A 2 meses das eleições de 2018, Lula tinha 20 pontos de vantagem sobre Bolsonaro. 9 dias depois teve sua candidatura cassada


Não foi o antipetismo nem um suposto ódio ao PT e especialmente a Lula. Foi o golpe político-midiático-judicial.
 
A dois meses das eleições de 2018, em 22 de agosto, o Datafolha confirmava pesquisa Ibope publicada dias antes e mostrava Lula exatos 20 pontos à frente de Bolsonaro: 39 a 19. Num hipotético segundo turno a vantagem se mantinha: 52 a 32.
 
Lula tinha mais intenção de votos do que a soma de Bolsonaro, Marina, Alckmin e Ciro: 39 a 38.
 
Para os ciristas: nessa mesma pesquisa, num hipotético segundo turno, havia um empate na margem de erro, com uma vantagem de apenas 3 pontos para Ciro: 38 a 35. Marina batia Bolsonaro por 45 a 34. E Alckmin por  38 a 33.

Como publiquei aqui em 31 de outubro de 2018 e repito a seguir, não foi o antipetismo, foi a fraude:

Tuíte do diretor do Datafolha falando da fraude no WhatsApp


Seguindo a lenga-lenga da mídia, a quem interessa derrota do PT, de quase todos os seus analistas, e até do raivoso e frustrado perdedor Ciro Gomes, foi o antipetismo que derrotou Haddad.

É mentira. Basta olhar os números das pesquisas Ibope e Datafolha e compará-los com o que veio a seguir e que depois se descobriu, na nunca por demais incensada reportagem de Patricia Campos Mello, a fraude de fake news no WhatsApp em favor de Bolsonaro, patrocinada por empresários - uma dupla ilegalidade: as calúnias e mentiras, e o financiamento da campanha por empresários como caixa 2.

Até o dia 29 de setembro, mostram as pesquisas, o cenário era de subida de Haddad e estagnação de Bolsonaro. Em 29 de setembro, dia da grande manifestação #EleNão das mulheres, quando centenas de milhares delas foram às ruas, o cenário do segundo turno nos dois institutos era:



Reparem que nas duas pesquisas Haddad vencia Bolsonaro. No Datafolha com seis pontos de vantagem. Onde o antipetismo está aí? Como se explica o antipetismo então?

Não cola. Haddad subia constantemente. Bolsonaro estava parado e só começou a subir após a manifestação, segundo analistas apressados, ou após o WhatsApp ter disparado mais de 80 milhões de mensagens caluniosas contra Haddad, relacionando-o a pedofilia, ao kit gay, às mamadeiras com bico em forma de pênis. Essa a razão verdadeira.

Está aí, na fraude eleitoral, a razão da derrota de Haddad. Se não fosse a fraude, até agora impune, muito provavelmente Haddad teria vencido, como era a tendência em todas as pesquisas.

Não é que não exista antipetismo. Existe, mas a faixa dele é histórica, em torno dos 30%. A fraude em favor de Bolsonaro, usando "decência" como tema de campanha, influenciada por FHC, como mostrei aqui (FHC, via Xico Graziano, deu o tema da campanha de Bolsonaro ), retirou votos de eleitores tradicionais do PT, assustados com as afirmações caluniosas.

Vamos esperar que a Justiça se faça e a candidatura de Bolsonaro seja impugnada por fraude. É o mínimo que se pode esperar.

Até lá, vamos responsabilizar quem de direito: a fraude de empresários em favor de Bolsonaro no WhatsApp. Eles viraram o jogo em favor de Bolsonaro.

Isso tudo sem esquecer Lula, que seria o candidato do PT, caso o golpe de sua prisão política não o afastasse da disputa. 

Aqui, um apanhado das fraudes:






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Domingo com Música. Jaime Alem e Convidados: Nair e Jurema de Cândia e maestro João Carlos Coutinho


Para quem não pôde assistir a live ontem, aqui a íntegra. É imperdível. Assista e depois me diga. 

Destaco, aí é gosto meu, a belíssima e dificílima Agnus Sei, primeira composição da dupla João Bosco-Aldir Blanc (que recebe merecido destaque de Alem), que conheci no disquinho do Pasquim, tendo como companhia o lançamento da minha música favorita entre todas, "Águas de Março", de Tom Jobim. Nair dá um show e Jaime Alem simplesmente arrasa no sete cordas em "Agnus Sei".
Há também composições de Alem, uma homenagem a Cora Coralina, e "Dindi", de Tom, com Alem e o pianista e maestro João Carlos Coutinho.
O trio JANAJU faz uma interpretação vocal de "Shy Moon", de Caetano, arrepiante.
Não perca.
 
