Bolsonaro ofende a China ao chamar nosso maior parceiro comercial de 'aquele outro país'



Em seu trabalho insano e diário de destruir o Brasil, Jair Bolsonaro ofendeu ontem nosso principal parceiro comercial, a China, ao se negar até a pronunciar o nome do país, ao se referir à produção de vacinas contra a COVID-19.
"Se fala muito da vacina da Covid-19. Nós entramos naquele consórcio lá de Oxford. Pelo que tudo indica, vai dar certo e 100 milhões de unidades chegarão para nós. Não é daquele outro país não, tá ok, pessoal? É de Oxford aí."
"Aquele outro país", a China, é o maior parceiro comercial da história do Brasil. Há bastante tempo lidera como nosso principal parceiro internacional, muito bilhões de dólares acima do segundo colocado, a pátria de coração de Bolsonaro, os Estados Unidos.

Dados que retirei do próprio site da presidência da República provam isso:
A China é o maior parceiro comercial do Brasil no mundo. Desde 2009, o país asiático tomou esta posição dos EUA. Segundo o Ministério da Economia, em 2018, este comércio foi de US$ 98,6 bilhões, com superávit para o Brasil de US$ 29,2 bilhões.
São minérios, petróleo e produtos agrícolas que o mercado chinês absorve do Brasil e que, segundo o economista da Escola Nacional de Administração Pública, ENAP, José Luiz Pagnussat, impulsionaram o agronegócio brasileiro. “A China precisa de muitos produtos que o Brasil tem em abundância. O grande sucesso do agronegócio brasileiro se deve muito ao crescimento da demanda chinesa”, ressaltou o economista.
E para além do comércio, a China é um forte investidor na economia brasileira. É o chamado Investimento Estrangeiro Direto(IED), aquele que segue para atividade econômica gerando emprego e renda.  
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, junto com o Japão, a China concentra, em território brasileiro, um estoque de investimentos de US$ 100 bilhões em setores como o de telecomunicações, energia e óleo e gás natural. [Fonte: Presidência da República]
Só uma pessoa que vive de emular (com duplo sentido) o presidente Trump pode se referir dessa forma a nosso aliado e parceiro.

Além de ofender a China, Bolsonaro cometeu outro erro ao elogiar o consórcio de Oxford, porque o Brasil ainda não tem nada assinado com Oxford, as vacinas estão em fase de testes e, ao final, pode ser que a gente venha a depender da vacina produzida por "aquele outro país"...

Volto a insistir: enquanto Bolsonaro não for destituído da presidência da República, não haverá saída para o buraco em que o Brasil está metido, porque ele faz de tudo para cavar ainda mais fundo.




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'A regra Bolsonarista de autoria é: tudo que é ruim não é culpa minha, o que é bom é mérito meu' - Gabriela Priori


A professora e mestre em direito penal pela USP Gabriela Prioli escreveu em sua coluna de hoje na Folha:
O placebo eleitoral
A ciência, como todos vocês sabem, é comunista. Infectado, Bolsonaro se tornou a “prova” de que a cloroquina dá certo. O raciocínio é simples: ele pegou coronavírus, tomou o remédio e melhorou. Logo, a cloroquina funciona. Por essa construção, a solução poderia ser a bicada da ema...
O ponto é que, como estratégia de campanha, a defesa da cloroquina parece ser uma boa ideia. O presidente sem projeto e do “a culpa não é minha” não precisa que a cloroquina funcione, precisa só que as pessoas acreditem que funciona para que ele possa repetir o “mimimi” que engaja, vejam só a ironia, quem reclama que tudo é “mimimi”.
A estratégia para 2022 é dizer que, por culpa dos seus adversários, as pessoas foram impedidas de se salvar. É uma complementação da já manjada, e equivocada, desculpa de que o STF decidiu que o governo federal não podia criar um plano de enfrentamento à Covid-19. Assim, a cura do coronavírus foi inviabilizada pela oposição, e a crise econômica é culpa da oposição.
A regra Bolsonarista de autoria é: tudo que é ruim não é culpa minha, o que é bom é mérito meu. Tipo interessante —e comum— de meritocracia. Muitos se convencem, talvez deliberadamente. A meritocracia oportunista ajuda os pouco talentosos e irresponsáveis.
Embora eleito, Bolsonaro não governa, segue em campanha. No meio do caminho, entretanto, tinha um tribunal de contas, que apura, no processo 022.765/2020-4, a ocorrência de possível superfaturamento na compra, pelo Comando do Exército, de insumo para a fabricação do medicamento e avalia a decisão de aumentar a produção em 84 vezes nos últimos meses. E isso tudo sem prova científica de que o remédio funciona.
Quando administra o orçamento público, o presidente deve prestar contas. Não pode fazer campanha com o dinheiro dos outros.
Dizem que Bolsonaro está buscando adeptos. Precisa de “cloroquiners”, especialmente entre profissionais da saúde, para escapar do dolo ou da culpa. Vejamos.
O fato ou a verdade para Bolsonaro e seus seguidores são irrelevantes. O que importa é a versão deles.

