mais de 11 mil os médicos em falta para oferecer um atendimento mínimo à população.

Pior: segundo especialistas, ainda que o Ministério lance um edital para a contratação desses médicos já na segunda-feira agora, para que todos os procedimentos e contratações sejam efetuados serão necessários alguns meses.
Em geral, a seleção engloba etapas como análise de inscrições, seleção dos profissionais, indicação dos municípios e confirmação do interesse do profissional nas vagas. "Se o ministério tiver muita agilidade, acredito que até meados de fevereiro já tenhamos médico. Antes disso é difícil", avalia Junqueira [presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – CONASEMS].
São mais de 1500 municípios brasileiros que contavam com atendimento exclusivo dos médicos cubanos. Até fevereiro, vão sobreviver (os que conseguirem) ao programa Sem Médico de Bolsonaro.


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Mesmo sem assumir, Bolsonaro já ferrou a vida de mais de 28 milhões de brasileiros

Médico cubano atende mãe com filho pequeno

Ao agir como se ainda estivesse na Câmara, dando suas declarações irresponsáveis e algumas até mesmo criminosas, mas que não geravam consequências na vida da população e eram encaradas apenas como bizarrices de um louco ou palhaço, o presidente eleito Jair Bolsonaro conseguiu de uma vez que Cuba chamasse de volta os médicos cubanos que participam do programa Mais Médicos.

Todos os mais de 8 mil médicos cubanos vão voltar para seu país, deixando sem assistência médica mais de 28 milhões de brasileiros, em sua maioria pobres e habitantes de pequenos municípios.

Cuba é um país pequeno, mas valente e extremamente nacionalista e orgulhoso de sua medicina e do trabalho de seus médicos em mais de 60 países.

Ao ver esse trabalho questionado e a ingerência do presidente eleito num acordo que é intermediado pela ONU, Cuba chamou seus médicos de volta.

Infelizmente, quem vai pagar pela irresponsabilidade de Bolsonaro são os mais de 28 milhões de brasileiros que ficarão sem atendimento médico.

O "mito" não está nem aí, porque vai se trata e vai ser operado no Albert Einstein.


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Levy, o cavalo de Troia que Dilma trouxe para seu governo, vai agora destruir o BNDES, como fez com o país

Joaquim Levy

A capacidade de piorar o que está ruim é um diferencial do futuro governo Bolsonaro. Todos os nomes e as medidas anunciadas por ele e seus indicados só pioram a situação caótica em que se encontra o país, desde que a presidenta Dilma nomeou o cavalo de Troia Joaquim Levy para a Economia. 

Foi uma catástrofe que deu início ao caos em que vivemos. É a opinião de ninguém menos que o prêmio Nobel de Economia e colunista do New York Times Paul Krugman [confira a seguir].

E o que faz Bolsonaro? Chama Levy para fazer com o BNDES o que fez na economia brasileira.

O que realmente acabou com a economia brasileira, porém, foi a maneira pela qual o país reagiu a esses choques: com políticas fiscais e monetárias que agravaram muito as coisas.
Do lado fiscal: o Brasil tem problemas de solvência em longo prazo. Mas resolvê-los requer soluções de longo prazo. O que aconteceu em lugar disso foi que o governo Rousseff decidiu impor fortes cortes de gastos no meio de uma desaceleração econômica. O que eles estavam pensando? É incrível, mas eles parecem ter aceitado a teoria da austeridade expansiva.
E além disso, a política monetária também se tornou fortemente contrativa, com alta forte nas taxas de juros. A que isso poderia servir? [Paul Krugman na Folha]

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Governo Bolsonaro na verdade são dois: o do mercado e o das mamadeiras de bico em forma de pênis

Paulo Guedes e mamadeira com bico em forma de pênis

Pode-se e deve-se acusar Bolsonaro de tudo, menos de ser incoerente com suas propostas de governo. Quem votou nele votou pelas atitudes que tomava e está tomando. 

O que está claro é que seu governo na verdade são dois: um é tocado pelo Posto Ipiranga de Bolsonaro, o economista Paulo Guedes. É o governo do mercado para o mercado. Da especulação desenfreada, da perda total de direitos trabalhistas, do desmonte de programas sociais que tirem dinheiro do mercado, da privatização a toque de caixa de tudo o que for possível vender para alimentar a fogueira do mercado.

