O Trump é fake, mas a menininha não sabia e mandou na lata: 'Você é uma desgraça para o mundo!'

"Trump" e a menina

Corajosa, a menina não perdeu a oportunidade de dizer o que o mundo pensa de Trump


O Trump é fake. É o ator Anthony Atamanuik, que o interpreta em quadro de programa humorístico da TV dos Estados Unidos.

Li que a cena é de 2017, mas sei que está chegando somente agora por aqui e fazendo sucesso no Twitter.

O interessante da história é que a menina não sabia que ele era um falso Trump. Pensou que era o presidente dos Estados Unidos pedindo para bater uma foto com ele e mandou na cara:
— Você é uma desgraça para o mundo!



Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

Sob Bolsonaro, orçamento do Exército é metade do que era em 2015 no governo Dilma

Bolsonaro

Exército que iria à 'guerra contra Venezuela' não tem dinheiro para rancho e dá meio expediente às segundas e sextas


Para você ver o grau de irresponsabilidade, mesmo de insanidade, da família Bolsonaro que chegou a levantar a hipótese de o Brasil pegar em armas para derrotar o governo do presidente da Venezuela Nicolás Maduro: o Exército Brasileiro está sem verbas até para funcionar diariamente.

Desde que o PT saiu do poder, com o golpe do impeachment na presidenta Dilma, as verbas do Exército foram sofrendo cortes sucessivos. Hoje, representa pouco mais da metade do que era na época de Dilma em 2015.

E o Exército brasileiro foi fundamental para o golpe, como reconheceu o próprio Bolsonaro quando homenageou o ex-comandante do Exército, general Villas Boas, hoje assalariado do governo Bolsonaro.

Para se ver o nível estratégico de nossas tropas...
Citando falta de recursos, o comandante do Exército, general Edson Pujol, autorizou que o expediente na Força às segundas-feiras do mês de setembro seja cortado para contribuir com a economia de despesas.
Em um e-mail enviado nesta quarta-feira (28) ao Alto Comando do Exército, Pujol diz que os comandantes, chefes e diretores da Força poderão "suprimir" a seu critério o dia de trabalho em suas respectivas áreas nos dias 2, 9, 16, 23 e 30 de setembro.
"O contingenciamento ora imposto impacta, de forma significativa, a capacidade de custeio do Exército, exigindo medidas severas para que seja possível honrar os contratos com concessionários e outras despesas inerentes à vida vegetativa da Força", diz o chefe militar. 
No mesmo comunicado, ao qual a Folha teve acesso, Pujol alega que o quadro orçamentário do Comando do Exército neste ano sofreu um contingenciamento de 28% do previsto no Orçamento para as despesas discricionárias, incluindo os programas estratégicos. 
Ele argumenta ainda que o orçamento do Exército autorizado para 2019 é pouco mais da metade (54%) da dotação recebida em 2015. [Folha]
Anteriormente, o Exército já determinara o meio expediente às sextas-feiras. Trabalho integral só de terça a quinta. Parece o Congresso...

Para os generais que estão no poder nada muda. Eles continuam a receber o soldo integral. No caso, as pensões, porque quase todos usam pijamas.


Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

Lula: 'Eu acho que o PT deveria ter feito uma briga para exigir uma apuração correta sobre a questão do fake news'

Lula na entrevista à BBC

Lula reclama da fraca reação do PT ao uso de fake news pela campanha de Bolsonaro


Em recente entrevista à BBC Brasil, o ex-presidente Lula mostra que continua em forma e acompanhando todos os acontecimentos da política do Brasil e do mundo.

Lula falou sobre as queimadas na Amazônia, a repercussão mundial, o governo Bolsonaro, Belo Monte, e deixou clara uma reclamação que é também aqui do Blog do Mello: por que o PT aceitou tão passivamente a eleição de Bolsonaro, fruto de fake news, de disparos ilegais pelo WhatsApp e de dinheiro de empresários impulsionando a campanha, o que é proibido por lei?

Leia a seguir o trecho em que Lula comenta o assunto e a entrevista completa você lê aqui na BBC.

