34 links da Vazajato. O que o Blog do Mello publicou até aqui sobre reportagens da Lava Jato pelo Intercept



Esta é uma atualização de uma postagem do dia 16, domingo retrasado.  Sempre que houver nova postagem sobre o tema ela será acrescida a esta lista.
  1. Procuradora confirma veracidade das reportagens do Intercept em artigo no El País
  2. 'Descuidos' de Moro devem anular sentença contra Lula
  3. Antas, Moro, Dallagnol e procuradora desafiam Greenwald e recebem uma aula de jornalismo do prêmio Pulitzer. Confira
  4. Moro, Dallagnol e Monique mentiram. Procurador do grupo do Telegram confirma diálogos do Intercept
  5. Dallagnol queria operação na casa de Jaques Wagner 'por questão simbólica' contra o PT
  6. Glenn diz que Moro vai cair ainda mais com o que vem por aí, e anuncia parceria com outro veículo da mídia corporativa (Veja?)
  7. 13 juízes europeus assinam manifesto em que afirmam que Lula é preso político e pedem anulação de seu julgamento
  8. Folha: 'Ao examinar o material [do Intercept], a reportagem da Folha não detectou nenhum indício de que ele possa ter sido adulterado'
  9. Vídeo mostra como Moro tratava advogados de Lula. Compare com diálogos amistosos com a acusação contra Lula
  10. Haddad: 'Greenwald vem sendo covardemente atacado pelo presidente da República, por seu filho senador e pelo ministro da Justiça'
  11. Glenn te viu, Glenn te vê, Moro. Paródia de Roni Valk para a música de Chico Buarque
  12. Como a Globo manipula a notícia. Em matéria sobre manobra de Moro com procuradores, JN esconde o principal
  13. Moro mentiu no Senado sobre a Lava Jato. Foi assim que começou a derrocada de Eduardo Cunha
  14. Procuradores da Lava Jato poderiam apagar dados com uma investigação em curso? Eles acham que sim. O TRF-4 que não
  15. Moro investiga Moro e apaga todas as pistas. Dallagnol também. Confessam o crime e se absolvem. É o Brasil sob golpe
  16. Moro foi ao Ratinho e não contestou fake new da compra do mandato de Jean Wyllys por Glenn, que sabia ser mentira
  17. Para Gilmar Mendes, Moro e Dallagnol 'anularam a condenação de Lula'
  18. 'É preciso dizer que a imprensa, incluído o telejornalismo, foi contribuinte decisivo nas ilegalidades encabeçadas por Sergio Moro', escreve Janio de Freitas
  19. Glenn sobre Globo: 'vamos chamar só de mau jornalismo, mas talvez muito em breve tudo seja esclarecido. Nós já vimos o futuro'
  20. Procurador Carlos Fernando ataca Greenwald, mas acaba desmoralizando tese de um hacker
  21. Fonte do Intercept seria ex-procurador da Lava Jato
  22. Moro a Dallagnol: 'Melhor ficar com os 30% iniciais'
  23. Prova de parcialidade: Moro pede nota à imprensa contra Lula, 'porque a defesa [de Lula] já fez o showzinho dela'
  24. Glenn: 'Moro vai ser retirado e documentos que emitiu vão ser postos em dúvida, porque foram resultado de um processo corrupto'
  25. Mais Glenn sobre Moro: 'Vai cair a máscara dele e tudo sobre ele será revelado'
  26. Moro e a Globo. O que aconteceu no dia do grampo de Lula com Dilma, entre o início da tarde e o Jornal Nacional
  27. Glenn sobre Moro: Vem mais por aí e não sei se ele vai sobreviver a isto
  28. Militares em ordem unida na defesa das ilegalidades de Moro e da Lava Jato
  29. Como o golpe é jurídico-midiático, logo teremos Globo nos vazamentos para o The Intercept
  30. Moro indicou a Dallagnol fonte que poderia incriminar Lula. Isso não é direcionamento do processo pelo juiz?
  31. 'Moro era um chefe da força-tarefa, que criou estratégias para botar Lula e outras pessoas na prisão', diz Greenwald, do InterceptBr
  32. Moroleaks. Moro, mídia e Lava Jato querem desviar o foco das denúncias para o hacker
  33. Força-tarefa da Lava Jato emite nota sobre vazamento do Intercept, mas não desmente nada do que foi publicado
  34. Vazam mensagens que provam conluio da dupla Moro-Dallagnol na Lava Jato. É hora de Moro sentar no banco dos réus


