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COVID: Má gestão de Bolsonaro contribuiu para morte de 120 mil, aponta estudo

A OXFAM Brasil publicou um estudo sobre Mortes Evitáveis por Covid-19 no Brasil que mostra o tamanho da desgraça de ter um governo negacionista na administração de uma pandemia.

O estudo teve dois focos: as ações não-farmacológicas e a preparação do sistema. Nos dois o governo Bolsonaro apresentou falhas graves.

No caso das ações não-farmacológicas o governo Bolsonaro agiu no sentido contrário do que deveria ser feito, como o fechamento provisório de atividades econômicas, distanciamento físico e limitação de aglomerações, redução da mobilidade e uso de máscaras.

Também falhou na preparação do sistema de saúde para o atendimento à população, trocando de ministros e colocando um general que nada entendia do assunto à frente do ministério — o hoje deputado federal general Pazuello.

As conclusões do estudo são assustadoras e revelam o crime que foi cometido contra a população.

Estima-se que cerca de 120 mil mortes ocorridas no primeiro ano da pandemia (de março de 2020 a março de 2021) poderiam ter sido evitadas se o Brasil tivesse adotado medidas preventivas como distanciamento social e restrições a aglomerações. Como nada foi feito, verificou-se 305 mil mortes acima do esperado no período.

120 mil mortes por Covid-19 e mais 305 mil mortes em relação ao normal no período, o que significa que muitos desses 305 mil podem ter morrido de Covid-19, mas sem o diagnóstico. Outros morreram por falta de atendimento já que os casos de Covid-19 lotaram hospitais e exauriram as equipes médicas.

Principais destaques do estudo Mortes Evitáveis por Covid-19 no Brasil:

  • Cerca de 120 mil vidas poderiam ter sido poupadas no primeiro ano de pandemia no Brasil se tivéssemos adotado medidas preventivas como distanciamento social, restrição a aglomerações e fechamento de estabelecimento comerciais e de ensino.
  • Com base nos óbitos registrados entre 2015 e 2019, verificou-se que houve um excesso de mortes por causas naturais no primeiro ano da pandemia — foram 305 mil mortes acima do esperado.  
  • Mais de 20 mil pessoas (pouco mais de 11% do total de registros de internação) perderam a vida à espera de atendimento durante o 1º ano da pandemia no Brasil. 
  • As mortes em fila de espera no sistema brasileiro de saúde atingiu mais as pessoas negras e indígenas (13,1%) do que pessoas brancas (9,2%).  
  • Pessoas negras são mais afetadas pela falta de leitos hospitalares, têm menos acesso a testes diagnósticos e tem risco 17% maior de morrer na rede pública.
  • Menos de 14% da população brasileira fez testes de diagnóstico para covid-19 até novembro de 2020. Dentro desse universo, pessoas com renda maior consumiram 4 vezes mais testes. 


A CPI da COVID apontou o envolvimento de Bolsonaro nos seguintes crimes:

  • epidemia com resultado morte;
  • infração de medida sanitária preventiva;
  • charlatanismo;
  • incitação ao crime;
  • falsificação de documento particular;
  • emprego irregular de verbas públicas;
  • prevaricação;
  • crimes contra a humanidade;
  • crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo)



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Evento de Bolsonaro na Paulista aumentou em 85% casos de COVID em SP

Não bastasse todo o mal causado ao país em seus quatro anos como presidente, principalmente em sua administração da pandemia da COVID-19, Bolsonaro continua causando estragos ao país. Agora, evento organizado por ele na Avenida Paulista no dia 25 acabou provocando uma disparada de casos de COVID no estado.

Dados da plataforma Info Tracker, que monitora a evolução da COVID no país, mostram aumento de 85% de casos da doença em São Paulo e de 54% no número de mortos.