BBC News Brasil O senhor sempre se disse orgulhoso por saber ler os desejos do povo. Na sua opinião, o que o povo quis dizer ao eleger Bolsonaro?
Lula Eu acho que essa história está mal contada. Primeiro, o Bolsonaro foi eleito porque esse que vos fala foi impedido de ser candidato. O grande cabo eleitoral do Bolsonaro foi a minha condenação, e a decisão da Justiça Eleitoral (impedindo a candidatura de Lula por causa da Lei da Ficha Limpa).
Segundo, uma parte dos votos (do Bolsonaro) você sabe que foi à base do fake news, da maior campanha de mentira já conhecida no Brasil. Eu não sei por que (não fez), mas eu acho que o PT deveria ter feito uma briga para exigir uma apuração correta sobre a questão do fake news. O PT aceitou o resultado.
Diferentemente do Aécio (Neves, do PSDB), que não aceitou o resultado (da eleição em 2014) da Dilma, numa eleição legal, em que não teve fake news. Então, agora o seu Bolsonaro, ele só tem que governar. Ele ganhou para governar, ele governe.
Eu, como fui Presidente da República, não sou daqueles que fica torcendo para as pessoas que governam dar errado, porque quem paga o pato é o povo. O que eu quero é que ele resolva o problema do povo brasileiro. Porque estamos há um ano só ouvindo falar em corte e ajuste, corte e ajuste, corte e ajuste, e não se ouve falar em desenvolvimento, em emprego, em política industrial. Isso não existe. Então, eu não sei onde vai parar o país.


Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

'Hacker' desmente versão da imprensa de que teria procurado o PT para oferecer o material

Walter Delgatti Neto, o 'hacker' preso
Walter Delgatti Neto, o 'hacker' preso

Mentira teria sido espalhada por advogado de outro envolvido no suspeitíssimo caso do hacker


Em sua primeira entrevista após a prisão, onde ainda se encontra, na Papuda, o "hacker" (vai entre aspas porque esse aparecimento do hacker de Araraquara é pra lá de suspeito e providencial) Walter Delgatti Neto garantiu à Folha que jamais procurou por alguém do PT para entregar o material a que teria tido acesso. Seu objetivo desde o princípio seria entregá-lo ao jornalista Glenn Greenwald.

Por que um "hacker" com essa capacidade de bisbilhotar a vida dos outros e de conseguir invadir celulares e computadores de gente tão poderosa, como se afirma, não fez o trabalho básico de ir ao site do The Intercept Brasil, de que Glenn Greenwald é editor, para se informar sobre como enviar o material para ele? Lá existe indicação clara de como isso pode ser feito em total segurança e com garantia de sigilo.

Mas, vamos ao que disse o tal "hacker":

Em relação à fala do advogado [de que teria procurado o PT], cada um é responsável pelo que diz e faz... Minha defesa irá tomar as medidas cabíveis no que tange a essa calúnia. Vale ressaltar, mais uma vez, que nunca procurei nenhum integrante do PT e tampouco tive a intenção de vender o material. Alguém pretende provar o contrário?
Reafirmo que entendo ter cumprido as minhas obrigações como cidadão: utilizei da minha formação técnica para acessar informações públicas, online. Espantei-me com o seu conteúdo e tornei, pequena parte do acervo, domínio público, via jornalista competente.
Ainda não entendo a razão pela qual personalidades públicas, bem como funcionários públicos, tanto temem a revelação das suas atividades online. Por qual razão esconder-se? Afinal, pleiteiam e recebem atenção pública. Prestaram concursos públicos, sob regras conhecidas e pré-definidas. Muitos são selecionados por associações político-partidárias ou por laços familiares. Têm benefícios das suas exposições públicas.
Nos USA [Estados Unidos], depois do atentado às duas torres em Nova York, quase todos são monitorados por agências de Estado. Há quase 20 anos! Insisto: por qual razão parcela das autoridades e personalidades públicas brasileiras tanto temem a revelação das suas atividades online?
Na minha opinião —posso?—, para figuras públicas, quase tudo que fazem é matéria de interesse público. Tudo que fazem no exercício das suas funções públicas pode e deve ser conhecido pela sociedade. [Folha]
A fake new de que o material fora oferecido ao PT, espalhada pelo advogado de outro dos presos, recebeu alta divulgação da imprensa, agora o desmentido do "hacker" não teve destaque algum.

Por aí, mais uma vez, se pode avaliar como a mídia é e continua a ser ativa participante do golpe político que tirou Dilma e o PT do poder, impedindo a participação de Lula na disputa presidencial,  o que certamente teria resultado diferente da eleição de Bolsonaro.


Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

Dallagnol usou imprensa para torturar investigado da Lava Jato e fazê-lo delatar


Ao contrário do que sempre afirmou, o procurador de deus usou vazamento para imprensa como arma para forçar delação


Nova fase da Vaza Jato desmente mais uma vez palavras do procurador de deus, Deltan Dallagnol, que cansou de afirmar que jamais usara de vazamentos, que a Lava Jato não vazava etc.

