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Fim das saidinhas. Como o presidente Lula vai sair dessa sinuca de bico?

Hoje é o último dia para o presidente Lula encontrar uma saída para a sinuca de bico em que o Congresso o colocou

O presidente Lula tem uma importante decisão a tomar no dia de hoje, último para que ele aprove ou vete o projeto de lei que acaba com a saidinha temporária de presos em datas comemorativas, além de exigir exame criminológico para mudança de regime prisional.

O ministro da Justiça Ricardo Lewandowski alertou o presidente sobre o grave impacto que a aprovação do projeto pode causar aos presídios, provocando até rebeliões.

Outros defendem que Lula aprove o projeto para não sofrer o desgaste de ver seu veto ser derrubado no Congresso trazendo mais desgaste ao governo.

Aliás, a aprovação do projeto parece ter exatamente esse objetivo: desgastar o governo do presidente Lula de uma forma ou de outra.

Se não fosse por isso, por que vários deputados amantes da ditadura, defensores da dureza do golpe militar que assombrou o Brasil por 21 anos, de 1964 a 1985, votaram um projeto de lei que veio para substituir o vigente, aprovado durante o governo do ditador João Figueiredo?

Será que o ditador Figueiredo, um presidente que disse que preferia o cheiro dos cavalos ao cheiro do povo, era bonzinho com os presidiários?

Entenda o que é a lei e o que muda com a nova

Como é

  • Vale para presos do regime semiaberto que tenham cometido qualquer tipo de delito, exceto para casos de crime hediondo com resultado em morte;
  • Podem sair temporariamente em datas comemorativas, para visita à família, cursos profissionalizantes e atividades de ressocialização quem cumprir os seguintes requisitos: 1) comportamento adequado; 2) cumprimento de 1/6 da pena em caso de réu primário e 1/4 se for reincidente; 3) obtiver autorização judicial;
  • Progressão de regime: exame criminológico é exceção, a lei não impõe, mas pode ser exigido pelo juiz mediante decisão fundamentada.

Como fica

  • Além dos crimes hediondos, também ficam vedadas saidinhas para condenados por crimes com violência ou grave ameaça;
  • Acaba com saidinhas em datas comemorativas e permite apenas saídas temporárias para estudos e trabalho externo;
  • Progressão de regime: obriga o detento a passar por exame criminológico [Folha]

 

O fim da saidinha traz dois problemas

  1. O fim da saída em datas comemorativas, como Natal, Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Pais e Finados, vai contra o projeto de ressocialização dos presos.
    Os defensores da medida dizem que ela permite que muitos escapem. Mas a verdade é que apenas 5% são os que não voltam. O projeto vai prejudicar a ressocialização dos 95% que retornam ao fim da saída temporária, que reforça seus laços familiares.
  2. A outra alteração, que passa a exigir exame criminológico para que o preso mude seu regime prisional, bate de frente com a realidade dos presídios, que não têm profissionais para fazer os exames. Simplesmente o sistema vai parar.
    Atualmente, segundo as entidades, os exames criminológicos demoram, no mínimo, quatro meses para serem elaborados, em razão da precarização das equipes técnicas das unidades prisionais. Ao menos 296 unidades prisionais brasileiras não possuem nenhum servidor de psicologia contratado, totalizando 19,3% das unidades.

O presidente Lula tem mais uma prova de fogo para sua reconhecida habilidade política.

ATUALIZAÇÃO: Segundo a comunicação da Presidência, Lula acatou uma recomendação do ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para manter o direito à saída dos presos para visita a familiares.



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Marielle: Sobrevivente do atentado ouve de ministro: 'Questão de dias'

Há mais de seis anos que ouvimos e lemos diariamente "Quem matou Marielle e Anderson" e depois "Quem mandou matar Marielle e Anderson" que até esquecemos que havia uma outra pessoa no carro no dia do assassinato, e ela sobreviveu.

Assessora do PSOL, à época de Marielle, a jornalista Fernanda Chaves estava no carro na noite daquele 14 de março de 2018, quando o ex-PM Ronnie Lessa, num carro dirigido por outro ex-PM, Elcio Queiroz, assassinou Marielle e Anderson e feriu Fernanda com estilhaços de vidro.

Fernanda passou anos fora do país após o crime.

Na última quarta, dia 20, ela esteve com deputados federais do PSOL numa audiência com o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski para falarem sobre o caso.