O número de pessoas infectadas pelo coronavírus saltou de 7 mil para 13 mil num intervalo de apenas 15 dias. As mortes pela doença também registraram aumento crítico de 54%, passando de 57 vítimas para 88 no mesmo período. [O Globo]

Ou seja, mesmo disputando com o Carnaval, que influenciou os números anteriores, o evento de Bolsonaro quase fez dobrar o número de casos.

Para efeito de comparação: os números de agora são 377% maiores que os da primeira semana do ano, quando as pessoas chegam das festas de Natal e Ano Novo, portanto com possibilidades de infecção pelo coronavírus.

O tempo desde a exposição ao vírus da COVID-19 até o momento em que os sintomas começam é, em média, de 5 a 6 dias e pode variar de 1 a 14 dias

É só fazermos as contas para ver que casam com o evento de Bolsonaro na Paulista, no dia 25 de fevereiro. O ato reuniu 185 mil pessoas, mais de 60 mil delas de outras cidades ou estados. Foi a única aglomeração no período capaz de justificar um aumento tão grande de casos de COVID.

Como bolsonaristas são contrários às vacinas e o uso de máscaras foi praticamente abandonado pela população, o coronavírus encontrou campo aberto para se multiplicar.

Bolsonaro continua sendo o principal disseminador do coronavírus no Brasil, mesmo não estando mais na presidência.

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Sai resultado da pesquisa Oxford sobre Ivermectina: 'Ivermectina não é uma opção para tratamento da COVID-19'


Mais um baque para os adoradores da Ivermectina, pacientes e médicos que continuam a ingerir e/ou a receitar Ivermectina para tratamento da Covid-19.

Saiu resultado da pesquisa da Universidade de Oxford sobre o uso de Ivermectina para o tratamento da COVID-19. A íntegra da pesquisa está no site da Universidade, em inglês, aqui. A conclusão do estudo é sucinta:
Em comparação com SOC [atendimento padrão] ou placebo, IVM [Ivermectina] não reduziu as causas de mortalidade, tempo de internação ou depuração viral em RCTs em pacientes com COVID-19 leve. IVM [Ivermectina] não teve efeito nos AEs [eventos adversos] ou AEs [eventos adversos] graves. IVM [Ivermectina] não é uma opção viável para tratar pacientes COVID-19.
 
Até o fabricante original da Ivermectina já deu nota afirmando que ela não é indicada para o tratamento da COVID-19. Outros cientistas já pesquisaram a droga com o mesmo resultado. Agora, a Universidade de Oxford resolveu testar também e chegou à mesma conclusão.

Mas, provavelmente, todos são comunistas, não sabem mais do que o médico fulano, a doutora Nise, e nosso maior cientista, Bolsonaro...





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Recorde de mortos por COVID num dia: 1582. Marchamos para as 2 mil mortes/dia. Literalmente


O Brasil registrou hoje o maior número de mortos em um dia, desde o início da pandemia: 1582. Sob comando de um "mau soldado" (no dizer de Geisel sobre Bolsonaro), do incompetente general Cloroquina e dos mais de 6 mil militares no governo (mais um hoje, para a Secom, além do novo presidente da Petrobras) marchamos para os dois mil mortos por dia.
 
Os números refletem as aglomerações do Carnaval, a irresponsabilidade do governo, a falta de vacinas e, contraditória e concomitantemente, o oba-oba da vacina, propagado pelos meios de comunicação comerciais, que tratam cada um novo vacinado como se fosse um gol de Pelé. E mal imunizamos um milésimo dos brasileiros...
 
Cada dia fica mais claro que enquanto Bolsonaro for presidente só teremos destruição e dor no Brasil.




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Apenas 1 milésimo dos brasileiros está imunizado contra a COVID-19. São os que receberam a 2ª dose da vacina


Pessoal nas ruas, incentivado pelo genocida presidente, aglomerando, sem máscaras, como se não estivéssemos em meio a uma pandemia, muitos animados com a cobertura oba-oba que a mídia comercial faz da vacinação.
 