Diálogos divulgados pelo Intercept Brasil mostram que Dallagnol vazou, sim, para jornalista do Estadão uma informação com o intuito de desestabilizar um investigado, Bernardo Freiburghaus, apontado como operador de propinas da Odebrecht.

O nível de crueza do procurador de deus é tal, que se aproxima da tortura, já que ele confessa [confira na imagem acima], num dos diálogos vazados, que pretendia colocar o investigado "de joelhos e oferecer redenção".

Isso não é coisa de deus, para ficar na área de Dallagnol...
Outro dos procuradores da Lava Jato, Carlos Fernando Santos Lima, confirma em outro diálogo que usava vazamentos como arma.
Nem sei do que está falando, mas meus vazamentos objetivam sempre fazer com que pensem que as investigações são inevitáveis e incentivar a colaboração.
Vazamento, quebra do sigilo das investigações, tortura psicológica, operações coordenadas pelo juiz Moro, não investigação de "amigos" ou parceiros da Operação, como FHC e Silvio Santos...

Nada mais falta para que a Lava Jato seja considerada e julgada por aquilo que é: uma operação política destinada a fins políticos de interferir na vida política do país.

Leia a reportagem completa no site do The Intercept Brasil.


Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

Lava Jato não investigou lavagem de dinheiro milionária do Grupo Silvio Santos, como fez com FHC

Deltan Dallagnol humor passa ou repassa

As reportagens do Intercept Brasil estão revelando muito do funcionamento dos bastidores da Lava Jato.

Outro dia ficamos sabendo que Moro mandou deixar de lado uma investigação sobre FHC:
Na nova reportagem do site, que desde 9 de junho publica trechos de conversas dos dois trocadas pelo aplicativo Telegram que dizem ter recebido de uma fonte anônima, Moro adverte Dallagnol sobre a conveniência de investigar o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) no âmbito da Lava Jato. "Tem alguma coisa mesmo seria do FHC? O que vi na TV pareceu muito fraco?", diz Moro, segundo o site, em 2017. O procurador concorda que os indícios são débeis, mas argumenta que investigar todos reforçaria a "imparcialidade" da força-tarefa. O então juiz retruca: "Ah, não sei. Acho questionável pois melindra alguém cujo apoio é importante." [El País]
Não melindrar FHC... Não é fofo?

Agora, o mesmo parece ter acontecido com Silvio Santos. Um delator contou que lavou milhões de reais para o Grupo Silvio Santos. Mas só ficamos sabendo disso com o vazamento pela fonte preservada pelo Intercept.
Preso e depois delator da Lava Jato, o operador financeiro Adir Assad afirma que lavou milhões de reais para o Grupo Silvio Santos por meio de contratos fraudados de patrocínio esportivo.
As afirmações estão em anexos de seu acordo de colaboração premiada firmado com integrantes da Operação Lava Jato.
Depoimentos do operador foram compartilhados entre procuradores do Ministério Público Federal no aplicativo Telegram. O conteúdo dessas conversas, obtido pelo The Intercept Brasil, foi analisado pela Folha e pelo site. [Folha]
Será que foi para não melindrar também o homem do Baú?

Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

Estados Unidos e Europa financiam queimadas no Brasil

Fornos de carvão

O ciclo das queimadas e a denúncia da hipocrisia



Reportagem de Marques Casara, com edição de Daniela Stefano, no Brasil de Fato mostra que, por trás de justa indignação e das mais justas ainda críticas às queimadas na Amazônia, que resceram assustadoramente no governo do presidente Bolsonaro, existe muita hipocrisia e mesmo financiamento dos governos dos EUA e Europa.


O inferno, caso exista, está repleto de presidentes e primeiros-ministros bem-intencionados, mas que, em algum momento da vida, defenderam, com sincera emoção, a existência de unicórnios, fadas e duendes. É mais ou menos o que acontece atualmente quando o assunto é o comportamento de países europeus em relação ao desmatamento e as queimadas em território brasileiro.

Bolsonaro fez de tudo para que isso acontecesse. A nomeação de Ricardo Salles para o Meio Ambiente e o desmonte das estruturas de fiscalização já vinham sinalizando que os desmatamentos e as queimadas sairiam do controle.