Todo mundo sabe que Bolsonaro foi contra o auxílio emergencial de R$ 600. Mas fatura em cima como se fosse ideia dele. O mesmo com o Fundeb, que foi contra e determinou votação contrária, e agora diz que é mérito seu.

Gabriel Prioli vai no ponto, quando diz que Bolsonaro "não precisa que a cloroquina funcione, precisa só que as pessoas acreditem que funciona".

Bolsonaro é uma fake news presidente.



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Cientista que divulgou cloroquina contra o coronavírus agora diz que 'nunca a recomendou como tratamento'


Pelo visto, apenas Bolsonaro e o general Cloroquina vão seguir indicando cloroquina aos infelizes brasileiros que forem atendidos para o tratamento da pandemia.

Numa audiência a Deputados na França, o cientista Didier Raoult, o homem que divulgou a cloroquina e hidroxicloroquina como tratamento para a COVID-19, disse que nunca o fez e que não recomendaria a ninguém.

Na audiência na  Assembleia Nacional em 24 de junho, ao final do interrogatório, a deputada Josiane Corneloup, farmacêutica de profissão, pede sua opinião sobre as restrições à prescrição de hidroxicloroquina por médicos. Didier Raoult, que é o diretor do IHU em Marselha, respondeu:
"Eu nunca recomendei este tratamento, porque não tenho o direito de recomendar um tratamento que não é indicado. Eu não posso recomendar. Posso dizer o que faço, mas não posso recomendar. E eu nunca o recomendei. Se você ouvir atentamente o que eu digo: digo o que faço, não recomendo. Pode ser uma nuance, mas é uma nuance que importa".
O que mais é necessário para que a PGR ou seja lá quem de direito entre em campo e interrompa a distribuição de um medicamento que o mundo inteiro já provou que não tem efeito benéfico algum contra a COVID-19, pelo contrário, traz efeitos colaterais que podem levar à morte do paciente?

Até o divulgador mundial da cloroquina já pulou fora para fugir de processos. Confira no vídeo abaixo, em francês.




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Enquanto Oxfam afirma que até 12 mil pessoas podem morrer de fome por dia no mundo, Bezos e Musk ficam US$ 106 bi mais ricos na pandemia


Publiquei aqui outro dia (12 mil pessoas podem morrer de fome por dia até o final do ano) que o último relatório da Oxfam International divulgava que até 12 mil pessoas podem morrer por dia de fome no mundo.

Leio agora na Bloomberg que o dono da Amazon, Jeff Bezos, e o da Tesla e do SpaceX, Elon Musk, ficaram mais ricos durante a pandemia, respectivamente, US$ 63.6 e US$ 42.1, o que dá mais de R$ 530 bilhões.

Além de todas as monstruosidades que nós brasileiros estamos vivendo, com um governo genocida, antipovo, que toma medidas apenas para beneficiar o capital, a COVID-A19 está escancarando o mundo de desigualdades, de que a incrível acumulação dos bilionários do planeta (onde reinam alguns brasileiros) é apenas um exemplo eloquente.

Como se pode permitir que o mesmo planeta repasse essa fortuna aos bilionários, enquanto vá deixar morrer 12 mil pessoas por dia de fome no mundo?

Segundo a mesma Bloomberg, Jeff Bezos, que é o homem mais rico do mundo está agora à beira de outro recorde: uma fortuna superior a US$ 200 bilhões. Grande parte dela, como aqui no Brasil, livre de impostos, que, se pagos, garantiriam, com sobra, ao menos alimentos para que não morram 12 mil por dia.

A COVID-19 mostra que o capitalismo financeiro é um veneno que está matando o planeta.



