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Bye bye Terceira Via. Mercado libera R$30 bi fora do teto pra Bolsonaro buscar reeleição

Um dia após a CPI da COVID indiciar o presidente em vários crimes, o ministro Paulo Guedes (leia-se o Mercado) dá a Bolsonaro "licença para gastar R$ 30 bilhões fora do teto".
 
Com isso, o genocida responsável pela morte de centenas de milhares de brasileiros poderá levar adiante o auxílio emergencial e seu programa em substituição ao Bolsa Família, com o objetivo de aumentar sua popularidade, em especial nas regiões mais pobres do país, que hoje o reprovam e lhe negam voto.
 
E pensar que Dilma foi impichada por uma pedalada fiscal e agora Bolsonaro é inflado e irrigado pelo Mercado com R$30 bi para salvar sua candidatura, num estouro ilegal do teto de gastos. 
 
É o fim da Terceira Via, que o pragmático Mercado acaba de matar antes mesmo de ter florescido.
 
Inútil o esforço de Ciro e a briga Dória X Leite pela indicação tucana. Datena pode voltar para a TV. Moro, para o país pelo qual trocou o Brasil. O Mercado escolheu Bolsonaro para enfrentar Lula. E marcha (ao lados dos militares) com ele em busca da reeleição, quando poderão enfim privatizar Caixa, BB e Petrobras e acabar de vez com o que resta do país.
 
Nossa única esperança é Lula. 
 
Vamos ver agora o que o Judiciário vai aprontar contra ele.





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Em dia de recorde de mortos por COVID no Brasil, Bolsa fecha em alta e dólar tem maior queda desde janeiro



Publiquei esta chamada porque sempre me impressiona que num país onde a imensa maioria dos brasileiros tem dificuldade até para fechar as contas do mês com algum dinheiro no bolso, nossos principais veículos de comunicação sempre coloquem como parâmetros para os brasileiros o comportamento do dito Mercado expresso nas cotações da Bolsa e do dólar.
 
Acontece algum fato político, a Bolsa cai, o dólar sobe e os jornalões correm para aterrorizar as pessoas: O Mercado reagiu mal. Perigo à vista.
 
Na verdade, os jornalistas trabalham para seus patrões que, hoje em dia, são muito mais especuladores e homens do Mercado vivendo de ações do que da atividade jornalística, que serve no fundo para aterrorizar ou sinalizar positivamente sobre a atividade política para aumentar seu faturamento na Bolsa de Valores.
 
No dia em que Fachin anulou os processos e determinou a liberdade e a volta dos direitos políticos de Lula, a Bolsa caiu e o dólar subiu, o que foi vendido pela mídia comercial como um sinal de que o Mercado não aprovava a decisão.
 
No entanto, no dia seguinte, o Supremo praticamente condenou Moro e livrou mais uma vez Lula, o país bateu recorde de mortos por COVID, 2286, o presidente Lula fez um discurso histórico com críticas ao governo Bolsonaro, à mídia e ao Mercado e, contraditoriamente, a Bolsa subiu e o dólar teve sua maior queda desde janeiro.
 
O Mercado é como a definição ferina de Millor Fernandes sobre o salário mínimo: não é nada, não é nada... não é nada. Especulação para especuladores, onde a realidade é como o gol para o futebol de resultados de Parreira, um detalhe.
 
Querem prova maior do deslocamento do Mercado da realidade brasileira? Ele aprova o governo genocida de Bolsonaro, o caos na saúde e na economia, tudo feito na base do improviso, porque isso torna possível conseguir lucros bilionários de uma hora para outra. Somente na especulação ou nas compras emergenciais sem licitação.
 
É como dizem os pastores bilionários: Ô Glória!



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Guedes dá ultimato a Bolsonaro: Ou dá (as reformas que Guedes quer) ou (Guedes) desce


O Jornal Nacional de ontem mostrou um ministro Guedes completamente transtornado, cabelos mais desalinhados do que de costume e reclamando de forma indireta de Bolsonaro, que não assina as reformas pedidas por ele.

E o que que Guedes e o mercado, que são a mesma coisa, querem: uma Reforma Administrativa, que tire direitos e empregos dos trabalhadores, e uma privatização geral.

Ontem, dois secretários especialíssimos para Guedes pediram demissão, e Guedes colocou a culpa disso em Bolsonaro, sem dizê-lo diretamente.
“Se o presidente da República quiser mandar alguma reforma, ela é mandada. Se ele não quiser, não é mandada. Quem manda não é o ministro. Quem manda não são os secretários, e o secretário quando o negócio não tiver andando, ele pode desistir ou ele pode insistir. Então, é simplesmente isso que aconteceu. Em nome da transparência, o Salim hoje me disse o seguinte: ‘A privatização não está andando. Eu prefiro sair’. E o Uebel me disse o seguinte: ‘A reforma administrativa não está sendo enviada. Eu prefiro sair’. Esse é o fato. Essa é a verdade. Eu não escondo. Então, você fala assim. Houve uma debandada? Hoje houve. Hoje houve uma debandada”, disse Guedes.[JN]
O caso é que, para azar de Guedes, Bolsonaro provou uma subida de sua aprovação entre os mais pobres, especialmente no Nordeste, graças ao auxílio emergencial, e gostou da coisa.