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Procuradora confirma veracidade das reportagens do Intercept em artigo no El País

DALLAGNOL, POWERPOINT E VAZAJATO

Só mesmo os que têm consciência pesada sobre o que fizeram na Operação Lava Jato, Moro e procuradores, tenta desmentir material divulgado por um jornalista que passou pela prova de divulgar arquivos secretos do governo dos Estados Unidos, e, portanto, foi submetido a checagens e rechecagens de sua vida.

Quer dizer, somente eles, não. Há também os que acreditam em terra plana, que aquecimento global não existe, a Globo é comunista, que Haddad iria distribuir kit gay e mamadeira de piroca para crianças em creches, que Bolsonaro é mito e Carlutcho machão.

Agora o El País Brasil, versão brazuca do tradicional jornal espanhol, publica reportagem em que mostra que uma procuradora, que pertencia ao grupo de procuradores do Telegram de onde as mensagens são retiradas, confirmou de forma indireta a veracidade do conteúdo que foi publicado.
O conteúdo da nova reportagem revela trechos de uma conversa privada dos procuradores que coincidem com a linha de raciocínio de um artigo publicado pela procuradora Jerusa Viecili no EL PAÍS Brasil no dia 28 de outubro. 
No dia 25 de outubro, Viecili desabafava com os colegas, segundo as mensagens reproduzidas pelo The Intercept Brasil: “Pessoal, desculpem voltar ao assunto (sou voto vencido), mas, somente esta semana, várias pessoas, inclusive alguns colegas e servidores, me questionaram a ausência de manifestação da FT [força-tarefa] diante de alguns posicionamentos dos candidatos à Presidência. Fato é que sempre nos posicionamos diante de várias ameaças ao nosso trabalho e, nos últimos dias, temos ficado silentes, mesmo com ameaças de candidatos à independência do Ministério Público (nomeação de PGR fora da lista tríplice) e à liberdade de imprensa. Em outros tempos, por motivos outros, mas igualmente relevantes e perigosos, divulgamos nota, convocamos coletiva e ameaçamos renunciar (!)”, reclama ela, lembrando que isso colocava em xeque a credibilidade do trabalho. “Agora, jornalistas escrevem no Twitter que a LAVA JATO é caso de desaparecido político, pois já alcançou o que queria. Acho muito grave ficarmos em silêncio quando um dos candidatos manifesta-se contra a nomeação do PGR da lista tríplice, diante de questões ideológicas. Mais grave ainda, assistirmos passivamente, ameaças à liberdade de imprensa quando nós somos os primeiros a afirmar a importância da imprensa para o sucesso da Lava Jato”, dizia ela. “Nossa omissão também tem peso e influência. Eu sinceramente não quero (e isso apenas a história dirá) que a Lava Jato seja vista, no futuro, como perseguição ao PT e, muito menos, como corresponsável pelos acontecimentos eleitorais de 2018”, completava.
Diante da falta de apoio registrado no diálogo, Viecili decidiu por si só se posicionar em um artigo enviado ao EL PAÍS Brasil na noite do dia 27 de outubro, e publicado no dia 28, sob o título Corrupção se combate com respeito à liberdade e à imprensa. Assim nasceu a Lava Jato.
Poucos dias depois, segundo as mensagens do The Intercept Brasil, a procuradora se queixava novamente, mas desta vez, sobre as especulações a respeito de um possível convite para que o então juiz Sergio Moro fosse ministro da Justiça no Governo Bolsonaro, que venceu com folga o segundo turno no dia 28. “Espero que não seja verdade”, escreve Viecili, que ilustra com um emoji de insatisfação. Então o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da Lava Jato, tenta contemporizar, dizendo…“Acho que não vai converter nem desconverter ng [ninguém] do que já acha sobre a LJ, nesse ponto. Viecili então diz que não se trata de converter ou não pessoas. “É sobre preservar a LJ”. E completa. “Acho péssimo. Só dá ênfase às alegações de parcialidade e partidarismo.”
Sua colega, Laura Tessler, endossava dizendo “Tb acho péssimo. MJ nem pensar... além de não ter poder para fazer mudanças positivas, vai queimar a LJ. Já tem gente falando que isso mostraria a parcialidade dele ao julgar o PT. E o discurso vai pegar. Péssimo”. Isabel Cristina Vieira, é a terceira a endossar: “É realmente péssimo. O nome da LJ não pode ser conspurcado.” [leia mais no El País]
Com o artigo da procuradora, já são dois os procuradores que confirmam a veracidade das mensagens.