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Brasil tem mais de 2,5 milhões de infectados, 90 mil mortos, sendo 1664 no último dia, novo recorde


Enquanto o genocida no poder manda o general Cloroquina desovar o medicamento e governadores e prefeitos mandam abrir tudo, o Brasil chega oficialmente a 2.553.265 casos confirmados de COVID-19, 72.337 nas últimas 24 horas, mais 90.134 mortos, sendo que 1664 registrados nas últimas 24 horas, o que é novo recorde.

Com a abertura irracional e o fim da quarentena logo chegaremos aos 100 mil mortos e podemos chegar ao absurdo de duas mil mortes por dia.

Ainda há quem defenda reabrirem as escolas...

Enquanto Bolsonaro continuar presidente, a COVID-19 vai prosperar no país, pois ele é um aliado do coronavírus e um inimigo do povo brasileiro.



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Investidores fogem de Bolsonaro e US$ 31,2 bi saem do Brasil no semestre, maior saída em 26 anos


A não ser a máquina de fake news e de robôs pró Bolsonaro funciona no país. Há mais de dois meses morrem mil brasileiros por dia em média e não temos um ministro no comando da Saúde, mas um interino, o general Cloroquina, com a missão de desovar os milhões de comprimidos de cloroquina que Bolsonaro mandou produzir inutilmente, para evitar um processo por improbidade administrativa do genocida.

Nesta terça, o Banco Central informou a maior saída de investimentos do Brasil:
Os investidores retiraram US$ 31,252 bilhões de aplicações financeiras no Brasil nos seis primeiros meses deste ano, informou nesta terça-feira (28) o Banco Central. 
O valor inclui ações, fundos de investimentos e títulos da renda fixa. Segundo ao BC, é a maior saída de recursos de aplicações financeiras da economia brasileira desde o início da sua série histórica, em 1995, ou seja, em 26 anos.[G1]

O Brasil já não é mais destino turístico. Brasileiros não são bem-vindos no exterior. Vários países, inclusive os Estados Unidos, fecharam suas fronteiras para os brasileiros. Temos um presidente que é motivo chacota no mundo, envergonhando o país.

É urgente retirar Bolsonaro da presidência. Ele está destruindo o país, como afirmou que faria em reunião nos Estados Unidos [imagem acima].


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Bilionário da Tesla e senador de Trump confirmam participação dos EUA em golpe na Bolívia 'e em quem quisermos. Lide com isso'


A arrogância dos bilionários foi exposta num tweet do dono da Tesla e do Space X, Elon Musk.

Musk tweetou contra medidas protetivas de governos e recebeu resposta de um tweeteiro, que denunciou o golpe de Estado na Bolívia.

A resposta de Musk ao tweet [veja imagem abaixo] não só confirmou a participação dos EUA e do capitalismo financeiro e seus bilionários (como o próprio Musk) no golpe, como deixou o rabo do gato de fora ao vir à tona sua arrogância, quando arrematou:
"We will coup whoever we want". Vamos golpear quem quisermos. "Deal with it." (Lide com isto ou chupa essa manga ou e daí?)
O presidente da Bolívia golpeado por Musk e outros, Evo Morales, publicou um print da conversa em seu perfil no Twitter [imagem abaixo] e comentou:


Elon Musk, dono da maior fábrica de carros elétricos, fala sobre o golpe em #Bolivia : "Vamos golpear quem quisermos." Outra prova de que o golpe foi devido ao lítio boliviano; e dois massacres como saldo. Sempre defenderemos nossos recursos!
A repercussão foi instantânea e mundial, a ponto de o bilionário afinar e apagar sua tweetada, mas tarde demais, pois já havia sido printada por todo o planeta.

Aproveitando a onda, o senador republicano (partido de Trump) Richard Black deu uma declaração confirmando a participação dos Estados Unidos no golpe na Bolívia [imagem lá em cima].

A participação dos EUA no golpe no Brasil da deposição de Dilma ainda não foi assumida, mas está clara com a participação ilegal do FBI na Lava Jato, sem contar as verbas bilionárias que impulsionaram manifestações de rua, compraram deputados da "turma do Cunha"e dispararam milhões de mensagens via WhatsApp para eleger o genocida Bolsonaro.

Mas a verdade é como a água, vai se infiltrando, persistindo, até que deságua.




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O vento e a menina que gostava dele


O Rio amanheceu sob intensa ventania. O tempo vai virar.

Mas esse tempo e esse vento vieram me lembrar de minha mãe. Num 28 de julho como hoje, há 21 anos, ela morreu.