Esta a ficha:
Jaime Alem convida Nair Cândia, Jurema de Cândia e João Carlos Coutinho 
O Maestro Alem apresenta seus trabalhos como arranjador e compositor. No repertório, músicas de nova safra, incluindo parcerias com Paulo Cezar Pinheiro e Tiago Torres da Silva (Portugal). 
Com seus convidados Jaime apresenta algumas novidades e homenagens. 
Com Nair Cândia, “Agnus Sei “(João Bosco e Aldir Blanc) e O Boto (A.Carlos Jobim). 
Jurema de Cândia integra o Trio JANAJU, juntamente com Jaime e Nair, e participa em “ Homens de Pedra”, “ Shy Moon” de Caetano Veloso e “ Lua Bonita ” (Zé do Norte e Zé Dantas). 
Jaime recebe o pianista e arranjador João Carlos Coutinho para dois temas de Jaime e “Dindi” de Antonio Carlos Jobim. 
Também estará presente a viola caipira, instrumento ao qual Jaime tem se destacado e para o qual compôs a Sinfônica “ Suite Caboclinha”.





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Estamos no pior momento da COVID, desde o início da pandemia. Cuide-se, cuide dos seus, porque este governo é da morte


O Brasil registrou a maior média móvel de casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia. Repito: O Brasil registrou a maior média móvel de casos confirmados de Covid-19 desde o início da pandemia: foram 47.439 diagnósticos diários, em média, nos últimos 7 dias, segundo dados das secretarias estaduais de Saúde consolidados pelo consórcio de veículos de imprensa até as 20h deste sábado (19). [Fonte: G1]
 
Parece que a descoberta da vacina, já aplicada em alguns países, e sabe-se lá quando aqui no Brasil, liberou geral e as pessoas estão saindo às ruas como se não houvesse o vírus e sua muitas vezes mortal doença, a COVID.
 
É Natal e as pessoas querem confraternizar. Com a família, com colegas do trabalho, colégio, faculdade, turma da academia, da praia ou do boteco. Mas pense que a vida segue, outro Natais virão, outros finais de ano. Menos para os que não chegarem até lá. 
 
Já imaginou passar o Natal com aquele parente ("tenho que ir, ele(a) está tão velhinho(a), pode ser o último Natal dele(a)") e você ser a causa da morte dele(a), ou causa de sua própria morte, por exposição ao vírus?
 
Cuide-se. Cuide dos seus. Estamos sob governo da morte, comandado por um genocida, que dá um simulacro de entrevista dizendo que a COVID está no finalzinho, quando ela está no ápice e em crescimento, e já há quem preveja a impensável chegada de 2 mil ou 2,5 mil mortos em fevereiro... 
 
Bolsonaro não está nem aí pra você. Seu único pensamento é livrar a cara do filho e a própria no processo de corrupção da famiglia conhecido como das rachadinhas.
 
Sei que é bom comemorar que a vacina já está por aí, mas não se sabe quando aqui ("pra que essa ansiedade toda?", perguntam o inominável genocida e seu general Cloroquina).

Só que é bom fazer um alerta: Vacina previne. Não cura. Nem ressuscita.



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Sábado com Cinema: 'O Homem do Sputnik', de Carlos Manga, com Oscarito, Jô Soares e a estreia de Norma Bengell


Para espantar o baixo astral, ou pelo menos minimizá-lo, essa divertida comédia da fase de ouro da Atlântida, O Homem do Sputnik, que foi assistida por 15 milhões de espectadores.

O filme é de 1959, tem direção de Carlos Manga, o genial Oscarito como protagonista e Jô Soares fazendo um espião estadunidense. Além disso, no filme estreia nossa musa Norma Bengell [na foto que ilustra a postagem com Oscarito], fazendo uma irresistível Brigitte Bardot.




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É simples: Quem não se vacinar não vota. Basta isso para por fim à palhaçada de Bolsonaro

Peguei a sugestão do Luiz Eduardo Nascimento no Twitter, porque me pareceu excelente. Quem não se vacinar, não vota.
 
Quero ver Bolsonaro continuar a defender a não vacinação, que coloca em risco a vida daqueles que não podem se vacinar por motivos de saúde ou alergia a componentes da fórmula.
 