“Comecei dizendo que a homologação foi a notícia mais importante desde a prisão dos dois executores. Sobretudo para quem acompanha este processo como vítima de tentativa de homicídio e sobrevivente”, afirma.

Contou do período de insegurança que viveu, antes de ver presos o assassino e seu motorista, e  a insegurança que ainda vive por não saber quem são os mandantes. Ainda mais agora, quando o caso subiu para o STF, o que indica que Ronnie Lessa denunciou alguém do Congresso como sendo um dos mandantes. 

“Saber que um dos investigados tem foro no STF me causa ainda mais ansiedade, já que trabalho há anos no meio político. Isso significa que circulo entre figuras que podem estar comprometidas no crime.”

Fernanda ainda criticou o governador do Rio Cláudio Castro, que chamou de "fofoca jurídica" o recente pronunciamento do ministro Lewandowski  anunciando o recebimento da delação premiada de Ronnie Lessa.

O ministro disse que leu a declaração do governador, a classificou como "besteira" e tranquilizou deputados e a jornalista quando anunciou que os mandantes do atentado serão anunciados “em questão de dias”.

Ao que tudo indica, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão. 


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Lewandowski: Demissão de Cappelli, se confirmada, é primeira bola fora do novo ministro

O Secretário-Executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública Ricardo Cappelli está viajando de férias, segundo informa em seu perfil no X, antigo Twitter:

 

Não é bom sinal Cappelli estar saindo de férias no momento em que o novo ministro da Justiça indicado por Lula, ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski, vai assumir a pasta. Sinal de que nem foi procurado para conversar.

Ricardo Cappelli foi fundamental para o sucesso da administração do ministro Flavio Dino e encarou com firmeza e brilhantismo duas pedreiras: o comando da segurança pública de Brasília, durante a intervenção no golpe do 8 de janeiro, e da equipe do socorro ao Rio de Janeiro.

Mas, ao que tudo indica, Cappelli não fará parte da equipe de Lewandowski, que deve ter alguém à altura para colocar no lugar.

O ministro Lewandowski tem dois problemas à sua frente: primeiro, o sarrafo alto que o ministro Dino e Ricardo Cappelli colocaram no ministério; segundo, o tempo de Lewandowski como ministro do STF: 17 anos. Lá na Suprema Corte o tempo é outro, tão diverso da dinâmica da vida política exigida do cargo de ministro da Justiça. 

Um caso antigo que, se verdadeiro, mostra essa distância entre o tempo da política e o do STF:

Na delação premiada do empresário Sergio Machado, revelada pela Folha em 2016, ele narra história que lhe teria sido passada pelo senador Renan Calheiros.

RENAN - Estavam dizendo que ela [Dilma] estava abatida, ela não está abatida, ela tem uma bravura pessoal que é uma coisa inacreditável, ela está gripada, muito gripada– aí ela disse: 'Renan, eu recebi aqui o Lewandowski [à época presidente do STF], querendo conversar um pouco sobre uma saída para o Brasil, sobre as dificuldades, sobre a necessidade de conter o Supremo como guardião da Constituição. O Lewandowski só veio falar de aumento, isso é uma coisa inacreditável'.

Festejado por juristas de todo o país, se Lewandowski mantiver o ministério da Justiça no patamar deixado por Flavio Dino, ganha o Brasil. Mas, confirmada a demissão de Cappelli, será a primeira bola fora do novo ministro.


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Gambito de Lewandowski sobre Pazuello pode levar a xeque-mate em Bolsonaro na CPI


Quando os advogados de Pazuello, aconselhados pela AGU, solicitaram ao STF que o ex-ministro tivesse direito ao silêncio na CPI, não imaginavam a armadilha que prepararam para seu cliente e, por extensão, a seu antigo chefe, Bolsonaro.
 
O ministro Lewandowski deu um verdadeiro gambito em Pazuello em sua decisão.
 
A palavra gambito, usada no jogo de xadrez, ficou popularizada pela série Gambito da Rainha, de grande sucesso na Netflix. Acontece quando um jogado sacrifica uma peça para conseguir uma vantagem adiante.
 