Bolsonaro é oportunista e sem qualquer escrúpulo, como vemos na pandemia em que fez uma aposta contra a ciência e continua com ela, alimentando sua turma fanática.

O que Guedes e Bolsonaro querem no momento são coisas opostas: enquanto Guedes quer cortar custos e privatizar, Bolsonaro quer aumentar sua popularidade, mesmo que isso custe contrariar Guedes e o Mercado.

Guedes sente que sua batata está assando, como antes a de Moro, tanto que mandou recado a Bolsonaro em outro trecho da mesma entrevista:
"Os conselheiros do presidente que estão aconselhando a pular cerca e a furar teto vão levar o presidente para uma zona de incerteza, uma zona sombria. Uma zona de impeachment, de irresponsabilidade fiscal e o presidente sabe disso."
Sabe e fez essa opção, Guedes. Por isso, o dá ou desce ao presidente, que deve ter como resultado um breve pedido de demissão do posto Ipiranga.



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Mourão retoca maquiagem para assumir a presidência e manda mensagem ao Mercado

Mourão com uma Maquiadora

Como Temer com Dilma, Mourão se apresenta ao Mercado como opção confiável


Seguindo o caminho do corrupto Temer, que se assanhou e acabou virando presidente ao trair Dilma e apoiar seu impeachment, Mourão enviou em sua conta do Twitter uma mensagem aparentemente em apoio a Bolsonaro, mas endereçada ao Mercado, dizendo que ele apoia as medidas de Guedes de desmanche dos direitos dos trabalhadores.

Na mensagem, Mourão apoia a MP 927, especialmente o artigo que deixava trabalhadores em casa por quatro meses sem salários, que foi retirada no mesmo dia por Bolsonaro, pois a reação foi violenta demais.
O governo do Presidente @jairbolsonaro age decididamente em defesa do Brasil, com a MP 927 de 22/03/2020, para garantir os empregos dos trabalhadores brasileiros. #coronavirusnobrasil



Não pode haver recado mais claro para o Mercado, última instância que ainda apoia Bolsonaro (além dos eleitores ignorantes e dos robôs pagos), que deve ser entendido por: Mourão é Bolsonaro sem as loucuras (e os filhos - o de Mourão parece ter ficado satisfeito com um upgrade de cargo no BB) e ainda por cima é general.

Bolsonaro não tem mais a mínima condição de continuar à frente do país e vai cair por impeachment ou renúncia, breve.

Uns apostam no impeachment. Este blog na renúncia a la Jânio. Nos dois casos, Mourão assume. E já está se preparando para isso.

A não ser que o TSE solte a bomba que tem guardada, da eleição fraudada por Bolsonaro, com dinheiro de empresários e disparos ilegais de fake news, quando aí a chapa seria cassada. Mas dificilmente isso irá acontecer. Porque o Judiciário também faz parte do acerto.

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A luta desigual do cinema brasileiro

A queda da renda dos filmes brasileiros, inclusive dos filmes de Xuxa e dos Trapalhões, é vista por muitos como conseqüência da qualidade (no caso, de uma suposta falta de qualidade) de nosso cinema. Mas não é isso.

Numa semana de junho passado, das 2.100 salas de cinema em operação no Brasil, de norte a sul, 2.060 exibiam produções americanas. Só 40 cinemas estavam com filmes de outros países em cartaz – inclusive, do Brasil.

A informação saiu na coluna do Ancelmo, de O Globo.

A estratégia das grandes companhias americanas é partir para o ataque na distribuição, inundar o mercado com cópias e propaganda intensa.

Muitos filmes brasileiros estão prontos, mas não conseguem sala para exibição.

É o massacre cultural, que causa, entre outras coisas, um efeito tostines às avessas. O cinema brasileiro perde público porque não consegue sala de exibição. E não consegue sala de exibição porque perde público.

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Elio Gaspari e o 'Risco Bevilaqua'

Da coluna de Elio Gaspari hoje:
Ao tempo em que os tucanos cantavam, espalhou-se a crença segundo a qual uma interferência do governo na ortodoxia do Banco Central dispararia uma sucessão de renúncias na sua diretoria, espalhando descrédito no
mercado.
Algo como os Mosqueteiros: Um por todos, todos por um.
Foram-se embora do BC dois legionários dos juros altos (Afonso Bevilaqua e Rodrigo Azevedo, ex-diretor do Credit Suisse First Boston) e não aconteceu nada.
Se o comportamento do mercado reflete juízos políticos, a saída de Bevilaqua e Azevedo foi bem recebida. Quando Bevilaqua deixou o BC, o Risco Brasil estava em 196. No dia seguinte, caiu para 191. Na semana passada, depois da saída de Azevedo, foi a 156.
Essa fidelidade é uma fantasia do terrorismo financeiro. O mercado gosta de dinheiro, não de diretores do BC.
Na verdade, o tal comportamento do mercado, quando colocado para quarar ao sol da realidade, revela-se um fantasminha de lençol, feito menos para assustar do que para lucrar em cima dos temores que provoca.

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