Bolsonaro só se move por dois motivos: dinheiro e voto. Como a maioria dos antivacina segue orientação de Bolsonaro, ele pode perder milhões de votos.
 
Taí a sugestão de fácil aplicação.
 
Na Itália, resolveram punir no bolso. Lá, a vacina é facultativa. Mas quem não se vacinar vai ter que pagar todos os custos, caso necessite de tratamento médico, internação etc. por COVID.



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Advogada de Flávio confirma que diretor-geral da Abin botou agência para trabalhar na defesa de filho de Bolsonaro


Nova reportagem de Guilherme Amado e Gustavo Maia na Época traz depoimento da advogada de Flávio Bolsonaro, Luciana Pires, confirmando que Abin foi usada para auxiliar defesa de Flávio (e de seu pai, que já confirmou que cheques de Queiroz eram para ele) no caso de corrupção contínua conhecido como "das rachadinhas".
 
No entanto, segundo a advogada, a defesa não aproveitou nada do trabalho da Abin, pois o material era fraco.
“Não fiz nada. Não vou fazer nada do que ele [diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagen - aquele mesmo que Bolsonaro queria na chefia da PF] está sugerindo. Vou fazer o quê? Não está no meu escopo. Tem coisa que eu não tenho controle”, disse a defensora. 
Com esse depoimento, a advogada põe a pecha de mentirosos tanto em Ramagen como no seu chefe, o general Heleno, que negaram ajuda da Abin na defesa da famiglia.

É crime usar órgão do Estado em benefício próprio, mas os Bolsonaro testam os limites da sociedade, que se alargam cada vez mais, e sustentam absurdos atrás de absurdos, para manter o teto de gastos e os lucros imensos dos bancos e de operadores do mercado financeiro, sugando até o fim todos os recursos do Brasil. 
 
Não importa que brasileiros e Brasil morram juntos. E já são mais de 185 mil os mortos por COVID.
 
A pergunta mais uma vez é: até quando?




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Brasil de Lula vacinou 81 milhões de brasileiros contra H1N1 em 3 meses, recorde mundial. Mas, era só tirar o PT...


Enquanto assistimos ao triste espetáculo de um presidente em favor do vírus comandando o general Cloroquina, que bate cabeça no comando do ministério da Saúde e deve dar um prejuízo ao país de quase R$ 300 milhões em testes antiCOVID comprados mas não distribuídos, vale lembrar que o Brasil já teve um presidente que comandou um esquema de vacinação que bateu recorde mundial.
 
Foi em 2010. Em apenas três meses, de março a junho, o Brasil vacinou 81 milhões de brasileiros contra a H1N1, com o mesmo método de vacina injetável necessário para a COVID-19.
 
Só que tínhamos um estadista na presidência, Lula, e, no comando do ministério da Saúde, José Gomes Temporão, um médico sanitarista, com mestrado e doutorado em Saúde Pública. 
 
Enquanto hoje temos no comando do país um ex-capitão expulso do Exército, considerado mau soldado pelo presidente general Geisel, totalmente perdido com a derrota de seu comandante Trump nos EUA, e no comando da Saúde o general Cloroquina, que só diz saúde para saudar espirro.
 
Naquele ano, ao vacinar 42% da população brasileira em três meses, o Brasil foi o país que mais vacinou em termos de percentual da população total, superando o índice alcançado por países como Estados Unidos (26%), México (24%), Suíça (17%), Argentina (13%), Cuba (10%), França (8%) e Alemanha (6%). A vacinação contra a gripe H1N1 foi também a maior já ocorrida no mundo, ultrapassando a vacinação contra a rubéola realizada no país, que alcançou 67 milhões de pessoas, em 2008, também no governo Lula. [Fonte]

Com mais de 182 mil mortos, rumando acelerado para os 200 mil, e sem perspectiva de vacina, fica a lição para aqueles que votam alimentados pela mídia corporativa e/ou alimentados por fake news de redes sociais, em vez de pensar no "dado concreto", como dizia Lula, do quanto melhorou sua vida nos períodos dos governos do PT, em comparação aos anteriores e a este funesto governo genocida atual.




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É vacina chinesa ou nada, pelo menos até o meio do ano que vem. E agora, Bolsonaro?


A aposta de Bolsonaro na vacina da Oxford-AstraZeneca, sua defesa da não vacinação e ataque à vacina chinesa acabou por deixá-lo diante desta realidade: é a vacina chinesa ou nenhuma outra, pelo menos até o meio do ano que vem.
 
