3º livro do Mello, Madame Flaubert em promoção na livraria da Fórum online por apenas R$3,90. Corre lá


A Livraria da Fórum está com uma liquidação de parte de seu estoque com descontos de até mais de 80% em alguns livros. Vários deles estão sendo oferecidos pelo preço único de R$3,90, entre eles meu romance de 2013 Madame Flaubert.
 
Sobre o livro, escreveu o professor e escritor Gustavo Bernardo, talvez seja o único escritor no Brasil a ser finalista do Jabuti em três categorias diferentes: literatura infantojuvenil (A Alma do Urso), romance (Lúcia) e Teoria Literária (A Dúvida de Flusser):

Madame Flaubert é um romance excepcional.
Seu título, brincando com a afirmação de Flaubert, madame Bovary c’ est moi, indicia que ele se arrisca a fazer um romance dentro de um romance dentro de outro romance, como se fosse uma boneca russa que se naturalizasse brasileira.
Sugere, também, uma daquelas gravuras de M. C. Esher, em que as figuras que parecem sair de um quadro ou de uma folha de papel se encontram, por sua vez, em outro quadro ou folha de papel. Da mesma forma, os personagens desse livro escrevem novelas e livros e parecem interagir com os personagens que por sua vez inventam, matando-os e sendo mortos por eles, o que acaba sendo o enredo de um romance chamado... Madame Flaubert.
Tudo acontece no início dos anos 90, quando Collor foi eleito e depois deposto, e quando uma atriz, por acaso filha da autora da novela em que atuava, foi morta por um ator, por acaso seu par romântico na mesma novela. Glória Perez e Fernando Collor têm participações incidentais, mas importantes, no romance de Antônio Carlos de Mello. A história mostra personagens em crise procurando tanto o sucesso quanto o sentido, comumente confundindo um com o outro.
Lê-se como se fosse um romance genial e sofisticado e, ao mesmo tempo, lê-se como se fosse um romance policial e eletrizante. Ou seja: a chamada alta literatura mistura-se desavergonhadamente com a chamada baixa literatura, a literatura popular, de mercado, e o resultado é fascinante.

Madame Flaubert tem uma página no Facebook, com mais informações e curiosidades, não apenas sobre o livro mas também sobre Madame Bovary, de Flaubert.
 
Para comprar Madame Flaubert agora, clique aqui e vá à Livraria da Fórum. Corra lá, porque são as últimas unidades. Está mais barato do que uma lata de leite consensado.




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Bolsonaro pode pegar até 15 anos de cadeia por crime denunciado por ex-Procuradores Gerais a Aras



A lista de crimes cometidos por Bolsonaro na presidência da República se avoluma e cresce a cada dia. Já são mais de 60 os pedidos de impeachment protocolados na Câmara dos Deputados, que dormem sob a abundância de Rodrigo Botafogo Maia.
 
Por isso, ex-Procuradores gerais da República resolveram agir e foram ao atual PGR, Aras, denunciar Bolsonaro pelo crime de auxiliar na disseminação da pandemia do coronavírus. A pena vai de cinco a 15 anos de cadeia. Como é cometido continuamente e de modo frio e até zombeteiro, provavelmente a condenação será a 15 anos. Só por esse crime, noves fora os outros.
O documento [entregue a Aras] lista dez condutas do presidente que configuram crime por parte de Bolsonaro, na opinião dos procuradores. Entre as condutas, está a posição contrária à vacinação; a má condução da distribuição das vacinas; a imposição de obstáculos para a aquisição de insumos como seringas e agulhas; a ausência de resposta à carta da Pfizer; e as declarações contrárias à CoronaVac.

As outras cinco condutas são o desrespeito à Organização Mundial da Saúde (OMS); a má utilização de recursos públicos na produção de hidroxicloroquina e ivermectina; a apologia ao uso de remédios ineficazes contra a COVID-19; a prescrição de "tratamento precoce" contra a COVID-19; e o veto a trecho da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2021 que impedia o contingenciamento de despesas relacionadas ao combate da pandemia. [247]

A reação aos crimes de Bolsonaro está crescendo em onda e já, já ganhará as ruas para levar ao seu impeachment. 