Mas os números mostram que a vacinação até o momento atingiu apenas 2,4% da população, e, pior, apenas 214.943 brasileiros receberam a segunda dose da vacina e estão teoricamente imunizados. Mas, lembremos, ainda podendo transmitir o vírus, portanto, têm que continuar com o uso de máscara e o distanciamento social.
 
Como o Brasil tem mais de 212 milhões de brasileiros, segundo o IBGE, esses imunizados representam apenas 1/1000 da população.
 
Há o que comemorar?




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Julgamento de Assange adiado por suspeita de COVID


Foi suspenso nesta manhã em Londres o julgamento do pedido de extradição de Julian Assange para os Estados Unidos. Há a suspeita de que um dos envolvidos no julgamento esteja com COVID.

A juíza Vanessa Baraitser concedeu o adiamento até a próxima segunda-feira, atendendo a pedido dos advogados de Assange e do governo dos Estados Unidos.
Seu pedido de adiamento foi apoiado por James Lewis QC, agindo em nome do governo dos EUA, que se dirigiu a Old Bailey por meio de um link de vídeo.

Baraitser disse que foi informada na noite de quarta-feira que um membro de uma das equipes jurídicas pode ter sido exposto ao Covid-19. Ela disse que pretendia dar um passo de cada vez, mas depois de ouvir os dois lados, decidiu aceitar que a audiência fosse adiada. [The Guardian]



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Putin anuncia que Rússia tem vacina contra COVID-19 e que uma de suas filhas foi vacinada na fase de testes


Na manhã desta terça, 11, o presidente russo Vladimir Putin anunciou que a Rússia desenvolveu uma vacina eficaz contra a COVID-19.
Durante uma reunião governamental transmitida pela TV, Putin disse que a vacina se mostrou eficiente durante os testes, oferecendo imunidade duradoura contra o coronavírus.
"Esta manhã, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus foi registrada", disse Putin. "Sei que é bastante eficaz, que proporciona imunidade duradoura."
Ele acrescentou ainda que uma de suas duas filhas recebeu a vacina e está se sentindo bem.
"Uma de minhas filhas foi vacinada, dessa forma, participado da fase de testes. Após a primeira vacinação, ficou com 38 graus de temperatura, no dia seguinte tinha 37 graus e pouco. E foi tudo."
O presidente não disse qual das suas filhas foi inoculada. Putin tem duas filhas, Maria, de 35 anos, e Ekaterina, 34.
Depois do anúncio de Putin, autoridades do país informaram que a vacina recebeu o nome de" Sputnik V", em referência ao pioneiro satélite soviético lançado nos anos 1950, que marcou o início da corrida espacial.
Autoridades russas disseram que profissionais da área médica, professores e outros grupos de risco serão os primeiros a ser vacinados. [Deutsche Welle]
No entanto, os estudos sobre  vacina não foram publicados em lugar algum. Nem na Rússia. Nem foi declarado que houve uma ampla testagem.

Que a comunidade científica internacional esteja com os dois pés atrás em relação à vacina russa é compreensível, pelo efeito que ainda causa o período da guerra fria e pela falta de informações mais claras sobre o processo de sua aprovação.

Mas será desmoralizante para Putin e, por extensão, para a Rússia, se o anúncio da vacina for mais uma propaganda ou desejo do que uma realidade, em meio à pandemia.

Como a primeira vacinação em massa por lá começa em outubro, logo teremos a resposta sobre a Sputnik V. Que seja tão eficiente quanto o satélite que a batizou.



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Nudista persegue javali que roubou seu notebook


Não tem nada a ver com o conteúdo geral do blog, mas é o tipo da manchete que não se pode perder. É algo que não se casa: na mesma frase juntar nudista javali e roubo de notebook. É como juntar Bolsonaro presidente Brasil. Insólito e descabido. Mas real.

Na Alemanha, onde aconteceu a perseguição do peladão ao javali, tudo acabou bem.