Somente a Coronavac, fabricada no Brasil em parceria com o Instituto Butantan, estará disponível para o povo brasileiro no início do ano que vem. As demais não.
 
Pior, a vacina em que Bolsonaro apostou é a que está mais atrasada em seu desenvolvimento, pois cometeu erro de metodologia e está tendo de refazer procedimentos. Se der tudo certo, só estará disponível no segundo semestre do ano que vem.
 
As demais estão sem estoque, pois se comprometeram com países que saíram na frente, enquanto Bolsonaro e o general Cloroquina que comanda a Saúde seguiam em sua missão de disseminar o vírus e espalhar confusão para gerar o caos.
 
Resumindo: apenas a vacina chinesa estará disponível e é a ela que o governo vai ter que recorrer, em desespero, pois se há quem siga Bolsonaro e diga que não vai se vacinar, a maioria da população não aguenta mais e quer se vacinar o quanto antes. 
 
Inclusive a nora de Bolsonaro, Heloísa, mulher de Eduardo Bolsonaro, que disse que vacinará a filha e que movimento antivacina "é coisa de retardado"...

Não é coisa de retardado, é de ignorante e, no caso de Jair Bolsonaro, de genocida, porque ele, além do mais, já se infectou e teve COVID, portanto, em tese, está imune, sem precisar de vacina.
 
Enquanto isso, o Brasil voltou ontem ao patamar de mais de mil mortes diárias, o que só não foi oficialmente atingido (o número oficial foi de 936) porque São Paulo não entrou na conta por "problemas operacionais com o ministério da Saúde".
 
Enquanto Bolsonaro for presidente, o Brasil só verá destruição e morte. É o que a realidade nos mostra diariamente.
 
Isso irá até quando? Quando os políticos vão se reunir e dizer Basta e tirá-lo de lá, através de um impeachment?




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Bolsonaro confessa que dinheiro de Queiroz na conta de Michelle era pra ele, e antecipa: 'O Queiroz pagava conta minha também'


Só faltava confissão para o Brasil saber que o esquema de corrupção conhecido como "rachadinha" não abastecia apenas a conta de Flávio Bolsonaro, mas era um negócio da famiglia, que abastecia também a do pai. Agora já não falta mais. 
 
Ontem, em entrevista ao Datena, Bolsonaro confessou, com a cara de pau e arrogância peculiares, que o dinheiro que Queiroz e a mulher depositaram na conta de Michelle Bolsonaro era pra ele. E minimizou, dizendo que a quantia dividida por dez anos, em que o esquema teria funcionado, daria R$ 750 por mês, mixaria, segundo ele.
 
Só que os valores se referem a quatro anos de investigação apenas. Faltam esses outros seis, que o próprio Bolsonaro acabou de confessar.
 
E mais. Bolsonaro também disse que o Queiroz pagava contas dele também. Coisa que as investigações ainda não mostraram. Portanto, é só investigar mais para ver que o esquema era muito maior.
 
Por quê? Qual a origem do dinheiro?
 
Como ele mesmo diz, "Tem que ver esse negócio daí".
 
Embora todo mundo saiba o que é: corrupção, em negrito, corrupção com provas da famiglia Bolsonaro.
 
Como Bolsonaro não pode ser julgado agora, enquanto presidente, por crimes cometidos anteriormente ao mandato, cabe processá-lo ao final e enviá-lo à Papuda com o filho Flávio.
Queiroz depositou 21 cheques na conta de Michelle de 2011 a 2016, no total de R$ 72 mil.

De outubro de 2011 a abril de 2013, o ex-assessor repassou R$ 36 mil à primeira-dama, em 12 cheques de R$ 3.000. Depois, de abril a dezembro de 2016, Queiroz depositou mais R$ 36 mil em nove cheques de R$ 4.000.​

A reportagem também apurou que a mulher de Queiroz, Márcia Aguiar, repassou para Michelle R$ 17 mil de janeiro a junho de 2011. Foram cinco cheques de R$ 3.000 e um de R$ 2.000. Assim, no total, Queiroz e Márcia depositaram R$ 89 mil para primeira-dama de 2011 a 2016, em um total de 27 movimentações. [Folha]




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Aprovação de Bolsonaro é produto da mídia corporativa, seu jornalismo declaratório e de 'resultados', e do trabalho nas redes sociais


Um dia após publicar editorial descendo o pau em Bolsonaro (como mostrei aqui), a Folha dá manchete de primeira página para pesquisa do Datafolha que mostra continuidade de sua aprovação em meio à sua criminosa gestão.
 