Vem mais por aí, porque certamente ainda há procuradores que desejam Justiça no país e não compactuam com as manobras de Moro, Dallagnol e a turma da Lava Jato. 


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Domingo com Música. Beatles, Sgt Pepper's, bastidores do antológico disco. Apresentação: Wilson Nunes


Todo domingo, o Blog do Mello publica dicas musicais do meu amigo desde adolescência e parceiro, além de pianista, maestro, compositor (breve currículo ao final) Wilson Nunes. Sem mais, vamos à de hoje.

Ótimo vídeo, bem informativo. Com um pequeno equívoco ao final, que tem costumado ocorrer aos "de hoje". Credita ao disco ser o primeiro com letra na contracapa. Não é verdade. Só se foi o primeiro do rock. Em outros estilos isso já existia. Eu mesmo tenho um vinil do Pery Ribeiro, de 1963, com as letras na contracapa. Mas vale muito a pena saber sobre a grande turbulência criativa causada por esse disco, em 1967.



Wilson Nunes é maestro. Pianista, tecladista, arranjador, produtor, regente, professor, cantor e compositor. Estudou piano com Sônia Maria Vieira e Adhemar Saide, arranjo e regência com Alceu Bochinno, Koellreuter e Leandro Braga. Como diretor musical, músico ou arranjador, tem trabalhado com grandes nomes de nossa música, como Maria Bethânia, Beth Carvalho, Zizi Possi, Ivan Lins, Gilberto Gil, Bibi Ferreira, Selma Reis, Joanna, César Camargo Mariano, Tânia Alves, Eduardo Dussek, Geraldo Azevedo, Dalto, Marcos Valle, Sivuca, Amelinha, Jorge Vercillo, Emílio Santiago, Simone, Pery Ribeiro e Leila Pinheiro, para quem fez o arranjo da premiada música ‘Verde’, no 'Festival dos Festivais' da TV Globo, assim como fez os arranjos do primeiro LP de Leila, 'Olho Nu'. Contato: wjnunes@hotmail.com

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'Descuidos' de Moro devem anular sentença contra Lula

Print conteudo artigoa 254 e 564 Código e Proceso Penal

Somente o que se revelou até agora nas publicações do Intercept seria suficiente para mostrar a parcialidade de Moro e anular a sentença contra Lula no caso do tríplex. Seu auxílio aos procuradores da Lava Jato no intuito de condenar Lula, seus ataques à defesa do presidente, tudo aquilo que Moro resumiu numa palavra: descuido.

Deve contaminar também a do sítio de Atibaia, que foi toda gestada por Moro, e a juíza Gabriela Hardt chegou a copiar trechos da sentença do tríplex na do sítio de Atibaia.

Mas isso é por enquanto. Glenn disse que tem muito mais, e pior, vindo por aí. Áudios, por exemplo, não apareceram até o momento.