Mas, aqui no Brasil, as coisas vão de mal a pior e hoje devemos bater 100 mil mortes pela pandemia, sob comando do principal propagador do vírus, Jair Bolsonaro.
Um nudista persegui três javalis – uma fêmea e dois filhotes – em Berlim, após ter seu notebook roubados pelos animais. As imagens da cena de perseguição viralizaram nesta sexta-feira (07/08) na internet.
O nudista tomava sol na quarta-feira num lago em Grünewald, quando javalis levaram uma sacola amarela na qual estava seu notebook. Os animais provavelmente procuravam comida. Ao perceber o roubo, ele deu início à perseguição.
Segundo Adele Landauer, que fotografou a cena, a chegada dos javalis assustou inicialmente os banhistas. "Depois de comerem uma pizza que estava na mochila de um homem que nadava no lago, eles pegaram a sacola amarela e foram embora", contou.
Depois da perseguição, o homem conseguiu recuperar a sacola e foi aplaudido pelos presentes. Landauer disse que mostrou as fotografias ao "herói", que deu risada e teria autorizado a publicação das imagens nas redes sociais. [Deutsche Welle]



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Morre Aritana, mais antigo cacique do Alto Xingu, vítima da COVID e do descaso do governo com indígenas


Líder do Alto Xingu, Aritana Yawalapiti, de 71 anos, morreu nesta quarta-feira (5), em Goiânia, vítima da Covid-19. Mais antigo e respeitado cacique da região, Aritana Yawalapiti, viveu com os irmãos Villas-Bôas, e é mais uma vítima indígena da pandemia que se alastra no país, auxiliada pelo presidente e seu general Cloroquina.
O líder da etnia Yawalapiti é a mais velha autoridade atuante na região. Aos 19 anos, aceitou a incumbência de ser cacique.
Passou os cinco anos seguintes em reclusão, recebendo ensinamentos para ocupar o posto. O indígena que hoje usa a internet é um dos últimos remanescentes dos povos que caçavam e pescavam com arco e flecha nascidos antes da criação do Parque Indígena do Xingu (PIX). Ele cresceu ouvindo os irmãos Orlando e Cláudio Villas-Bôas, dois dos mentores da maior reserva indígena do mundo.
“Você é quem vai tomar conta dessa terra”, disse Cláudio ao jovem Aritana. “Quando o branco entrar aqui, ele vai vir com papéis e panos coloridos para convencer vocês. No dia em que você deixar, acabou o Xingu”, relembrou Aritana, numa entrevista publicada no site De Olho nos Ruralistas
Aritana ficou preocupado com a chegada de Bolsonaro ao poder ao saber das declarações do presidente Jair Bolsonaro sobre o desejo de “integrar” os indígenas na sociedade capitalista e da proposta de uso de suas terras para lucrarem com o agronegócio: 
“Não precisamos plantar soja. Temos a nossa roça, mandioca, milho, pesca, caça. O governo tem que respeitar o nosso modo de vida”.
Para o líder do Alto Xingu, o governo tem uma dívida histórica com os indígenas. “Tomaram tudo o que tínhamos, principalmente dos parentes de outras etnias: terra, madeira, riquezas minerais”, afirma. “Então, tem mais é que dar melhorias. E sem contrapartida. Queremos internet, televisão, dentista? Sim, precisamos! Mas que respeitem a nossa forma de vida”, finaliza Aritana, enquanto sai de sua oca, nu, para tomar mais um banho no rio Toatoari.




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Líderes indígenas históricos morrem por COVID e falta de assistência do governo Bolsonaro


Duas reportagens no Amazônia Real mostram o estado de calamidade nas comunidades indígenas atingidas pela pandemia do coronavírus e ao mesmo tempo pela má vontade histórica de Jair Bolsonaro com nossos índios e comunidades quilombolas.