Nos últimos dias, após atacar violentamente líderes europeus que reclamavam da política ambiental brasileira, Bolsonaro deixou a bola quicando para o presidente da França. Cheio de problemas internos, um enfraquecido Emmanuel Macron percebeu a oportunidade e bateu para o gol com precisão. Levantou arquibancadas nos quatro cantos do globo e se tornou, em 15 minutos, a mais nova celebridade ambiental do planeta. Bolsonaro está até agora zonzo pela rapidez dos acontecimentos.

Tudo seria lindo e maravilhoso se fosse assim tão simples: países estrangeiros nos ajudando a desmascarar Bolsonaro, o novo malvado favorito do planeta, com seu séquito de minions a destruir o “pulmão do mundo”. Mas essa história, infelizmente, é mais complexa. A Comunidade Europeia e os Estados Unidos também têm as mãos sujas de sangue e de fuligem.

Alimentos e siderurgia

Grandes empresas europeias e norte-americanas são financiadoras do desmatamento. O Fundo Amazônia é troco de pinga perto do que essas corporações lucram com a devastação das florestas brasileiras. E não apenas na Amazônia. Hoje, o cerrado é bioma que mais perde cobertura florestal. Dois setores estão à frente dessa tragédia: alimentos e siderurgia. As maiores empresas globais de alimentos financiam fazendeiros brasileiros que efetuam desmatamentos para criar gado e plantar soja.

Boa parte da madeira retirada vira carvão e vai parar em siderúrgicas no Centro-Oeste, Sudeste e Norte do país. Com esse carvão, as siderúrgicas fazem ferro gusa, usado na fabricação de aço mundo afora. Esse produto tem, em sua composição, carvão vegetal retirado ilegalmente de matas nativas.

Automóveis, aviões, computadores e celulares contém, em seus componentes, as marcas do desmatamento da Amazônia e do Cerrado. No setor de alimentos, a soja e a carne brasileira são vendidas em centenas de países, muitas vezes graças às operações de trades europeias e norte-americanas, que financiam os fazendeiros brasileiros que realizam o desmatamento.

Recentemente, uma dessas companhias, a Cargill, maior empresa do mundo de capital fechado, anunciou que não tem como cumprir a promessa de conter o desmatamento provocado pelos seus negócios no Brasil.

Outra gigante do setor de alimentos, a empresa suíça Nestlé, é bem conhecida pelos vínculos com atividades predatórias, inclusive a exploração de crianças e adolescentes na cadeia produtiva do chocolate.

Coca-Cola, Pepsico, Bunge e uma interminável lista de multinacionais com sedes no Hemisfério Norte já tiveram suas cadeias produtivas mapeadas. Foram estabelecidos elos concretos com práticas danosas ao meio ambiente.

A falácia da “soberania”

É ótimo que os países europeus ajudem o Brasil a desmascarar o protoditador Bolsonaro. Farão um imenso favor à democracia, aos direitos humanos e ao meio ambiente. Mas esses países também precisam parar de financiar o desmatamento da Amazônia e do Cerrado, que acontece, em grande medida, porque as multinacionais não monitoram com eficiência as suas cadeias produtivas. 

Da parte do governo brasileiro, tudo está para ser feito ou refeito, dado o estrago que fizeram desde a posse do atual presidente da república. Não é o troco de pinga do Fundo Amazônia que vai resolver a questão. Assim como também não será o falacioso discurso da “soberania nacional”, que Bolsonaro desenterrou da ideologia militar dos anos 1970. O que Bolsonaro quer é entregar a Amazônia. Ele é o maior inimigo da soberania nacional.

Esse cenário de terra arrasada só mudará com processo de gestão participativa nas regiões amazônicas e no Cerrado, com o cumprimento da legislação ambiental, a participação das comunidades locais nos processos decisórios e sem a influência desmedida do agronegócio e dos seus financiadores, as multinacionais sediadas na Europa e nos Estados Unidos.

As queimadas e o desmatamento da Amazônia e no Cerrado têm, há décadas, as digitais de grandes corporações multinacionais com sede nos países que estão agora chocados com o avanço da depredação.

Nesse contexto, causa espanto o comportamento dos meios de comunicação de massa, que seguem a lógica do século passado: proteção total ao anunciante. Não fazem a principal pergunta: quem se beneficia com o desmatamento?