Anulação é o que prevê o artigo 564 do CPP [imagem], quando o juiz não respeita o artigo 254 [imagem], que fica flagrante nos diálogos entre Moro e procuradores, que já tiveram sua veracidade confirmada por Band, Folha e Veja e, mais importante, por um procurador que participava dos grupos do Telegram.

Anulação não significa impunidade. Significa busca por julgamento justo. Que comece do zero o processo contra Lula e, se houver prova (como Lula vive pedindo, "uma prova") de algum ato de corrupção do presidente, que ele seja condenado.

Mas a condenação de Lula por Moro foi política, manipulada, pactuada nos bastidores entre juiz e procuradores, "sem provas e por crime indeterminado", como as publicações do Intercept vêm demonstrando.

*A imagem é um print de trecho de uma reportagem da Folha.


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Antas, Moro, Dallagnol e procuradora desafiam Greenwald e recebem uma aula de jornalismo do prêmio Pulitzer. Confira

Greenwald com oclinho de zuera

A procuradora Monique Cheker foi citada nas mensagens divulgadas pelo Intercept falando mal do Moro.

Resolveu se queixar ao site das Antas, órgão oficioso do bolsonarismo, fruto envelhecido do jornalismo de esgoto que levou a Veja à falência.

Eles começaram uma campanha tentando desqualificar um jornalista prêmio Pulitzer, o maior do jornalismo mundial.

Greenwald resolveu responder com uma aula de jornalismo, usando a mesma arma deles, seguidas postagens no Twitter do The Intercept Brasil, de 1 a 15, que reproduzo a seguir.
1/15 Em nota enviada a um site, e não ao @TheInterceptBr, a procuradora @MoniqueCheker diz que não reconhece como suas as mensagens publicadas na reportagem mais recente da #VazaJato. Para que não haja dúvidas, vamos mostrar como checamos seu nome. Segue:
2/15 Nesse caso (como em outros), buscamos em outras conversas do arquivo da #VazaJato as evidências sobre a identidade de uma pessoa. No caso de @MoniqueCheker, recorremos ao chat privado dela com @deltanmd. Em 9 de setembro do ano passado eles travaram o seguinte diálogo:
3/15 Deltan – 00:17:33 – Mo, como faço a citação do artigo? Preciso dos dados da obra em que estará inserido. Vc me passa ou indica nome se estiver já online?
4/15 Monique – 01:10:06 – Pela ABNT, faça a citação e coloque a informação “no prelo” após o nome do autor.
5/15 Monique – 01:11:50 – O nome da coletânea será “Desafios contemporâneos do Sistema Acusatório”
6/15 Uma simples busca pelo nome do livro citado a Deltan por Monique nos levou ao site da Amazon:

7/15 A pré-visualização da livraria online permite acessar o índice do livro. Nele, consta o nome de @MoniqueCheker (e de nenhuma outra Monique, apenas ela), confirmando o que ela disse a @deltanmd. Monique é Monique.
Imagem
8/15 Mas isso não nos satisfez. Consultamos também a base de dados do portal de transparência do @MPF_PGR para checar quantas Moniques havia no período no quadro de membros ativos do MPF: https://t.co/A3ONWy6hOw
9/15 O link se refere aos membros ativos em novembro de 2018, quando houve a conversa. Uma simples busca nominal nele revela que existe apenas uma procuradora chamada Monique no grupo: @MoniqueCheker.
10/15 Mas e se a Monique que participa do grupo BD fosse uma procuradora aposentada? Para excluir essa possibilidade, consultamos também a base de membros inativos do @MPF_PGR em novembro de 2018:.https://t.co/vSzuxg3LSB
11/15 Qual o resultado? Nenhuma procuradora aposentada nas datas se chamava Monique. Concluímos, assim, acima de dúvida razoável, como gostam de dizer os juízes, que a Monique que aparece no grupo BD é @MoniqueCheker..
12/15 Também encontramos em informações públicas o nome de um parente muito próximo de Monique, citado por ela nos chats privados. Não diremos de quem se trata para não expor uma pessoa que não é pública, mas isso foi útil para a confirmação da identidade da procuradora...
13/15 Mas e os diálogos? Ah, sim: jamais editamos o CONTEÚDO das mensagens, que são publicadas inclusive com eventuais erros de digitação cometidos pelos participantes das conversas.
14/15 Os nomes dos destinatários aparecem no arquivo como estão originalmente nos chats e, muitas vezes, estão sem sobrenome. Por isso, eventualmente é necessário investigar o sobrenome correto e acrescentá-lo – como no caso de @MoniqueCheker, que aparece apenas como "Monique"...
15/15 Quando erramos, assumimos o erro. Dissemos inicialmente que @MoniqueCheker trabalha atualmente em São Paulo, mas erramos: ela trabalha no Rio de Janeiro. A correção deste erro (uma informação que não está nos chats e não é crucial para a reportagem) está indicada no texto..
Por que esses procuradores, em vez de se queixarem às antas, não entregam seus celulares para serem periciados?