Reportagem de Janaína Souza denuncia a morte de líderes históricos na luta pela demarcação da Raposa Serra do Sol.
Lideranças históricas da demarcação e homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, estão entre as vítimas da Covid-19. Dionito, Bernaldina José Pedro, Alvino Andrade da Silva e Luciano Peres, todos da etnia Macuxi, lutaram desde os anos 50 para que os povos tivessem reconhecidos seus direitos sobre o território. Em questão de dias, perderam suas vidas pela falta de proteção e apoio das autoridades no combate ao novo coronavírus. 
“Nossas lideranças estão partindo. Essa doença braba que ninguém conhece está dizimando nossos povos”, desabafou Jacir José de Souza, irmão de Dionito  José de Souza, do povo Macuxi. Jacir, ex-tuxaua da aldeia Maturuca e ex-coordenador do Conselho Indígena de Roraima (CIR), é reconhecido internacionalmente pela defesa da demarcação e homologação da TI Raposa Serra do Sol. Em 2008, ele foi recebido pelo Papa João Paulo II no Vaticano, na Itália.
Atualmente ele está em recuperação da Covid-19 em Boa Vista e alerta para a urgência na proteção dos povos indígenas. “Precisamos agir, pois essas lideranças deixaram famílias e muita gente está contaminada. Eu tive que vir para a cidade passando mal e fui tratado no Hospital de Campanha. Faço um apelo às autoridades para olhar o povo indígena com mais atenção. Enviar médicos, enfermeiros que entendam dessa doença para as comunidades, antes de que a situação piore”, disse Jacir.
A pandemia chegou a várias comunidades indígenas de Roraima, onde quase metade do território é indígena e vivem os povos Wapichana, Macuxi, Ingaricó, Wai Wai, Patamona, Sapará e Taurepang.[Leia reportagem completa aqui]
Outra reportagem, de Marcio Camilo, fala da morte de um filho do grande cacique Apöena.
Filho do grande líder dos indígenas Xavante, o cacique Apöena, “uma pessoa iluminada”, “uma enciclopédia viva”, assim é lembrado o ancião Cidaneri Xavante, de 87 anos. Ele morreu no último dia 23 de julho apresentando os sintomas do novo coronavírus. Cidaneri é o segundo ancião que a comunidade de Pimentel Barbosa perde em menos de um mês. Três semanas antes faleceu Luís Ripru Xavante, que testou positivo para Covid-19. [Leia reportagem completa aqui]
Bolsonaro segue em seu intento de aculturar ou exterminar a população indígena, estimulando invasões de suas terras por criadores de gado, plantadores de soja e garimpeiros, e lhes oferecendo cloroquina, que já está provado que não cura e pode matar.



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Rússia informa que todos os voluntários que receberam a vacina russa contra Covid-19 desenvolveram imunidade



O Ministério da Defesa da Rússia informa que exames feitos na manhã desta segunda comprovam que todos os que receberam a vacina desenvolvida naquele país contra a COVID-19 estão imunizados.
"No hospital militar clínico de Burdenko, em 3 de agosto, foi realizado o exame médico final dos voluntários que participaram dos ensaios clínicos da vacina contra o coronavírus causador da Covid-19, realizada pelo Ministério da Defesa em conjunto com o Centro Nacional. de Investigação de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya."
Os voluntários retornaram à instituição médica militar - onde os testes em humanos haviam sido realizados - no 42º dia desde que receberam a injeção para serem submetidos a um exame minucioso, conforme estabelecido no protocolo do experimento.
"Os resultados das análises demonstraram claramente a existência de uma resposta imunológica evidente obtida como resultado da vacinação", asseguram . E que "nenhum efeito secundário ou desvio no funcionamento do organismo dos voluntários foi detectado". [Fonte: RT]
 Pelo planejamento do Ministério, toda a população russa será vacinada em outubro, gratuitamente.



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Brasil tem mais de 2,5 milhões de infectados, 90 mil mortos, sendo 1664 no último dia, novo recorde


Enquanto o genocida no poder manda o general Cloroquina desovar o medicamento e governadores e prefeitos mandam abrir tudo, o Brasil chega oficialmente a 2.553.265 casos confirmados de COVID-19, 72.337 nas últimas 24 horas, mais 90.134 mortos, sendo que 1664 registrados nas últimas 24 horas, o que é novo recorde.