Não fazem porque sabem quem mexe as cordinhas no mercado publicitário. Multinacionais do setor de alimentos (anunciantes), siderúrgicas vinculadas a montadoras de veículos e equipamentos eletroeletrônicos (anunciantes) injetam bilhões nas contas correntes dos fazendeiros que derrubam a mata e tocam fogo no cerrado e na Amazônia. 

fonte original: Brasil de Fato



Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

Bolsonaro compara Brasil a lixo e diz que Amazônia não é nossa

Bolsonaro discursando

Bolsonaro compara o Brasil com o que tem na cabeça


Em conversa com correligionários em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (eleito mediante fraude) reclamou dos "esquerdistas" que ficam querendo padrão da Suécia para o Brasil:
— Ô imbecil, tu acha que o da Suécia vai querer vir para esse LIXO aqui?
O "lixo" a que ele se refere é o Brasil, aquele país que ele diz que está acima de tudo (menos dos EUA, a quem ele bate continência, claro).

Como se não bastasse, ao final do vídeo, Bolsonaro afirma o seguinte:
— A Amazônia é nossa? Com todo respeito, só uma pessoa que não tem qualquer cultura fala que é. Não é mais nossa!
Ele já entregou a Amazônia pro Trump e não estamos sabendo?



Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

Destruição do Brasil por Bolsonaro não é loucura ou incompetência, é projeto político. Vídeo de Antonio Mello

Manchete de O Globo com declaração de Bolsonaro

Vídeo mostrando a doutrina de Steve Bannon e da direita mundial emulada (com duplo sentido) por Bolsonaro






Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

Turma da Lava Jato apavorada com decisão do STF de ontem. 'Pode anular tudo'

Moro e a turma da Lava Jato com texto em vermelho ANULA TUDO

Temos de procuradores do Paraná é de que todas as sentenças sejam anuladas


A decisão do STF de ontem, que anulou a primeira sentença de Moro da Lava Jato contra o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine provocou um barata voa na força-tarefa da Lava Jato.

A sentença foi anulada porque a defesa de Bendine não teve o direito de se manifestar por último no processo, como estabelece a Constituição.

Só que esse é o padrão Lava Jato definido pelo justiceiro de Curitiba e sua copiadora, Gabriela Copy & Paste Hardt.
A força-tarefa da Lava Jato no Paraná divulgou nota falando em "imensa preocupação" com a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que anulou sentença do ex-juiz Sergio Moro nesta terça-feira (27) e afirmou que o precedente abre caminho para anular a maior parte das condenações já expedidas na operação.
"Essa nova regra não está prevista no Código de Processo Penal ou na lei que regulamentou as delações premiadas. Se o entendimento for aplicado nos demais casos da operação Lava Jato, poderá anular praticamente todas as condenações, com a consequente prescrição de vários crimes e libertação de réus presos", diz texto divulgado pelos procuradores do Paraná.[Folha]



Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

Condenação de Lula no sítio de Atibaia tem mesmo cerceamento de defesa da sentença anulada ontem pelo STF


Sentença do sítio de Atibaia tem o mesmo desrespeito ao direito de defesa do réu


Ontem, o STF anulou a primeira sentença de Moro na Lava Jato. O motivo: desrespeitar o direito da defesa do ex-presidente do BB e da Petrobras Aldemir Bendine de falar por último no processo.

No caso da sentença que condenou Lula pelo sítio de Atibaia há a mesma ilegalidade que levou à anulação da condenação de Bendine, que havia sido condenado até pela segunda instância. Voltou tudo à primeira instância para novo julgamento.

O mesmo deve ocorrer com o julgamento de Lula e com outros da Lava Jato, que, vemos pelos bastidores da Operação revelados pelo The Intercept e parceiros, era autoritária e persecutória, especialmente contra Lula.

No caso de Atibaia, as alegações finais da acusação e da defesa ocorreram ao mesmo tempo, sem o direito da defesa se manifestar por último, o que deve anular a sentença também, se adotada a mesma jurisprudência, porque a gente sabe que com Lula costuma ser diferente, a Lei é outra.


Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

STF anula primeira sentença de Moro por desrespeitar direito da defesa

MORO COM CARIMBO NULO em vermelho

Moro não respeitou direito da defesa de falar por último


Esta é só a primeira. Outras virão. Todas são e serão efeito da série de reportagens conhecida como Vaza Jato, um trabalho coordenado pelo jornalista Glenn Greenwald, realizado pelo The Intercept Brasil em cooperação com vários veículos da mídia tradicional, que aderiram à série, que é baseada em documentos vazados por fonte preservada.