Sobre ela escrevi há um tempo aqui no blog, num dia de aniversário dela, 30 de setembro, e volto a republicar "O vento e a menina que gostava dele", em homenagem à saudade que tenho dela, que o vento balança.

O vento e a menina que gostava dele



Tem gente que gosta de sol. Tem gente que gosta de chuva. Sim, e tem gente que não gosta de nada.

Minha mãe gostava de vento. Não um vento específico, mas o vento. Qualquer um. Uma suave brisa ou uma ventania, um vendaval daqueles de fazer as roupas darem cambalhota no varal.

Tem gente que se incomoda com o vento. Despenteia o cabelo. Ela gostava disso, de sentir o vento nos cabelos.

Ela dizia que quando criança corria e brincava com o vento. Não apenas sentia seu sopro no corpo, mas gostava de vê-lo movimentar a vida.

Corria para o muro, subia num caixote e ficava olhando o balanço das árvores, o desalinho dos cabelos, o movimento das roupas, das saias, as pipas...

Tem gente que acredita em reencarnação. Tem gente que não acredita nem desacredita. Tem gente que não acredita em nada.

Fico pensando, se minha mãe reencarnasse. Sempre ouvi falar na possibilidade de reencarnação até como uma nova pessoa. Ou um animal.

Aí minha mãe poderia ser uma pombinha, porque ela sempre invejou nas pombas (as comuns e também as pequenas, rolinhas) a capacidade de voar.

Nunca ouvi falar na possibilidade de uma pessoa reencarnar num fenômeno da natureza. Não sei se tem. A pessoa voltar como água. Como vento.

Só sei que toda vez que venta, me lembro dela.

Hoje é dia do aniversário dela. Se estivesse viva, comemoraríamos. Como não está, invento.

Sempre vento.




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Ex-aliado, senador Major Olímpio mostra planilha como prova de que Bolsonaro usa verba da COVID em troca de apoio político



O senador por São Paulo Major Olímpio foi aliado de primeira hora de Bolsonaro. Mas, como outros, se afastou do presidente, quando percebeu que Bolsonaro usa no governo dos mesmos expedientes que criticava quando era deputado, entre eles o toma lá, dá cá, popularmente conhecido como compra de votos.

Em entrevista à GloboNews, Olímpio diz que governo Bolsonaro enviou representante com planilha para que senadores pegassem R$ 30 milhões cada um e usassem nos municípios que quisessem.

Essa é mais uma das razões de não haver um controle da pandemia: Bolsonaro precisa dos congressistas para fugir de um possível impeachment.

Daí que enquanto houver dinheiro o impeachment não sai.

Assista à entrevista e à exibição da planilha.





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42 brasileiros ficaram R$ 177 bilhões mais ricos durante a pandemia. E querem mais


Enquanto assistimos diariamente ao triste espetáculo de pessoas pelas ruas das cidades pedindo dinheiro para comer, amontoadas sobre papelões e outras camas improvisadas, há quem esteja achando a pandemia uma maravilha: 42 brasileiros tiveram suas fortunas aumentadas em US$ 34 bilhões, aproximadamente R$ 177 bilhões, segundo a ONG Oxfam.

Porque a pandemia não atinge igualmente a todos. Há os que diariamente se postam nas filas da Caixa atrás do auxílio emergencial que não veio ou ficou retido ou sei lá que burocracia inventada para humilhá-los.

Há os que controlam o fluxo da miséria e pedem mais ao governo, como a reforma tributária de Bolsonaro-Guedes, que dá imposto menor aos bancos. Para eles, a pandemia é um paraíso.
Os números são um contraste à situação da maior parte da população, que sofre com o aumento da pobreza provocada pela pandemia. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre março e maio, 7,8 milhões de pessoas perderam o emprego no País. Além disso, 522,7 mil micro e pequenas empresas no País fecharam as portas na primeira quinzena de junho. 
No relatório chamado “Quem Paga a Conta? – Taxar a Riqueza para Enfrentar a Crise da Covid na América Latina e Caribe”, a ONG apresenta dados, análises e propostas para evitar o desmantelamento dos serviços públicos da região. Umas das saídas, de acordo com o documento, é o imposto sobre grandes fortunas. “É impensável abordar a recuperação econômica diante dessa crise sem romper com o tabu da sub-tributação da riqueza”, destaca o relatório, frisando que o FMI incluiu essa medida em suas recomendações para responder à crise. 
Outra proposta seria taxar ganhos extras das corporações, uma vez que nem todas as empresas vão sofrer os impactos da crise da covid-19. Setores como o farmacêutico, grandes cadeias de distribuição e logística, telecomunicações ou a economia digitalizada vivem períodos de alto rendimento, aponta o relatório. O imposto consistiria em uma sobretaxa extraordinária, aplicado sobre a parcela dos lucros considerada extraordinária e resultante da crise. Esse tributo seria temporário.
A ONG também propões criar um imposto digital que consiga alcançar plataformas de streaming e de vendas online. O isolamento social fez com que esses serviços tivessem um grande incremento na região. “No entanto, as grandes plataformas digitais vivem em uma total anomalia fiscal. Quando o sistema fiscal internacional foi desenhado, há quase cem anos, ninguém podia antecipar a evolução desses modelos empresariais de corporações digitais, às quais os vazios do sistema fiscal internacional nessa matéria permitiram operar sem tributar praticamente nada nos países onde geram suas receitas”, diz o relatório.[Estadão]
Alguém vê a mínima chance de isso acontecer durante o governo Bolsonaro?