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Cunha joga isca pra fisgar Baleia e ajudar Bolsonaro na eleição para presidente da Câmara


Eduardo Cunha, como se diz, não dá ponto sem nó. Se está soltando agora trechos de seu livro de memórias com críticas e denúncias sobre a participação direta de Rodrigo Maia e Baleia Rossi no impeachment de Dilma e à decisão do PT de apoiar Baleia para a presidência da Câmara daqui a 15 dias, é porque deve ter levado algumas latas de leite condensado de Bolsonaro pra casa. (Como divulgado, governo Bolsonaro gastou R$ 15 milhões com leite condensado em 2020.)
 
A verdade é que tudo deve ter se passado mais ou menos como ele conta, mas o que impressiona é como Cunha ainda consegue manipular o noticiário político, que segue sendo declaratório e não crítico...
 
É só ingenuidade ou é burrice?



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Lula agradece a hospitalidade do povo cubano e critica Trump por colocar o país na lista do terrorismo internacional


Nesta terça-feira, o presidente Lula fez uma visita ao atual presidente Miguel Díaz-Canel, que estava acompanhado do ex-presidente e 1º secretário do Partido Comunista de Cuba, Raúl Castro.

Lula foi agradecer a hospitalidade do povo cubano e aproveitou para deixar um documento com dura crítica à decisão de Trump de colocar a ilha como um dos países patrocinadores do terrorismo internacional.

“Estimado presidente Miguel Díaz-Canel,

Foi com profunda indignação que recebi a notícia da inclusão de Cuba na lista dos países patrocinadores do terrorismo.

Donald Trump sai da História pela porta dos fundos e demonstra mais uma vez o homem vil que é, em uma manobra desprezível e oportunista, carregada da principal marca de sua administração: a mentira.

Manifesto minha solidariedade a Cuba, à Revolução e ao povo cubano. E reitero meu repúdio a mais essa sordidez, que tem por único objetivo a tentativa de asfixiar nossa Ilha, reforçando o bloqueio e as agressões a ela impostos há mais de seis décadas.

Mas Cuba está aí, íntegra, decente, exemplo para o mundo daquela que é maior de todas as virtudes, a solidariedade humana.

Quem deixa na História impressões digitas terroristas são eles, Trump e seus asseclas.

Escrevo, companheiro presidente Dias Canel, com a esperança de que esta e outras políticas persecutórias sejam revistas e que Cuba possa encontrar bons ventos para superar, como vem fazendo há sessenta anos, tempestades como a do Covid-19, uma tragédia que castiga o povo pelo mundo inteiro.

Um mês em território cubano só fez crescer minha profunda admiração pelo zelo com que Cuba tem enfrentado esta praga terrível da Covid, protegendo seus cidadãos e ajudando a salvar milhares de vidas com o envio de médicos mundo afora.

Quanto mais conhece Cuba mais o mundo está de mãos dadas a ela, condenando a covarde perseguição tirana do Império.

Receba em meu nome e no de milhões de brasileiros o fraterno abraço, na esperança de dias melhores. Do amigo de sempre,

Luiz Inácio Lula da Silva”



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PT emite nota em defesa da democracia e contra 'carta de intimidação do Comando Geral do Exército à revista Época'


A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, e os líderes do Partido na Câmara e no Senado, respectivamente Ênio Verri e Rogerio Carvalho, emitiram uma nota do Partido dos Trabalhadores em resposta a uma outra emitida pelo Exército. 
Nota do Partido dos Trabalhadores

A carta de intimidação do Comando Geral do Exército à revista Época, que publicou um artigo crítico do jornalista Luiz Fernando Vianna, é mais uma evidência dos graves desvios a que estão sendo levadas as Forças Armadas do Brasil, pelo comprometimento político de comandantes das instituições militares com o governo de Jair Bolsonaro.

O artigo refere-se a episódios históricos, que não podem ser negados nem esquecidos, e os relaciona a uma trágica realidade dos tempos atuais: a criminosa conduta do governo federal na pandemia que já matou mais de 200 mil brasileiros e brasileiras, pela qual é corresponsável um general do Exército que conduz o Ministério da Saúde sem ter preparo, vocação nem qualificação para o cargo.