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O outro é tocado pelo próprio Bolsonaro: é o governo das fake news, do kit gay, da mamadeira com bico em forma de pênis, do anticomunismo, do antipetismo, que acha que o Brasil é governado por comunistas.
Quem não votou nele, como eu e você, tem que denunciar, combater, ao menos para minorar os estragos. 
E também buscar informar, com uma comunicação alternativa, aos que vão sentir na pele o equívoco de sua opção eleitoral: os que se deixaram enganar ou não entenderam simplesmente do que se tratava, se trata, o governo de um despreparado total, que sempre foi um parlamentar medíocre, que se destacava apenas pelos comentários racistas, misóginos, fascistas, em apoio à tortura e à discriminação de todos os tipos.


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Cheia de irregularidades e inconsistências, campanha de Bolsonaro tem 3 dias para se justificar

Bolsonaro preocupado

Não foi só às redes sociais (Google, Twitter, Facebook e WhatsApp) que o ministro Barroso do STF pediu explicações sobre a campanha do presidente eleito (subjúdice) Jair Bolsonaro.

Foram encontradas diversas irregularidades e inconsistências na prestação de contas da campanha dos 80 milhões de disparos caluniosos via WhatsApp, e o ministro deu três dias para que a campanha se explique.


"Diante do exposto, determino: a intimação do candidato Jair Messias Bolsonaro (...) para, no prazo de três dias, complementar dados e documentação e/ou prestar esclarecimentos/justificativas, com vistas ao saneamento dos apontamentos."

E se as irregularidades forem confirmadas, o que acontece?

De cara, nada. Bolsonaro assume normalmente. A partir daí, o Judiciário anda de acordo com os interesses do grupo que lhe controla. Rápido e "justiceiro", quando no modo Lula. Lento e indolente, no modo Maluf ou tucano, por exemplo.

Vai depender do desempenho de Bolsonaro na presidência dos interesses do grupo que o colocou lá. Ou seja, presidente-refém, como Temer.

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Ciro, uma pretensão à espera de um lugar na História

Ciro Gomes

Há uma corrente por aí procurando passar a mão na cabeça de Ciro, uma justificativa qualquer para sua atitude omissa no segundo turno das eleições presidenciais deste ano.

Mas que ele fez é indesculpável . Pensou apenas em si, em sua carreira de eterno concorrente sem chegar a lugar algum. O Brasil que se dane. Foi assim que ele agiu.



Em 1989, Brizola viu sua última chance de concorrer à presidência escorrer entre os dedos, quando Lula foi para o segundo turno contra Collor e ele ficou um terceiro.

O que fez Brizola? Em vez de pensar em sua carreira (em todos os sentidos muito maior e mais vitoriosa que a de Ciro ), lançou-se apaixonadamente na campanha em defesa da eleição do "sapo barbudo", que ele mesmo teve que digerir antes dos outros.

Ciro, ao contrário, omitiu-se. Covardemente ficou em Paris à espera de uma definição do quadro no Brasil para se posicionar. Garanto que se Haddad se aproximasse de Bolsonaro, ele viria para a campanha, com o objetivo de colher algum louro em caso de vitória.

Como isso não aconteceu, ele lavou as mãos como Pilatos, e deixou o país entregue a um fascista despreparado, à espera de colher um fruto do caos que ele supõe virá a seguir.

Só que sua omissão é diretamente responsável pela eleição de Bolsonaro. Se tivesse agido como Brizola, as chances de vencermos seriam enormes, como apontavam as pesquisas no primeiro turno, em que Haddad vencia Bolsonaro com seis pontos de vantagem [Datafolha, 29 de setembro].

Sua presença traria um novo ritmo à campanha. Mas ele se omitiu e muitos ciristas não compareceram às urnas ou anularam seus votos.
 
Por isso, a união das esquerdas não passa por Ciro. Primeiro porque ele não sabe o que é união. Segundo , porque não é de esquerda. Terceiro, porque uma união das esquerdas sem o maior partido de esquerda, o PT (como defende Ciro), só na cabeça megalomaníaca dele.
 
Ciro é apenas uma pretensão à espera de um lugar na história, que infelizmente para ele já está ocupado pelo PT.


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