"Bolsonaro segura aprovação, e maioria o isenta por mortes", diz manchete.
 
O que acontece então? O bolsomíniom acuado, que vê o aumento das mortes, o país sem vacinas, e familiares, colegas de trabalho etc criticarem o presidente, passa a se sentir acolhido e sua vozinha reacionária encontra eco na aprovação de outros revelada pelo Datafolha.
 
Qual a informação mais pertinente para 90% dos brasileiros: o editorial furibundo de domingo ou a manchete da capa de segunda?
 
Não defendo que não se dê a notícia, mas que ela receba, por exemplo, a mesma atenção que o aniversário de dois anos do HC pedindo a anulação do julgamento de Lula por Moro, que descansa no STF sem ir a julgamento. 
 
Alguém viu manchete de primeira página sobre isso? No entanto, Lula é o presidente mais bem avaliado pelo brasileiro, segundo pesquisa do próprio Datafolha...
 
Além disso, o jornalismo declaratório publica as falas de Bolsonaro, por mais loucas que sejam, com destaque, nos títulos, sem contestação. Por exemplo: Bolsonaro disse que a pandemia está no finalzinho. É mentira, mas os partidários do presidente só precisam disso. Afinal, é a "palavra do presidente". Então saem pra rua sem máscara, abraçando o capeta e disseminando o vírus.
 
Aí entra o jornalismo "de resultado", copiado do antigo futebol de resultados de triste memória. Atacam Bolsonaro no editorial num dia e dão uma manchete de primeira página positiva no outro. Dão uma de jornalismo imparcial, para continuar a receber grana do governo federal e suas empresas. Jogam em busca de resultado.
 
Paralelo a isso, há o eficiente trabalho da equipe bolsonarista nas redes sociais, que ainda não encontrou resposta à altura da oposição, que vive brigando entre si.
 
Enquanto isso, o vírus se espalha e as pessoas morrem.




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ELA, de Antonio Mello. E-book grátis hoje e lançamento da versão impressa

Somente hoje, dia 13, até as 5 da manhã desta segunda, meu quinto livro, ELA, estará grátis em sua versão e-book, para baixar no site da Amazon: https://amzn.to/3dBem5v
 
É para comemorar o lançamento da versão impressa do livro, que infelizmente ainda não está disponível na Amazon Brasil, o que implica um custo alto de envio, pelo menos por enquanto.
 
Como o Blog do Mello tem parte de seus leitores no exterior (Portugal, EUA, Canadá, Alemanha, UK...), leitores desses países podem adquirir a versão impressa do ELA, em alguns lugares com frete grátis e entrega antes do Natal. 
 
Países onde a versão impressa pode se adquirida: EUA, Canadá, Japão, Reino Unido, Alemanha, Itália, França, Espanha.
 
Morador de Portugal, pedindo pela Amazon da Espanha, paga 3,35 euros pelo livro em casa e antes do Natal.

Mas o e-book  com o texto integral está grátis hoje em qualquer lugar do planeta. Não perca. Depois, se gostar e quiser, compre a versão impressa.




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'Se nem essa corrupção institucional levar à retirada de toda a corja', será o fim do Brasil - Janio de Freitas


Do jornalista Janio de Freitas na Folha, hoje: 
A conduta na balbúrdia da vacina basta para justificar impeachment de Bolsonaro
 
É impossível imaginar o que falta ainda para a única providência que salve vidas —quantas, senão muitos milhares?— da sanha mortífera de Jair Bolsonaro. Mas não é preciso imaginar a indecência da combinação de "elites" e políticos, para ver o que e quem concede liberdade homicida em troca de ganhos.

Pessoas com autoridade formal para o conceito que têm emitido, além de suas respeitabilidades, como o jurista Oscar Vilhena Vieira, o ex-ministro da Justiça e criminalista José Carlos Dias e o médico Celso Ferreira Ramos Filho, presidente da Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro, entre outros altos quilates, têm qualificado com clareza e destemor a anti-ação de Bolsonaro e seus militares na mortalidade pandêmica. Crime, criminoso(s), organização familiar criminosa, homicidas, desumanidade —são algumas das palavras e expressões aplicadas ao que é feito contra a vida. Contra o próprio país, portanto.