O general-ministro da Saúde tornou-se o símbolo mais visível de um processo de partidarização que contamina as Forças Armadas a partir do topo. Ao compactuar com as investidas autoritárias do presidente – ele mesmo um ex-capitão que desonrou o Exército Brasileiro – e emprestar suas patentes para sustentar um governo de destruição nacional, estão lançando as instituições militares num grave desvio histórico e de seus limites constitucionais.

O Partido dos Trabalhadores, que nasceu enfrentando a ditadura, governou o Brasil no exercício cotidiano da democracia, respeitando e fazendo ser respeitada a Constituição por civis e militares, comandantes e comandados. Hoje, na oposição, é nosso dever alertar a sociedade para os riscos e ameaças que este governo representa e cobrar dos comandantes militares o mais estrito respeito à missão e aos limites que a sociedade brasileira democraticamente conferiu às instituições militares.

A História registra e registrará sempre a atuação das Forças Armadas do Brasil na integração territorial, na defesa das fronteiras e do patrimônio nacionais, na guerra contra o nazifascismo, no apoio às populações isoladas, no desenvolvimento tecnológico do país; enfim, todos os momentos em que as Forças cumpriram sua missão constitucional e o relevante papel que lhes cabe numa sociedade democrática. É dessa forma que as instituições militares se fazem respeitar.

A História também registra os períodos em que as Forças Armadas ou parte de seus integrantes desviaram-se desta missão. É dessa forma, conhecendo a verdade, que tanto os militares quanto os civis poderão evitar a repetição de erros e crimes contra a democracia e os direitos humanos. A História não perdoará, como jamais perdoou, quem tenta se colocar acima das instituições e da Constituição que jurou defender e obedecer.

Brasília, 19 de janeiro de 2021





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Impeachment de Bolsonaro é necessário, até para o povo saber os deputados que são contra

A morte por falta de oxigênio de pacientes, inclusive crianças e bebês, em hospitais de Manaus parece que finalmente despertou a indignação até em pessoas, como o presidente da Câmara Rodrigo Maia, que defendiam que as "instituições estão funcionando".
 
Só se for como máquina da morte. Nisso, vai muito bem, e a recente tragédia de Manaus, com as pessoas morrendo sufocadas por falta de oxigênio, dá um retrato cruel desse governo genocida.
 
Como escrevi aqui, Rodrigo Maia defende a antecipação do retomo de férias dos deputados. Não diz para que, mas os deputados estão em seus estados e devem estar sentindo na pele a revolta de grande parte da população, que deve ter atingido o pico com os acontecimentos de ontem em Manaus.
 
Que eles venham e que seja pedido o impeachment de Bolsonaro imediatamente. Dizem que não há número suficiente de votos para isso. Mas o povo brasileiro merece saber ao menos quem é contra e quem é a favor do impeachment.
 
Pelo menos para isso servirá.
 
O que não se pode é assistir ao extermínio de um povo sem ao menos tentar remover do cargo o genocida e seu general Cloroquina.
 
Os que o defendem têm que ser expostos publicamente. E a abertura de um processo de impeachment é uma excelente ocasião para isso.



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Rodrigo Maia quer convocação extraordinária da Câmara. Vem aí nova nota de repúdio?


Em seu perfil no Twitter [imagem reproduzida aqui], o ainda presidente da Câmara Rodrigo Maia afirmou que diante da situação emergencial do país é favorável a uma convocação extraordinária da Câmara na próxima semana.
A falta de oxigênio em Manaus, o atraso na vacina, a falta de coordenação com estados e municípios são resultado da agenda negacionista que muitas lideranças promovem.
Está na hora de todas as forças se unirem para salvar vidas. É fundamental - como defendi em dezembro com outros parlamentares - que o Congresso retome suas atividades na semana que vem.
Maia, que está sentado sobre mais de 50 pedidos de impeachment de Bolsonaro, diz agora que "está na hora de todas as forças se unirem para salvar vidas".
 
Ele só percebeu o estrago que Bolsonaro causa ao Brasil agora? O desastre do tratamento da pandemia por Bolsonaro necessitou de mais de 200 mil mortes e agora das mortes por falta de oxigênio em Manaus para que Maia sentisse a necessidade de uma ação urgente?
 