Enquanto Bolsonaro continuar presidente o país continuará a sofrer os reflexos perversos da pandemia, a começar pela infecção de milhões e a morte de mais de 85 mil, por enquanto, e a destruição de empregos e empresas.

Sob Bolsonaro o país não sai da crise, porque ele é a crise.



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Domingo com Música: Nelson Sargento, Agoniza Mas Não Morre


Ontem, dia 25 de julho, foi aniversário do grande compositor, pintor, escritor, presidente de Honra da Mangueira, Nelson Sargento. 96 anos.

Aqui, seu samba mais famoso, Agoniza Mas Não Morre, um samba sobre samba, gravado no ano passado, mostrando a vitalidade do samba e do grande Sargento.




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Domingo com Poesia: Os três mal-amados, de João Cabral de Mello Neto, com Maria Bethânia


Domingo com Poesia no Blog do Mello traz poema de João Cabral de Mello Neto e, ainda, sua interpretação por Maria Bethânia. Luxo.

O amor comeu meu nome, minha identidade,
meu retrato. O amor comeu minha certidão de idade,
minha genealogia, meu endereço. O amor
comeu meus cartões de visita. O amor veio e comeu todos
os papéis onde eu escrevera meu nome.

O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas
camisas. O amor comeu metros e metros de
gravatas. O amor comeu a medida de meus ternos, o
número de meus sapatos, o tamanho de meus
chapéus. O amor comeu minha altura, meu peso, a
cor de meus olhos e de meus cabelos.

O amor comeu meus remédios, minhas receitas
médicas, minhas dietas. Comeu minhas aspirinas,

minhas ondas-curtas, meus raios-X. Comeu meus
testes mentais, meus exames de urina.

O amor comeu na estante todos os meus livros de
poesia. Comeu em meus livros de prosa as citações
em verso. Comeu no dicionário as palavras que
poderiam se juntar em versos.

Faminto, o amor devorou os utensílios de meu uso:
pente, navalha, escovas, tesouras de unhas,
canivete. Faminto ainda, o amor devorou o uso de
meus utensílios: meus banhos frios, a ópera cantada
no banheiro, o aquecedor de água de fogo morto
mas que parecia uma usina.

O amor comeu as frutas postas sobre a mesa. Bebeu
a água dos copos e das quartinhas. Comeu o pão de
propósito escondido. Bebeu as lágrimas dos olhos
que, ninguém o sabia, estavam cheios de água.

O amor voltou para comer os papéis onde
irrefletidamente eu tornara a escrever meu nome.

O amor roeu minha infância, de dedos sujos de tinta,
cabelo caindo nos olhos, botinas nunca engraxadas.
O amor roeu o menino esquivo, sempre nos cantos,
e que riscava os livros, mordia o lápis, andava na rua
chutando pedras. Roeu as conversas, junto à bomba
de gasolina do largo, com os primos que tudo sabiam
sobre passarinhos, sobre uma mulher, sobre marcas
de automóvel.

O amor comeu meu Estado e minha cidade. Drenou a
água morta dos mangues, aboliu a maré. Comeu os
mangues crespos e de folhas duras, comeu o verde
ácido das plantas de cana cobrindo os morros
regulares, cortados pelas barreiras vermelhas, pelo
trenzinho preto, pelas chaminés. Comeu o cheiro de
cana cortada e o cheiro de maresia. Comeu até essas
coisas de que eu desesperava por não saber falar
delas em verso.