O que têm a dizer quanto a um deles que já roeu e acorda e confirmou a veracidade dos diálogos, conforme publiquei aqui em Moro, Dallagnol e Monique mentiram. Procurador do grupo do Telegram confirma diálogos do Intercept?

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Moro, Dallagnol e Monique mentiram. Procurador do grupo do Telegram confirma diálogos do Intercept

Dallagnol, Moro e Monique

A nova reportagem do Intercept Brasil sobre o jogo sujo da Lava Jato publicada hoje foi desmentida por Moro, Dallagnol e pela procuradora Monique Ckeker.

Na tentativa de desqualificar o conteúdo distribuído pela equipe do jornalista prêmio Pulitzer Glenn Greenwald, eles se uniram e contaram com o silêncio cúmplice dos demais participantes do grupo.

Mas eles são muitos. O Blog do Mello inclusive, desde as primeiras postagens sobre o tema, sustenta que é um deles a fonte do Intercept.

Hoje, um desses procuradores dos grupos do Telegram resolveu abrir o jogo para o repórter Renato Souza, do Correio Braziliense, na condição de anonimato, e confirmar o conteúdo dos diálogos divulgados, desmascarando a mentira de Moro, Dallagnol e Monique "Mo" Ckeker:
“Me recordo dos diálogos com os procuradores apontados pelo site. O grupo não existe mais. No entanto, me lembro do debate em torno do resultado das eleições e da expectativa sobre a ida de Moro para o Ministério da Justiça", disse.
O integrante do Ministério Público Federal (MPF) também declarou que conseguiu recuperar parte do conteúdo. "Consegui recuperar alguns arquivos no celular. Percebi que os trechos divulgados não são de diálogos completos. Tem mensagens anteriores e posteriores às que foram publicadas. No entanto, realmente ocorreram. Não posso atestar que tudo que foi publicado até agora é real e não sofreu alterações. No entanto, aquelas mensagens que foram publicadas ontem (sexta) são autênticas”, completou.
A farsa da Lava Jato vai sendo demolida pelas revelações do Intercept. Como insetos presos na teia, Moro e procuradores se debatem e quanto mais se debatem mais enroscados ficam.

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Dallagnol queria operação na casa de Jaques Wagner 'por questão simbólica' contra o PT

Dallagnol

Mais um trecho divulgado pela parceria do Intercept com a Folha mostra o procurador de deus Deltan Dallagnol pedindo quase pelamordedeus uma nova BA (busca e apreensão) na casa do ex-governador petista da Bahia Jaques Wagner, que havia sido eleito senador.