Com a abertura irracional e o fim da quarentena logo chegaremos aos 100 mil mortos e podemos chegar ao absurdo de duas mil mortes por dia.

Ainda há quem defenda reabrirem as escolas...

Enquanto Bolsonaro continuar presidente, a COVID-19 vai prosperar no país, pois ele é um aliado do coronavírus e um inimigo do povo brasileiro.



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Ministro interino da saúde, general erra ao dizer que assintomático não transmite o coronavírus


Não é só na distribuição de cloroquina, que o mundo já provou que é ineficaz contra o coronavírus, que o general Pazuello erra. Ontem, ele afirmou que assintomáticos não transmitem o vírus:
"Sobre como o Ministério da Saúde sugere que funcione [a reabertura], nós já nos posicionamos à Casa Civil. Tem que ter triagem em qualquer lugar. Se o gestor [governador ou prefeito] definir pela abertura de uma área, tem que ter a estrutura de triagem e de acompanhamento médico dos primeiros sintomas. Se o caso é assintomático, ele [funcionário] está trabalhando, mas também não transmite. Se o caso é sintomático, ele tem que aparecer na primeira hora." [UOL]
A Organização Mundial da Saúde afirmou em junho que assintomáticos transmitem, sim, só não se sabe em que proporção.

E por que não sabem em que proporção? Porque identificar o infectado é simples, mas os assintomáticos são todos os demais e entre eles podem estar quem nunca teve contacto com o vírus, quem está infectado mas ainda não apresentou sintomas, quem se infectou mas com uma carga fraca, que foi controlada pelo próprio organismo.

O próprio Ministério da Saúde respondeu ao Jornal Nacional afirmando "que acompanha os estudos sobre os assintomáticos, que têm risco de transmissão, embora potencialmente menor, e que a recomendação da pasta é de manter o distanciamento de no mínimo um metro e observar as etiquetas respiratórias".

O que não podemos esquecer é que Pazuello cumpre ordens de seu superior e responsável por mantê-lo interinamente no cargo há dois meses em meio a uma pandemia que já afetou mais de 2,2 milhões de brasileiros e matou mais de 83 mil. E o nome de seu superior é Jair Bolsonaro.




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Afinal, a ivermectina cura ou protege contra o coronavírus? Com a palavra a Ciência


Algumas pessoas escreveram ao Blog via WhatsApp sobre a ivermectina, que virou uma verdadeira febre no país, com prefeituras, como a de Itajaí (SC), adotando o medicamento para tratar da COVID-19.

Fiz uma pesquisa sobre o assunto e a divido com vocês. Do início:
O que é COVID-19
Os coronavírus são uma grande família de vírus comuns em muitas espécies diferentes de animais, incluindo camelos, gado, gatos e morcegos. Raramente, os coronavírus que infectam animais podem infectar pessoas, como exemplo do MERS-CoV e SARS-CoV. Recentemente, em dezembro de 2019, houve a transmissão de um novo coronavírus (SARS-CoV-2), o qual foi identificado em Wuhan na China e causou a COVID-19, sendo em seguida disseminada e transmitida pessoa a pessoa.
A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, que apresenta um espectro clínico variando de infecções assintomáticas a quadros graves. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a maioria (cerca de 80%) dos pacientes com COVID-19 podem ser assintomáticos ou oligossintomáticos (poucos sintomas), e aproximadamente 20% dos casos detectados requer atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória, dos quais aproximadamente 5% podem necessitar de suporte ventilatório. [Ministério da Saúde]
A origem dessa confusão sobre a ivermectina foi a divulgação de um estudo feito numa Universidade da Austrália (Universidade de Monash). [UOL]