E qual será ela? A emissão de mais uma nota de repúdio?
 
Se vê crime na ação de Bolsonaro agora, trata-se de crime continuado, porque o que faz e o que não faz são ações ou inações de Bolsonaro desde o início da pandemia. Mesmo debaixo de notas de repúdio.

Pessoas morrerem por falta de oxigênio no pulmão do mundo, que é a Amazônia, talvez seja o símbolo perfeito deste governo genocida, que ainda está aí muito por omissão de quem poderia tirá-lo do cargo, como Rodrigo Maia, por exemplo.
 
Essas mais de 200 mil mortes não podem ficar na conta exclusiva do genocida, mas também na de todos os que, por ação ou omissão, permitiram e permitem que ele continue a destruir o Brasil. 
 
#ForaBolsonaroJá




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Crime que levou ao impeachment de Trump é cometido por Bolsonaro desde o início do mandato impunemente


O Congresso dos Estados Unidos votou ontem em favor do impeachment do ainda presidente Trump (Biden assume dia 20 agora) por haver incitado seus apoiadores contra os deputados e a justiça do país. 
 
Quantas vezes Bolsonaro já não fez o mesmo, desde que assumiu o cargo? Toda vez que é contrariado em alguma medida, seja pelo Congresso, seja pelo Judiciário, Bolsonaro lança sua turba contra os outros Poderes.
 
Certa vez, não apenas incitou como participou ativamente comparecendo a uma manifestação contra o STF.
 
Quando soube que seria obrigado a depor na Justiça sobre o processo que julga se ele cometeu abuso ao tentar interferir na PF do Rio, Bolsonaro chegou a bater na mesa e dizer "chega, porra!".
 
O ministro que o convocou, Celso de Mello, já se aposentou e até hoje Bolsonaro não teve que ir depor sobre o caso.
 
O ainda presidente da Câmara, Rodrigo Botafogo Maia, tem sob sua abundância redundante mais de 50 pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Nenhum levado adiante, porque consideram que as "instituições estão funcionando"...
 
Só se for para eles.
 
Realmente, parlamentares e juízes e demais funcionários do Poder Judiciário, continuam recebendo em dia seus gordos proventos, enquanto o país já soma mais de 200 mil mortos por um vírus, que tem Bolsonaro como sócio irradiador.
 
Vão esperar que ele, como Trump, só seja impichado ao final do governo?
 
As instituições aguentarão até lá?
 
Mais: Haverá Brasil?
 
Não haverá Brasil possível enquanto Bolsonaro for presidente. 
 
#ForaBolsonaro




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Rodrigo Maia agora fala em impeachment de Bolsonaro, quando o presidente da Câmara vai ser outro


Presidente da Câmara desde o início do governo Bolsonaro, sentado sobre mais de 50 pedidos de impeachment do genocida, Rodrigo Maia, agora que vai deixar o cargo, assim que a Câmara voltar do recesso, ameaça Bolsonaro com um processo de impeachment.
 
“Talvez ele [Bolsonaro] sofra um processo de impeachment muito duro se não se organizar rapidamente", afirmou Maia numa entrevista ao Metrópoles.
 
Coincidentemente (?), essa "valentia" com o chapéu alheio veio em seguida a uma nota do colunista Lauro Jardim afirmando que Rodrigo Maia estava na mira da PF.
Em dezembro, a PF colheu depoimentos no âmbito de uma investigação que atinge Rodrigo Maia frontalmente.Quem acompanha os bastidores desse inquérito nota o interesse especial da PF pelo que é contado sobre o (ainda e apenas pelos próximos 22 dias) presidente da Câmara.
Agora é tarde. Com o Congresso em recesso, qualquer movimento para impichar Bolsonaro só poderá ser feito pelo próximo presidente da Casa. Rodrigo Maia volta a se preocupar apenas com a PF.
 
E o Brasil, graças a sua omissão, segue nas mãos de Bolsonaro.
 
A desculpa de que o impeachment não passaria na Câmara é furada. O simples início do processo daria uma nova dinâmica à vida política e poderia funcionar como os famosos 20 centavos de 2013. 