O desespero é que teria de ser feita logo, antes de Jaques Wagner assumir a cadeira no Senado, o que faria a operação sair das mãos de Curitiba.
Os diálogos estão em arquivo obtido pelo site The Intercept Brasil
Em uma das conversas, Deltan pergunta: “Caros, Jaques Wagner evoluiu? É agora ou nunca... Temos alguma chance?”.
Um procurador identificado como Athayde (provavelmente Athayde Ribeiro Costa) responde: “As primeiras quebras em face dele não foram deferidas”. Mas novos fatos surgiram e eles iriam “pedir reconsideração”.
“Isso é urgentíssimo. Tipo agora ou nunca kkkkk”, escreve Deltan. Athayde diz que “isso não impactará o foro”. Deltan responde: “Não impactará, mas só podemos fazer BAs [operações de busca e apreensão] nele antes [da posse]”.
Uma procuradora pondera que o petista já sofrera uma busca: “Nem sei se vale outra”. Deltan responde: “Acho que se tivermos coisa pra denúncia, vale outra BA até, por questão simbólica”. [Fonte: Folha]

Um detalhe acrescenta um pouco mais do clima de ilegalidade ao caso:
No dia em que ocorreram [os diálogos], 24 de outubro, o juiz Sergio Moro já era cotado para virar ministro de Jair Bolsonaro —que disputava com Fernando Haddad (PT-SP) o segundo turno das eleições.


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Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro no G20. A importância do Brasil no mundo nas fotos oficiais

Fotos oficiais do G20 com Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro

Ache os quatro presidentes, Lula, Dilma, Temer e Bolsonaro nas fotos oficiais de reuniões do G20 e confiram o prestígio do país no mundo.

Papel central, com Lula e Dilma, e escanteado à direita, com Temer e Bolsonaro.

Enquanto Lula e Dilma (no primeiro governo, quando pode governar; no segundo foi sabotada por Cunha para o golpe) realizaram os melhores governos de todos os tempos, Temer e Bolsonaro disputam os piores. Troféu que ainda e por enquanto está com Temer, mas já, já Bolsonaro o alcança.


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FAB desmente Globo e diz que sargento traficante só acompanhou presidentes a partir de 2016

Porta-voz da Aeronáutica caso do sargento traficante

O Jornal Nacional, assim como boa parte da mídia corporativa, tenta colar o tráfico de drogas por um sargento em voo da comitiva presidencial de Bolsonaro aos presidentes antes dele, Dilma, Temer, numa tentativa de normatizar a presença do traficante voador, que foi flagrado com 39 kg de cocaína anteontem, em Sevilha, Espanha.

Mas o porta-voz da Aeronáutica é claro: o sargento traficante só foi incorporado às comitivas presidenciais em 2016, e não em 2011, como afirmara reportagem anterior da Globo, ou 2010 (para botar Lula no rolo, Kamel?), como afirmou a Globo no Jornal Nacional, em reportagem de Délis Ortiz, aquela que entregou uma bíblia de presente a Bolsonaro num puxassaquismo constrangedor. Confira:



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Brasil de Bolsonaro tem 'epidemia dramática' de dengue, diz Sociedade Brasileira de Infectologia

Cartaz onde se lê que Bolsonaro, zika, dengue e chikungunya matam

Nada no governo Bolsonaro funciona, a não ser sua fábrica de memes e fake news na internet, especialmente nas redes sociais.

O governo é uma catástrofe total e a população já percebeu ou está percebendo isso, como mostra recente pesquisa Ibope, que comentei aqui.

A área de saúde está sendo uma das mais afetadas. Desgraça que começou antes de Bolsonaro assumir a presidência, quando deu  suas declarações ofensivas aos médicos cubanos, o que fez com que o Cuba chamasse seus médicos de volta. Até hoje, mais de mil municípios, dos mais pobres, estão sem médicos.