O estudo foi feito apenas in vitro, ou seja, no laboratório, não sendo testado em nenhum ser humano, porque simplesmente a dose necessária para provocar uma reação positiva da ivermectina sobre o vírus seria absurdamente alta.
"Não há nenhuma evidência científica de que funciona, zero, nada", reforça Alberto Chebabo, vice-presidente da SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia) e diretor médico do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).
"O que teve foi esse teste in vitro que mostrou que a ivermectina pode ter uma atividade antiviral, mas a dose necessária para isso também mata as células do organismo. Então, precisaríamos de uma hiperdose, que seria tóxica para nós, para ela funcionar."
Seria como incendiar a casa para exterminar os cupins ou matar o cachorro para combater a raiva.

O Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da Universidade de São Paulo (USP) reprovou os dois vermífugos que vêm sendo apontados como possíveis tratamentos para a Covid-19: a ivermectina e a nitazoxanida (mais conhecida no Brasil pelo seu nome comercial, Annita).
A pesquisa contou com a participação de dez autores, incluindo colaboradores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e de outras duas unidades da USP: Instituto de Biociências (IB) e  Instituto de Física de São Carlos (IFSC).
A médica e pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Margareth Dalcomo é direta:
A ivermectina é um vermífugo, usado há muitos anos para tratamento de vermes e piolhos. Existe na formulação humana e veterinária, é muito usada na veterinária para tratar vermes de gado. Foi um dos fármacos, entre muitos outros, que são sempre estudados em laboratório para verificar se podem servir para alguma coisa. Estudos in vitro (em laboratório) não têm nada a ver com in vivo (em seres vivos). A distância que existe entre um estudo feito no laboratório e no ser humano é muito grande. 
As doses de ivermectina que foram testadas em laboratório, que não mostraram ser viricida, isto é, não matam o vírus, mas poderiam reduzir a replicação viral, são dezenas, centenas de vezes mais altas do que aquelas que são tomadas comprando o remédio na farmácia. Portanto, é uma bobagem, não faz o menor sentido. [NSC]
Trazendo o assunto de volta para o nosso chão, que não somos cientistas, o que fica é que se alguém tomou ivermectina ou Anitta (não a cantora) ou cloroquina e se curou, não foi pelo efeito curativo da substância, mas pela evolução da própria doença diante das respostas naturais da defesa de seu organismo.

É como aquela gripe que temos anualmente, que às vezes dá dor de cabeça, às vezes derruba, tosse, febre. Depois geralmente passa. Todo mundo tem sua receita para curá-la: conhaque, cachaça com limão, alho, comprimidos. Mas foi seu organismo que o salvou. Comprimidos combatem os sintomas, não o vírus.

Lembram lá do inicio da postagem? 80% das pessoas nem sentirão com pegaram o vírus ou terão sintomas leves.

Todos os cientistas são unânimes em afirmar que ainda não há nenhum medicamento eficaz contra a COVID-19.

Agora, se mesmo assim você quer tomar ivermectina ou Annita, procure um médico, porque a Anvisa, diante dessa procura pelo produto resolveu que agora só com receita em duas vias, uma delas ficando retida na farmácia.A norma foi publicada no Diário Oficial desta quinta, 23.




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Volta às aulas ameaça a vida de 9 milhões de idosos e adultos com problemas de saúde. Podem morrer mais 35 mil, diz Fiocruz


A volta precipitada das crianças e jovens às aulas presenciais é uma ameaça à saúde dos idosos e das pessoas com problemas de saúde que estão em casa.

Põe em risco também a vida de professores e demais profissionais que mantêm o funcionamento das escolas, colégios e universidades, como inspetores, faxineiros, merendeiras.

Além dos próprios alunos, que terão de enfrentar transporte público em meio a uma pandemia, que, longe de estar decrescente, está se alastrando pelas cidades do interior e por estados onde o coronavírus ainda não havia chegado com tudo.