O amor comeu até os dias ainda não anunciados nas
folhinhas. Comeu os minutos de adiantamento de
meu relógio, os anos que as linhas de minha mão
asseguravam. Comeu o futuro grande atleta, o futuro
grande poeta. Comeu as futuras viagens em volta da
terra, as futuras estantes em volta da sala.

O amor comeu minha paz e minha guerra. Meu dia e
minha noite. Meu inverno e meu verão. Comeu meu
silêncio, minha dor de cabeça, meu medo da morte.





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'Se restar um mínimo de respeito pelas leis, Bolsonaro será processado para ressarcir o desvio e desperdício de altas verbas' - Janio de Freitas



Em sua coluna aos domingos na Folha, o jornalista Janio de Freitas mais uma vez denuncia os desmandos, as ilegalidades, até aqui impunes, de Jair Bolsonaro.

Mas não apenas ele. Há críticas ao presidente do Senado, Alcolumbre, a Luciano Huck e a Doria. 

A pandemia e os cabeças civis e militares do governo movem-se na mesma direção

Se restar um mínimo de respeito pelas leis e pela chamada coisa pública, Jair Bolsonaro será processado para ressarcir o desvio e desperdício de altas verbas. É a resposta legal às ordens abusivas e conscientes de sua improbidade, para a produção, compra e distribuição injustificáveis, e suspeitas, da substância hidroxicloroquina.
O argumento de que a ineficácia de cloroquina/hidroxicloroquina contra a Covid-19 provinha de pesquisas estrangeiras e duvidosas esvaiu-se, em definitivo. Está divulgada a pesquisa em 55 conceituados hospitais brasileiros com duas confirmações: a da ineficácia e a dos efeitos colaterais indesejáveis daqueles produtos.
Já mais do que consolidada a inutilidade da hidroxicloroquina para os contaminados pela pandemia, por determinação de Bolsonaro os laboratórios do Exército fabricaram ao menos 2,5 milhões desses comprimidos. Somadas outras encomendas, como a de 4 milhões ao Farmaguinhos, o jornalista José Casado chegou a 9,5 milhões de doses produzidas e compradas por decisão de Bolsonaro, além dos 2 milhões de doses doadas pelo excedente dos EUA.
O próprio ​Bolsonaro tornou-se uma contrapropaganda ambulante da droga que apregoa. Logo disse, quando forçado a admitir sua queda na contaminação, estar se medicando com hidroxicloroquina. Mas os 14 dias da persistência do vírus se passaram e Bolsonaro só agora fala em teste negativo.
O montante de gasto perdulário e deliberado de Bolsonaro não está revelado. Dois ex-ministros da Saúde são testemunhas da improbidade insistente para se comprometerem também, ou saírem.
Seja qual for o gasto a que outros cederam, inclusive no Exército, está coberto com dinheiro público. E a legislação prevê que gastos por improbidade, contrários a pareceres autorizados, sejam reconhecidos como crimes e sujeitos a ressarcimento às contas públicas.
Bolsonaro foi mais longe na improbidade. Acompanhado, nessa extensão, por Paulo Guedes, pelo general do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, e pelos dois chefes que se sucederam no Tesouro Nacional.
Em paralelo ao gasto previstamente inútil com cloroquina/ hidroxicloroquina, indica o Tribunal de Contas da União que aqueles figurantes retiveram 71% da verba disponível para combate à pandemia e socorro aos vitimados —sobretudo aos carentes, que, mais uma vez, fazem a maioria dos mais atingidos. O dinheiro aplicado não chegou a um terço do existente.
Aproximam-se os 100 mil mortos. O general especialista em organização de abastecimentos faz faltarem até analgésicos, tão vulgares, para os contaminados. Bolsonaro passeia de moto, programa atos reeleitoreiros, faz indecente compra-e-venda de apoio no Congresso, bate papo com a claque. A pandemia e os cabeças civis e militares do governo movem-se na mesma direção, associados.
Mais do que senso de justiça, é um saldo de senso de vergonha que pode impedir a perpetuação dessa impunidade vagabunda. Covarde. Apátrida. Mas o saldo é incerto, para dele dizer pouco.