O caos reina na saúde pública. No Brasil sob Bolsonaro houve um aumento de 560% nos casos de dengue no país, em relação ao ano passado. E um aumento de 166% no número de mortos. Ou seja: está pior ainda do que com Temer.
Números divulgados pelo Ministério da Saúde nesta semana acenderam o alerta para os riscos oferecidos neste ano pelo mosquito Aedes aegypti, responsável também pela transmissão do vírus da zika e chikungunya.
De janeiro a 9 de junho deste ano, já foram registrados mais de 1,127 milhão de casos prováveis de dengue no País. Foi um aumento 560,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 170.628 casos.
Além do aumento de casos confirmados, que chega a 596,38 mil entre os brasileiros, preocupa a quantidade de mortes em decorrência da doença que mais que dobraram. Houve um aumento de 163% em relação a 2018, passando de 139 para 366 mortes.
De acordo com o infectologista Kléber Luz, diretor da SBI, essa epidemia se deve, sobretudo, à falta de controle e combate ao mosquito.
“A gente acompanha o aumento de casos da dengue em toda a América Latina, mas os números do Brasil estão acima do esperado. Vivemos uma epidemia dramática no País, principalmente no Sudeste e no Centro-Oeste”, explicou o especialista em entrevista ao HuffPost . [Fonte: HuffPost]


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Brasileiro não confia em Bolsonaro e desaprova seu governo, diz nova pesquisa Ibope/CNI

Print de tabela da pesquisa

Uma nova pesquisa Ibope/CNI foi divulgada hoje. Essa pesquisa faz parte de uma série, que mede a aprovação do presidente e do governo. O gráfico acima mostra a variação entre os números da pesquisa anterior (cor mais clara) e a de agora.

Como era de se esperar, mais uma vez a avaliação de Bolsonaro cai. Pela primeira vez, e ele nem completou seis meses no cargo, ele é mais desaprovado que aprovado pela população: 48 a 46.

51% dos brasileiros já não confiam nele. E 32% acham seu governo ruim ou péssimo.

Isso tudo era esperado, quando a gente acompanha o cotidiano de um governo que age como um macaco bêbado numa loja de louças.

Mas o mais estranho para mim é que, se existem 32% de brasileiros que acham o governo ruim e péssimo, também há um outro grupo com os mesmos 32% que o acham bom ou ótimo.

O que esse pessoal tem na cabeça? O que será que eles acham de bom ou ótimo no governo Bolsonaro? A única e efetiva medida dele foi o fim do horário de verão. É isso?


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Sargento da comitiva de Bolsonaro preso com 39 kg de cocaína na Espanha


É só vexame. Nacional e internacional. Um governo que envergonha o Brasil todos os dias.

A Guarda Civil espanhola deteve nesta terça-feira no aeroporto de Sevilha um militar brasileiro que havia transportado 39 quilos de cocaína em um avião da FAB integrado à comitiva do presidente Jair Bolsonaro, segundo confirmaram fontes da corporação policial ao EL PAÍS.
A prisão ocorreu durante uma escala do avião reserva da presidência em Sevilha, no sul da Espanha, rumo a Tóquio, onde Bolsonaro participará da reunião do G-20. [Fonte: El Pais]
É miliciano, é traficante. Por falar nisso, cadê o Queiróz?

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Há 6 meses Guedes deve explicações sobre irregularidades de mais de R$ 1 bilhão em fundos estatais


No dia 5 de dezembro do ano passado, Paulo Guedes tinha depoimento marcado no Ministério Público Federal. O hoje ministro de Bolsonaro, mas já escalado desde a campanha, tinha que explicar a mágica que fez com mais de R$ 1 bilhão com fundos estatais, que geriu de forma irregular, ao que tudo indicava.

Uns dias antes, Guedes teve uma sivirose, que é a virose que aparece no momento em que o sujeito tem que se virar para explicar algo que está meio difícil. Deu certo, e o depoimento foi adiado para quando ele já fosse ministro ou para depois do fim do mundo, o que viesse por último.

Até hoje, nada. Embora dê palestras para o mundo todo sobre a beleza que vai ser vender o país todo, até o Palácio do Planalto, e os aposentados entrarem pelo cano em fundos de capitalização, até hoje o ministro não achou um tempinho para explicar ao distinto público as irregularidades que trouxeram prejuízo de mais R$ 1 bilhão a fundos da Caixa, Petrobras, Correios.