Afinal, não há quem esteja satisfeito com a situação do país (nem os apoiadores de Bolsonaro), a não ser os banqueiros e a turma do Mercado, que incluiu donos dos principais veículos de Comunicação.




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Bolsonaro manda enfiar cloroquina goela abaixo de pacientes em Manaus para tentar se livrar de crime de improbidade administrativa


Através de seu pau mandado, o general Cloroquina que ocupa o ministério da Saúde, Bolsonaro mandou enfiar goela abaixo cloroquina em todos os pacientes de COVID de Manaus. Embora o mundo inteiro tenha abandonado o medicamento por não ter eficácia alguma contra a COVID e ainda cause efeitos colaterais que podem levar à morte do paciente.
 
Bolsonaro sabe disso. O general Cloroquina também. Mas eles fizeram a burrada (vamos supor que seja só burrice, não tenha nenhum jabá no negócio) de comprar cloroquina numa quantidade tal que dá para abastecer as necessidades do país (a cloroquina serve para a malária, por exemplo, mas não para a COVID) por 18 anos. É crime.

Então o negócio é enfiar cloroquina nos pacientes de COVID para tentar fugir de um processo por improbidade administrativa, que é motivo elencado na Constituição para seu impeachment.
 
O povo que se... Afinal, "todo mundo vai morrer um dia"...
 
Veja a carta do ministério da Saúde à secretaria de Saúde de Manaus com a mentira de que existe comprovação científica para o uso da cloroquina (é o oposto) e dizendo que é "inadmissível" que a secretaria não ministre o medicamento aos pacientes.
 
Criminosos e mentirosos. Com assinatura. Confira.





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Domingo com Música: Cassia Eller e Victor Biglione, em Prison Blues, de Jimmy Page


Ontem foi aniversário do baixista do Led Zeppelin, Jimmy Page. Por essa lembrança, recebi do amigo Victor Biglione essa performance espetacular (não é exagero, assistam) dele com a incrível Cassia Eller, numa apresentação ao vivo no Circo Voador, aqui no Rio, em 1991. A música é Prison Blues, de Page.
 
Divido com vocês.





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Juíza nega fiança e mantém Assange preso. Agora, só Biden pode livrá-lo de morrer na prisão


A juíza Vanessa Baraitser negou nesta manhã em Londres a liberdade sob fiança ao líder do WikiLeaks Julian Assange e mandou-o de volta ao presídio de segurança máxima de Bekmarsh, onde deverá aguardar julgamento de recursos dos Estados Unidos.
 
A manobra de manter Assange na prisão em Londres sem extraditá-lo foi a solução salomônica dos governos dos EUA e Reino Unido, já que a extradição poderia causar problemas ao novo governo Biden, caso Assange conseguisse se matar na prisão, como temem os psiquiatras que o examinam em Belmarsh.
 
Como afirmei aqui no domingo, o objetivo é ficar numa guerra de recursos, enquanto Assange apodrece na cadeia, em condições quase tão desumanas como as que encontraria nos EUA. Recentemente, um preso da mesma ala de Assange se matou.
 
A juíza Baraitser alegou que Assange poderia fugir, porque o julgamento da extradição ainda não está encerrado.
 
A defesa de Assange negou que ele tivesse o intento da fuga e alegou que ele preferiria ficar ali com a mulher e as duas filhas. Sem sucesso.
 
Assange já voltou para a cela, onde fica trancado por 20 horas, enfrentando temperatura de 0º pela madrugada e em meio ao recrudescimento da COVID no Reino Unido, que entrou em lockdown pelo descontrole sobre a pandemia.
 
Querem transformar Assange em exemplo, para que ninguém jamais ouse novamente denunciar os crimes de guerra dos Estados Unidos.
 
Só o presidente eleito Joe Biden pode parar com esse jogo de cartas marcadas, se ao assumir a presidência encerrar o pedido de extradição de Assange.
 
Mas, provavelmente, Biden vai deixar o tempo correr... Ainda mais que, morrendo em Londres, retira o ônus da morte de suas costas.
 
Por isso é fundamental a campanha pela libertação imediata de Assange. 
 
Divulgar crimes de guerra não é crime. Crime é cometê-los.
 