Foi o que aconteceu com a decisão de Lewandowski. O ministro do STF deu a Pazuello:
"o direito ao silêncio, isto é, de não responder a perguntas que possam, por qualquer forma, incriminá-lo, sendo-lhe, contudo, vedado faltar com a verdade relativamente a todos os demais questionamentos não abrigados nesta cláusula. Por outro lado, no que concerne a indagações que não estejam diretamente relacionadas à sua pessoa, mas que envolvam fatos e condutas relativas a terceiros, não abrangidos pela proteção ora assentada, permanece a sua obrigação revelar, quanto a eles, tudo o que souber ou tiver ciência, podendo, no concernente a estes, ser instado a assumir o compromisso de dizer a verdade." 
Pazuello só tem direito ao silêncio naquilo que possa incriminá-lo - o que é praticamente uma confissão de culpa. Mas é obrigado ("tem a obrigação de revelar", na sentença) a responder sobre fatos imputados a outros "com o compromisso de dizer a verdade".
 
Traduzindo por outra expressão - esta muito mais antiga que a série: Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
 
Ao calar se incrimina. Ao dizer obrigatoriamente a verdade incrimina outros, especialmente Bolsonaro, o senhor da morte que fez de Pazuello seu general Cloroquina.
 
Como lá atrás, Pazuello deu declaração de que seguia ordens de Bolsonaro em suas decisões no ministério ("É simples assim: um manda e o outro obedece"), a decisão de Lewandowski pode gerar um xeque-mate na CPI: o impeachment de Bolsonaro por crimes de responsabilidade na condução da pandemia da COVID.



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STF confirma motivação política de Moro contra Lula e PT e exclui delação de Palocci de processo


É um primeiro passo para a anulação de todas as sentenças de Moro contra Lula, com o reconhecimento pelo STF de motivação política de Moro, quando anexou uma delação de Palocci, que de nada serviria no processo, a seis dias da votação do primeiro turno das eleições, com evidente interesse eleitoral de prejudicar a candidatura do PT, que veio a se explicitar com sua nomeação como ministro de Bolsonaro, anunciada logo após a eleição.

O voto do ministro Lewandowski, que definiu com o ministro Gilmar Mendes a exclusão do depoimento, é claro. Confira no vídeo.



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STF anula primeira sentença de Moro por desrespeitar direito da defesa

MORO COM CARIMBO NULO em vermelho

Moro não respeitou direito da defesa de falar por último


Esta é só a primeira. Outras virão. Todas são e serão efeito da série de reportagens conhecida como Vaza Jato, um trabalho coordenado pelo jornalista Glenn Greenwald, realizado pelo The Intercept Brasil em cooperação com vários veículos da mídia tradicional, que aderiram à série, que é baseada em documentos vazados por fonte preservada.

A Vaza Jato revela os bastidores da Lava Jato, como agiam Moro e os procurador na surdina e em conluio, com o objetivo de condenar Lula e de lucrarem com palestras e até na criação de uma Fundação bilionária com os fundos da Petrobras, que pretendiam montar.

A primeira sentença de Moro a ser totalmente anulada foi a que condenou o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine. A sentença havia subido para a segunda instância, o TRF-4, que havia concordado com a sentença tendo apenas reduzido a pena de Bendine.

Agora volta tudo à primeira instância, porque Moro não respeitou direito da defesa (nenhuma novidade para quem acompanhou os interrogatórios do justiceiro de Curitiba e de sua substituta Gabriela Hardt).


Por 3 a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (27) derrubar uma decisão do ex-juiz federal Sergio Moro que, em março de 2018, condenou o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine a 11 anos de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. É a primeira vez que o Supremo anula uma condenação de Moro.

A pena de Bendine chegou a ser confirmada, e reduzida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, para 7 anos e 9 meses.

Nesta terça-feira, a maioria dos ministros acolheu a argumentação da defesa, que criticou o fato de Bendine ter sido obrigado por Moro a entregar seus memoriais (uma peça de defesa) ao mesmo tempo que delatores da Odebrecht apresentaram acusações contra a sua pessoa.

Para a defesa de Bendine, isso representava um cerceamento de defesa por impedir que o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil rebatesse na etapa final do processo as acusações feitas por delatores na entrega do seu memorial.

O julgamento desta terça-feira marca uma das maiores derrotas impostas pelo STF à Lava Jato e abre brecha para que outros condenados no âmbito da operação acionem o STF para rever suas condenações com base no mesmo argumento.