A conduta da Presidência e de seus auxiliares na Saúde, na balbúrdia da vacina, basta para justificar o processo de interdição ou de impeachment, sem precisar dos anteriores crimes de responsabilidade e outros cometidos por Bolsonaro e pelo relapso general Eduardo Pazuello. Nem se sabe mais o número de requerimentos para processo de impeachment apresentados à Câmara. Sobre eles, Rodrigo Maia, presidente da casa, lançou uma sentença sucinta: "Não há agora exame de impeachment nem vai haver depois".

Nítido abuso de poder, nessa recusa a priori. É dever do presidente da Câmara o exame de tais requerimentos, daí resultando o envio justificado para arquivamento ou para discussão em comissões técnicas. Rodrigo Maia jamais explicou sua atitude. Daí se deduz que não lhe convém fazê-lo, com duas hipóteses preliminares: repele a possível entrega da Presidência ao vice Mourão ou considera a iniciativa inconveniente a eventual candidatura sua a presidente em 2022.

Seja como for, Rodrigo Maia macula sua condução da Câmara, bastante digna em outros aspectos, e se associa à continuidade do desmando igualado ao crime de índole medieval. Os constituintes construíram um percurso difícil e longo para o processo de impeachment, e que assim desestimulasse sua frequência. Mas deixaram com um só político o poder de consentir ou não na abertura do processo. Fácil via para o abuso do poder. E sem alternativa para o restante do país, mesmo na dupla calamidade de uma pandemia letal e um governo que a propaga.

Há denúncias protocolares da situação por entidades, não muitas, e por um número também baixo de pessoas tocadas, de algum modo, pelo senso de responsabilidade, a inquietação, a dor. Movimento para que os genocidas vocacionais sejam enfrentados, nenhum. As camadas sociais que continuam tranquilas com seus rendimentos são, entende-se, as que podem manipular os ânimos públicos. São também as que têm mais noção do que se passa, mas sem que isso atenue o seu egoísmo e desprezo pelas camadas abaixo. Assim, não há reação ao duplo ataque. Diante de todos os desastres que o corroem, o Brasil parece morto.

Mas nem com esse aspecto, ou essa realidade, precisaria descer tão baixo na imoralidade. Sobrassem alguns resquícios de decência nas classes que, a rigor, são o poder no Brasil, a descoberta de que a Abin, a abjeta Agência Nacional de Informação, foi mobilizada para ajudar Flávio Bolsonaro no processo criminal da "rachadinha" criaria alguma indignação. E levaria ao pronto afastamento de todos os beneficiários e comprometidos com esse crime contra a Constituição, as instituições, os trâmites da Justiça e a população em geral.

O general Augusto Heleno Pereira negou a revelação da revista Época. É um velho mentiroso. Isso está provado desde os anos 90, quando me escreveu uma carta negando sua suspeita ligação com Nicolau dos Santos Neto, o juiz da alta corrupção no TRT paulista. Tive provas documentais para desmenti-lo. Estava então no Planalto de Fernando Henrique. Com Bolsonaro, além de desviar a Abin em comum com Alexandre Ramagem, que a dirige, Augusto Heleno já esteve em reuniões com os advogados de Flávio, que é agora quem o desmente.

Ramagem, por sua vez, é o delegado que Bolsonaro quis na direção da Polícia Federal, causando a saída de Sergio Moro do governo. Fica demonstrado, portanto, pelas figuras de Augusto Heleno e Ramagem no desvio de finalidade da Abin, que Bolsonaro tentou controlar a PF para usá-la na defesa de Flávio, de si mesmo, de Carlos, de Michelle, de Fabrício Queiroz e sua mulher Márcia e demais componentes do grupo.
Se nem essa corrupção institucional levar à retirada de toda a corja, será forçoso reconhecer um finalzinho. Não da pandemia, como disse Bolsonaro. Do Brasil, mesmo.




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Apoiadora do golpe, Folha cansa de Bolsonaro: 'Basta do descaso homicida de Bolsonaro!'


A Folha, da ficha falsa contra Dilma, da campanha pelo impeachment da presidenta e perseguição política a Lula, somente agora, após dois anos de crimes do presidente, perdeu a paciência com Bolsonaro.
 
Em editorial cheio de adjetivos negativos contra Bolsonaro e seus asseclas, a Folha neste domingo parte para o ataque ao genocida na presidência. 
 
A força do editorial é proporcional ao descaso do jornal, um dos responsáveis pelo golpe de 2016, da perseguição sem trégua ao PT, especialmente ao presidente Lula.
 