Pois é, são candidatos

As manobras de Davi Alcolumbre para se manter na presidência do Senado, expirado o seu mandato, viajam para o Supremo. Seria melhor que acabassem no meio da rua. Não há esteio moral para que o presidente da Casa de feitura das leis não se sujeite aos regramentos que a vitalizam. E que devia ser ele a reger.
Aspirante a trocar um auditório chacrinhoso pela Presidência da República —sinal de que não lhe parecem muito diferentes—, Luciano Huck sumiu das páginas e da TV de todos os dias assim que a crise política se acentuou. Nem uma palavra sobre ela, sobre os Bolsonaro e Queiroz, sobre o descaso do governo com a pandemia. De repente se faz lembrar, outra vez em página inteira (Folha, 20.7). Com uma ideia nova: o Brasil pode ser a potência alimentar do mundo. Tema sem lado. E novidade de mais ou menos 500 anos.
João Doria arroga-se pronto para enfrentar os desafios do país. Mas não tem coragem de enfrentar uma reunião com organizações civis, artistas e outros, para conversar sobre o racismo implícito na mortandade de negros pela Polícia Militar de São Paulo. Logo, esse racismo não é só de PMs.




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Sábado com Cinema no Blog do Mello: Festa, de Ugo Giorgetti, na íntegra, grátis


Neste sábado no Domingo com Cinema do Blog do Mello, novo filme nacional, Festa, de Ugo Giorgetti, de 1989.

O filme, como todos os que vi de Giorgetti é aparentemente simples, mas oferece um leque de leituras e crítica social.

Costumo dizer que Festa é um Anjo Exterminador ao contrário. Enquanto no filme de Buñuel os burgueses não conseguiam sair, no de Giorgetti os trabalhadores não conseguem entrar. Quem assistir aos dois vai entender o porquê.

Delícia de filme.
Sinopse 
Um tocador de gaita, um jogador de sinuca e seu velho assistente são convidados para animar uma festa de granfinos, mas o tempo vai passando e eles nunca são chamados para se apresentarem. Durante sua espera no hall de entrada presenciam todo tipo de absurdos conforme a festa prossegue e os convidados vão ficando mais desinibidos. 
Elenco 
Antonio Abujamra... Velho 
Otávio Augusto... Maître 
Marcelo Mansfield.... Garçom 
Lala Deheinzelin... Mulher rica 
Iara Jamra.... Empregada 
Ney Latorraca.... Ator 
José Lewgoy.... Bêbado 
Jorge Mautner.... Jardas (tocador de gaita) 
Patrícia Pillar.... Mulher rica 
Adriano Stuart.... Jogador de sinuca





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Reclamaram que governo só gastou 30% da verba da COVID. Agora Bolsonaro vai gastar os outros 70% em compras no Congresso


Esta semana explodiu a bomba: com a morte de mais de 85 mil brasileiros e mais de 2,3 milhões de infectados, falta de equipamentos, medicamentos e insumos básicos para o tratamento de doentes, o ministério da Saúde havia gasto menos de 30% da verba empenhada.

Bolsonaro, que de bobo não tem nada, está tratando de resolver o problema. Vai usar todos os 70% restantes em compras no Congresso, com a verba carimbada "COVID".

É o que se deduz de denúncia do senador Major Olímpio (PSL-SP), bolsonarista raiz, que anda decepcionado com Bolsonaro.

Durante o Jornal das Dez da GloboNews, na noite de quinta, o senador disse que  um representante do governo Bolsonaro ofereceu R$ 30 milhões em emendas parlamentares no Senado.
"No Senado foram oferecidos, sim, a inúmeros senadores, R$ 30 milhões para indicar nas suas bases políticas. Te mando a planilha com 11 itens e até com orientação para escrever na planilha 'Covid 19', no começo de junho para pagar e já pagou agora em julho. "Foi o toma lá, não teve o dá cá, mas com dinheiro do Covid, sim", acrescentou o senador", [G1]
Não deve estar acontecendo coisa diferente na Câmara, onde dormem esmagados sob as nádegas do presidente da Casa, Rodrigo Botafogo Maia, os 50 tons de cinza dos pedidos de impeachment de Bolsonaro.

Enquanto isso, o povo vai pras ruas, se infecta, toma sua cloroquina, uns morrem outros não, como "uns dias chove, noutros dias bate sol, mas o que eu quero lhe dizer é que a coisa aqui tá preta"...



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'Tenho sérias dúvidas de que uma revolução teria feito mais pelo Nordeste do que os governos petistas' - Haddad


Com essa frase do título o ex-prefeito de São Paulo e candidato do PT à presidência em 2018 Fernando Haddad começa sua coluna deste sábado na Folha.