Teve até um caso que contei aqui (e que está ilustrado na imagem) em que Por ordem de Guedes, Fundo da Caixa pagou R$ 55 milhões por empresa que valia R$ 4,8 milhões. E esse cara está gerindo a economia do país!

Auditorias da Funcef — entidade de previdência complementar dos funcionários da Caixa - mostra ágio sem justificativa em compras de fundos geridos por Guedes. E não foi pouca coisa não. No total foram quase R$ 300 milhões a mais do que as empresas valiam.

Um dos fundos, o Brasil de Governança Corporativa, pagou R$ 278 milhões de ágio ao comprar participação em quatro empresas cujos valores patrimoniais somavam R$ 210,9 milhões.
Outro FIP, o BR Educacional, desembolsou extra de R$ 107 milhões por três companhias, enquanto o patrimônio delas somados era de R$ 73 milhões.
Para comprar a HSM Educacional, voltada para eventos e cursos de educação empresarial, o FIP BR Educacional pagou R$ 55,2 milhões, dos quais R$ 4,8 milhões pelo patrimônio e R$ 50,2 milhões (91%) por um suposto valor intangível da empresa, atribuído à marca.
Em 2011, dois anos após o desembolso, um documento da empresa de Guedes registrou que esse mesmo ativo valia cerca de 10% do que fora pago (R$ 5,1 milhões). [Folha]
 Vai lá, Guedes, e explica. O MPF está esperando por você.

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Por 3 a 2, Lula segue preso. Votos contra a liberdade foram de Cármen Lúcia, Fachin e Celso de Mello

Cármen Lúcia, Fachin e Celso de Mello

O julgamento dos HCs na tarde de hoje: um, o do STJ, foi rejeitado. Outro, o da parcialidade de Moro, ficou para a volta das férias.

Foi votado então um pedido para a liberdade provisória de Lula, até o julgamento do HC de Moro, pois não haveria motivo para Lula continuar preso, se pode ser solto com um julgamento que só não se completou por falta de tempo e porque os juízes agora entram de férias.

Quem devolverá esses dias presos de Lula, daqui até o dia de julgamento do HC, caso a parcialidade de Moro seja reconhecida e sua sentença anulada?

Gilmar Mendes e Lewandowski votaram a favor. Mas Cármen Lúcia, Fachin e Celso de Mello foram contra a liberdade de Lula.

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Estão sendo julgados neste instante no STF 2 HCs que podem trazer liberdade a Lula ainda hoje. Mesmo que provisória

Lula nos braços do povo

A divulgação das conversas nada republicanas do ex-juiz e atual ministro de Bolsonaro Sérgio Moro, mais o caos gerado pelo governo tresloucado, levaram a "balbúrdia" ao Supremo.

Desde ontem, o julgamento que poderia levar à liberdade de Lula entrou e saiu da pauta algumas vezes, ora por culpa de Cármen, ora de Gilmar.

No inicio do dia de hoje o que estava determinado é que Gilmar teria pego o processo de volta, ou nem o teria colocado para votação.

Mas, ao começar a reunião da 2ª Turma, o ministro Gilmar Mendes fez uma jogada para que o caso fosse a julgamento: pediu que fosse concedida liberdade provisória a Lula até que o caso fosse julgado, caso não o fosse hoje, alegando o que diz a lei e que a ministra Cármen (presidente da Turma) defendeu em sua nota de ontem. Idade de Lula, prisão etc.

A ministra Cármen então resolveu botar os HCs em votação. São dois e o presidente Lula pode ser libertado a partir deles.

No entanto, ainda que não se consiga chegar a um consenso e não dê tempo para que sejam julgados hoje, a liberdade provisória voltará à pauta para uma decisão da Turma, que pode assim permitir a liberdade de Lula até que os HCs sejam definitivamente julgados, após a volta das férias do STF, que começam na semana que vem e vão até agosto.

Ou seja: no caos em que está o país, até a liberdade de Lula em pleno golpe virou uma variável possível, o que seria impensável até ontem.



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