A Folha age agora como se surpreendida com a completa incompetência e mesmo a maldade de Bolsonaro, ao zombar de mais de 180 mil mortos, com exposição de trajes da posse e piadinhas sobre injeções de ozônio.
 
Não basta, Folha, apontar o dedo contra Bolsonaro. Tem que fazer o mea culpa que cobram tanto do PT e de Lula.

Como nas antigas quermesses, o Blog do Mello dedica ao jornal trecho de um samba de Cartola:
Basta de clamares inocência
Eu sei todo o mal que a mim você fez
Você desconhece consciência
Só deseja o mal a quem o bem te fez
Basta, não ajoelhes, vá embora
Se estás arrependida, vê se chora.
O editorial:
Vacinação já 
 
Passou de todos os limites a estupidez assassina do presidente Jair Bolsonaro diante da pandemia de coronavírus. É hora de deixar de lado a irresponsabilidade delinquente, de ao menos fingir capacidade e maturidade para liderar a nação de 212 milhões de habitantes num momento dramático da sua trajetória coletiva. Chega de molecagens com a vacina!

Mais de 180 mil pessoas morreram de Covid-19 no Brasil pela contagem dos estados, subestimada. A epidemia voltou a sair do controle, a pressionar os serviços de saúde e a enlutar cada vez mais famílias. Trabalhadores e consumidores doentes ou temerosos de contrair o mal com razão se recolhem, o que deprime a atividade econômica. Cego por sua ambição política e com olhos apenas em 2022, Bolsonaro não percebe que o ciclo vicioso da economia prejudica inclusive seus próprios planos eleitorais.

O presidente da República, sabotador de primeira hora das medidas sanitárias exigidas e principal responsável por esse conjunto de desgraças, foi além. Sua cruzada irresponsável contra o governador João Doria esbulhou a confiança dos brasileiros na vacina. Nunca tão poucos se dispuseram a tomar o imunizante, segundo o Datafolha.

Com a ajuda do fantoche apalermado posto no Ministério da Saúde, Bolsonaro produziu curto-circuito numa máquina acostumada a planejar e executar algumas das maiores campanhas de vacinação do planeta. Como se fosse pouco, abarrotou a diretoria da Anvisa com serviçais do obscurantismo e destroçou a credibilidade do órgão técnico.

Abandonada pelo governo federal, a população brasileira assiste aflita ao início da imunização em nações cujos líderes se comportam à altura do desafio. Não faltarão meios jurídicos e políticos de obrigar Bolsonaro e seu círculo de patifes a adquirir, produzir e distribuir a máxima quantidade de vacinas eficazes no menor lapso temporal.

O caminho da coerção, no entanto, é mais acidentado e longo que o da cooperação entre as autoridades federais, estaduais e municipais. Perder tempo, neste caso, é desperdiçar vidas brasileiras, o bem mais precioso da comunidade nacional.

Basta de descaso homicida! Quase nada mais importa do que vacinas já —e para todos os cidadãos.

 



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180 mil mortos é pouco. Para Rodrigo Maia somente 'caso gravíssimo' justificaria impeachment de Bolsonaro


Para o presidente da Câmara Rodrigo Maia, os mais de 180 mil mortos por COVID não são um "caso gravíssimo" que justificaria o inicio do processo de impeachment de Bolsonaro.
 
É o que ele afirma numa entrevista ao Estadão.
'De forma nenhuma iria usar o poder do impeachment se não fosse um caso gravíssimo, ainda mais no meio de uma quarentena.'
Mas se é exatamente por estarmos no meio de uma quarentena (que Bolsonaro é contra) em meio a uma pandemia, que já matou mais de 180 mil e ruma para chegar aos 200 mil logo, que a retirada de Bolsonaro do cargo é urgente.
 
Bolsonaro é contra todas as medidas que poderiam evitar grande parte das mortes. É contra o distanciamento, o uso de máscaras, o fechamento do comércio, e é a favor das aglomerações, do uso de cloroquina e remédio para vermes no combate ao vírus, que já se mostraram ineficazes e até perigosos.
 
Já chamou os brasileiros que respeitam o vírus de maricas.
 
Já disse que não tomará vacina e a critica. Não preparou um plano de vacinação em massa. Não há sequer seringas para aplicá-las, quando chegar a hora.
 
Tem quase R$ 300 milhões em testes para COVID com validade vencendo agora em dezembro e janeiro, que irão para o lixo, porque Bolsonaro não mandou distribuí-los.
 
Nada disso é "caso gravíssimo"?
 