#FreeAssange




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Vitória de Assange mas derrota do jornalismo independente: Juíza nega extradição de Assange, mas acata alegações dos EUA


A juíza Vanessa Baraitser negou esta manhã em Londres a extradição do líder do WikiLeaks Julian Assange aos Estados Unidos. No entanto Baraitser acolheu todos os argumentos da acusação e só não concordou com a extradição de Assange dado ao alto riso de que ele se suicidasse na prisão de altíssima segurança dos EUA.
 
A defesa de Assange vai apresentar na próxima quarta seus argumentos finais para pedir a imediata liberdade de seu cliente, o que pode ser concedido já na própria quarta, provavelmente sob fiança e garantia de que não fugirá da Inglaterra.
 
Por outro lado, a promotoria dos EUA já disse que vai recorrer da decisão e pede que Assange continue preso até o final do processo.
 
A negativa do pedido de extradição foi uma vitória pessoal de Assange e de todos os que manifestaram solidariedade à sua causa pelo mundo e exigiram sua liberdade.
 
No entanto, foi uma derrota fragorosa para o jornalismo independente e a liberdade de imprensa, pois a juíza Vanessa Baraitser acolheu todas as reivindicações dos EUA, a principal delas a de que liberdade de imprensa vale apenas para jornalistas, e jornalista é todo aquele que trabalha para os jornalões e não quem faz jornalismo.
 
Por esses critérios, Julian Assange não é jornalista. Assim como não é jornalista Glenn Greenwald, que é advogado, mas tem um Pulitzer de Jornalismo, o mais prestigiado prêmio da categoria.
 
Para piorar a situação, uma das acusações vitoriosas contra Assange (a de divulgar documentos secretos) foi na verdade praticada por um jornalista do The Guardian, David Leigh, que publicou em um livro que escreveu sobre o WikiLeaks a senha que levava ao arquivo secreto e abria os documentos na íntegra.
 
Com a publicação da senha, o WikiLeaks se viu forçado a abrir de vez os documentos, com receio de que eles fossem aprisionados por governos interessados em censurar seu conteúdo.
 
Se não houvesse perigo de suicídio, Assange seria extraditado e o recado portanto segue válido: O governo dos EUA e do Reino Unido advertem que, se você não é um jornalista oficial, pode pegar uma cadeia eterna nas terras do Tio Sam, caso publique algo que contrarie os interesses dos Estados Unidos, como denunciar seus crimes de guerra, por exemplo.
 
Denunciar crimes de guerra, seja você jornalista ou não, não é nem pode ser crime. Crime é cometê-los.



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Nesta segunda, 4, juíza decide extradição de Assange. Para a mídia comercial brasileira não é notícia

Amanhã, às 9h em Londres (6h no Brasil) a juíza Vanessa Baraitser, que é responsável pelo caso Assange no tribunal de Old Bailey, decide pela extradição ou não do líder do WikiLeaks, Julian Assange, aos Estados Unidos.
 
Pelo comportamento da juíza, hostil a Assange e sua defesa, e do governo do Reino Unido, submisso aos EUA, a extradição é dada como certa. 
 
Ainda mais porque provavelmente, pela pressão mundial, a extradição não acontecerá. Ficaremos num eterno recorrer de um lado e de outro, enquanto Assange fica preso, incomunicável, até sua morte.
 
Sob silêncio cúmplice e criminoso da mídia comercial mundial, de New York Times, passando por Guardian, chegando aos medíocres brasileiros O Globo, Folha e Estadão.
 
Todos publicaram com grande alvoroço as denúncias de Assange, mas agora retiram o tapete e deixam o líder do WikiLeaks nas mãos dos Estados Unidos, que querem mostrar ao mundo que não se deve denunciar seus crimes de guerra, como o foram por Assange.
 
Por outro lado, no mundo inteiro pessoas se mobilizam em protesto em defesa de Assange, de sua não extradição e de sua imediata liberdade, pois corre risco de vida na prisão, ainda mais com a pandemia de COVID.
 
O jornalista e documentarista Juan Passarelli, que realizou um documentário sobre o processo criminoso contra Assange (assista aqui), afirmou em seu perfil no Twitter que tem informações de que o julgamento não durará mais do que quinze minutos.
 
#FreeAssange




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