“O direito de a defesa falar por último decorre do direito normativo. Réus delatores não podem se manifestar por último em razão da carga acusatória que permeia suas acusações. Ferem garantias de defesa instrumentos que impeçam acusado de dar a palavra por último”, disse o ministro Ricardo Lewandowski. [Estadão]


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Dallagnol, o procurador de deus, pecou, mostra 1º áudio divulgado pelo Intercept, com medo da eleição de Haddad

Moro e Dallagnol

Hoje, dia em que completa um mês a Operação Vaza Jato de divulgação de mensagens trocadas por Moro e a turma da Lava Jato pelo Intercept Brasil, sai o primeiro áudio.

Nele, o procurador de deus, Deltan Dallagnol, de viva voz, declara o partidarismo da Lava Jato e sua missão de impedir a entrevista de Lula à Folha, que poderia levar à vitória de Haddad nas eleições, segundo temiam.

O cenário era o seguinte. Pela manhã, o ministro Lewandowski autorizara liminarmente a entrevista de Lula. Foi um barata voa entre os procuradores da Lava Jato, como o Intercept já havia divulgado na primeira reportagem há um mês.

Uma procuradora escancarou o medo: Laura Tessler, aquela que Moro mandou tirar da equipe por ser fraquinha nas audiências, explicitou o que deixava os procuradores tão preocupados: sei lá…mas uma coletiva antes do segundo turno pode eleger o Haddad.

O áudio de Deltan Dallagnol, divulgado hoje, narra que o ministro Fux (aquele que em outra reportagem Dallagnol afirmou que "é nosso [da Lava Jato]"), havia barrado a entrevista de Lula, e comemora a derrota "de quem tem uma posição contrária à nossa". Confira:


Leia a íntegra da reportagem no Intercept Brasil.

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Quando Joaquim Barbosa atira em Dilma e Lewandowski, está de olho nos que o querem no Planalto, ou golpe

Não bastasse a grosseria feita com a presidenta Dilma diante do Papa, quando Barbosa lhe negou cumprimento e passou por ela como se não existisse, o presidente do STF voltou a dar seu showzinho diante das câmeras (e é bom frisar "diante das câmeras"), agindo de modo grosseiro e ofensivo com seu colega de STF, ministro Ricardo Lewandowski, acusando-o de promover chicana no Supremo.

Já escrevi aqui, e esta postagem é prolongamento de outra, que a grosseria, o ar imperial do ressentido Barbosa, não são apenas fruto de seus dramas internos. Ele sabe que boa parte dos brasileiros aprova sua arrogância, sua falta de educação e civilidade, quer por identificação, quer por projeção.

Joaquim Barbosa foi picado pela mosquinha azul do poder, o que ficou evidenciado na viagem à Costa Rica, quando levou a tiracolo (e às custas do Estado) repórter de O Globo (a Folha não aceitou o convite) para repercutir seu brilhareco.

Barbosa age com intenção de representar aquele público, que pode ser definido como o leitor típico de Veja, segundo Roberto Civita, em texto que publiquei aqui, na postagem Nem Civita lê a Veja:


Roberto Civita: “... Os leitores clamam, (...), querem que a sua revista se indigne. Eles querem. Os brasileiros, hoje, não posso falar de outras partes do planeta, mas os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar. Acho que Veja se encontra toda semana na difícil posição, de um lado, de saber que reportagem é reportagem e opinião é opinião, sendo que não tem editoriais além daquele da frente; e, de outro, sabendo que os leitores..."

Quando age com aquela indesculpável grosseria, além de alimentar seu ressentimento, ele se coloca como o opositor perfeito de Dilma, ante os olhares desses ressentidos citados por Civita.

É um eleitorado nada desprezível, se olharmos a última pesquisa do Ibope, com relação aos votos espontâneos, aqueles que são declarados pelo pesquisado sem que nenhum nome de candidato lhe seja apresentado.  Barbosa está empatado com Serra e à frente de Eduardo Campos e Alckmin.

Em números: Dilma teria 16% das intenções de voto; Lula, 12%; Aécio, 5%; Marina, 4%; Joaquim Barbosa, 3%; José Serra (PSDB), 3%; Eduardo Campos, 1%; e Geraldo Alckmin (PSDB), 1%. [Fonte desses números do Ibope: G1]



Madame Flaubert, de Antonio Mello