Ou será que "caso gravíssimo" será apenas se a PF voltar à carga para averiguar o dinheiro que a Odebrecht teria passado ao "Botafogo" (alcunha de Maia na planilha da Odebrecht) e a seu pai?
 
Todos um dia terão de prestar contas à História: o genocida e seus cúmplices - por ação ou omissão. Maia é um deles.
 




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Argentina aprova aborto voluntário e gratuito até a 14ª semana de gravidez


A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nessa sexta-feira um projeto de lei para legalizar o aborto gratuito e voluntário, colocando o país um passo mais perto de adotar uma legislação que ativistas pelos direitos das mulheres buscam há muito.
O projeto obteve 131 votos a favor e 117 contra, após debate que durou 20 horas.
Nas próximas semanas, o projeto de lei deve ser submetido a votação no Senado para sua aprovação final.[BBC]

O projeto autoriza o aborto voluntário e gratuito até a 14ª semana. Após, apenas se a gravidez for resultado de estupro ou colocar em risco a vida ou a saúde integral da mulher.

É um direito da mulher sobre seu corpo. É também problema de saúde pública, já que uma mulher que decide interromper sua gravidez não desejada o fará do jeito que der. Se tiver posses, recorrerá a médicos em clínicas particulares, que todos sabem quem são e onde ficam. Se não, muito provavelmente vai engrossar o número das que vão parar na rede pública, após procedimentos mal feitos, muitas vezes pagando com a própria vida.
"Sou católico, mas tenho que legislar para todos", disse o presidente Alberto Fernández na quinta-feira. "(O aborto) é um problema de saúde pública muito sério."






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Candidato de Bolsonaro à presidência da Câmara é acusado de rachadinha como Flávio Bolsonaro


O candidato de Jair Bolsonaro para presidir a Câmara dos Deputados em lugar de Rodrigo Botafogo Maia está envolvido com escândalo das rachadinhas em seu estado, exatamente como o filho do presidente, Flávio. Talvez essa afinidade esteja na raiz da escolha.
 
Reportagem de Breno Pires no Estadão denunciou o esquema:
Candidato do Palácio do Planalto para o comando da Câmara dos Deputados nos próximos dois anos, o deputado federal Arthur Lira (Progressistas-AL) esteve à frente de um esquema milionário de “rachadinha” quando integrou a Assembleia Legislativa de Alagoas, segundo acusação do Ministério Público Federal. Documentos até então sigilosos obtidos pelo Estadão indicam desvio, entre 2001 e 2007, de R$ 254 milhões dos cofres públicos. Somente o líder do Centrão movimentou R$ 9,5 milhões em sua conta. As informações estão em uma ação penal que Lira ainda responde na Justiça estadual. Ele já foi condenado pelo caso na esfera cível.

Para desviar o dinheiro da Assembleia, o “grupo criminoso” liderado por Lira, como destaca o processo, incluiu na folha de pagamentos funcionários fantasmas. O esquema, afirma a acusação, usava empresas de terceiros para simular negociações e empréstimos pessoais como forma de justificar a movimentação financeira nas contas dos parlamentares.
  
Curiosamente, no dia seguinte à reportagem, um juiz anulou o processo, não porque o esquema criminoso não existisse, mas alegando falha processual, mesmo esquema que pretende adotar a defesa de Flávio Bolsonaro, que anda à procura de uma brecha para livrar a cara do filho do Jair e do próprio Jair, sem ter que alegar inocência.
 
Em resumo: não importa a realidade, mas o processo.
 
O MP de Alagoas disse que a decisão do juiz é absurda, as provas contra Lira são abundantes, e vai recorrer.
 
A ex-PGR Raquel Dodge também criticou a decisão do juiz:
“A decisão do juiz estadual está desafiando a validade da decisão do STJ, que havia encaminhado os autos para o TRF-5 por desmembramento, e do Tribunal Regional Federal da Quinta Região. A validade das provas e a cadeia de custódia das provas foi analisada pelo Superior Tribunal de Justiça, pelo Tribunal Regional Federal da Quinta Região, pelo Supremo Tribunal Federal no desenrolar da investigação e também por mim no oferecimento da denúncia”, afirmou Dodge. “A decisão do juiz estadual desafia a decisão dos tribunais. A prova é válida”, disse a hoje subprocuradora-geral do Ministério Público Federal.
No entanto, a indicação de Lira prossegue, porque "as instituições estão funcionando"...
 
E vamos rumo aos 200 mil mortos.




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