A Vaza Jato revela os bastidores da Lava Jato, como agiam Moro e os procurador na surdina e em conluio, com o objetivo de condenar Lula e de lucrarem com palestras e até na criação de uma Fundação bilionária com os fundos da Petrobras, que pretendiam montar.

A primeira sentença de Moro a ser totalmente anulada foi a que condenou o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine. A sentença havia subido para a segunda instância, o TRF-4, que havia concordado com a sentença tendo apenas reduzido a pena de Bendine.

Agora volta tudo à primeira instância, porque Moro não respeitou direito da defesa (nenhuma novidade para quem acompanhou os interrogatórios do justiceiro de Curitiba e de sua substituta Gabriela Hardt).


Por 3 a 1, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta terça-feira (27) derrubar uma decisão do ex-juiz federal Sergio Moro que, em março de 2018, condenou o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine a 11 anos de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. É a primeira vez que o Supremo anula uma condenação de Moro.

A pena de Bendine chegou a ser confirmada, e reduzida pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, para 7 anos e 9 meses.

Nesta terça-feira, a maioria dos ministros acolheu a argumentação da defesa, que criticou o fato de Bendine ter sido obrigado por Moro a entregar seus memoriais (uma peça de defesa) ao mesmo tempo que delatores da Odebrecht apresentaram acusações contra a sua pessoa.

Para a defesa de Bendine, isso representava um cerceamento de defesa por impedir que o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil rebatesse na etapa final do processo as acusações feitas por delatores na entrega do seu memorial.

O julgamento desta terça-feira marca uma das maiores derrotas impostas pelo STF à Lava Jato e abre brecha para que outros condenados no âmbito da operação acionem o STF para rever suas condenações com base no mesmo argumento.


“O direito de a defesa falar por último decorre do direito normativo. Réus delatores não podem se manifestar por último em razão da carga acusatória que permeia suas acusações. Ferem garantias de defesa instrumentos que impeçam acusado de dar a palavra por último”, disse o ministro Ricardo Lewandowski. [Estadão]


Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello

Gilmar Mendes sobe o tom com turma da Lava Jato: 'Gente com mente muito obscura... gente ordinária, se achavam soberanos'

Gilmar Mendes


Gilmar Mendes indignado com procuradores e o papel do Supremo na Lava Jato


A mais recente reportagem da Vaza Jato, desta vez uma parceria do Intercept com o UOL, causou indignação geral.

A falta de empatia dos procuradores, que zombavam e faziam pouco da dor do presidente Lula nos episódios das mortes de dona Marisa, do irmão Vavá e do netinho Arthur, de apenas sete anos.

O ministro Gilmar Mendes foi um dos que ficaram indignados com a turma da Lava Jato e subiu o tom, confessando envergonhado que o STF tem parcela de culpa nos desmandos da Operação comandada pelo justiceiro de Curitiba Sergio Moro e o procurador de deus Deltan Dallagnol.
Segundo o ministro, ao homologar delações da Lava Jato o Supremo também carimbou as supostas irregularidades que teriam sido praticadas pelos procuradores.
“É um grande vexame e participamos disso. Somos cúmplices dessa gente. Homologamos delação. É altamente constrangedor. Todos nós que participamos disso temos que dizer ‘nós falhamos’, disparou o ministro. “A República de Curitiba nada tem de republicana, era uma ditadura completa. (…) Assumiram papel de imperadores absolutos. Gente com uma mente muito obscura. (…) Que gente ordinária, se achavam soberanos”, completou.
Para o ministro, os procuradores são corruptos. “Gente sem nenhuma maturidade. Corrupta na expressão do termo. Não é só vender função por dinheiro. Violaram o Código Processo Penal”.
“Descemos demais na escala das degradações. Gente que tem que ter imparcialidade, que tem que ter decência e tem a obrigação de não fazer sobre a acusação um excesso, fazendo esse tipo de coisa”.
O ministro citou a nova matéria do caso apontando que os procuradores teriam tratado, por mensagens, do luto do ex-presidente Lula diante da morte da ex-primeira-dama Marisa Letícia, de seu irmão Vavá e do seu neto Arthur. [Jota]

Ajude o Mello a tocar o blog. Faça uma assinatura. É seguro, rápido e fácil
Sua assinatura faz a diferença e ajuda a manter o blog
Apenas R$ 10. Todos os cartões são aceitos. Você pode cancelar a assinatura a qualquer momento




Leia também:
Para receber notificações do Blog do Mello no seu WhatsApp clique aqui
Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos


Assine a newsletter do Blog do Mello