É o que aponta a Fundação Oswaldo Cruz:
A quantidade de pessoas que pode passar a se expor ao novo coronavírus foi calculada por análise da Fiocruz feita com base na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2013), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Laboratório de Informação em Saúde (LIS) da Fiocruz.
Pesquisadores do Instituto de Comunicação e Informação em Saúde (Icict/Fiocruz) analisaram dados da PNS 2013 sobre dois grupos populacionais que se encontram nos chamados grupos de risco da Covid-19: os adultos com idade entre 18 e 59 anos que têm diabetes, doença do coração ou doença do pulmão, e os idosos (com 60 ou mais anos). Em seguida, cruzou os dados para verificar quantos desses dois grupos residem em domicílio com pelo menos um menor entre 3 e 17 anos – ou seja, em idade escolar.
O resultado do estudo trouxe números preocupantes. Quase 3,9 milhões (1,8% da população do país) de adultos com idade entre 18 e 59 anos que têm diabetes, doença do coração ou doença do pulmão residem em domicílio com pelo menos um menor em idade escolar (entre 3 e 17 anos). Já a população idosa (60 anos e mais) que convive em seu domicílio com pelo menos um menor em idade escolar chega a quase 5,4 milhões de pessoas (2,6% da população).
“Nós estimamos, no estudo, que se apenas 10% dessa população de adultos com fatores de risco e idosos que vivem com crianças em idade escolar vierem a precisar de cuidados intensivos, isso representará cerca de 900 mil pessoas na fila das UTIs", afirmou o epidemiologista Diego Xavier, um dos responsáveis pelo estudo. "Além disso, se aplicarmos a letalidade brasileira nesse cenário, estaremos falando de algo como 35 mil novos óbitos, somente entre esses grupos de risco."
De acordo com o estudo, o retorno da atividade escolar, que vem sendo anunciado de forma gradativa por vários estados e municípios, coloca os estudantes em situação potencial de transmitir a doença. Mesmo que escolas, colégios e universidades adotem as medidas de segurança, o transporte público e a falta de controle sobre o comportamento de adolescentes e crianças que andam sozinhos representam potenciais situações de contaminação por Covid-19 para esses estudantes.
Se forem contaminados, esses jovens poderão levar o vírus Sars-CoV-2 para dentro de casa e infectar parentes de todas as idades que tenham doenças crônicas e outras condições de vulnerabilidade à Covid-19, representando uma brecha perigosa no isolamento social que essas pessoas mantinham até agora.[Estadão]

É melhor perder um ano de estudo que perder a vida para sempre. A nossa ou a de pessoas que amamos.




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COVID-19. No Reino Unido, dono de pub radicaliza e põe cerca elétrica para manter bebuns em distanciamento social de funcionários


Enquanto no Brasil Bolsonaro trata a pandemia como uma gripezinha, em Cornwall, no Reino Unido, o proprietário de um pub local radicalizou as medidas para garantir sua segurança e a dos funcionários: instalou uma cerca elétrica diante do balcão [imagem].

Ligada a uma bateria, a cerca fica desligada e só é acionada quando alguém insiste em desobedecer às recomendações do pub.

"Antes da cerca, as pessoas não estavam seguindo o distanciamento social e estavam fazendo o que queriam, mas agora prestam atenção às orientações sobre o distanciamento social", diz Johnny McFadden, proprietário do The Star Inn, em St Just.
Descrito no site da cervejaria St Austell como uma “verdadeira jóia, cheia de tradição, caráter e imenso charme”, o Star Inn é um dos pubs mais antigos de St Just e já apareceu em vários programas de televisão e filmes.
Sobre os protestos de alguns, McFadden diz que a cerca é mais como um alerta. Ela vive desligada.
"É para benefício de todos. Estamos em uma comunidade rural. Todo mundo sabe o que é uma cerca elétrica. Afasta as ovelhas e afasta as pessoas".
Mas, quando o repórter lhe perguntou se a cerca estava mesmo desligada, ele respondeu sorrindo: "Experimente".

Fonte: Cornwall News



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