Faz uma análise do trabalho dos governos do PT e mostra que Bolsonaro está se apropriando dos frutos como se fossem plantados por ele.
Nordeste

Tenho sérias dúvidas de que uma revolução teria feito mais pelo Nordeste do que os governos petistas.
Lula nunca fez segredo do seu projeto político. Via o pobre como parte da solução, não parte do problema. E, diante da enorme dificuldade em transformar democraticamente uma sociedade atrasada, tomou a decisão que lhe parecia mais viável para cumprir os seus objetivos.

Sem aumentar a carga tributária —que nos oito anos anteriores tinha passado de 26% para 32% do PIB—, Lula optou por redefinir prioridades e, nas suas palavras, "pôr os pobres no Orçamento da União".
Como a proporção de pobres era muito maior no Nordeste do que em qualquer outro lugar do país, deu-se uma mudança estrutural que nenhum especialista em desenvolvimento regional esperaria.
O Nordeste, tido pela elite econômica como o peso morto que atrasava o progresso do Brasil, ganhou uma projeção que, apesar de recentíssima, foi, de certa forma, naturalizada.
Cisternas, Luz para Todos (energia elétrica), Caminho da Escola (ônibus escolares), Reuni (universidades e institutos federais), Proinfância (creches e pré-escolas) etc. são algumas das iniciativas conhecidas.
As mais debatidas, contudo, pela escala, foram o Fundeb, o Bolsa Família e a transposição do rio São Francisco, ações das quais Bolsonaro tenta se apropriar.

Matar a fome e a sede de uma mãe e matricular seu filho na universidade passou a ser, no decurso de uma década, uma possibilidade concreta para milhões de famílias nordestinas situadas abaixo da linha de pobreza, enquanto as oportunidades de emprego e renda se multiplicavam em toda região.
Em 1º de abril de 2010, o Twitter do Bolsonaro pontuava: "o bolsa farelo (família) vai manter esta turma no poder". Pois durante a tramitação da PEC de prorrogação do Fundeb —que este governo boicotou o quanto pôde—, Bolsonaro resolveu pegar carona no limite extrateto da complementação da União para fermentar o programa Bolsa Família com a intenção declarada de mudar seu nome para Renda Brasil. Isso depois de comemorar a transposição do São Francisco, obra que recebeu praticamente pronta.
A colunista do UOL Thaís Oyama ouviu de um assessor militar do presidente que "o Nordeste é um campo fértil esperando que o governo faça a colheita" ("Bolsonaro, o pai dos pobres", 26/6/2020). Condizente com a visão do chefe, o militar acrescentou que as viagens não seriam a única ferramenta para a "colheita".
O homem que estima o peso de negros em arrobas e chama os nordestinos de "paraíba" há de receber uma resposta à altura da sua visão agropecuária da nossa gente.




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Documentário 'As entrevistas com Putin', de Oliver Stone, Parte 3


Pela primeira vez o Brasil está assistindo à célebre minissérie de quatro capítulos dirigida pelo cineasta Oliver Stone, intitulada “As entrevistas com Putin”. Vencedor de três Oscar, Stone entrevistou o presidente russo mais de dez vezes, e Putin falou de tudo: eleição de Trump, espionagem, Snowden, homossexualismo, guerras internas na Rússia. Com legendas em português.

Aqui, a 3. As partes 1 e 2 você pode assistir clicando aqui.

Oliver Stone é um diretor e roteirista super premiado, no entanto é meio sabotado pela mídia corporativa por suas posições de esquerda.

Stone levou Oscar como diretor com Platoon e depois com Nascido em 4 de julho. Como roteirista pelo Expresso da Meia-Noite

Publicados originalmente no canal Nocaute, do jornalista Fernando Morais

Na próxima sexta, o episódio final do documentário, lá no site do Nocaute e depois aqui.

Sobre o Episódio 3:
No episódio de hoje Putin acusa a CIA de apoiar o terrorismo islâmico e mostra como EUA e OTAN querem se instalar em antigas repúblicas soviéticas para cercar a Rússia com mísseis ofensivos. O presidente russo leva Oliver Stone a uma sala de operações estratégicas para ver, em tempo real, num telão, até cem ataques diários de MiGs contra as forças do ISIS na Síria. Hoje, às 21:45, no Nocaute e na TVT (TV Aberta na Grande São Paulo no canal 44.1 digital). E, a partir de agosto, em mais cinco canais educativos e universitários de quatro estados.





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